Diretor Ivo Moreira  \  Periodicidade Mensal
Uma área de quase um milhão de metros quadrados junto à Barragem de Alqueva, no concelho de Moura, vai ser governada durante 5 semanas, por uma "rainha" e vários "ministros", como os da alegria, da música e da dança. Este "Estado" tem também leis próprias, sendo a "mais importante" a que diz: "Sê tu próprio, sê feliz, diverte-te e aproveita a vida". Pelo menos, é assim que se apresenta o festival.

Contudo, desde o passado dia 6 de fevereiro o Ministério Público tem em curso uma investigação sobre o festival. Na origem está um vídeo que circula pela Internet, alegadamente filmado numa das edições anteriores do KaZantip, onde se vê uma criança envolvida numa cena de sexo oral ao vivo.
O Departamento de Investigação e Acção Penal do Estado declarou à Lusa, que o processo "está na fase de inquérito, ou seja, de recolha de prova em ordem ao apuramento dos factos e das responsabilidades penais".

Ainda assim, ficam no ar a poeira de situações polémicas noutras edições. Conhecido como "festival das orgias" na Ucrânia, o KaZantip foi obrigado a encerrar em 2002, após diversas acusações de pedofilia.

O presidente do Município de Moura, José Maria Pós-de-Mina disse esta semana à Lusa, que o município tem a "expectativa" de que a edição portuguesa do KaZantip possa decorrer com normalidade. "Se houver práticas que não forem conformes com as normas legais em Portugal", o município irá "tomar as medidas apropriadas e participar os casos às entidades competentes", ressalva o autarca daquele município.

Apesar da polémica envolvente, a organização espera conseguir captar cerca de 20.000 novos "súbditos" e está entusiasmada com as 8000 visitas diárias à página online do festival.
Está garantido um ambiente de festa constante, 24 horas por dia, sobretudo ao ritmo de música eletrónica e desportos radicais. Mais de 1.200 DJs de 36 nacionalidades diferentes.

Através do lema "tudo o que quiseres a equipa do kaZantip faz acontecer", o festival desafia a excentricidade dos visitantes: há piqueniques em locais inusitados, viagens de helicóptero, passeios em barcos luxuosos pelo Grande Lago e até casamentos com lua-de-mel incluída (validade limitada ao perímetro deste país festivaleiro).
 
O festival começou na passada sexta-feira e decorre até dia 26 de agosto.
Publicado em Festivais
sexta, 29 maio 2009 21:53

Boat.trip amanhã no Alqueva

Tendo como cenário a paisagem do magnífico maior Lago da Europa - Alqueva, o Boat.Trip irá recolher a âncora amanhã por volta das 16 horas para uma viagem já quase esgotada em busca do melhor que o alentejo pode oferecer.

Na cabine, Luis Gilvaia, Eddie Ferrer, Pedro Cazanova e DJ Costa são os nomes conhecidos de todos, que irão fazer deste, um excelente passeio por águas alentejanas, com as sonoridades a condizer com a paisagem.
A Temperatura no Boat.Trip prevê-se que seja alta, por isso convem que a roupa seja pouca e apropriada para um mergulho.

Este Boat.Trip tem a assinatura do Spazio Bar e da Discoteca Praxis ambos de Évora.
Publicado em Eventos
A primeira edição portuguesa do maior festival de música do mundo, o KaZantip, que arrancou na sexta-feira, nas margens do Alqueva, foi hoje encerrada, mas fonte da organização garantiu que a decisão «não é definitiva».
 
Segundo se pode ler na página oficial do festival na Internet, o evento foi obrigado a encerrar porque ficou impossibilitado de vender bilhetes e comida, devido a um erro no licenciamento.
 
O KaZantip, vulgarmente conhecido como o «festival das orgias», já passou por vários países e, segundo a organização, o primeiro evento realizou-se na Ucrânia e, em 2002, foi obrigado a encerrar pelo governo ucraniano.
 
A primeira edição portuguesa do festival era para decorrer sem parar até 26 de Agosto nas margens do Alqueva, no concelho de Moura, com a presença de mais de 1.200 DJs e muitos desportos radicais.
 
Contactada pela Agência Lusa, a fonte da organização confirmou que o KaZantip pode vir a ser cancelado, devido a uma «questão burocrática» relacionada com uma licença para a restauração do evento, à qual a organização é «completamente alheia».
 
«O encerramento não é definitivo. Esperamos que o problema se resolva amanhã [terça-feira] e que o festival possa continuar», disse a mesma fonte.
 
Também o oficial de relações públicas do Comando Territorial de Beja da GNR, capitão Eduardo Lérias, adiantou à Lusa que a empresa promotora do KaZantip comunicou à Guarda que iriam proceder ao «encerramento do festival».
«A GNR está só a garantir a segurança no local para evitar que haja alterações de ordem com fornecedores ou espectadores», acrescentou.
 
Fonte: Lusa/SOL.
Publicado em Festivais
segunda, 16 abril 2012 22:40

Festival Kazantip gera polémica

O Kazantip, um festival de música eletrónica que nasceu na Crimeia, Ucrânia, é conhecido na internet como o "festival orgia" e a sua versão portuguesa está marcada para julho e agosto, nas margens do Alqueva, concelho de Moura. Mas promete polémica.
Segundo avança o Jornal de Notícias, o Ministério Público recebeu recentemente uma queixa sobre um vídeo colocado numa página na Internet.
 
Nas imagens, supostamente filmadas num dos festivais Kazantip, surge uma criança de seis anos envolvida num concurso de sexo oral cujo prémio é uma t-shirt com cerca de 200 pessoas a assistir. A Procuradoria Geral da República decidiu investigar.

O vídeo, com cerca de 20 minutos, foi conhecido em Portugal através de um site dedicado as questões homossexuais: o dezanove.pt, que se queixava de que a organização iria proibir a entrada a homens e mulheres homossexuais. Foi nesse site que uma cidadã portuguesa viu a cena de sexo com a criança e apresentou queixa na Procuradoria-Geral da República (PGR). Numa detalhada descrição do vídeo, a queixa questiona os moldes em que o festival irá decorrer em Portugal e sobretudo o concurso. No entanto, a ligação entre o vídeo em causa e o evento em Portugal não está claramente estabelecida e caberá à PGR, que recebeu a queixa em janeiro, investigar.

Estes excessos são condenados no site oficial do evento português, que ameaça eventuais comportamentos desviantes com a expulsão. No sítio da Internet disponível em português, os organizadores não promovem nada de ilegal e prometem amor livre, diversão, música, liberdade e desporto, excluindo o "sexo rápido ou primitivo". Mas promove casamentos livres, em cerimónias improvisadas um dia por cada uma das cinco semanas da rave.

A ideia do festival - cuja propriedade é reclamada, em simultâneo, pelos organizadores do evento em Portugal e pelos ucranianos - é viver numa república imaginária isolada do resto do mundo, ao som da música tecno.

Segundo o site dezanove.pt, o evento Kazantip Party Land tem origem na Ucrânia, mas segundo os responsáveis pelo evento original, os promotores do festival em Portugal, não têm autorização para o uso do mesmo nome.
 
Fontes: Jornal de Notícias; Dezanove.pt.
Publicado em Festivais

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