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quarta, 06 fevereiro 2013 15:07

Portugal: sensação branca "morreu na praia"

Portugal está novamente fora do circuito internacional "Sensation", uma frase que já vem sendo um hábito para os portugueses.
Segundo o que conseguimos apurar junto da produtora do espectáculo (ID&T), as condições económicas existentes no país não são favoráveis à realização do evento. A mesma fonte garantiu "Não temos planos para voltar num futuro próximo".

As únicas edições do evento "Sensation White" tiveram lugar em Portugal, nos dias 9 de Maio de 2009 (The Ocean Of White) e 19 de Junho de 2010 (Wicked Wonderland), ambos no Pavilhão Atlântico - Lisboa.

O primeiro "Sensation", evento único no género, foi concebido pela ID&T, a maior produtora de eventos da Holanda e estreou em Amesterdão no ano 2000. Hoje, este espectáculo que envolve música, pirotecnia, efeitos visuais e muito mais, vende em poucas horas cerca de 40.000 bilhetes a fãs de todo o mundo.
Em 2013 a sensação branca vai passar pela Bélgica, Itália, Praga, Brasil, Bucareste, Chile, Rússia e Amesterdão.

Este é mais um evento/projeto que 'morreu na praia' e vai diretamente para a gaveta dos grandes eventos de música electrónica - Dance Parade, Electro Dance, Olá Love2Dance, Creamfields - que pouca durabilidade tiveram em Portugal - infelizmente.

Publicado em Eventos

No aquecimento para duas atuações em Portugal - em Aveiro a 25 de abril, e em Faro a 10 de maio - falámos em exclusivo com Martin Solveig numa altura em que a EDM vive dias de verdadeira procura de identidade: se por um lado toda a gente toca as mesmas coisas e produz o mesmo tipo de música, por outro os produtores buscam o som do futuro, de um futuro que é já amanhã. Como não podia deixar de ser, graças à sua experiência na cena eletrónica, Martin mostra que está atento e lança pistas para o santo graal da EDM.

 
Olá Martin! Tens duas visitas em breve a Portugal - a 25 de abril na Queima em Aveiro e a 10 de maio na Semana Académica do Algarve - estás feliz por voltar ao nosso país?
Fico sempre feliz e excitado por voltar a Portugal porque considero que os portugueses são um dos melhores públicos do mundo. Na última década construí uma relação especial com os meus fãs portugueses: eles são dos poucos que seguem a minha carreira inteira desde o "Everybody" (de 2005) passando pelo "The Night Out" e "Hey Now", e claro, pelo "Hello" que foi um enorme sucesso também em Portugal. Sempre me senti muito bem recebido pelos portugueses. 
 

Sempre me senti muito bem recebido pelos portugueses.

 
Partilhaste recentemente com o mundo que 2014 seria um ano criativo para ti, que não tocarias muito e que cada atuação seria especial. Podes dizer-nos o que tens preparado para Portugal?
Tenho estado a trabalhar em muitas versões especiais e edits das minhas músicas. Estas versões não estão disponíveis em lado nenhum, não estão na internet, são apenas para usar nos meus DJ sets, por isso têm que vir ver-me e ouvir a música exclusiva que levo comigo e, espero que isso seja o que vai fazer a diferença nas minhas atuações em Portugal.
 
Tens estado ocupado em estúdio a fazer música nova. Quando é que podemos esperar novidades?
Estou neste momento no estúdio, tenho passado muito tempo aqui. Não sei quando a música será editada porque entrei num processo profundo de tentar reinventar o meu estilo, ou pelo menos trabalhar numa evolução sónica digna desse nome. Sinto que chegou a hora de o meu som evoluir. Obviamente um processo destes demora algum tempo e eu sempre preferi esperar até ter algo de verdadeiramente relevante para oferecer aos meus fãs do que apressar e editar algo que não estou seguro a 100%. 
 
Estás a produzir para outros artistas? Vamos ter mais colaborações com a Madonna ou outros artistas pop? 
Não estou a produzir para outros artistas. É algo que farei mais tarde.
 
"Blow", a tua colaboração com o Laidback Luke, foi o teu mais recente single. A música que estás a fazer segue aquela linha?
Não, o "Blow" não é de todo a direção em que estou a trabalhar. O tema foi produzido na alegria do momento, para fundir dois estilos num único tema e pelo divertimento de trabalhar com o Laidback Luke. Mas não define uma nova direcção para mim.
 

Sinto que Miami agora é mais uma celebração do sucesso mundial e do apreço pela EDM e da música de dança em geral.  

Como é que foi a Winter Music Conference? Ouviste alguma música nova e excitante que queiras partilhar connosco?
A WMC é sempre muito caótica, muito louca mas muito boa. Não estive em Miami muito tempo por isso não tive oportunidade de ouvir muita música mas ouvi alguns sets e destaco o do Diplo e do Dillon Francis que tocaram alguns temas exclusivos que são musicalmente entusiasmantes. Comparando os dias de hoje com os dias em que a internet não era tão globalmente disponível, eu diria que os DJ sets hoje têm que chegar a uma audiência mais genérica: para ter um bom feedback do público, tens que tocar uma série de temas que já são conhecidos pelas pessoas. Sinto que Miami agora é mais uma celebração do sucesso mundial e do apreço pela EDM e da música de dança em geral.
Sinto que há grandes mudanças no horizonte para a música eletrónica. Neste momento há duas tendências muito diferentes e muito fortes nos Estados Unidos e na Europa; e ambas vão em direções diferentes. Não estou com isto a querer dizer que uma tendência é melhor que a outra ou que uma vai sobrepor-se à outra, mas as coisas estão a evoluir muito. É uma oportunidade para quem quer inovar. Pode ser um pouco confuso no início mas no fim de contas precisamos que as músicas não soem todas iguais e é isso que irá acontecer, provavelmente, nos próximos anos. E é uma coisa boa.
 
 
Publicado em Entrevistas
O panorama dos festivais de música conta este ano com mais eventos e de menor dimensão, mas o setor precisa ainda de mais profissionalização, afirmou à agência Lusa o diretor da associação APORFEST, Ricardo Bramão. 
 
Criada em 2014, a Associação Portuguesa dos Festivais de Música (APORFEST) tem estado a analisar a área dos eventos de música - que começam agora a ganhar força com a chegada do verão -, e já traçou o perfil do espectador português e promove formação de agentes do setor.
"Percebemos que esta área não está ainda maturada, que há mais festivais, de pequena dimensão, e que há outros que desaparecem, ou porque não têm apoio financeiro sustentado ou por falta de capacidades", referiu o responsável.
 
De acordo com a APORFEST, o calendário português conta com cerca de 150 festivais de música, entre os que têm maior visibilidade junto do público português, o NOS Primavera Sound é um dos primeiros a realizar-se, no Parque da Cidade, no Porto. 
 
Nas próximas semanas e até setembro, há propostas para quase todos os gostos, do fado à world music, do pop rock ao reggae, das músicas do mundo à eletrónica, com centenas de concertos e a movimentação de milhares de artistas, de norte a sul do país. 
 
No que diz respeito aos festivais que somam mais de dez edições, o ranking é liderado pelo Festival Músicas do Mundo de Sines, com a 17.ª edição, em julho e o Super Bock Super Rock, que cumpre 20 anos em julho, mudando-se do Meco para o Parque das Nações, Lisboa, e ainda o Vodafone Paredes de Coura, desde 1993 a mostrar música na localidade minhota. 
 
Outros estão ainda nas primeiras edições e a consolidarem-se, como o Caixa Ribeira, dedicado ao fado, em junho no Porto, ou o Sol da Caparica, só com música portuguesa, em agosto, na Costa de Caparica. 
 
Sobre o panorama dos festivais, Ricardo Bramão explica que "há vontade de se fazerem festivais, mas a dificuldade é conseguir mantê-los, sobretudo os de menor dimensão, ou porque falha um ou outro apoio, ou porque não há conhecimentos suficientes para otimizar o trabalho". 
 
Recorde-se que em 2014 foi lançado um estudo efetuado pelo TalkFest que dava conta dos números dos festivais portugueses e que podem ser consultados em infografia aqui.
 
Publicado em Festivais
segunda, 28 novembro 2016 20:17

Lidl comercializa gira discos em Portugal

A cadeia de supermercados alemã Lidl acaba de anunciar que vai comercializar em Portugal os gira discos que se tornaram famosos o mês passado no Reino Unido, devido ao facto da marca alemã ter a sua primeira incursão neste tipo de material
 
O ION Record Player será disponibilizado nas lojas portuguesas a partir do dia 5 de dezembro, segunda-feira, pelo valor de 89,99 euros. O equipamento possui três anos de garantia, é um modelo all-in-one e permite converter temas para o formato digital.
 
Esta não é a primeira vez que uma cadeia de supermercados vende este tipo de material. No ano passado alguns supermercados do Reino Unido - Wholefoods, Tesco e Aldi -, entraram também no mercado do vinil. 
 
 
 
 
 
Publicado em Tech
domingo, 13 dezembro 2015 19:01

Firebeatz chegam a Portugal no início de 2016

A dupla de DJs e produtores Firebeatz tem atuação marcada em Portugal no início de janeiro do próximo ano. O Terreiro do Paço em Lisboa será o espaço que vai receber os artistas, após o concerto dos D.A.M.A..
 
As atuações dos DJs estão agendadas para a meia noite do dia 2 de janeiro e o line up incluí ainda os DJs oficiais da rádio RFM, D’Jay Rich e António Mendes. O espetáculo é aberto a toda a população, com entrada livre e faz parte da programação da passagem de ano da capital portuguesa.
 
Os holandeses têm vindo a destacar-se no cenário da música eletrónica internacional, com colaborações com Calvin Harris, Tiesto, Martin Garrix e Jay Hardway e remixes para estrelas mundiais como Pitbull, Flo Rida, Rihanna, Justin Timberlake, Pink ou Snoop Dogg.
 
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Publicado em Artistas
Em média o utilizador português do Spotify Premium gasta 82 euros por ano, enquanto o utilizador do iTunes gasta 29 euros em música, quase três vezes menos. Quem o diz é o próprio Spotify que comemorou no passado dia 12 de fevereiro um ano de vida em Portugal. Os números provam que o serviço de música por streaming conseguiu cativar os lusitanos. 
 
Mesmo sem dados para revelar sobre quantos utilizadores tem no mercado português e quantos desses subscrevem o modelo Premium, não deixa de ser relevante a maior dedicação que os utilizadores do Spotify têm relativamente a um serviço com maior tradição no mercado português. 
 
Mas o primeiro ano de vida não fica imaculado. Tal como tem feito noutros países, ao fim de seis meses a empresa restringiu o acesso ilimitado à música, algo que deixou na altura os utilizadores insatisfeitos. Mas mais tarde o Spotify viria a transformar a sua estratégia, sobretudo no segmento mobile, além de ter apostado em novos serviços. 
 
O Spotify revela que o utilizador português caracteriza-se por gastar parte dos rendimentos em tecnologia, por adotar com facilidade novas tendências tecnológicas e por ser um sujeito ativo em mais do que uma rede social. 
 
Neste primeiro ano de vida os portugueses que usaram o Spotify ouviram o equivalente a 2.100 anos de música, cerca de 19 milhões de horas de faixas, tendo para isso contribuído as 3,4 milhões de playlists criadas. 
 
De acordo com uma infografia partilhada pela empresa, Justin Timberlake e John Legend lideram a lista dos artistas mais populares em território nacional, enquanto Pedro Abrunhosa e Ornatos Violeta são os artistas nacionais mais ouvidos.
 
Publicado em Nightlife
Pelo quarto ano consecutivo, o Portal 100% DJ vai realizar a única ação em Portugal, que reconhece a dedicação, o esforço e o trabalho desenvolvido ao longo do ano, por parte dos DJs e produtores nacionais. Esta listagem pretende ainda distinguir os que mais se destacaram e contribuíram para o desenvolvimento da música eletrónica em Portugal.
 
Este ano a lista vai apresentar novamente 20 artistas, sendo que 17 são eleitos por parte da redação do Portal 100% DJ e 3 serão o resultado dos mais votados pelo público, através de um formulário online, que estará disponível entre os dias 23 de outubro e 30 de novembro.
 
Os “20 Mais de 2015” serão apresentados a 8 de dezembro, data do 8.º aniversário da única plataforma nacional, 365 Dias ao Ritmo da Noite, disponível em www.100-dj.pt.
 
De recordar que esta lista de artistas não representa um “Top” de popularidade com posições de primeiro, segundo ou terceiro lugar. Todos os artistas serão eleitos de forma uniforme e todos se incluem no mesmo patamar, onde serão apresentados por ordem alfabética.
 
Publicado em 100% DJ
O número de festivais de música cresceu 18% em 2016, atraindo mais de dois milhões de espetadores, com um impacto na economia nacional de 100 milhões de euros, segundo uma informação divulgada na sexta-feira pelo Ministério do Ambiente. 
 
“Em 2016, realizaram-se em Portugal 249 festivais de música, o que representa um crescimento de 18% face ao ano anterior”, salienta o Ministério, que cita dados do Instituto Português de Administração de Marketing para referir que “o impacto desses eventos na economia portuguesa foi de 100 milhões de euros”. 
 
Considerado que estes eventos “têm de se diferenciar para se manterem uma referência”, o ministério liderado por João Matos Fernandes criou o programa “Sê-lo Verde” para incentivar os promotores dos festivais a adotar medidas visando a sustentabilidade ambiental. O programa será apresentado segunda-feira, em Lisboa e terá 500 mil euros vindos do Fundo Ambiental para apoiar soluções ambientais que permitam uma redução dos impactos resultantes da participação em festivais, relacionados, por exemplo, com o lixo produzido ou as emissões de dióxido de carbono. 
 
O Governo pretende também incentivar a utilização de novas tecnologias e de energias renováveis e a opção por ações que contribuam para uma sensibilização ambiental de todos os intervenientes nos festivais, dos espetadores aos patrocinadores e municípios.
Publicado em Festivais
O grupo de portugueses que se encontra desde quinta-feira no festival Tomorrowland, na Bélgica, reuniu-se esta tarde junto ao palco principal do evento para uma "fotografia de grupo" que culminou com A Portuguesa cantada a uma só voz.
O momento único ficou registado em vídeo e pode ser visualizado em baixo, numa cortesia de Bruno Macedo, a quem agradecemos o envio do mesmo.
 
O Festival belga regressa na próxima quinta-feira, dia 26 de julho, com a receção ao campista, e prolonga-se até ao domingo dia 29.
 

Publicado em Tomorrowland
terça, 29 novembro 2016 19:25

Lisboa: a cidade mais divertida da europa

A marca internacional Time Out divulgou um top das “most fun cities”. Para se chegar às cidades mais divertidas do mundo, foram inquiridas 20 mil pessoas que analisaram seis parâmetros: Dinamismo, inspiração, comida e bebida, comunidade, sociabilidade e acessibilidade em termos monetários.
 
Lisboa alcançou 55,6 pontos tornando-se a cidade com melhor pontuação a nível europeu enquanto que a nível mundial o primeiro lugar é ocupado por Chicago, logo seguida por Melbourne. Depois de Lisboa, está Nova Iorque, Madrid, Cidade do México, São Paulo, Los Angeles, Barcelona e Londres.
 
“Os lisboetas não avaliaram com altas pontuações a cidade apenas pela capacidade de fazer amigos e encontrar o amor, eles são os habitantes com mais probabilidade de conhecer os vizinhos e encontrar amigos por coincidência, transformando-os naqueles com menos probabilidade de descrever a cidade como ‘solitária’ ou ‘esmagador’”, refere a Time Out London no seu site.
 
 
Publicado em Nightlife
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