Diretor Ivo Moreira  \  Periodicidade Mensal
Chamo-me Herick Pinto, conhecido como "Baruke", tenho 23 anos, sou DJ profissional há 1 ano, fui formado na Academia Internacional de Musica Eletróncia (AIMEC) e contarei aqui um pouco sobre os sonhos e dificuldades que um jovem DJ encontra no início da carreira.

Desde que me entendo por gente que amo a música e tinha o sonho de seguir esse ramo de trabalho, poder expressar os meus sentimentos, transmitir para o público o que estava a sentir e fazer com que eles também vibrassem e entendessem a história que a minha música estava a contar.

Acredito que como um jovem DJ, não só eu, mas, como todos vocês que estão a iniciar a carreira, posso dizer que partilhamos o mesmo sonho: atuar em grandes palcos, participar nos festivais que fomos como público, mas agora como DJs, sermos reconhecidos, dividir o palco com os nossos ídolos, etc.; Só que muitos não imaginam as dificuldades que existem por trás disso e sonhar é realmente muito bom, mas acho que devemos também tentar perceber e contornar as dificuldades que vão aparecer ao longo do caminho. 

Vou tentar elucidar-vos um pouco sobre algumas dificuldades que podem encontrar ao longo do vosso percurso. Claro que é a minha experiência e acho que todos os jovens iniciantes na carreira também o vão passar ou já passaram por isso.

Em primeiro lugar acredito que uma das maiores dificuldades que encontrei foi arranjar gigs onde pudesse atuar, mostrar o meu talento e o meu som, porque ainda não nos conhecem, não somos ninguém aos olhos dos contratantes, não conhecem o nosso trabalho. Então ficam receosos de contratarem, como dizem "o desconhecido assusta". Quando contratam restringem a música que podemos passar, ou seja, só tocamos as músicas que eles querem e mais nada e isso realmente é muito frustrante, pois todos queremos tocar o nosso estilo, mas, acima de tudo acho que temos que parar e pensar que ser DJ também é um negócio e temos que saber aproveitar as oportunidades que nos são dadas, contruir o nosso curriculum, obter experiência em diversos tipo de sítios, seja em esplanadas, bares, discotecas, concertos, etc... tudo isso conta. 

Sem falar na parte em que muitos de nós trabalhamos, pois ainda não podemos viver da música e temos que garantir o nosso sustento e ter também para investir na nossa carreira. Se não podes investir 100% do teu tempo na música a treinar e procurar por gigs, investe 80 ou 70%, mesmo que seja só aquelas poucas horas do dia, faz algo, pois se ficarmos parados à espera que os contratantes venham ate nós e que nossos trabalhos cheguem sozinhos às mãos deles: não vão chegar, é assim que funciona. Por isso, invistam sempre que possam, é essa a minha dica.

Acredito que com foco no que realmente queremos, conseguimos atingir os objetivos que desejamos na nossa carreira. Eu por exemplo já atuei no "Ministerium Club" um espaço que eu só conhecia como visitante e sempre me imaginei a tocar ali, no Palco LG do Meo Sudoeste também tive a oportunidade de fazer o público vibrar e realmente foram experiências incríveis. Por isso, se realmente é o que tu desejas fazer tenho 3 palavras para ti: Foco, Força e Inspiração!
 
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É já no próximo dia 20 de novembro que a AIMEC Portugal, localizada em Lisboa, vai promover um workshop de Mistura e Masterização com a presença de Bernardo Schwanka e Paranormal Attack.
 
Bernardo Schwanka, também conhecido por Heiken, é engenheiro de mistura e masterização e ainda proprietário do estúdio FABRIEK, com uma carreira com mais de 10 anos.
 
Neste workshop, pretende-se demonstrar o poder e a importância da mistura na produção musical. Todos os participantes poderão interagir, com a oportunidade de tirar todas as dúvidas existentes.
 
No final, os presentes poderão conversar com Xangaii, dos Paranormal Attack, sobre a sua carreira musical. Para confirmares a tua presença basta enviares um e-mail para Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar..
 
 
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No próximo dia 7 de março, quinta-feira, a AIMEC Portugal irá promover um novo workshop de produção musical, desta vez dedicado ao Ableton Live onde os participantes terão a oportunidade de aprender a utilizar o referido software para a gravação e mistura de áudio.

Para lecionar este workshop a Academia Internacional de Música Eletrónica (AIMEC) convidou Dani Lança, artista influenciado por vários estilos de música, de Ska a Reggae e que conta com espetáculos energéticos, repletos de letras positivas que pedem mudanças, consciência, união e harmonia, com ritmos de de Afro-Reggae-Rumba cantado em várias línguas.

Os lugares são limitados e todos os interessados em participar devem enviar um e-mail para Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. com nome e contacto de forma a confirmarem a sua presença.
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A Academica Internacional de Música Eletrónica (AIMEC), sediada no Brasil e recentemente em Lisboa, tem um desafio para todos os produtores. Através de um concurso, podes ouvir um remix teu na compilação “Cocada”.
 
Esta compilação tem o selo da editora alemã Get Physical Music e contém apenas música de produtores brasileiros. Para este concurso, a música que irá ser remisturada é “Maresia” de Flow & Zeo.
 
Para participares neste concurso consulta todas as regras e inscreve-te aqui até ao dia 17 de setembro.
 
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A AIMEC, Academia Internacional de Música Eletrónica, prepara-se para comemorar o primeiro aniversário da sua sede em Lisboa no próximo dia 18 de maio com muita música.
 
Alunos, professores, amigos, familiares, parceiros e todos os interessados estão convidados a fazer parte desta festa, que contará primeiramente com a atuação de DJ Roriz, DJ Kace e DJ Surik, três ex-alunos da AIMEC. De seguida, começa a sunset party com a atuação dos professores DJ Nokin e Handerson DJ.
 
Esta academia nasceu no Brasil em 2004 e hoje tem 8 sedes. Em Portugal, a AIMEC oferece cursos de DJ e Produção Musical, Teoria Musical, Mixagem e Masterização e ainda Produção Musical Avançada. No Brasil, já foi cinco vezes distinguida como a melhor escola de música eletrónica brasileira pela Rio Music Conference.
 
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A AIMEC - Academia Internacional de Música Eletrónica, em Lisboa, vai receber no próximo dia 5 de dezembro, pelas 19h30, uma masterclass de iniciação ao scratch lecionada por DJ Nokin.
 
Esta masterclass é direcionada para todos os curiosos que têm vontade de dominar esta arte, que com a experiência de 17 anos de carreira de DJ Nokin será uma mais valia.
 
Os lugares para a masterclass são limitados e podem ser adquiridos gratuitamente através da página oficial de Facebook da AIMEC.
 
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O Ministerium Club, em Lisboa, recebe esta quinta-feira, 4 de julho, o DJ e produtor brasileiro Illusionize no "Deu Bass", o primeiro evento europeu de Tech House e Brazilian Bass, criado e produzido pelo DJ BonBoxx, que também faz parte do line-up desta edição. 

Illusionize estreia-se desta forma em Portugal, depois de ter marcado presença em vários festivais como é o caso do Tomorrowland, Ultra Music Festival e do XXXPerience. Atualmente ocupa a terceira posição no TOP 50 da Revista brasileira HouseMag, sucesso que foi alcançado antes mesmo dos seus 22 anos com a música "BASS", numa parceria com o duo Chemical Surf e Sharam Jay.

Além de Illusionize e BonBoxx, fazem também parte do cartaz Dave Oak e a Shayane Kling, vencedora do DJ Contest promovido pela AIMEC Portugal e que irá abrir a pista de dança. Os bilhetes podem ser adquiridos na plataforma Eventbrite pelo valor de 18 euros.

Além de Portugal e até ao final do ano, o evento "Deu Bass" irá passar por Inglaterra, Espanha e Luxemburgo, com artistas renome na música eletrónica.
 
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2019 começou da melhor maneira na AIMEC, a Academia Internacional de Música Eletrónica, agora com filial em Lisboa. O primeiro workshop do ano aconteceu na passada quinta-feira e teve o DJ e produtor Hugo Rizzo como anfitrião que partilhou a sua experiência no processo criativo da produção musical
 
Focado nesse tema e muito mais do que no aspecto técnico, Rizzo foi partilhando dicas aos jovens produtores e curiosos presentes na sala."É impossível controlarem a vossa inspiração, por isso é preciso ter atenção a uma coisa: se perdermos demasiado tempo a trabalhar num style, num sample, no quer que seja, será que depois vamos ter tempo para criar? Eu acho que não."
 
O membro dos Putzgrilla falou ainda do seu método para melhor gerir o tempo, de forma a evitar que esse bem precioso se foque nos pormenores e como guardar a sua energia e produtividade para a fase da criação. Depois disso seguiu para a inspiração e partilhou técnicas para tirar proveito dos momentos em que a inspiração surge. O método de criação não foi esquecido e Rizzo partilhou três importantes fases: "a fase positiva, onde tudo soa bem"; a fase negativa, "fiz o projeto ontem e tudo soa mal" nesta fase Rizzo sugeriu que sejamos os nossos próprios ditadores, onde é necessário abdicar de algumas coisas; e por último, a fase terminal: "há que saber quando desligar a máquina."
 
Terminada a parte teórica, Rizzo passou para a prática. Além do processo, da inspiração e da preparação, os participantes tiveram a oportunidade de assistir, no Ableton, à criação de uma música. "As pessoas mais importantes são as que nos dizem a verdade e não o que queremos ouvir. Não peças feedback só à tua mãe e aos teus amigos" afirmou o artista português.
 
Para além da interação entre alunos e profissionais, os workshops promovidos pela AIMEC permitem ainda que quem se inscreve tenha a oportunidade de, através de uma conversa informal, expor as suas dúvidas, de partilhar a sua música ou até saber como começar a tocar enquanto DJ.
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Esta quarta-feira, 5 de junho, a AIMEC Portugal vai promover um novo workshop, desta vez dedicado aos DJS 1000 da famosa marca Pioneer DJ. Para apresentar este equipamento a Academia Internacional de Música Eletronica convidou GKD, DJ e Produtor Musical, professor e especialista da Pioneer DJ no Brasil.

Além de ficarem a conhecer os DJS 1000, os participantes irão ainda aprender a usa-los de forma simples e criativa, acrescentando o seu toque pessoal aos live sets. No final, entre todos, serão sorteadas cinco licenças da Pioneer Rekordbox, cinco t-shirts e uma pen-drive.

Como é habitual, os lugares são limitados e todos os interessados em participar deverão enviar um e-mail para Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. com nome e contacto de forma a confirmarem a sua presença.
 
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terça, 16 abril 2019 19:39

DJs vs Produtores Musicais

A indústria da música é um mistério para todos os que estão de fora. As portas para entrar são muitas, mas pouco nítidas. Existem vários caminhos a percorrer, mas estão todos intercalados. 

Na música eletrónica um dos primeiros dilemas é por onde começar. Vou ser DJ ou vou ser Produtor Musical? Queremos ser os dois, mas será que essa é a solução para todos?

Um DJ não tem de ser um Produtor e vice-versa, cada um tem um papel dentro da indústria e o caminho a percorrer está diretamente relacionado com o objectivo de cada um.

O DJ é um entertainer, um intérprete das músicas que toca. Os seus talentos passam pela selecção da música, pela presença de palco e pela capacidade de ler a multidão que tem à sua frente. O seu grande desafio é pôr até a pessoa mais tímida, no fundo da plateia, a dançar. Não é um trabalho fácil. Cada espectáculo exige preparação, capacidade de interpretação e uma energia equivalente àquela recebida pelas dezenas, centenas ou milhares de pessoas que têm à frente.

O produtor não precisa de ser um entertainer. O processo de criação de áudio requer outro tipo de competências. É um processo igualmente criativo, mas mais longo e mais solitário. Precisa de existir uma capacidade de apreciar e absorver vários estilos de música e, mesmo assim, criar algo completamente diferente. 

Embora seja comum no meio associar imediatamente o DJing e a Produção Musical à música eletrónica, ambos os profissionais têm um leque de competências que vão muito além deste universo. Um apaixonado pela música eletrónica tem dúvidas por onde começar, porque as vê como complementos, imagina-se como um DJ de festas e festivais que pretende produzir as próprias músicas. 

No entanto, num contexto de formação, é importante que no início do seu percurso sejam guiados, mostrando-lhes as diversas carreiras que podem percorrer, e que cada caminho é infinitamente mais abrangente do que o preconceito inicial. Como em qualquer área de formação e desenvolvimento, é necessário entender que o futuro é incerto e que uma formação sólida numa dada área pode resultar numa carreira promissora por caminhos não previstos. É nestes caminhos alternativos que as duas áreas se separam e cada um deve analisar qual a opção que reúne competências que o possam levar a trajetos profissionais mais promissores e nos quais se sentirá mais realizado.

Ainda que um DJ possa estar mais associado à música eletrónica, a festas, clubes ou festivais, e que esse seja o grande sonho de um jovem aluno, o futuro pode reservar-lhe a uma carreira de sucesso na rádio, relegando as festas para complemento esporádico ou apenas hobby. Neste caso, as competências de Produção Musical serão pouco mais do que um saber que não ocupa lugar ou mais uma ocupação de tempos livres.
 
Por outro lado, um produtor musical, poderá escolher ao longo do seu percurso dedicar-se à produção de música para outros, sejam eles DJs ou bandas, etc. O conhecimento técnico e criatividade de um produtor musical pode levá-lo até carreiras ainda mais distantes da sua ideia inicial, fazendo carreira na televisão, cinema, rádio ou até no desenvolvimento de músicas para a indústria dos videojogos. Tudo o que precisa de acompanhamento de música precisa das competências de um produtor musical. 
 
Se já andas com o "bichinho" da música, seja eletrónica ou não, começa por pensar em que contexto é que gostarias de te inserir. Alarga o leque de opções e entende que decisão te pode abrir mais portas com que te identifiques. Esse primeiro passo vai-te ajudar a aproveitar ao máximo o tempo de aprendizagem. 

Se o teu objectivo é entreter uma multidão, então vais querer ser DJ.
Se gostavas de fazer a banda sonora de um filme, vais querer ser produtor musical. 
Se gostavas de fazer criar efeitos sonoros para um jogo de playstation, vais querer ser produtor.
Se gostavas de passar música na rádio, então, se calhar, queres mesmo ser DJ.
E os exemplos continuam.

A verdade é que não estás limitado a um ou outro, podes ser os dois, podes não querer perder a oportunidade de tocar o teu próprio som. As opções são infinitas e nós não podemos escolher por ti. Esperemos que isto tenha ajudado, pelo menos a definir prioridades e a alinhar objectivos.
 
AIMEC
Academia Internacional de Música Eletrónica
Publicado em AIMEC
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