Diretor Ivo Moreira  \  Periodicidade Mensal
A economia portuguesa irá sofrer um impacto superior a 1,6 mil milhões de euros com o cancelamento dos festivais de verão deste ano, devido à pandemia de covid-19.

De acordo com o relatório anual da Associação Portuguesa de Festivais de Música (Aporfest), em 2019 foram realizados 287 festivais de música, gerando cerca de 2 mil milhões de euros, por contraponto com os 400 milhões de euros previstos para este ano, na melhor das hipóteses.

Noticia hoje o JN, que estes valores levam em conta o dinheiro gasto em transportes, sobretudo de carro, mas também de avião, nas deslocações para os festivais. Esta rúbrica é de elevda importância, uma vez que só no ano passado foram gastos 1,7 mil milhões de euros. No entanto, há ainda cerca de 120 empresas que trabalham para festivais, muitas delas em exclusividade. A associação refere ainda que existe uma quebra de 80% no volume de negócios dessas empresas que operam indiretamente no setor.

Recorde-se que a realização de festivais e espetáculos de natureza análoga está proibida até 30 de setembro. A lei promulgada pelo Presidente da República estabelece que o consumidor não terá direito à devolução do preço do bilhete para os espetáculos que estavam marcados entre 28 de fevereiro e 30 de setembro de 2020 e que foram reagendados por causa da pandemia da Covid-19.

Os espetáculos abrangidos por esta lei "devem, sempre que possível ser reagendados", sendo que o reagendamento do espetáculo não dá lugar à restituição do preço do bilhete, nem pode implicar o aumento do respetivo custo para quem à data do reagendamento já fosse seu portador.
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A 9ª edição do Talkfest - International Music Festivals Forum, que vai decorrer em Lisboa entre os dias 11 e 15 de março do próximo ano anunciou recentemente novidades relativas à programação.
 
Francisco Rebelo, Inês Faria, Cristiana Pires, Ricardo Costa e Gustavo Couto foram alguns dos nomes apresentados para as conferências e pitchstage, além da exibição do documentário “Escola de Rock - Paredes de Coura” e ainda a atuação de Stereossauro nos Iberian Festival Awards.
 
O evento está inserido na BTL - Bolsa de Turismo de Lisboa e os bilhetes encontram-se disponíveis no site oficial da APORFEST – Associação Portuguesa Festivais de Música e no See Tickets.
 
Confere abaixo todos os pormenores das novidades do programa:
 
- Conferências (orador) | Francisco Rebelo (Bass Player/Music Producer | Orelha Negra)
- Conferências (moderadora) | Inês Faria (Host | RTP)
- Pitchstage | Sexism Free Night EU – Project to promote equality with application in festivals (por Cristiana Pires, Kosmicare)
- Pitchstage | Reusable cups: A problem or a solution for the future of festivals? (por Ricardo Costa e Gustavo Couto, Copos Reutilizáveis ArtCor Light)
- Live Act (Iberian Festival Awards) | Stereossauro (PT)
 
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Nos últimos meses a pandemia de COVID-19 tem condicionado o nosso dia-a-dia. Nada é feito como antes. Há regras para tudo e o afastamento social é prioritário. Não foi preciso muito para o sector dos eventos parar. Fechou literalmente portas e tirou o sustento de milhares de profissionais, quer sejam eles artistas, promotores, empresas de audiovisuais e multimédia. Até 30 de setembro a realização dos festivais de música está também suspensa, à espera de melhores dias. Adivinha-se uma recuperação demorada e alguns festivais poderão deixar de existir, uma vez que este ano não existe qualquer fonte de receita. De forma a entendermos tudo o que se está a passar neste “ecossistema” que sobrevive da proximidade e interação de todos, falámos com Ricardo Bramão, diretor da APORFEST, a Associação Portuguesa de Festivais de Música. Falou-nos das suas preocupações, dos eventos que já foi obrigado a cancelar e da reunião que teve com o governo.
 
Também na Aporfest tiveram de adiar o Talkfest e os Iberian Festival Awards. Que fatores tiveram em conta nesta decisão? 
Tivemos que adiar os eventos precisamente na semana em que tudo se despoletou. Era algo que já estávamos a preparar, mas tínhamos um plano B, pois o evento ia realizar-se num local de maior dimensão, na FIL. Portanto, se não fosse possível realizar num local que tivesse tanta gente, tínhamos de ter um plano B. Direcionamos o evento para outro local, mantendo todas as datas previstas, só que depois algumas entidades internacionais já não poderiam vir, muito público estrangeiro também, o próprio staff começava a ficar preocupado. Todas estas situações ditaram o adiamento do evento. Tínhamos o evento todo estruturado e os prémios à espera de serem entregues. O nosso intuito até há bem pouco tempo era realizar uma edição totalmente igual daquela que estava prevista, mas obviamente que vamos ter de alterar algumas coisas perante a atualidade. O mundo dos eventos mudou e nesta situação todos vão planear e realizar as suas coisas de forma diferente, portanto o Talkfest também tem de se alterar e adaptar. 

Na sua próxima edição, em Outubro, que alterações podem vir a sofrer o Talkfest e os Iberian Festival Awards?
Tudo aquilo que temos vai sempre adaptando-se. No Talkfest vamos discutir a atualidade e inserir novas temáticas. Até aqui sempre privilegiámos muito a parte física e a presença das pessoas, mas o Talkfest altera-se perante a atualidade e aquilo que faz mais sentido de um ano para o outro. É uma questão de adaptação e nós também temos de nos adaptar, a situação assim o exige. A gala, essa sim, possivelmente para o ano não se vai realizar, pois este ano também não há festivais, ou se se celebrar, será de uma forma totalmente diferente porque os festivais que vão existir, serão também eles diferentes. É algo que ainda estamos a pensar. Vai ser um ano de exceção.
 

Quais são as maiores preocupações dos promotores dos festivais?
Esta situação está a fazer com que todos os promotores estejam expectantes sobre aquilo que é possível fazer. Todos têm vontade de fazer algo perante as condições sanitárias que serão impostas.
Nesta área os artistas também não estão a atuar. Inicialmente a questão do online funcionou, mas hoje os artistas já perceberam que esse formato não pode ser eternamente gratuito, se não estamos a gerar no público um hábito que depois não conseguimos voltar para trás. A mesma coisa que se os festivais ou outros eventos fossem gratuitos, depois não conseguimos que que o público pague e valorize um bilhete. Portanto, têm de ser criadas novas formas de rentabilidade do artista, do promotor, dos media, que permitam todo este ecossistema sobreviver e se adaptar. Infelizmente esta situação aconteceu, como aconteceu a crise de 2008. Foi após essa crise que se deu o grande boom dos festivais. Já passámos quase duas crises e há outras gerações que não passam nenhuma, mas quem conseguir superar esta, vai ter muito mais defesas e muito mais forma de conseguir ser bem-sucedido no futuro. O que se fez de início a nível da cultura ou daquilo que foi anunciado, relativamente às linhas de financiamento que iam apoiar os artistas, isso pouco ou nada se viu. Na verdade ou ainda não surgiu ou aquilo que aconteceu, não foi como foi dito. Posso dizer que vou apoiar os artistas, mas se nada acontecer, se nada for feito, essas palavras caem em saco roto. Existe muito esse sentimento. Há muitas questões a nível dos eventos que temos vindo a lutar, nomeadamente para os festivais e promotores terem mais benefícios quando retomarem as suas ações, por exemplo no pagamento de direitos de autor, direitos conexos, etc. São essas questões que queremos que sejam analisadas. Todos querem começar a arregaçar as mangas, mas uma linha de crédito significa isso mesmo: um crédito, um novo endividamento para quem já está endividado. Portanto, será muito difícil, apesar de perceber que não pode ser sempre uma linha de financiamento a fundo perdido. Nós por exemplo perdemos algumas questões de viagens, alojamentos e outras despesas que não conseguem ser recuperadas, porque mesmo que o nosso evento ocorra em outubro, temos de montar novamente uma máquina. São custos que não conseguem ser retirados, ou seja, se me derem apoios, se eu ver mais-valias nalguma questão, consigo mitigar alguns custos que vou ter de uma edição que não tem a sua rentabilidade como as outras. Há de facto muita discussão nisto, falamos de uma área em que as empresas quase só têm um colaborador ou sócio-gerente e portanto também não podem ser colocadas em layoff como outras empresas que têm 100, 200, 500 colaboradores. Há muito esta questão e esta área que vive muito da presença física. Isto serviu para esta área estar mais coletiva do que nunca, para estar junta, mas acho que há aqui um grande caminho a percorrer, não só por parte dos próprios profissionais como pelo governo. Verificamos que esta questão também ao ser dos artistas e dos promotores era uma área que se calhar não estava tão profissionalizada como deveria estar e era altura de pensarmos nisso já, e não como foi até aqui. Se estivéssemos preparados há uns anos não estaríamos nesta situação.
 

"Até que ponto vamos viver da mesma forma que vivíamos antes os festivais, até que ponto vamos estar à vontade para estar com pessoas que não nos são conhecidas e fazer o mesmo tipo de comportamentos (...)"


É um facto que esta foi a primeira área a parar...
Os eventos foram claramente os primeiros a parar, porque foi o primeiro receio. Certo é, e disso não há dúvidas - vai ser a última a ser relançada como deve ser. Porque uma coisa é nós sermos profissionais e querermos produzir os nossos eventos, outra coisa é irmos enquanto público. Até que ponto vamos viver da mesma forma que vivíamos antes os festivais, até que ponto vamos estar à vontade para estar com pessoas que não nos são conhecidas e fazer o mesmo tipo de comportamentos ou não que se fazia antes e que distinguia esta área, e isso sim, acho que vai demorar muito e não serão meses, mas talvez anos, até voltarmos a poder ter esses comportamentos. 

Que tipo de apoio estão os promotores a pedir? 
Já tivemos vários pedidos, nomeadamente informativos, jurídicos e algumas questões sociais, ou seja, de situações de alguma carência a nível pessoal e profissional em que o nosso fundo social pôde ser despoletado para suprimir uma parte dessas questões. 

Quantos festivais já foram cancelados e/ou adiados? 
Até ao momento 46 festivais foram cancelados e 14 adiados.

Considera que há festivais em risco de não se realizarem no próximo ano?
Não se realizarem no próximo ano e não se realizarem nunca mais. Por vezes quando falamos de certos pequenos festivais em que estão no limite, é muito difícil retomar a seguir, tendo aqui um ano de paragem, não só porque muitos desses festivais vivem com pouca receita, mas também muito pelo amor à camisola. Vimos portanto que há alguns festivais que vão ter muita dificuldade e poderão não acontecer. Sei até de alguns casos que muito dificilmente vão retomar, porque antes de acontecer esta situação, já tinham uma situação difícil.
 
Como está a questão da venda de bilhetes? Houve quebra de bilhetes vendidos desde que se registou um maior número de casos em Portugal?
Houve de facto uma grande quebra nos bilhetes. Por exemplo na See Tickets - com quem trabalho - não se vende bilhetes desde há dois meses. Aquilo que devia ser uma ótima altura de venda para eventos como o Rock in Rio, o Alive e outros festivais, hoje, simplesmente não existe. Porque o público também não sabe o que vai acontecer. Não é, não gostar ou gostar de um determinado evento. É não saber se se pode ir ou não da mesma forma. Porque pode-se gostar muito de um festival mas se soubermos que a experiência que vai ser oferecida vai ser diferente, possivelmente pode perder-se o interesse em estar presente nesse festival. 

Relativamente ao reembolso dos bilhetes, a APORFEST concorda com aquilo que foi aprovado em Assembleia da República?
Concordamos com a maioria do projeto-lei apresentado tendo aproveitado este momento para propor algumas melhorias e criar uma base de sustentabilidade futura ao setor e todos os seus profissionais. Sabemos que as operações dos festivais correm um grande risco e que é necessário algum dinheiro, se não, não conseguem realizar-se. Mas há exceções. Por exemplo o Primavera Sound de Espanha não esperou pela questão governamental para poder devolver o dinheiro e deu um sinal ao seu público. Assumiu o risco e quis dar já o reembolso de forma a não matar já o evento no futuro. 
 

Tudo aquilo que está previsto este ano, é para existir no próximo. Será como um 'replicar' tudo para o próximo ano.

 
Vai ser difícil manter os já anunciados cartazes para o próximo ano?
Acho que não vai ser tão difícil, porque o sector claramente parou. Para todas as entidades foi quase como um ano que não existisse. Tudo aquilo que está previsto este ano, é para existir no próximo. Será como um "replicar" tudo para o próximo ano.

Os festivais mais mediáticos deixaram em aberto uma decisão final até ser aprovado o decreto-lei. Ou seja, davam a entender nos seus comunicados que os eventos não estavam totalmente cancelados quando já se sabia qual o desfecho...
Foi para no fundo poderem tirar uma decisão com base em fundamento governamental, que é a maior entidade responsável por todos nós. Apesar de se adivinhar a decisão, é agora uma informação que passa a estar vinculada e baseada numa entidade governamental que torna mais forte e credível a decisão. 

Todos os festivais de verão estão cancelados?
Não sei se serão todos, mas quanto maior for o festival, maior é a probabilidade dele não acontecer este ano. Aquilo que está a ser feito por grande parte de todos os promotores, é encontrarem soluções que possam ser paralelas aos festivais, como showcases e outras ações que surgirão este ano. Os festivais como os conhecemos não irão existir, mas vão haver ações que os possam substituir, perante as recomendações da DGS, em salas, com lugares marcados, etc.

No entanto, não faz sentido chamarmos festival a um evento numa sala...
É por isso que este ano irão surgir conceitos novos e diferentes que certamente vão singrar para o próximo ano. Vão conseguir tornar-se fortes este ano e crescer no próximo. Será um trabalho que todos vão claramente otimizar. 

Nas últimas semanas multiplicam-se as iniciativas online nas redes sociais. Existe alguma que queira destacar? 
Não acompanhei muitas. Fizeram-me sentido algumas como o Festival Liv(r)e que celebrou o 25 de abril com concertos e doações. Mas também não podemos chamar "festival" a algo que foi produzido em casa, que não tem técnicos de som, de luz, etc. Por isso é que considero que vão aparecer outros fenómenos não se chamando festival, e a componente online passa a ser fundamental num festival para conteúdos extra, conteúdos premium, para backstages. Penso que a partir de agora também aprendemos que o online é muito importante ser um "plus" que nos vai ligar a um festival, mas nada substitui a experiência ao vivo. 

 

DR

Numa fase pós COVID-19, que tipo de medidas pode ou deve um festival impor ao público? 
Vai haver um cuidado cada vez maior no planeamento. Por exemplo verificar a temperatura corporal das pessoas que entram num festival, estar atento a mais sinais perante situações de possível propagação de um vírus. A questão da segurança no seio dos próprios festivais será mais tida em conta e isso vai fazer com que existam mais custos associados ao festival, mas obviamente que serão para evitar uma situação negativa. Da mesma forma que os promotores se protegeram e adaptaram quando foi a questão do terrorismo. Houve mais interligações com as entidades de segurança e isso vai ser sempre necessário. Acho que haverá mais cuidados com o público, a questão da temperatura corporal, ter acrílicos de proteção, o espaçamento entre o próprio público, vão aparecer câmaras térmicas e várias soluções que podem ser aplicadas ou não pelo promotor. Importa é perceber quais serão obrigatórias e regulamentadas. 


As medidas de desconfinamento apresentadas pelo governo propõem que as salas de espetáculos reabram a 1 de junho com lugares marcados e lotação reduzida. Compensa aos promotores realizar espetáculos com estas condicionantes? 
Todos vão ter que ceder e o artista vai ter que ganhar menos, porque também está a comunicar para menos pessoas. O promotor vai ter uma menor rentabilidade, os custos da sala também têm de ser reajustados, portanto tudo tem de ser ajustado num cariz de exceção. Vai ter que se apostar menos nos audiovisuais e quem aluga salas terá de ter porventura menos receita e o promotor pensar que vai ter menos garantias de bilhética. É importante que haja uma concordância entre todos para ter o possível e ser melhor do que nada.
 

"Todos vão ter que ceder e o artista vai ter que ganhar menos, porque também está a comunicar para menos pessoas. O promotor vai ter uma menor rentabilidade, os custos da sala também têm de ser reajustados (...)"


A redução de lugares significa aumento no preço dos bilhetes?
Acho que os preços não podem aumentar e se pudessem teriam de ser mais baixos. Na perspetiva do público, não posso sentir a mesma adrenalina se não estou com o mesmo número de público ou até mesmo com uma pessoa ao meu lado. A somar a isso está o poder de compra que não será o mesmo de costume. Aumentar o preço dos bilhetes não é aceitável nesta fase. Mas também depende, pois há eventos que já têm um valor elevado nos bilhetes e esta poderá ser uma oportunidade para o público valorizar mais o artista que tem à frente. Por outro lado, possivelmente eventos que antes eram gratuitos podem agora ter 2 a 5 euros de entrada.

A APORFEST foi uma das entidades ouvidas pelo governo. Como correu esse encontro e quais as principais ideias retiradas?
O encontro foi positivo e notou-se uma clara perceção por parte de todos os grupos parlamentares daquilo que são as especificidades do setor. Acreditamos que o projeto-lei pode ser melhorado e a partir daqui serem trabalhadas mais-valias para o sector como a criação de um fundo de garantia para todos, com o intuito que alguma situação análoga no futuro tenha menos incidência no sector.

O que gostaria de acrescentar?
Estão a ser meses penosos e com mais trabalho do que pensaríamos, mas sentimos que as pessoas querem estar juntas no Talkfest em outubro. Nestes últimos meses não temos trabalhado tanto na ótica do associado, mas sim para uma área que queremos que não feche, que gostamos e que muitas das vezes levamos com muito amor à camisola. Neste momento não há tanto a questão do associado. É trabalhar em conjunto para depois podermos estar cá e diferenciar-nos por isso.
 
Publicado em Entrevistas
quinta, 07 fevereiro 2019 20:20

Talkfest’19 anuncia programação completa

A edição deste ano do Talkfest – International Music Festivals Forum, que vai decorrer no dia 13 de março no Museu das Comunicações em Lisboa e a 22 do mesmo mês em Vigo (Espanha) já conta com a sua programação completa.
 
Conferências, workshops, apresentações científicas, documentários, entrega de prémios, encontros e exposições são algumas das iniciativas organizadas pela APORFEST – Associação Portuguesa de Festivais de Música.
 
Confere abaixo a programação completa e os participantes:
 
Abertura Talkfest'19 
9h00-9h10
Pela organização do evento, Fundação Portuguesa das Comunicações e elemento do governo
 
CONFERÊNCIAS (Auditório I)
9h10-10h10
> Qual a correta mensagem social que um festival deve ter?
Moderadora: Marta Leite de Castro (jornalista N360 / RTP)
1. Alfredo Vasconcelos (production manager Good Mood Org. / Boom Festival)
2. Gonçalo Lopes (Vereador CmLeiria | Resp. Leiria Festival)
3. Lu Araújo (diretora Mimo Festival)
4. Luís Carvalho (curador e responsável EA Live)
5. Paulo Santos (Vereador CmFaro | Resp. Festival F)
 
10h10-11h10
> Os festivais conseguem seguir hoje todas as regras e legislação em vigor?
Moderador: Idevor Mendonça (repórter RTP)
1. Edson Santos (Vice-President CmÁgueda | Resp. AgitÁgueda)
2. António Guimarães (diretor AMG Music - O Sol da Caparica)
3. Isaltino Morais (presidente CMOeiras)
4. José Aguiar Silva (produtor Laurus Nobilis Music Famalicão)
5. Rui Dâmaso (diretor Out.Fest)
 
11h25-12h25
> Marcas: patrocinadores, lobbying, relações de confiança e um mercado fechado a novos festivais e promotores?
Moderadora: Ana Filipa Nunes (jornalista TVI)
1. Miguel Silva (Music Manager Red Bull Portugal)
2. Maria João Matos (Com. Director SCML)
3. Ricardo Costa (diretor ArtCor Light)
4. Jorge Rodrigues Silva (executive director Bons Sons)
5. Rita Pinho Branco (Mkt. Director  Ass. Mutualista Montepio Geral)
 
12h25-13h25
> Rototom Sunsplash: the history of the world's reggae festival
Keynote Speaker: Filippo Giunta (director Rototom Sunsplash)
 
14h10-15h10
> Que problemas convergem nas várias disciplinas artísticas aquando da concepção de um festival?
Moderador: TBC
1. Hugo Nóbrega (diretor The Famous Fest)
2. Luís Garcia (Programador cultural Município Évora / Artes à Rua)
3. Gui Garrido (Artistic Director Festival A Porta)
4. Pedro Souto (Diretor Motel/X )
5. Rui Costa (Coordenador Serralves em Festa)
 
15h10-16h10
> As exigências dos artistas para um concerto: um vício, uma cortesia ou uma dor de cabeça para os promotores - uma história com bons e maus exemplos
Moderadora: Iryna Shev (journalist Sic Notícias / Expresso)
1. Marco António (manager / singer The Lucky Duckies)
2. Fernando Cabral (director / booking agent Soundsgood)
3. Ingrid Berger (Resp. Backstage Rock in Rio)
4. Nuno Laranjo (diretor Expofacic)
5. Fernando Daniel (artista)
 
16h30-17h30
> A produção exigida em contexto de festival: a mais, a menos, com vista ao incremento de qualidade e diferenciação de concorrência ou não?
Moderadora: Carolina Valadas (jornalista SIC)
1. Adilson Lima Auxiliador (Co-founder Festival Iminente)
2. Terry Costa (diretor Cordas World Music Festival)
3. António Alves (diretor Nortaluga)
4. Fred Martinho (guitar player HMB)
5. Leocádia Silva (General Director Fx Road Lights)
6. Isabel Candeias (produtora Edp Cooljazz / Id_no limits)
 
17h30-18h30
> Amsterdam Dance Event: case study
Keynote Speaker: Mariana Sanchotene (director Amsterdam Dance Event )
 
18h30-19h30
> Música ao vivo: A Coreografia/Cenografia está inerente como parte de um concerto apenas nos grandes artistas?
Moderadora: Sara Lima (journalist RTP)
1. Mundo Segundo (artista)
2. Blaya (artista)
3. Paulo Magalhães (diretor artístico / coreógrago PMP Eventos)
4. Joaquim Silva (partner Feeders)
5. Mickael Carreira (artista)
 
PITCH STAGE (Auditório II)
10h00-10h30
EcoEventos - o que os festivais podem fazer para se tornarem mais sustentáveis? (Ana Loureiro, Com. Director EGF)
 
10h30-11h00
BusUp - mais mobilidade para o público dos festivais (Rui Fernandes, CEO)
 
11h00-11h30
Artes à Vila - património, música, cultura e a 2ª edição (Eduardo Jordão, diretor)
 
11h30-12h00
Event Planning – A importância do Planeamento Profissional na Entrega da promessa da Experiência de Marca (Marcelo Duarte, Engenheiro)
 
12h00-12h30
Academia de Música de Alcobaça - Cistermúsica e Gravíssimo! como festivais comunicados para nichos de público (Dulce Alves, Mkt. & Ext. Relations Coord.)
 
12h30-13h00
Guitarras ao Alto - expressão musical no Alentejo e apresentação da edição de 2019 (Vasco Durão, diretor)
 
14h00-14h30
Multidados - como dar números e tornar tangível um festival? (Florbela Borges, partner)
 
14h30-15h00
Estratégia de preparação e resposta para Eventos de Massa e respetiva operacionalização, na salvaguarda da saúde pública (Ricardo Mexia, Public Health Doctor INSA)
 
15h00-15h30
Associação Salvador - como melhorar a experiência de portadores de mobilidade reduzida nos festivais? (Joana Gorgueira, project manager)
 
15h30-16h00
All Music Fests - o sonho de ter os festivais de todo o mundo numa plataforma(Francisco Pereira, diretor)
 
16h00-16h30
Sou Quarteira - o caminho para mais uma edição (Naomi Guerreiro e Inês Oliveira, produção)
 
16h30-17h00
Exib - como colocar música e artistas nos mercados lusófonos e hispânicos? (Adriana Pedret, director)
 
17h00-17h30
TBC
 
17h30-18h00
Deco - proteção do consumidor na experiência de um festival (Paulo Fonseca, Coord. Dept. Jurídico e Económico)
 
18h00-18h30
Give Me 4 - onde até o público que assiste é voluntário (Bernardo Capucho, diretor)
 
18h30-19h00
Fever - como utilizar dados para criar melhores eventos  (Isabel Solano, Head of Fever Originals)
 
19h00-19h30
TBC
 
APRESENTAÇÕES CIENTÍFICAS (Meeting Room 1)
9h45-10h15
A experiência do consumidor em festivais de música de nicho - fatores que influenciam a experiência do consumidor em festivais de música de pequena e média dimensão e disparidades entre públicos de diferentes géneros musicais (Inês André, thesis, ESCS, 2017)
 
10h15-10h45
Leveraging brands at music festivals: Nos Alive sponsorship (Gonçalo Trindade, thesis, ISCTE-IUL, 2017)
 
10h45-11h15
Estratégias de Internacionalização de Festivais de Música (Rodrigo Ferreira, thesis, Universidade Porto, 2018)
 
11h15-11h45
Creating  Shared Value in Rock in Rio Business Model - an evolution study (Tatiana Ribeiro, paper, ISCTE-IUL, 2018)
 
11h45-12h15
Bioplásticos compostáveis na Economia Circular: possibilidades para os festivais (João Costa, paper, Faculdade de Belas Artes, 2018)
 
12h15-12h45
O Efeito Punk - Rock : um arquivo do papel da música na expressão do design (Rita Prates, thesis, Faculdade de Belas Artes, 2018)
 
12h45-13h15
Annual Report e Perfil Festivaleiro - o raio-x dos festivais em Portugal (Ricardo Bramão, study, Aporfest, 2019)
 
WORKSHOPS (Meeting Room 2)
9h45-11h30
Proteção de dados: aplicação do novo regulamento e regime jurídico para entidades associadas a atividades culturais (Rumos - Carlos Figueira e João Leitão)
 
11h45-13h30
How to sell out my events, shortly and all by myself (Arenal Sound - Case-study)(See Tickets - Antoine Biehler)
 
14h00-15h45
Music didn’t killed the data star! -  A Comunicação Digital na Música e Festivais (SA365 - Maria Manuel, Marina Faria e Margarida Pinto)
 
18h00-19h45
Como vender o meu espetáculo e/ou artista além-fronteiras? (WDB Management, José Manso)
 
DOCUMENTÁRIOS (Meeting Room 1)
15h00-16h00
Sean Riley & Slowriders - Farewell (2018, PT, 48')
 
16h00-16h45
Paus- Madeira (2018, PT, 60')
 
16h45-18h25
Slave to the Grind (2018, CN, 100')
 
18h40- 19h55
The Legendary Tiger Man - Fade into nothing (2018, PT, 70')
 
VOX EXPERT
Estúdio com entrevistas ao longo de todo o dia com os presentes no evento e emissão no YouTube
 
Atividades Extra
9h00-20h20 - Exposição | "Refrão" por Hugo Adelino
16h00-17h45 - Encontro Festivais da Região Centro [exclusivo para promotores, entidades municipais, culturais e municipais] / Meeting Room 2
23h00-02h00 - Afterparty | Lisboa Night Tour
 
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A Associação Portuguesa de Festivais de Música (APORFEST) promove um novo movimento intitulado “COM Mobilidade Reduzida, SEM barreiras nos festivais”, com o objetivo de melhorar as condições logísticas de eventos de música para os portadores de mobilidade reduzida, através de uma ação de crowdfunding.
 
Existem muitos festivais de música em Portugal que têm algumas dificuldades em termos de orçamento, o que faz com que o investimento em condições e estruturas especiais para os portadores de mobilidade reduzida seja um objetivo secundário. A APORFEST pretende mudar este problema, transferindo todo o valor adquirido através da ação de crowdfunding a três festivais.
 
Este apoio pretende ser um investimento em condições para portadores de mobilidade reduzida como palcos, casas de banho, seguranças, estruturas e zonas de mobilidade reduzida.
 
Para saberes mais informações sobre este novo projeto e contribuíres para a causa, acede ao site oficial da campanha.
 
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Em parceria com a ESCS FM, a APORFEST - Associação Portuguesa de Festivais de Música, lançou recentemente o programa radiofónico "Cabeça de Cartaz" que pretende dar voz aos responsáveis, executantes e artistas dos festivais de música.

A estreia contou com Jorge Silva, diretor do festival Bons Sons, numa conversa informal que durou cerca de uma hora. "Cabeça de Cartaz" é um projeto quinzenal que terá conversas, várias rúbricas e música escolhida pelos convidados.
 
A APORFEST tem por missão defender os interesses e direitos de todos os Associados, a nível nacional como internacional, bem como contribuir para o desenvolvimento e profissionalização de todos os stakeholders da área dos festivais de música em Portugal.
 
Ouve aqui o primeiro episódio de "Cabeça de Cartaz".
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Designa-se por APORFEST - Associação Portuguesa Festivais Música e pretende representar esta área em Portugal. Os objetivos desta associação passam por partilhar conteúdos importantes para melhorar o conhecimento; promover e apoiar investigação na área dos festivais; fazer pontes entre o mercado nacional e internacional através de outros organismos e associações; dar acesso a eventos exclusivos e especializados, entre outros.
 
No seu lançamento, a associação informou que consegue já ter um conjunto de serviços, soluções e eventos próprios e outros em parceria, assim como benefícios e vantagens exclusivas, para as diferentes modalidades de associados: Estudante/Público em geral; Profissional; Empresa/ Festival. O site está disponível em aporfest.pt e em breve será constituído um comité para cobrir as diferentes funções e áreas cognitivas.
 
A APORFEST é uma organização sem fins lucrativos formada maioritariamente por uma equipa que colabora com o Talkfest.  
 
Fonte: Eventpoint.
 
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A indústria dos eventos atravessa uma crise, sem precedentes, em virtude da atual situação pandémica. Como é do conhecimento geral, desde março que são várias as empresas e profissionais que ficaram sem receitas e emprego numa realidade que a cada dia que passa se torna mais catastrófica e mais difícil de recuperar.

Como forma de consciencializar o público, assim como alertar para a falta de apoios governamentais no suporte do setor dos eventos, será realizada esta quarta-feira, dia 30 de setembro, uma campanha de sensibilização que junta 25 países, incluindo Portugal, em que a  APORFEST - Associação Portuguesa de Festivais de Música é o parceiro oficial.

Para apoiar o movimento "Red Alert - Stand as ONE", as entidades e o público são desafiados a iluminar um edifício de vermelho - seja ele de cariz cultural (sala de espetáculo, museu), institucional (faculdade, sede de municípios), privado (empresas) ou familiares (habitações), pelas 20 horas, na Europa.

Até ao momento existem 1080 edifícios inscritos e que serão iluminados. As incrições podem ser validadas no site do movimento.
 
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A APORFEST – Associação Portuguesa de Festivais de Música, irá lançar no mercado o livro “Festivais de Música em Portugal”, no próximo dia 22 de janeiro, às 20 horas, na Livraria Desassossego em Lisboa.
 
A obra literária retrata a história dos festivais de música em território nacional, através de uma pesquisa que durou quatro anos e informações dos organizadores de eventos. O prefácio é assinado pelo radialista e jornalista da RTP, Álvaro Costa.
 
O lançamento do livro irá contar com a presença dos autores Ricardo Bramão e Marta Azevedo, da Chiado Editora e de um convidado surpresa. 
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Tendo em conta os últimos acontecimentos e a importância do tema e a sua influência futura na sociedade e na concentração de fluxo de pessoas num mesmo espaço para os mais diversos tipos de eventos, a APORFEST irá realizar uma conferência especial na próxima edição do Talkfest com Ricardo Mexia, Presidente da ANMSP, a Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública sobre a influência da nova estirpe do Coronavírus que está a afetar todos os setores económicos e sociais a nível mundial.

De acordo com a Associação que representa os festivais em Portugal, este encontro servirá para explanar questão do novo vírus e tirar dúvidas com o público e profissionais presentes. Servirá também como preâmbulo para um "Guia de Boas Práticas" a ser redigido entre a APORFEST e a ANMSP após o evento.

A 9.ª edição do Talkfest - International Music Festivals Forum decorre este ano integrado na BTL - Bolsa de Turismo de Lisboa, entre os dias 11 e 15 de março. A 14 de março no Grande Auditório também da FIL, realiza-se gala dos Iberian Festival Awards.
 
A programação completa do evento pode e deve ser consultada no site oficial em talkfest.eu.
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