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terça, 22 outubro 2013 22:07

Vox Pop: o top 100 da revista DJ Mag 2013

Quisemos - e a exemplo do ano passado - saber a opinião de três pessoas influentes na noite nacional sobre o já revelado Top da Revista DJ Mag que sem surpresas dá vitória ao jovem holandês Hardwell. Para este VOX POP convidámos, o DJ e Produtor Carlos Manaça, Andreia Parrinha da Groove TV e Ricardo Silva, responsável pela DWM-D World Management.
 

"Qual é a sua opinião sobre o Top 100 da Revista DJ Mag?"

 
 
Carlos Manaça
DJ/Produtor
 
Apesar de ter sido assinante da revista entre os anos 1993 e 2005, há muitos anos que não presto muita atenção ao Top 100 da DJ Mag. Por vários motivos. No início do Top 100, a votação era feita através de um impresso destacável que era enviado, por correio, para os escritórios da revista. Fazia algum sentido ser os leitores da revista e eventuais "clubbers" a elegerem os "100 Melhores DJs". Embora a contagem fosse feita pela redacção da revista e sempre terem havido algumas suspeitas de "favorecimento" de alguns artistas, (tal como em quase todos os Top DJs nas várias revistas da especialidade...) na minha opinião, o método de votação fazia sentido.
 
A partir do momento que a votação passou a ser online, na minha opinião, a votação passou a eleger os DJ "mais populares", os que têm mais "presença" na Internet (através de empresas de marketing que gerem as suas páginas de Facebook, Twitter, Soundcloud, Instagram, entre muitas outras...) ou aqueles que cujas músicas atingem uma maior quantidade de pessoas (neste momento, os produtores do chamado "EDM"), quer sejam "clubbers", quer sejam simplesmente miúdos que não têm sequer idade para entrar numa discoteca/evento de música electrónica. 

A partir do momento que a votação passou a ser online, na minha opinião, a votação passou a eleger os DJ "mais populares", os que têm mais "presença" na Internet.

 
No entanto, acho que o principal problema das votações online foram as muitas irregularidades que foram detectadas logo desde o início, com alguns DJs (ou as suas agências de marketing) a serem "apanhados" (e desclassificados) a fazerem votações massivas com a mesma direcção IP, através de emails "fantasma" ou através de outros métodos. A partir desse momento, as pessoas passaram obviamente a questionar a autenticidade dos votos. Basta fazer uma busca no Google e facilmente se encontram "scripts", aplicações e outros métodos de "contornar" os métodos "normais" de verificação que as páginas usam para "certificar" os votos que são colocados nos respectivos artistas... ou seja, é praticamente impossível garantir que as votações online sejam 100% fiáveis.
 
É um facto que com as votações online a votação no Top 100 da DJ Mag "democratizou-se", permitindo a muitas mais pessoas votarem nos seus DJs favoritos. Também é um facto que neste momento, qualquer pessoa pode ver no Youtube (ou outros), em directo ou diferido, as actuações dos DJs, em alguns eventos, por isso podem ter uma opinião sobre os seus "sets", logo podem votar tendo isso em conta. Mas também é verdade que muita gente vota num determinado DJ sem nunca o ter visto actuar ao "vivo", simplesmente porque gosta dos temas que edita, ou seja pela sua vertente de produtor. Ou porque gosta dos vídeos em que o artista tem "performances" que nada têm a ver com o acto de "Djying" (basta ver as actuações de Steve Aoki).
 
O que me leva a perguntar: o "Top" da DJ Mag deveria continuar a chamar-se "Top 100 DJ"? Não se deveria retirar a palavra "DJ" e substitui-la por uma mais "abrangente"?
 
 
 
Andreia Parrinha
Groove TV
 
O Top 100 da DJ Mag, é apenas mais um concurso injusto como tantos outros.
E com o passar dos anos tem caído no ridículo com tanta especulação em volta das "acções" de marketing para angariar votos. Está completamente viciado e descredibilizado, ao ponto de, na minha opinião, ser preferível nem participar.
 
Não é por estar no Top 100 que se é o melhor, e a prova disso, é a quantidade de nomes (dos verdadeiros senhores) da dance-scene mundial que ficam de fora. Ainda assim, e já que esta votação acontece, é bom ver pelo menos um português na lista.
 
 
 
 
 
Ricardo Silva
DWM-D World Management
 
Mais uma edição do Top 100 da revista DJ MAG, mais uma "avalanche" de indignações sobre a votação. Todos sabemos como funcionam este tipo de "concursos" e a sua "veracidade" dos nomes que constam neste Top. 
 
Num ano em que apenas um Português (Diego Miranda) entrou nesta tabela, há algo que todos temos de compreender. A indústria da música electrónica mudou e fazendo uma comparação ao futebol, tudo gira em torno dos interesses financeiros, empresários, marketing e especulação. Não se pode deixar de dar o mérito e o devido valor a quem integra esta lista, mas sabemos a quantidade de artistas que deviam constar na mesma (e não constam).

A indústria da música electrónica mudou e fazendo uma comparação ao futebol, tudo gira em torno dos interesses financeiros, empresários, marketing e especulação.

 
Independentemente de todos os factores agregados a este concurso e a esta listagem, quem vive e trabalha neste meio, só tem duas opções. Ou aceita e faz o mesmo que os outros, ou continua o seu trajecto de trabalho, abdicando e sujeitando-se onde poderá chegar. É um mercado cada vez mais difícil e onde a qualidade e o trabalho não são suficientes para garantir o sucesso. É justo? Não. De forma alguma, mas são estas as regras e nem todos conseguem ter condições financeiras, contactos, managers e tempo para poder competir mundialmente. 
 
Por último deixo apenas um pensamento. Quantos DJ's Portugueses poderiam ter uma entrada nesta tabela e porquê? Tirando uma elite de 5 ou 6 que têm actuações ao nível Mundial, Portugal continua com muito pouca qualidade musical para poder ver novos DJ’s a "entrar" nos melhores palcos mundiais. Não será com certeza com as sonoridades que ouvimos na larga maioria dos nossos clubes e discotecas, nem com o que os produtores Portugueses fazem, que os convites aparecem. Produções com "influências" brasileiras e africanas sem qualidade, onde nem ao Brasil ou aos Palop's chegam ou são ouvidas, não são certamente o caminho para podermos ver os novos produtores em festivais de renome mundial.
 
Devido a isso, todas as "queixas" que se possam ter (no que diz respeito aos Portugueses) são infundadas, mesmo sabendo a forma que se pode chegar ao Top 100 da DJ MAG. 
Publicado em Nightlife

 

A discoteca portuguesa Lux, em Lisboa, foi considerada um dos melhores clubs do mundo, segundo a revista britânica DJ Mag, ficando colocada em 93º lugar. Em 2009 alcançou a posição nº 96, na mesma tabela.
 
No topo do Top 100 ficou o club brasileiro Green Valley, pela segunda vez, seguindo-se de do Space, em Ibiza e Hakkasan em Las Vegas.
 
Os melhores clubs do mundo foram escolhidos pelo público, através de uma votação online, no site oficial da DJ Mag.
 
Confere abaixo a lista completa da DJ Mag:
 
  • 1 – Green Valley (Brasil) + 1
  • 2 – Space Ibiza (Espanha) - 1
  • 3 – Hakkasan (Estados Unidos da América) + 7
  • 4 – Pacha Ibiza (Espanha) - 1
  • 5 – Amnesia (Espanha) + 1
  • 6 – Octagon (Coreia do Sul) + 3
  • 7 – Zouk (Singapura) =
  • 8 – BCM (Espanha) - 3
  • 9 – Ushuaia (Espanha) + 2
  • 10 – Sirena (Brasil) - 2
  • 11 – Ministry of Sound (Reino Unido) + 1
  • 12 – The Warehouse Project (Reino Unido) reentrada
  • 13 – Berghain/Panorama Bar (Alemanha) + 1
  • 14 – DC10 (Espanha) + 2
  • 15 – Fabric (Reino Unido) - 11
  • 16 – Cocorio (Itália) + 2
  • 17 – Paradise Club (Grécia) + 3
  • 18 – Echostage (Estados Unidos da América) + 1
  • 19 – Anzu (Brasil) + 2
  • 20 – Papaya (Croácia) + 3
  • 21 – LiFE (Estados Unidos da América) nova entrada
  • 22 – Bootshaus (Alemanha) + 10
  • 23 – Cavo Paradiso (Grécia) + 1
  • 24 – Motion (Reino Unido) + 5
  • 25 – DRAI’S (Estados Unidos da América) reentrada
  • 26 – Warung (Brasil) – 6
  • 27 – Marquee Nightclub & Dayclub (Estados Unidos da América) + 12
  • 28 – Yalta (Bulgária) -1
  • 29 – Guaba Beach Bar (Chipre) - 16
  • 30 – Trouw (Holanda) - 3
  • 31 – Sankeys Ibiza (Espanha) – 3
  • 32 – Surrender/Encore (Estados Unidos da América) + 5
  • 33 – Air Amsterdam (Holanda) – 3
  • 34 – Sky Room (Brasil) + 5
  • 35 – Digital Newcastle (Reino Unido) + 9
  • 36 – Arma17 (Rússia) + 57
  • 37 – Noa Beach Club (Croácia) nova entrada
  • 38 – Zouk KL (Malásia) + 14
  • 39 – Duel: Beat (Itália) + 7
  • 40 – Exchange LA (Estados Unidos da América) + 19
  • 41 – Matahari (Brasil) + 6
  • 42 – Elrow (Espanha) reentrada
  • 43 – Baum (Colômbia) nova entrada
  • 44 – Altromondo Studios (Itália) nova entrada
  • 45 – Avalon Hollywood (Estados Unidos da América) – 5
  • 46 – Club Space Miami (Estados Unidos da América) – 4
  • 47 – El Fortin (Brasil) nova entrada
  • 48 – Womb (Japão) + 1
  • 49 – Guendalina (Itália) + 8
  • 50 – Warehouse Leeds (Reino Unido) + 6
  • 51 – Fabrik (Espanha) – 29
  • 52 – New City Gas (Canadá) + 2
  • 53 – Aquarius (Croácia) + 29
  • 54 – Studio 80 (Holanda) – 6
  • 55 – Light Nightclub (Estados Unidos da América) + 5
  • 56 – Cacao Beach (Bulgária) + 21
  • 57 – D-Edge (Brasil) – 15
  • 58 – Mansion (Estados Unidos da América) + 8
  • 59 – Output (Estados Unidos da América) reentrada
  • 60 – Privilege Ibiza (Espanha) – 27
  • 61 – Pacha NY (Estados Unidos da América) – 30
  • 62 – Control (Reino Unido) + 7
  • 63 – Stealth (Reino Unido) + 2
  • 64 – Versuz (Bélgica) nova entrada
  • 65 – Rex Club (França) + 23
  • 66 – Cielo (Estados Unidos da América) + 15
  • 67 – Sub Club (Escócia) – 22
  • 68 – Watergate (Alemanha) – 17
  • 69 – The Guvernment (Canadá) – 31
  • 70 – Egg LDN (Reino Unido) + 29
  • 71 – Sankeys MCR (Reino Unido) reentrada
  • 72 – Fuse SG (Vietname) nova entrada
  • 73 – Mint Club (Reino Unido) + 2
  • 74 – Lost Beach Club (Equador) nova entrada
  • 75 – Valkyrie Club (Filipinas) nova entrada
  • 76 – Danghai Club (Brasil) nova entrada
  • 77 – La Huaka (Peru) reentrada
  • 78 – Foundation Nightclub (Estados Unidos da América) – 6
  • 79 – Beta Waterloo (Canadá) – 6
  • 80 – Corsica Studios (Reino Unido) + 6
  • 81 – Concrete (França) nova entrada
  • 82 – Xoyo (Reino Unido) + 15
  • 83 – Robert Johnson (Alemanha) – 9
  • 84 – Castle Club (Chipre) – 41
  • 85 – Space Sharm (Egipto) – 49
  • 86 – Revelin (Croácia) nova entrada
  • 87 – Tresor (Alemanha) + 5
  • 88 – E11even (Estados Unidos da América) nova entrada
  • 89 – Teatro Amador (Panamá) nova entrada
  • 90 – The Arches (Escócia) – 10
  • 91 – Kitty SU (Índia) + 4
  • 92 – The Mid (Estados Unidos da América) – 34
  • 93 – Lux (Portugal) reentrada
  • 94 – Spartacus Club (França) reentrada
  • 95 – LIV (Estados Unidos da América) – 33
  • 96 – Velvet (Paraguai) nova entrada
  • 97 – Loft Metropolis (França) nova entrada
  • 98 – Myst Shanghai (China) nova entrada
  • 99 – Tenax (Itália) reentrada
  • 100 – The Rainbow Venues (Reino Unido) – 10
 
Publicado em Nightlife
A noite do passado sábado ficou marcada pela divulgação do TOP 100, ação levada a cabo pela Revista DJ Mag e que deu, mais uma vez, o primeiro lugar ao jovem holandês Martin Garrix. Justa ou não, é seguro afirmar, que esta listagem muito tem revolucionado, à escala planetária, toda a música eletrónica e todas as carreiras dos artistas que a compõem. 
 
Este ano, a representar a bandeira nacional, além de Kura (posição 39) e Diego Miranda (posição 50), também os portugueses KEVU entraram neste TOP, diretamente para o número 118, sendo esta a sua primeira vez uma listagem desta dimensão. 
 
Nos últimos meses a carreira da dupla formada por João Rosário e João Pedro, tem tomado proporções enormes contando com 75 atuações e 12 lançamentos de músicas com feedbacks de vários artistas. Um trabalho duro que está "a valer a pena" referem os artistas, após receberem a notícia que dava conta da sua posição na listagem que prometem voltar a conquistar no próximo ano, num lugar entre os 100 mais votados. "Este ano foi claramente o melhor ano que já tivemos e isso é tudo por causa de vocês, que são o nosso apoio, motivação e é o vosso amor que nos mantém em movimento" contam.
 
Confere a listagem do TOP 150.
 
101 - Black Coffe
102 - Jauz
103 - Alexander Popov
104 - Major Lazer
105 - Borgore
106 - Julian Jordan
107 - Henri PFR
108 - D-Block & S-te-Fan
109 - Warface
110 - Chemical Surf
111 - Steve Lawier
112 - Martin Solveig
113 - Futuristic Polar Bears
114 - Solardo
115 - Cheat Codes
116 - Sub Zero Project
117 - Sunnery James & Ryan Marciano
118 - KEVU
119 - Krewella
120 - Yves B
121 - Sam Feldt
122 - DJ Feel
123 - Galantis
124 - Green Velvet
125 - Naeleck
126 - Curbi
127 - Illusionize
128 - Erick Morillo
129 - Paul Oakenfold
130 - Darren Styles
131 - Zomboy
132 - Sven Vath
133 - Dannic
134 - Carnage
135 - Cosmic Gate
136 - A-Track
137 - Showtek
138 - UNIVZ
139 - Malaa
140 - Fatboy Slim
141 - Loco Dice
142 - Charlotte de Witte
143 - Tom and Collins
144 - Seven Lions
145 - Astrix
146 - 22 Bullets
147 - Noisecontrollers
148 - Jack U
149 - Jamie Jones
150 - Slushii
Publicado em Artistas
Diego Miranda é cada vez mais um nome conhecido e aclamado na música eletrónica nacional e internacional. Tendo já estado presente na famosa lista Top 100 da revista DJMag, foi este ano novamente nomeado para um MTV Europe Music Award, na categoria de Best Portuguese Act. Depois de um verão cheio de atuações em Portugal e no estrangeiro, o DJ concedeu uma entrevista exclusiva ao portal 100% DJ, onde fala sobre a sua carreira, as nomeações da MTV e o seu futuro.

 

Qual foi a tua reação ao saber que estavas novamente nomeado para um Best Portuguese Act dos MTV Europe Music Awards?
Foi com enorme orgulho que soube. É verdade que também tenho trabalhado muito para isso e o facto de ter sido o único português a entrar para o Top100 do mundo, no último ano pela DJ Mag, também deve ter contribuído para isso. Mas esta nomeação tem um sabor diferente porque é uma competição, não só a nível de DJ’s, mas a nível de todos os músicos e bandas. E... como já tinha sido o único DJ em Portugal a ser nomeado pela MTV em 2011, desta vez não estava tanto à espera, por isso é uma grande alegria e uma grande honra poder representar a música eletrónica que se faz em Portugal para todo o mundo. 
 
Quais são as expectativas em relação aos resultados das votações? Acreditas que a competição vai ser renhida?
Provavelmente vai ser difícil, porque há fãs de bandas nomeadas que também são meus fãs, pois tratam-se de estilos completamente diferentes. Mas só posso dizer que vou trabalhar cada vez mais e estou a contar com o apoio de todos os meus fãs que são incansáveis e apoiam-me incondicionalmente. A eles, só lhes posso dizer "obrigado" e que tenho os melhores fãs do mundo. 
 
Pensas que é importante a MTV (e outros meios de comunicação social) dar importância aos DJ’s, uma vez que a música eletrónica tem cada vez mais público? 
Claramente que sim. Temos de saber acompanhar a evolução e hoje em dia os concertos deram lugar a festivais com DJ’s. Se um DJ tem capacidade de mover massas, encher estádios, inclusive como bandas e é um fenómeno, tem de se lhe dar o devido valor como qualquer outro músico ou artista. 
 
Em relação aos últimos meses, qual foi a experiência/trabalho que mais te marcou e mais gostaste de realizar? Porquê? 
É difícil enumerar porque foram várias, mas posso citar algumas, nomeadamente, adorei ter feito a Tour da Ballantines que realizou uma produção magnífica em todas as festas. Há dois clubs que me marcam sempre que lá passo: Green Valley no Brasil (eleito o melhor club do mundo) e Ushuaia em Ibiza. A Tour do Happy Holi, que começou em Portugal e já vai no Brasil, com festas que são sempre mágicas e únicas. Também finalizei um tema há pouco tempo, "Believer" com a cantora americana Miss Palmer, e estou com outros projetos e colaborações novas que ainda não posso revelar e que me têm dado muito gozo fazer. 
 

Temos de saber acompanhar a evolução e hoje em dia os concertos deram lugar a festivais com DJ’s.

 
Quando poderemos ouvir novo material original? Há alguma colaboração que está a ser planeada? 
Como disse, acabei de lançar o tema "Believer" e tenho vários projetos/colaborações que estão a sair mensalmente pela minha nova editora "Less is More", mas mais mainstream. Também tenho o cantor Mitch Crown, com quem já estou a trocar ideias para trabalharmos juntos num novo tema e paralelamente quero começar a trabalhar no meu novo álbum, em que vou incluir alguns temas que já saíram e muitas novidades, mas que só deve estar finalizado no próximo ano! 
 
No futuro, que projetos e novidades podemos esperar do Diego Miranda? 
Em termos de música, vou continuar a produzir e a lançar temas novos e vou continuar a tocar muito porque já tenho a agenda cheia até ao próximo ano. Quero também trabalhar mais na minha editora para que cresça e para que dê oportunidade a outros artistas e novos talentos de crescerem. Também estou a lançar uma linha de roupa com o meu estilo, para os verdadeiros fãs… basicamente, o que posso dizer é que, não vou parar!
 
Que objetivos ainda pretendes atingir a nível profissional?
Não penso nisso, só posso dizer que "o céu é o limite!" 
 
Quais são as tuas inspirações, a nível de DJ's? E com quem desejarias trabalhar um dia? 
Existem alguns que admiro bastante e que às vezes não têm nada a ver com o estilo que toco hoje em dia, mas que serão sempre uma referência para mim, como é o caso de Carl Cox com toda a sua técnica. A nível de produtores, atualmente, existem vários como é o caso do Calvin Harris ou David Guetta porque nunca descuram a parte melódica nos seus temas e conseguem manter-se sempre atuais.
 
Nota de redação: Para votares acede a pt.mtvema.com/vota.
 
 
Publicado em Entrevistas
terça, 07 outubro 2014 22:56

Top 100 DJ Mag: a antevisão dos resultados

É com enorme agrado que pelo segundo ano consecutivo, aceito o desafio do portal 100% DJ para fazer a antevisão dos resultados para o TOP 100 da DJ MAG. 
 
Este ano continuou a ser marcado por "Animals" e "Tsunamis" onde o Progressive continuou em destaque, apesar de termos presenciado uma mudança nos hits de Verão para temas mais "Deep". No entanto, o "miúdo" que surpreendeu tudo e todos ao entrar na tabela de 2013 directamente para a 40ª posição (Martin Garrix) é falado como o próximo numero 1 do mundo (ainda à dias, o Laidback Luke afirmou que assim seria). 
 
Nesta previsão de resultados que venho apresentar, posso garantir que "Garrix" estará seguramente no TOP 5 mundial mas não acredito que este fenómeno consiga destronar nomes como o de Hardwell ou Armin Van Buuren.
 
Vou fazer algo que não fiz o ano passado e vou "arriscar" na ordem do TOP 5 deste ano, colocando como numero 1 o Hardwell, seguido por Armin Van Buuren, com o fenómeno Martin Garrix a ocupar o ultimo lugar do pódio. Na 4ª posição estarão os "afilhados" do organizador do Tomorrowland - Dimitri Vegas e Like Mike e apesar de ter anunciado o cancelamento dos Tours Mundiais, o Avicii ficará na 5ª posição. Poderei estar enganado na classificação mas acho muito difícil que não seja este o TOP 5 em 2014. 
 

Estou plenamente convencido da 'queda' do Nicky Romero e das 'manas' NERVO (...)

 
No que diz respeito aos lugares cimeiros, estou plenamente convencido da "queda" do Nicky Romero e das "manas" NERVO, numa subida do Steve Angello e tenho algumas dúvidas sobre o posicionamento de David Guetta. Os W&W irão cair certamente, Calvin Harris e Alesso deverão subir e não se consegue prever se Skrillex continuará a ter uma grande votação com a queda do Dubstep e se a sua ligação ao Diplo com o projecto JackU terá sido suficiente para recolher os votos necessários dos fãs.
 
Tiesto, Steve Aoki e Deadmau5 continuam com uma base de fãs sólida e entrarão sem grandes dúvidas nos lugares de destaque tal como o Afrojack. 
 
Algo que ninguém consegue prever, é se nomes como Swedish House Mafia vão continuar na tabela (por razões óbvias e visto os seus elementos "competirem" a solo) e o que será que vai acontecer com os Daft Punk. 
 
Obviamente que faltam aqui imensos nomes que vão constar neste TOP (Above & Beyond, Zedd, Knife Party, Showtek, Dyro, Chuckie, Quentin Mosimann, Blasterjaxx, etc.) mas não quero perder mais tempo e vou falar do realmente interessa a todos nós. OS PORTUGUESES. 
 
Sim, escrevi bem... OS PORTUGUESES. Tudo leva a crer que vamos ter 2 Portugueses no TOP 100 Mundial em 2014. É escusado dizer os nomes mas o KURA e DIEGO MIRANDA estarão nesta tabela e estou convicto de uma entrada histórica do Kura (perto da posição 80) e de uma melhoria do posicionamento do Diego Miranda (em 2013 atingiu a 94ª posição) podendo mesmo chegar aos "70's". 
 

É escusado dizer os nomes mas o KURA e DIEGO MIRANDA estarão nesta tabela (...)

 
Volto a referir que isto são tudo previsões que são baseadas no conhecimento e experiência que fui obtendo ao longo dos anos e que permitem uma análise mais aprofundada mas poderei estar errado (faço votos para que não esteja porque é um orgulho ver 2 Portugueses nesta tabela). 
 
Não posso esquecer os nossos irmãos Brasileiros nesta minha previsão (até porque estou a torcer por um deles). Se os Felguk são presença certa nesta tabela, estou convicto da entrada de um "fenómeno" chamado Ftampa e de quem muito me orgulho, não só pelo seu trabalho e qualidade mas também pelo trabalho do seu manager de quem sou amigo e admirador confesso (Guilherme Tannenbaum) que tem feito um trabalho notável apesar da sua tenra idade.
 
Não vou alongar-me mais e cá estaremos todos para conferir se estas previsões em forma de antevisão estarão correctas e se iremos celebrar a presença de 2 nomes Portugueses nesta tabela que tem servido de referência na escolha dos melhores DJ's dos mundo.
 
Ricardo Silva
Publicado em Nightlife
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