A Cidade do Rock recebeu 353.000 fãs nos 5 dias de evento. O dia 25 de maio, com os Metallica como cabeças de cartaz, contou com 42.000 pessoas. O segundo dia, 26 de maio, com rock alternativo dos Linkin Park e Smashing Pumpkins, foi o mais concorrido, com 83.000 pessoas. O terceiro dia, 1 de junho, 74 mil pessoas não quiseram perder a estreia dos Maroon 5 em Portugal. Já a 2 de junho, 73 mil pessoas cantaram em coro com os veteranos Bryan Adams e Stevie Wonder. No encerramento, a 3 de junho, 81 mil pessoas assistiram aquele que já é considerado por muitos o Concerto do Ano: Bruce Springsteen & The E Street Band.
Segundo os resultados do inquérito realizado pela E-value na Cidade do Rock, a maioria do público era português, essencialmente proveniente da Área Metropolitana de Lisboa (54%), Norte (17,6%) e Centro (17,6%).
Roberta Medina, Vice-Presidente Executiva do Rock in Rio deixa uma mensagem de agradecimento “Queremos agradecer a participação do público português e os dias especiais que se viveram na Cidade do Rock. É muito reconfortante sentir que contribuímos de alguma forma para a felicidade de tantas pessoas num altura conturbada como esta em que vivemos. O aumento do número de público da edição de 2010 (329.000 pessoas) para esta edição vem mostrar que a nossa aposta em acelerar contra a crise resultou e que investir em tempos de crise vale a pena”.
Fabiano Queiroz, do Departamento Artístico, destaca a qualidade dos concertos de Metallica (25 maio), Linkin Park (26 maio), a energia e ligação com o público de Ivete Sangalo e Maroon 5 (1 junho), Bryan Adams e Stevie Wonder (2 Junho), o peso e a história dos 30 anos dos Xutos & Pontapés e a vitalidade e o amor pela música de Bruce Springsteen & The E Street Band, e sublinha “Os artistas mostraram-se felizes por participarem num evento do porte do Rock in Rio-Lisboa, destacando a qualidade técnica do Palco Mundo e do som e o público maravilhoso que os recebeu. Os Maroon 5 enviaram um email agradecendo a simpatia e enorme profissionalismo da equipa de Produção”.
Zé Ricardo, Diretor Artístico deste palco mostrou-se satisfeito com os resultados: “O Sunset de 2012 foi sem dúvida o melhor de todos em Lisboa. O público aderiu massivamente assistindo a todos os concertos, desde a abertura ao encerramento do palco, a integração dos artistas em cada encontro foi perfeita e o espírito destes encontros que vão além da música, são encontros de alma, ficou absolutamente claro para o público português”. Destaque para a banda alemã Kreator, que recebeu Andreas Kisser, o guitarrista dos Sepultura num encontro com duelos de guitarra marcantes (25 maio). Os Xutos & Pontapés e o Titãs repetiram o encontro memorável que realizaram no Rock in Rio Brasil e o público delirou (26 maio). Boss AC uniu os seus beats e batidas ao groove do Samba e do Soul do cantor Zé Ricardo e da cantora Paula lima (1 junho). Jorge Palma juntou-se a Luís Represas e João Gil para um verdadeiro encontro de velhos de amigos (2 junho). E para encerrar com chave de ouro, no dia 3 junho, o Palco Sunset recebeu o maior encontro de rock em língua portuguesa dos últimos anos: Rui Veloso e Erasmo Carlos num encontro inesquecível.
Cerca de 30.000 pessoas passaram por este espaço cuja conceção e cenografia, bem como a extrema qualidade ao nível técnico do palco, som e luz, foram alvo de elogios por parte dos artistas e do público. Miguel Marangas, Diretor Artístico, conclui “as atuações ao vivo das bandas Azari & III, dOP e Discotexas Band levaram à Cidade do Rock público interessado especificamente em assistir a este tipo de apresentações. Os internacionais Chase and Status com o Mc Rage, Dr Lektroluv, The Magician, Dyed Soundorom, Maceo Plex, Jamie Jones, Martinez Brothers e Masters at Work destacaram-se, juntamente com os nacionais Dj Vibe e Stereo Addiction. No último dia o lendário Dj Harvey abriu o palco com um Sunset Set que não deixou indiferente quem assistiu”.
A Rock Street foi sempre um dos espaços com maior movimento na Cidade do Rock, repetindo o sucesso já registado em 2011 na edição brasileira. Bruce Leitman, Diretor Artístico da Rock Street considera que “Fazendo juz ao espírito e à cultura de Nova Orleães que homenageia, este espaço fez o público mergulhar nas águas do Mississippi para participar em momentos inesquecíveis de jazz e de improviso. O público português mostrou-se extremamente entusiasta e participou com uma alegria e espontaneidade que deixou os artistas impressionados. O comentário geral no backstage era de agradecimento e alegria por participar em algo tão inovador e surpreendente”. Destaque no primeiro fim de semana para Melech Mechaya, Gypsy Ska Orkestra, Nobodys Bizness e TJ Johnson que empolgou todos tocando e cantando seu Rhythm & Blues acompanhado pelo Bruce Henri Trio. No segundo fim de semana Christian Reyes, Lillian Boutté, a artista que mais impacto teve, não só pela grande simpatia e energia, mas também pela capacidade de comunicar, fazendo o público cantar, chorar, e expressar-se, Cais Sodré Funk Connection, Mingus Project e Rat Swingers. O espaço foi animado todos os dias por vários artistas de rua como a estátua de chocolate, a Taróloga, o Mágico, os Motoqueiros cantores, o Caricaturista, o Casal de Andas, o Malabarista, e as bandas Dixie Gang, Projeto Bug e Lindy Hoppers.
Marina Frangioia, Diretora Artística deste espaço inspirado num bairro de Nova Iorque que teve a sua estreia internacional dentro do Rock in Rio-Lisboa, faz o balanço dos 5 dias “O palco conseguiu agarrar o público, com a sua dinâmica, energia e alegria e apresentou coreografias contagiantes. Vários elementos do público subiram ao palco e integraram a performance com alegria”. A Street Dance apresentou três performances diárias da crew residente, os Jukebox, excelentes profissionais e com uma forte capacidade de comunicação com o público, e atuações de crews e dos semi-finalistas do Concurso Street Dance. No dia 3 de junho, os Momentum Crew, 4 elementos masculinos do Porto, venceram a final do Concurso Street Dance. “A actuação da crew vencedora foi magnífica. Foi uma performance de B-boying puro, que incorporou o hino do palco, com uma limpeza na técnica que é reconhecida tanto em Portugal como no estrangeiro, composição coreográfica bem estruturada, balizada por conceitos perceptíveis até nos figurinos, um pouco à imagem da Escola Olímpica Russa. São excelentes Street dancers e deram espectáculo!”, comentou Marina Frangioia. Os Momentum Crew vão representar Portugal na Final do Concurso Street Dance que se realiza no próximo ano, na edição de Buenos Aires, disputando o prémio com os vencedores que forem apurados no Rock in Rio-Madrid 2012, Rock in Rio 2013 (Rio de Janeiro) e Rock in Rio-Buenos Aires 2013.