Diretor Ivo Moreira  \  Periodicidade Mensal
Num comunicado oficial divulgado através do Jornal de Notícias, a organização do prestigiado Boom Festival anunciou a compra de 150 hectares da Herdade da Granja, em Idanha-a-Nova, por mais de um milhão de euros.
 
Este investimento vem consolidar a relação deste evento com a região de Castelo Branco, mas a organização pretende também produzir novos programas de bem-estar, cultura, atividades físicas e eventos, além do festival bienal, sempre com o tema da sustentabilidade como objetivo principal.
 
Outra das metas da organização do Boom Festival é a realização de vários programas ambientais de reflorestação, preservação de espécies animais e bioconstrução com permacultura e agricultura biológica.
 
Há dois anos atrás foi também adquirido pelo Boom Festival um terreno de 30 hectares e com a nova área de 180 hectares estão também previstos eventos durante a primavera e verão, sempre relacionados ao bem-estar e ambiente.
 
O Boom Festival regressa a Idanha-a-Nova entre os dias 22 e 29 de julho do próximo ano.
 
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Numa altura em que o país, em especial a zona centro e norte, está a ser fustigada por incêndios devastadores, toda a ajuda prestada aos nossos heróis bombeiros é preciosa. O mais recente e importante gesto solidário foi feito pela organização do Neopop que doou todo o stock de águas e sumos restantes do festival à Corporação de Bombeiros Municipais de Viana do Castelo.
 
O evento de música eletrónica realizou-se a passada semana em Viana do Castelo e durante três dias recebeu grandes nomes nacionais e internacionais como é o caso de Freshkitos, Lewis Fautzi, Richie Hawtin, Carl Cox, Nina Kraviz, entre tantos outros.
 
Utilizando a página do evento, a organização desafiou ainda “todos os amigos, fornecedores e público a fazerem parte desta causa, contribuindo como puderem.”
 
Em declarações à Agência Lusa, o presidente da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Viana do Castelo, Luciano Moure afirmou que estes gestos são inacreditaveis. "Estou comovido e sensibilizado com o apoio das pessoas que até nem têm o fogo à porta e vêm ajudar quem está a combater as chamas". O responsável, salientou terem sido dezenas as pessoas que, ao longo do dia, se deslocaram àquele espaço para deixar mantimentos.
 
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O novo festival de Lisboa - Nova Batida - vai ocupar este fim-de-semana a Lx Factory e o Village Underground, em Alcântara. O cartaz conta com mais de 50 artistas, processo longo que exigiu "muita reflexão e energia" conta a organização em entrevista ao Portal 100% DJ. Além de novos talentos a estreia deste festival traz a Lisboa os suecos Little Dragon, o britânico Gilles Peterson, a dupla Mount Kimbie, o nigeriano Seun Kuti, sem esquecer de talentos portugueses como é o caso de Riot, Octa Push e Rita Maia.
 
O festival começa a partir das 13 horas e além da componente musical terá ainda aulas de surf e ioga, festas em barcos e street food. Para saber quais as espectativas e o que podemos esperar desta primeira edição de festival Nova Batida, o Portal 100% DJ esteve à conversa com Dan Flynn, representante da Soundcrash, produtora londrina que organiza festas de música eletrónica em vários países. O Portal 100% DJ é Media Partner do evento.
 

Quais são as expectativas para a primeira edição de Festival Nova Batida?
Esperamos que a primeira edição seja uma experiência incrível para todos os envolvidos e mal podemos esperar que visitantes do Reino Unido e de outros países de todo o mundo testemunhem em primeira mão a vibração calorosa e acolhedora de Lisboa e dos seus residentes. Escolhemos Lisboa não só por causa da sua cena musical, mas porque é uma cidade próxima ao nosso coração por tantas outras razões. A perspetiva de ter a oportunidade de dar algo de volta à cidade é algo que é muito excitante para nós.

São mais de 50 artistas que fazem parte da programação. Foi difícil conseguir este cartaz? 
Foi um processo que levou muitos meses, então, é claro que demorou muito - construir um cartaz de festival exige muita reflexão e energia. Não poderíamos estar mais felizes com o nosso primeiro line up e estamos felizes em trazer um grupo tão talentoso de artistas. Também foi ótimo que tantos artistas de Lisboa estivessem tão entusiasmados em juntar-se ao cartaz e estamos muito contentes por ter tantos representantes da música eletrónica nacional.

Que critérios tiveram em conta na hora de escolher os artistas?
Dos artistas ao vivo que selecionámos, escolhemos artistas que tinham músicas novas a serem lançadas - garantindo que todas as apresentações no festival fossem frescas e excitantes para o nosso público. Como disse anteriormente, também queríamos que muitos artistas portugueses participassem - algo que certamente continuaremos em 2019.
É comum que nos festivais alguns artistas realizem alguns pedidos mais excêntricos à organização. Há algum que vos tenha surpreendido particularmente?
Depois de anos a trabalhar na indústria da música não há muito que nos surpreenda. Para a Nova Batida todos os artistas do line up deste ano mostraram-se muito humildes.

No que se diferencia o vosso festival dos outros?
Acho que é uma combinação de muitas coisas diferentes. O festival principal está dentro dos locais super coloridos e criativos do Village Underground e da LX Factory, mas também há uma festa na praia no domingo dedicada aos participantes que pretendem estar junto da natureza. Temos uma linha de música ampla, mas coesa, da qual estamos muito orgulhosos e sabemos que haverá alguns momentos loucos quando Little Dragon, Mount Kimbie e outros subirem ao palco, mas também mal podemos esperar que os festivaleiros descubram os seus novos DJs favoritos numa área diferente. Também é diferente em que há uma grande comunidade de amantes da música do Reino Unido, França e Alemanha a visitar a cidade, mas também haverá uma grande percentagem de moradores locais no coração da festa. Mal podemos esperar que as vidas destes amantes da música de toda a Europa colidam - vai ser um momento encantador.

Além da componente musical, o que poderão assistir os festivaleiros do Nova Batida?
Temos várias atividades extras disponíveis, desde aulas de surf até aulas de ioga, festas em barcos e muito mais.

Em futuras edições, a cidade de Lisboa continuará a ser o local de eleição para acolher este festival?
Sim, vamos colocar bilhetes da edição de 2019 à venda em breve, apenas um ano do Nova Batida em Lisboa não chega. Vemos isso como um projeto de longo prazo e esperamos ser muito, muito felizes aqui.

Que recomendações gostaria de deixar aos festivaleiros?
Para aqueles que ainda não tiveram a experiência de ir a um festival de música em Lisboa, vão ser bem recebidos. Para os que já foram a eventos do mesmo género, já sabem o quanto se vão divertir!
 
Publicado em Entrevistas

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