Diretor Ivo Moreira  \  Periodicidade Mensal
O amor é um sentimento que muitos não conseguem explicar ou expressar e muitas vezes a música é a forma mais fácil de o fazer. Muitos são os críticos que consideram a música eletrónica como um género ‘mecânico’, que não transmite sentimentos aos seus ouvintes. Está errado.
 
A revista Billboard divulgou uma lista de 50 músicas românticas, dentro do género de eletrónica, onde constam nomes como deadmau5, Kaskade, Daft Punk, Alesso e Calvin Harris. Esta lista é ideial para ser a banda sonora oficial do Dia dos Namorados, para os amantes de música eletrónica.
 
Confere abaixo a lista completa:
 
  • 50. Axwell - "Centre of the Universe" (2013)
  • 49. Filo & Peri ft. Audrey Gallagher - "This Night (Dash Berlin Remix)" (2010)
  • 48. Kaskade & Tiesto ft. Haley - "Only You" (2010)
  • 47. Third Party vs. Cicada - "Feel" (2012)
  • 46. Fedde Le Grand - "So Much Love" (2011)
  • 45. Major Lazer ft. Wild Belle - "Be Together" (2015)
  • 44. Duke Dumont - "The Giver (Reprise)" (2015)
  • 43. Alison Wonderland - "I Want U" (2014)
  • 42. Nadia Ali - "Rapture (Avicii Remix)" (2010)
  • 41. Gareth Emery ft. Lucy Saunders - "Sanctuary" (2010)
  • 40. Magnetic Man - "I Need Air" (2010)
  • 39. Late Night Alumni - "Empty Streets" (2005)
  • 38. Above & Beyond ft. Richard Bedford - "Thing Called Love" (2011)
  • 37. Tiësto ft. Sneaky Soundsystem - "I Will Be Here (Wolfgang Gartner Remix)" (2009)
  • 36. Tim Berg - "Seek Bromance" (2010)
  • 35. Oliver Heldens x Becky Hill - "Gecko (Overdrive)" (2014)
  • 34. Hot Natured - "Benediction" (2012)
  • 33. Gorgon City - "Ready for Your Love" (2014)
  • 32. Duke Dumont ft. Jax Jones - "I Got U" (2014)
  • 31. Marvin Gaye - "Sexual Healing (Kygo Remix)" (2013)
  • 30. Porter Robinson - "Language" (2012)
  • 29. Seven Lions - "Days to Come" (2012)
  • 28. Galantis - "Gold Dust" (2015)
  • 27. Benny Benassi - "Cinema (Skrillex Remix)" (2011)
  • 26. Frank Wiedemann & Ry X - "Howling (Âme Remix)" (2012)
  • 25. Calvin Harris ft. Ellie Goulding - I Need Your Love (2012)
  • 24. Armin van Buuren ft. Laura V - "Drowning (Avicii Remix)" (2010)
  • 23. The Chemical Brothers - "Snow" (2010)
  • 22. Fatboy Slim - "Praise You" (1999)
  • 21. Calvin Harris - "Feel So Close" (2012)
  • 20. Alex Gaudino - "I'm in Love (I Wanna Do It)" (2010)
  • 19. Nadia Ali ft. Starkillers & Alex Kenji - "Pressure (Alesso Remix)" (2011)
  • 18. Zedd ft. Matthew Koma - "Spectrum" (2012)
  • 17. Galantis - "Runaway (U&I)" (2014)
  • 16. Avicii - "Fade Into Darkness" (2011)
  • 15. Alesso & Ingrosso ft. Ryan Tedder - "Calling (Lose My Mind)" (2012)
  • 14. Stardust - "Music Sounds Better With You" (1998)
  • 13. Daft Punk - "Something About Us" (2001)
  • 12. Kölsch feat. Troels Abrahamsen - "All That Matters" (2012)
  • 11. David Guetta ft. Kelly Rowland - "When Love Takes Over" (2009)
  • 10. Skrillex - "With You, Friends (Long Drive)" (2010)
  • 9. Kaskade - "Eyes" (2011)
  • 8. Krewella - "Alive" (2012)
  • 7. Rihanna ft. Calvin Harris - "We Found Love" (2011)
  • 6. OneRepublic vs. Alesso - "If I Lose Myself" (2013)
  • 5. Disclosure ft. Sam Smith - "Latch" (2012)
  • 4. Zedd ft. Foxes - "Clarity" (2012)
  • 3. Steve Angello & Laidback Luke ft. Robin S. – "Show Me Love" (2009)
  • 2. Deadmau5 & Kaskade – "I Remember" (2008)
  • 1. Daft Punk - "Digital Love" (2001)
 
Publicado em Nightlife

 

A editora de Hardwell, Revealed Recordings, comemorou 5 anos de existência com o lançamento de uma compilação dos seus melhores temas, no passado dia 3 de abril.
 
As faixas foram escolhidas pelos fãs, através da página oficial da editora, que incluíram os hits “Never Say Goodbye”, “Spaceman” e “Apollo”. O Top 100 da Revealed Recordings está também disponível para audição através do Spotify.
 
“Cinco anos depois, o tempo voa quando nos divertimos! Eu sempre sonhei sobre criar a minha própria editora e uma plataforma para novos artistas, para ajudá-los a encontrar o seu caminho e a partilhar a música com o mundo”, revelou Hardwell sobre a sua editora, que lança agora a compilação intitulada “Revealed Recordings 5 Year Anniversary”.
 
Publicado em Nightlife
sábado, 15 setembro 2012 16:55

10 Músicas que vão animar o teu sábado

Preparado? Levanta o volume das tuas colunas de som e play!
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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O canal de televisão A&E, disponível em Portugal, vai estrear no próximo dia 7 de outubro pelas 21 horas uma nova série sobre música eletrónica, com o DJ Tommie Sunshine.
 
Intitulada de “Música Eletrónica”, a série retrata a viagem de Tommie por nove cidades diferentes para descobrir o que existe de melhor na área da electronic dance music em todo o planeta.
 
São Francisco, Las Vegas, Ibiza, Los Angeles e o festival Mysteryland são alguns dos locais por onde Tommie Sunshine esteve a gravar a série, dividida em sete episódios e que será transmitida todas as sextas-feiras a partir do dia 7 de outubro.
 
  • 7 de outubro (21h00): Ibiza
  • 7 de outubro (21h25): Mysteryland
  • 14 de outubro (21h00): Los Angeles
  • 21 de outubro (21h00): Las Vegas
  • 28 de outubro (21h00): São Francisco

 

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Publicado em Nightlife
A história da música eletrónica em Portugal vai ser contada através de um documentário. “Tecla Tónica” é o nome da longa metragem realizada por Eduardo Morais e está neste momento a ser gravado, com o apoio da Jameson.
 
A imagem fica a cargo de João Pombeiro, enquanto que o som é obra de Helena Fagundes e as entrevistas feitas por Rui Miguel Abreu.
 
Rui Estêvão, DJ Vibe, DJ Ride e Carlos Lopes são algumas das caras conhecidas que foram entrevistadas para o documentário.
Publicado em Nightlife
A capital portuguesa vai ser palco de um novo festival de música eletrónica no próximo ano. Nos dias 4 e 5 de março de 2016, o Lisboa Dance Festival estreia-se com Sven Vath, Moullinex, Xinobi e outros nomes que vão ser revelados em breve.
 
A produção do evento tem a assinatura da da Live Experiences, que escolheu a LX Factory como o espaço que vai receber a primeira edição do Lisboa Dance Festival, um conceito inovador que vai ter três áreas distintas: Music, Talks e Market.
 
Vários espetáculos de DJs nacionais e internacionais, debates, seminários, workshops, masterclasses, conferências e um mercado com a presença de diversas marcas e editoras são algumas das iniciativas confirmadas.
 
Os bilhetes já estão à venda na Blueticket, Fnac, Worten, Mediamarkt, El Corte Inglés, ABEP, Portimão Arena, Bilheteiras MEO Arena e no Turismo de Lisboa (aeroporto de Lisboa e Praça do Comércio) a preços entre os 20 (quantidade limitada) e os 50 euros.
 
Confere os nomes confirmados até ao momento:
 
  • Sven Vath
  • Motor City Drum Ensemble
  • Move D
  • Prosumer
  • Vakula
  • XDB
  • Glenn Astro
  • Daze Maxim
  • S. A. M.
  • Moullinex
  • Xinobi (live)
  • Niagara (live)
  • Blacksea Não Maya
  • DJ Lilocox
  • DJ Maboku
  • Magazino
  • Cruz
  • Rompante (live)
  • St. Joseph
  • João Maria
  • Jorge Caiado
  • Artivista
  • Tiago
  • Black
  • Cleymoore & Diogo Lacerda
  • De Los Miedos
  • Gonçalo
  • Zé Salvador
 
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Publicado em Festivais
Os Booka Shade são os cabeças de cartaz do próximo Baixa Clubbing, a festa de culto à música House que a Baixa do Porto recebe todos os meses e cuja nova edição está marcada para este sábado, o primeiro dia de junho. 
 
Vinda de Berlim, a dupla alemã formada no início dos anos 90, é um nome incontornável da música House e Techno dos últimos anos e continua a encarnar o espírito da música eletrónica mais autêntica. Prova disso é o último álbum "Cut the Strings", lançado no ano passado, que nos leva de volta às raízes das pistas de dança e nos envolve em paisagens sonoras melodiosas. Ao longo do seu percurso, os Booka Shade têm somado vários álbuns e singles de sucesso, entre as quais faixas clássicas como Body Language, que ainda hoje contagia as pistas de música eletrónica um pouco por todo o mundo e que chega agora à pista do Baixa Clubbing.

Naquela que será a edição número 22 do Baixa Clubbing, será ainda possível dançar ao som da dupla Avant-Garde, projeto nacional liderado por Luís Ricardo e Luís Sales, que se afirma pelo ecletismo que se faz sentir em cada set e pela procura constante de novos sons e novas formas de passar uma mensagem que fica na memória de quem os ouve.

Como já é habitual, a festa vai decorrer das 23 às 06 horas da madrugada e o Portal 100% DJ é Media Partner Oficial deste conceito.
 
Publicado em Eventos

São dois nomes incontornáveis da cena eletrónica e do hip hop, sobejamente conhecidos pelas suas atuações energéticas e pelas produções repletas de talento. Cruzfader e Stickup dão vida ao projeto Dynamic Duo, que anda imparável e tem percorrido o país em grandes eventos. Durante o Rock in Rio Lisboa, o Portal 100% DJ teve a oportunidade de estar à conversa com a dupla, onde ficámos a saber algumas curiosidades e novidades para o futuro.

 

Com tantas atuações a nível nacional e internacional, como é que vocês têm tempo para os vossos projetos paralelos?
Stikup: Vou dizer uma coisa que parece uma bocado estranha. Nós viemos de uma ‘escola’ chamada turntables, que te dá bastante técnica para se fazer tudo a nível de produção e mistura. O scratch é uma coisa que se ganha, treina-se e tem um complemento totalmente diferente dos outros tipos de DJs. Nós conseguimos fazer isso, conseguimos conciliar tocar aqui hoje, amanhã outro estilo, depois outro e ainda estar a produzir. É um bocadinho por aí. Ajuda-nos bastante.
 
Como é a reação do público aos vossos sets, recheados de hip hop nacional e internacional, que é muito habitual nas vossas atuações?
Stikup: É um complemento. O Cruzfader é o pilar do hip hop dos Dynamic Duo.
Cruzfader: Cada atuação é diferente e cada caso é um caso. Por vezes experimento tocar hip hop e não pega e aí vimos que neste caso será mais música eletrónica, mais comercial.
Stikup: Basicamente, eu acho que esse vai ser o futuro do DJ, ser uma pessoa, que não toque só uma linha de música. Eu vejo isto a longo prazo porque as pessoas cada vez mais estão “come e deita fora”, o chamado consumo rápido. E acho que o DJ já é isso. É aquele DJ que toca tudo, que o faz bem porque também não é fácil tocar todos os estilos musicais.
 

(...) as pessoas cada vez mais estão “come e deita fora”, o chamado consumo rápido.

 
Vocês conseguem observar esse aspeto logo no início das atuações?
Stikup: Não. Dynamic Duo é um projeto 100% freestyle. Se for uma Queima das Fitas como a de Coimbra, nós levamos algo já estruturado ou se for algo diferente usamos mais o microfone, o que conta também bastante hoje em dia, mas usamos muito o freestyle.
Cruzfader: Também tem a ver com o line-up do evento. Se for um cartaz com mais artistas de hip hop, obviamente que o público vai estar mais virado para esse estilo. Se há um cartaz mais virado para o kizomba e outros artistas, vai ser um set mais comercial. A leitura do cartaz em si indica mais ou menos como irá ser o set. Nos primeiros 10 a 15 minutos consegue-se ver o que o pessoal quer ouvir.
Stikup: Muitos DJs não têm noção disto. Como me disse sempre o Cruzfader, “os primeiros 15 minutos são a tua marca”. 
Cruzfader: Outra coisa importante que nós fazemos é criar picos de subida e descida dentro do nosso estilo musical. Por exemplo, quando tem de subir, passa-se por uma coisa mais afro, não propriamente hits. Às vezes o balanço da música, o bpm em si, chama pelo público. Depois vamos contornando. É muito importante fazer a gestão do set, que não é só disparar as músicas: é saber coordena-las com o público para criar um ambiente com altos e baixos.
 
Alguma vez pensaram atuar no Rock in Rio Lisboa?
Cruzfader: Sinceramente, não. Quer dizer, como dupla já me passou pela cabeça aquela vontade.
Stikup: Havia uma vontade mas nunca me passou pela cabeça vir ao Rock in Rio. Tem mais a ver connosco o MEO Sudoeste. Mas o Rock in Rio é o início.
 
O que representa esta atuação para vocês?
Cruzfader: Representa um reconhecimento da nossa rádio, a Mega Hits.
Stikup: Nós estamos aqui muito por causa da Mega Hits. É preciso referir isso. E também é certo que o Rock in Rio também tem a sua parte de dizer vai ou não vai. Por isso é um reconhecimento das duas partes.
 
Para quando um tema original dos Dynamic Duo?
Cruzfader: Não sabemos. Estamos sempre a produzir e a fazer coisas mas ainda não veio essa parte.
 
Que projetos pretendem desenvolver agora a curto prazo?
Stikup: Eu tenho um projeto novo com o Kking Kong, que trabalha com o Branko dos Buraka Som Sistema e com o Sensi, o irmão do Fred dos Orelha Negra, que se chama KNS, ou seja Kanalhas e estamos a vir aí com um registo mais trap, de música mais urbana, mais bass music. Temos os nossos projetos a solo.
Cruzfader: Estamos muito em estúdio, sempre a trabalhar.
Publicado em Entrevistas
Decorreu este fim-de-semana em Lisboa o primeiro Congresso Profissional de Música Electrónica onde tive o prazer de estar presente e onde fui convidado para partilhar um pouco da minha experiência na conferência sobre "Carreiras e Agenciamento". Se é de saudar esta iniciativa, terei também de partilhar convosco o meu ponto de vista onde todos temos errado nesta indústria. 
 
Existem uma série de questões relacionadas com esta indústria que terão de ser resolvidas e este primeiro passo foi extremamente importante, no entanto, não consigo perceber o porquê de muitos dos interessados não terem estado presentes. Não sei se foi por falta de informação, se teriam estado todos a trabalhar num fim-de-semana à tarde ou se é o que eu penso e cada um só pensa no seu "umbigo" ou se fica com o "orgulho" ferido por não ter recebido um convite formal para estar presente. 
 
Neste Congresso, a conferência mais aguardada era a que iria colocar todos os presentes em "confronto/debate" com os representantes do IGAC, SPA e PASSMÚSICA.
A meu ver, nada do que se pretendia foi alcançado (apesar da abertura para debater os mais variados assuntos por parte das diferentes entidades). 
Esta Conferência e os assuntos relacionados com a mesma deveriam ter tido uma duração muito superior à que teve e onde houve muita gente que não teve oportunidade de colocar as suas questões e ver esclarecidas as suas dúvidas. Mais importante que isso, foi o facto de tudo o que ali foi falado, não adiantou em nada. Ficou por resolver (ou agendar/planear como e onde o resolver) a profissionalização da profissão de DJ, não ficou resolvida nenhuma questão relacionada com as plataformas musicais e apenas ouvimos mais do mesmo... FACTURAS E PAGAMENTOS. Possivelmente as melhores informações vieram da parte de onde menos se esperava (Passmúsica e IGAC) no que diz respeito às fiscalizações, onde as intervenções dos dois elementos ligados à fiscalização mostraram a abertura possível e explicaram que apenas exercem o que a lei (ou ausência dela) exige e o que os artistas/DJs deverão fazer e facilitar no caso de serem fiscalizados. 
 

(...) não consigo perceber o porquê de muitos dos interessados não terem estado presentes.

 
Um primeiro passo foi dado... há abertura por parte das entidades para ouvir os DJs, produtores e os seus representantes, no entanto nada disto irá acontecer porque continuamos nesta indústria a "assobiar para o lado" e ficamos à espera que haja alguém que a resolva em vez de haver uma união e que, em conjunto, seja exercida a devida pressão necessária, deixando "brechas" para que haja uns "iluminados" que abrem associações ilegais, sem estatutos e que não representam ninguém e onde apenas vivem para aumentar a sua conta bancária pessoal e o seu ego (falo directamente e abertamente da APDJs e do seu representante). 
 
Existem apenas 2 passos que podem ser tomados. A abertura LEGAL de uma associação e um sindicato para os DJs e Produtores de música electrónica (o que é praticamente impossível) porque terá de ser provado junto do Governo que a profissão é necessária e tem de ser legislada sendo de interesse público ou teremos de em conjunto com as entidades supracitadas (IGAC, SPA e Passmúsica) conseguir que as mesmas façam chegar essa informação a quem poderá efectuar a legislação devida para a "nossa" profissionalização. 
 
Existe algo que podemos usar como "trunfo" ou forma de conseguir ser ouvidos. A SPA é regida pelas normas "associativas", assim sendo, a única forma que temos disponível para que a nossa voz seja ouvida é termos voz activa dentro da SPA. Não podemos tentar lutar "de fora" e a única forma de fazer algo é estarmos dentro das Associações. Se os milhares de DJs e produtores de música electrónica formarem uma lista associativa (onde todos terão de estar inscritos como associados da SPA) e concorram com essa lista de elementos na próxima Assembleia Geral para a eleição dos órgãos sociais da SPA, com toda a certeza que seremos "olhados" de outra forma por parte de todas as entidades. Se conseguirmos fazer parte da solução e não do problema e conseguirmos ter voz DENTRO de quem realmente consegue ter voz e poderá ajudar, todos irão sair a ganhar com este processo. Temos de ser nós a dar o passo e não estar à espera que haja alguém que não tem ou não sabe o que pretendemos, que resolva o problema da nossa indústria onde o que se pretende é uma profissionalização e que não sejam os DJs e Produtores a pagar, entregar dividendos a autores e produtores que não fazem nada à uma série de anos, que não representam nada (actualmente) na indústria discográfica, dos espectáculos ou entretenimento e que principalmente as entidades percebam que a realidade da reprodução/produção e venda da musica já não é a mesma de à uns anos atrás. 
 

Temos de ser nós a dar o passo e não estar à espera que haja alguém que não tem ou não sabe o que pretendemos(...)

 
Não vamos conseguir explicar que as verbas terão de vir de uma taxa sobre quem fornece o serviço de Internet (operadoras) e que não pode ser imputada uma responsabilidade a quem pretende oferecer a sua música, seja ela para execução pública ou privada. Não vamos conseguir explicar que um "Remix" é uma obra nova (apesar de quando é editado a SPA já o considerar como tal), não vamos conseguir explicar que não temos documentos nem facturas quando uma "promo" ou uma faixa é disponibilizada para "free download" e que não podemos pedir (nem nenhum produtor o fará) um documento escrito com a identificação a quem foi "dada" uma determinada obra (imaginem o que seria se os U2 ou o Bono tivesse de passar um documento a todos os que descarregaram o último trabalho gratuito pelo iTunes). 
 
Só de dentro para fora poderemos ser escutados e se, de uma vez por todas, unirmos os esforços e assumirmos o compromisso que queremos ver legislada a "nossa" profissão e a forma como a desempenhamos bem como os meios que são utilizados. Esta é uma profissão e uma indústria que devidamente trabalhada é do interesse público, gera receitas e fontes de rendimento e inerentemente poderá trazer ao nosso País uma fonte de rendimento acrescida e contribuir directa e indirectamente para o seu crescimento.
 
Ricardo Silva
DWM Management
 
Publicado em Nightlife
Mais um ano, mais uma edição do Amsterdam Dance Event, que decorreu na passada semana na capital da Holanda. Como é hábito, muitos foram os artistas portugueses que embarcaram na aventura daquela que é considerada como uma das maiores conferências da música eletrónica internacional.
 
O evento contou com palestras, conferências, meetings, troca de contactos entre personalidades da indústria, atuações, o Amsterdam Dance Event e ainda a cerimónia do Top 100 da DJ Mag, cujo vencedor foi Martin Garrix.
 
Von di Carlo, Club Banditz, Kura, Carlos Manaça, KEVU, Prilho, Branko, DJ Ride, Dan Maarten, Karetus, Ben Ambergen e Ewave foram alguns dos artistas portugueses que estiveram presentes no Amsterdam Dance Event.
 
 
O DJ e produtor Branko apresentou a sua editora Enchufada na discoteca Club Paradiso, em Amesterdão, ao lado de nomes como Rastronaut ou Dengue Dengue Dengue.
 
 
A semana de Kura durante o Amsterdam Dance Event foi muito agitada, a começar com a sua colocação no número 51 do Top 100 da DJ Mag de 2016, entregue durante o Amsterdam Music Festival. “Quero agradecer a todos o apoio nestas votações! A nossa bandeira vai voar cada vez mais alto!”, referiu Kura na sua página oficial de Facebook. Além de subir ao palco com Hardwell para apresentarem a nova colaboração, Kura atuou na boat party da Revealed Recordings e no espaço noturno Jimmy Woo ao lado de Julian Jordan e Jay Hardway.
 
 
Para Von Di Carlo, os dias passados no Amsterdam Dance Event foram uma “experiência fantástica”, ao lado de colegas como os Karetus e por ter sido a vencedora de uma competição de beats. O prémio selecionou a artista portuguesa para a ADE University.
 
 
Os Club Banditz também estiveram presentes na semana da música eletrónica de Amesterdão, a promover a sua carreira, música e o seu patrocínio da Monster Products. Por outro lado, Carlos Manaça esteve na capital holandesa sempre na companhia de amigos de longa data como D-Formation, David Penn e Ivan Pica, assistindo a espetáculos de verdadeira house music.
 
 
São uma das duplas revelação de 2016 e pelo segundo ano consecutivo marcam presença na ADE. Os KEVU partiram em direção a Amesterdão e passaram bons momentos com os seus colegas Olly James, Sick Individuals e Blasterjaxx. Uma das suas faixas foi reproduzida por Hardwell no Amsterdam Music Festival e a dupla teve ainda tempo de assumir a cabine da loja oficial da Don’t Let Daddy Know.
 
 
O jovem Prilho foi pela primeira vez ao Amsterdam Dance Event e teve a oportunidade de conhecer vários artistas como KSHMR e Sick Individuals. Segundo o que o artista partilhou na sua página oficial de Facebook, “o balanço foi muito positivo” e “vêm aí muitas novidades”
 
Os Karetus e DJ Ride também foram promover o seu trabalho a Amesterdão, enquanto que Ben Ambergen e Ewave tiveram a oportunidade de conhecer Hardwell pessoalmente. Ben Ambergen agradeceu ao antigo número 1 do Top 100 da DJ Mag por ter reproduzido a sua faixa “Earthquake” no radioshow “Hardwell On Air”.
 

 

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