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O conhecido DJ "Tó Pereira" ou artisticamente falando DJ Vibe, lançou no Facebook uma campanha de angariação de fundos destinados ao Centro de Apoio aos Sem-abrigo (CASA), com sede em Lisboa.

A campanha já conta com mais de 2400 euros, sendo que a "meta" indicativa são os 5 mil euros. Até ao momento, já participaram mais de 200 pessoas neste desafio lançado por DJ Vibe, que nos últimos dias tem deliciado os seus fãs com sets em direto nas suas redes sociais, a que lhe deu o mítico nome de "Discos Pedidos", não tivesse ele crescido na loja de discos do seu pai, nos Restauradores.

Os interessados em participar nesta campanha devem aceder à página criada para o efeito e realizar o seu donativo "seja ela de muito ou pouco".

"Neste momento, temos de pensar também no apoio de solidariedade social. As associações precisam também dos equipamentos de proteção pessoal e sobretudo de bens alimentares" explica o pioneiro na cena eletrónica nacional na página da ação.
 
Publicado em Artistas
sexta, 03 agosto 2012 21:59

“Sou eu, a música e as pessoas”

Tinha quinze anos quando começou a prestar uma certa e especial atenção à música e a demonstrar maior interesse pelo que se vendia na loja de discos do pai - a primeira em Portugal a importar dos EUA máxi-singles de música de dança, área que começou desde logo a reparar com outros olhos.
Aos vinte anos começou a animar o ambiente em discotecas e não demorou muito até começar a atuar lado a lado com nomes de referência da dance music. Em 1994 juntou-se ao conhecido Rui da Silva e criaram o projecto ‘Underground Sound of Lisbon’. Mais tarde nasceu o tema "So Get Up" que rapidamente se espalhou pela rota mundial da música electrónica. Ganhou 25 contos no primeiro cachet. Hoje, além da profissão de DJ, é gerente da Indústria no Porto, e faz um programa de rádio na Antena3. É considerado em Portugal como um verdadeiro ícone da noite. Num excelente fim de tarde, antes da sua atuação no Rock In Rio Lisboa, tivemos uma agradável conversa com ele. Dispensa apresentações. DJ Vibe em entrevista.

 

Como descreves atualmente a noite em Portugal?
Já teve melhores dias, mas acho que continua a haver muita casa e muita oferta. Hoje em dia, devido às circunstâncias em que o país se encontra, há uma grande limitação… Mas enquanto houver noite e festas as pessoas vão continuar querer divertir-se.

És um DJ que percorreu várias gerações, sendo um dos principais pioneiros da música eletrónica em Portugal. Quais são para ti, as principais diferenças entre gerir um set hoje e há 20 anos atrás?
Não são muitas. Hoje o que é diferente passa pelo facto do público ser outro, a música também é outra, a forma como se toca também é outra, a tecnologia que apareceu veio ajudar de certa forma, a melhorar a performance, mas a maneira como o set é preparado ou pensado, é exatamente a mesma coisa. Não há grande diferença.

Vens de uma época que o som caloroso do vinyl envolvia as pistas de dança mas atualmente tocas com o sistema digital.
Defendes que o digital é o futuro e uma mais valia para o djing?
Eu sou defensor de tudo o que possa ajudar nas minhas performances. Se isso passa, pelo digital…
Não quer dizer, que não continue a comprar vinyl, passo tudo a digital, mas realmente as tecnologias vieram ajudar bastante, principalmente para quem viaja como eu, para deixar de andar com caixas de discos de quarenta quilos cada uma, e hoje em dia está tudo num computador e se calhar até levo mais música, e é bastante mais prático.
Acho que a tecnologia que apareceu serviu essencialmente para ajudar a trabalhar melhor ainda.

Mas és um adepto da qualidade e tens preferência por material analógico...
Hoje em dia os próprios sistemas mais recentes, já estão mais ‘afinados’ para poderem tocar o digital. Obviamente que não dá para fazer uma comparação: Estás a tocar um disco de vinyl num sistema analógico ou estás a tocar uma faixa em MP3 num sistema digital – são diferentes. Por outro lado, a maior parte da música que se faz hoje, também, toda ela é mais eletrónica do que era há uns anos atrás. Antigamente podia-se usar elementos mais acústicos, samples, etc. Hoje em dia, não é tanto assim, pelo menos nesta fase. Não quer dizer que não venha a acontecer daqui a uns meses, comecem a aparecer. E depois lá está… as origens são analógicas mas depois tocam-se em digital.
Para mim, o essencial é sentir-me confortável, ter um sistema de som que possa responder. Se é digital ou analógico… já não me faz diferença.

 

"Para mim, o essencial é sentir-me confortável, ter um sistema de som que possa responder. Se é digital ou analógico... já não me faz diferença"

 

Ultimamente tens estado ausente no que diz respeito a produção. Podemos esperar novos temas teus para breve?
Sim. Estou a trabalhar nalguns temas novos. Tive parado durante alguns tempos, devido à discoteca no Porto que foi um projeto grande, mudei-me para o Porto, agora estou de volta a Lisboa. Espero até ao final do Verão já ter algumas coisas para poderem ser tocadas.

Fala-nos um pouco sobre o Indústria…
O Indústria foi uma coisa que não foi pensada, não estava à espera de me envolver assim num projecto… mas aconteceu e todas as minhas energias de há dois anos para cá, estiveram viradas para a Discoteca. Construir um clube com aquelas características não foi fácil, mas felizmente a agora está a ‘rolar’ e estou muito satisfeito com o resultado da casa. Está a trabalhar bem com uma grande diversificação de DJs.

A tua presença no Rock In Rio tem sido assídua. Fala-nos um pouco dessa experiência…
Sim, tenho tocado praticamente em todas as edições tanto de Lisboa como de Madrid. No Rio de Janeiro não foi muito feliz, pois toquei numa hora complicada, mas no geral tem disso uma boa experiência. De todos, para mim, o melhor Rock In Rio é o de Lisboa, por causa de todo o envolvimento. O Parque da Bela Vista é realmente espantoso para se fazer este tipo de eventos e de todos os que eu tive presente, destaco sempre o de Lisboa.

Na tua opinião, qual é a característica que um DJ tem de possuir para se consolidar no mercado atual?
Penso que há dois ou três factores importantes. Um deles é gostar mesmo de música, outro é dedicar-se a isso e essencialmente tocar para as pessoas.
Eu sou de uma geração, e de uma escola, se é que existe… que ‘sou eu, a música e as pessoas”. Toco para as pessoas e o importante é perceber que as mesmas estão a divertir-se pela música que estou a tocar e não por me verem a fazer umas ‘palhaçadas’.

 
Publicado em Entrevistas
Recompostos da folia da reentre, o Neopop Festival regressa ao Porto e junta dois amigos de longa data e nomes gigantes da história da música de dança: Danny Tenaglia e DJ Vibe. A festa está marcada para a noite de 5 de janeiro no Hard Club e a partilhar cabine vão estar outros dois pesos-pesados da modalidade Gusta-vo b2b Rui Vargas. Aos comandos da sala 2 estarão os DJs Mário Roque, DJ Myro, Nuno Cacho, Peter Mør e Ruizinho.

O lendário DJ nova-iorquino Danny Tenaglia regressa a Portugal depois de ter atuado no Algarve, na edição portuguesa do BPM Festival. Já DJ Vibe está atualmente a comemorar os seus 35 anos de carreira cujas celebrações se iniciaram recentemente em Lisboa com o espectáculo audiovisual 35v50 e que ao longo de 2018 percorrerá todo o país em tour.

Os bilhetes para o reencontro assinado pelo Neopop Festival já estão à venda nos locais habituais com preços que variam entre os 15 e 20 euros.
 
Publicado em Eventos
segunda, 15 outubro 2012 22:28

Top 100 DJ Mag: DJ Vibe ocupa número 150

A mais famosa votação a nível mundial de DJs acaba de divulgar a posição número 150, que corresponde exatamente ao Português DJ Vibe.
 
Até sexta-feira, dia em que será conhecido o TOP 100, a Revista DJ Mag irá divulgar em género de countdown, os artistas que ocupam as posições compreendidas entre os números 100 e 150.

Recorde-se que em 2011, Vibe ocupava a posição número 84 e em 2010 a posição número 100.

Prevê-se portanto que este, seja um ano de grandes oscilações no TOP 100 da Revista DJ Mag.
Que chegue sexta-feira!
 
 
O TOP em 2011 era neste figurino:
 
1. David Guetta
2. Armin Van Buuren
3. Tiesto
4. DeadMau5
5. Above & Beyond
6. Avicii
7. Afrojack
8. Dash Berlin
9. Markus Schulz
10. Swedish House Mafia
Publicado em Nightlife
"Spiritual Battery" do produtor nacional Paul Jays e editada em maio de 2001, foi a terceira referência da Magna Recordings. Rapidamente se tornou num dos "best-sellers" em vinil da editora a nível nacional e entrou em inúmeras compilações e charts internacionais, o que levou a Danny Tenaglia a considerá-la um dos seus clássicos de todos os tempos.

Depois do êxito de "Feel The Drums" de Carlos Manaça (Magna 001) e de "The First Tribal Feeling" de Pete Tha Zouk e Bruno Marciano (Magna 002), editados em 2000, "Spiritual Battery", veio cimentar a Magna Recordings como uma das principais referências da música electrónica mais underground em Portugal. 

20 anos depois da edição original, DJ Vibe, um dos principais embaixadores e referência máxima do underground nacional, quer como DJ, quer como produtor em Portugal, quis, com esta remistura, apresentar-nos uma excelente versão deep house do clássico da Magna Recordings, mantendo os vocais do tema original, perfeito para o Verão que se aproxima.

Também XL Garcia, outra das figuras centrais da música eletrónica em Portugal, e que conta já com uma vasta carreira, com participações como cabeça de cartaz em alguns dos maiores eventos nacionais, quis juntar-se a Massivedrum, um dos mais versáteis e prolíficos produtores nacionais, para apresentar uma remistura de progressive house, com um espírito bem diferente da versão original.

Apesar de manterem as percussões e os vocais, conseguiram levar "Spiritual Battery" a um outro nível, acrescentando até um "acid break", que irá surpreender os (muitos) fãs da versão original e que se enquadra ainda mais na música house.

A edição 110D da Magna Recordings inclui também um novo master produzido por Carlos Manaça na Beat Works, da versão original de 2001 - Extended Lithium Mix.

As Remixes de "Spiritual Battery" já se encontram disponíveis na loja online Beatport e nas restantes lojas e plataformas de streaming.
 

Publicado em Música
"Do pop ao hip hop, do rock à música eletrónica, todos os géneros musicais vão estar presentes no Parque Urbano da Costa da Caparica", quem o garante, é a organização da 7.ª edição do festival Sol da Caparica, que irá decorrer entre os dias 11 e 15 de agosto.

Durante cinco dias, pelo palco principal do festival vão passar inúmeros artistas reconhecidos do panorama nacional como é o caso dos Calema, Richie Campbell, Diogo Piçarra, Nelson Freitas, Ana Moura, Bárbara Bandeira, Maneva, Nenny e Tiago Bettencourt no último dia do evento.

Pela primeira vez, a música eletrónica vai estar presente num palco próprio e que será ocupado pelos DJs Buruntuma e Rich & Mendes, no primeiro dia, DJ Mandas, no dia 12, DJ Vibe, a 13 de agosto, Zullu e Kura, no penúltimo dia e Djeff, Vuddu e Vanco, no dia 15.   

Com dois anos de interregno, forçado pela pandemia covid-19, o festival de verão dedicado à música de expressão portuguesa regressa à margem sul do Tejo, "para cinco dias de sol, mar, praia, boa música e muita animação" refere a organização. 

Os bilhetes já se encontram à venda nos locais habituais
 
  • Bilhetes Diários - 22 euros
  • Dia da Criança - 2,40 euros
  • Palco Eletrónico (acréscimo ao bilhete diário)  - 12 euros
  • Passe 5 Dias (inclui Dia da Criança; sem palco eletrónico) - 75 euros
  • Passe 5 Dias (inclui Dia da Criança; com palco eletrónico) - 115 euros
Publicado em Eventos
quinta, 11 abril 2019 14:25

DJ Vibe edita novo EP pela Discotexas

O mais recente EP da lenda da música eletrónica nacional, DJ Vibe, chama-se “Da Lapa” e já se encontra disponível nas habituais plataformas digitais, com o selo da Discotexas.
 
O EP é composto por três temas originais, com uma eletrizante seleção de house a que DJ Vibe já nos habituou. A apresentação oficial do EP foi feita no passado dia 5 de abril, no Lux Frágil em Lisboa.
 
Recorde-se que DJ Vibe foi um dos artistas mais votados na edição de 2018 do TOP 30 do Portal 100% DJ, tendo ficado colocado em 4º lugar.
 
Publicado em Música
quinta, 28 outubro 2010 16:20

Oeste Absolute Festival 2010

Está de volta a 3ª edição do ‘Oeste Absolute Festival’. Depois dos estrondosos sucessos que o Oeste Festival antigiu nas edições anteriores, o evento volta com mais um line-up de topo.

A Sala VIP do Estádio de Leiria será o palco do mais conceituado festival de inverno de música electrónica da zona centro do país.

Na Terça-Feira 30 de Novembro (Véspera de Feriado) passarão pela cabine DJ Vibe, Shlomi Aber, X-Perimental (K.E.N.N.Y. + Mr. Wilson), L&M Connection, Peter Wagner, Kangol e Sparker.
Publicado em Festivais
É a lenda da música eletrónica em Portugal e está de parabéns. Hoje, DJ Vibe, comemora 50 primaveras e 35 anos de carreira numa festa única, que vai decorrer no Armazém 16, em Lisboa, a partir das 22h00.
 
O início da atuação de DJ Vibe está marcado para as 00h00 até às 06h00, desde o vinyl à era moderna, percorrendo todos os grandes clássicos dos anos 80 até à atualidade. Durante a festa vão ser revividos todos os momentos altos da carreira do artista português, com a ajuda de vídeos e fotografias.
 
DJ Vibe convida ainda todos os presentes a chegarem à festa a partir das 22h00, pois muitas surpresas estão reservadas e irão acontecer antes das 00h00.
 
Este é o primeiro espetáculo de comemoração, que depois se estenderá numa digressão chamada de “35v50”, com locais a revelar em breve.
 
Os bilhetes encontram-se à venda com preços entre os 15 e os 25 euros, na porta do evento.
 
Publicado em Eventos
quinta, 05 março 2015 19:15

DJ Vibe no Rock in Rio Las Vegas

O DJ e produtor português, DJ Vibe, é um dos nomes confirmados para a edição norte-americana do festival Rock In Rio, que decorrerá nos dias 8, 9, 15 e 16 de maio, em Las Vegas.
 
O cartaz do palco eletrónico foi composto especialmente com artistas que já passaram por outras edições do festival Rock In Rio, em países como Portugal, Brasil e Espanha.
O primeiro fim de semana, nos dias 8 e 9 de maio, foram escolhidos os estilos de EDM e Bass and Trap, com as atuações de Cake Up, DJ Gaslamp Killer, Ftampa, Wax Motif, MVTH, Felguk, Alok e do convidado especial AN21.
 
Nos últimos dois dias, é a vez de Whitney Fierce, Jeniluv, Valid, Heidi Lawden, Behrouz, o DJ brasileiro Renato Ratier, Uner e DJ Vibe  subirem ao palco de música eletrónica.
 
De relembrar que DJ Vibe foi um dos artistas escolhidos pela equipa do Portal 100% DJ n’Os 20 + de 2014, aqueles que se destacaram no ano passado.
 
Publicado em Rock in Rio
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