Diretor Ivo Moreira  \  Periodicidade Mensal
A história da música eletrónica em Portugal vai ser contada através de um documentário. “Tecla Tónica” é o nome da longa metragem realizada por Eduardo Morais e está neste momento a ser gravado, com o apoio da Jameson.
 
A imagem fica a cargo de João Pombeiro, enquanto que o som é obra de Helena Fagundes e as entrevistas feitas por Rui Miguel Abreu.
 
Rui Estêvão, DJ Vibe, DJ Ride e Carlos Lopes são algumas das caras conhecidas que foram entrevistadas para o documentário.
Publicado em Nightlife
O maior festival do mundo está a chegar e este ano pretende oferecer o elixir da vida a todos os seus visitantes, que esperaram ansiosamente um ano pela abertura das portas. No fim-de-semana de 22 a 24 de julho, a cidade de Boom, na Bélgica, volta a tornar realidade os sonhos de qualquer amante de música eletrónica.
 
Deadmau5, Eric Prydz, Armin van Buuren, Diego Miranda, Blasterjaxx, Fedde Le Grand, Marshmello, W&W, Yves V, Dimitri Vegas & Like Mike, Don Diablo, Maceo Plex, Sven Väth e muitos outros artistas já confirmaram a sua presença. Este ano, a falta mais sentida pelos fãs do festival é de Hardwell, que a exemplo da edição brasileira, também estará fora do cartaz.
 
Apesar dos atentados terroristas que abalaram a Europa nos últimos meses, a organização do Tomorrowland não baixa os braços e pretende continuar com o festival, com redobrada atenção nas medidas de segurança. “Por vários anos seguidos a nossa maior preocupação e foco é a segurança dos visitantes. Baseados em diferentes fontes de informação, tomaremos decisões em conjunto com as autoridades locais de forma a garantir a maior segurança possível”, revelou Debby Wilmsen, representante do Tomorrowland, em exclusivo ao Portal 100% DJ.
 
LIVESTREAM
Mais uma vez o festival vai ser transmitido em direto para todo o mundo, através da conta oficial de Youtube do evento. Vão estar disponíveis várias câmaras, para que tenhas acesso aos teus palcos e artistas preferidos, durante os três dias de festa.
 
PAZ, CONVÍVIO E HUMILDADE
David Bessa tem 24 anos, vive no Luxemburgo e vai ao Tomorrowland pela terceira vez. “Os DJs são simplesmente o melhor que existe no mundo”, referiu o português em exclusivo ao Portal 100% DJ, destacando Dimitri Vegas & Like Mike, Tiësto e DJ Snake como os seus favoritos.
 
Entre os pormenores que mais gosta no festival estão a “paz, convívio e humildade das pessoas”, não esquecendo ainda do “ar mágico e misterioso ao mesmo tempo que o Tomorrowland nos faz sentir”.
 
Uma das dicas que deixa a quem gostaria de um dia realizar o sonho de ir ao festival é “estar bem organizado para tudo e para gastar o menos possível”. “Estou a ver cada vez mais portugueses interessados no Tomorrowland e seria bom o nosso país receber um festival deste género, para o mundo ficar a conhecer melhor Portugal”, concluiu David Bessa.
 
NÃO HÁ RAÇAS, POLÍTICAS NEM RELIGIÕES DIFERENTES
Pela segunda vez, Márcia Pinto, de 21 anos e natural de Lousada, parte para o Tomorrowland com as expectativas “muito elevadas”, pois “o facto de já ter estado presente na última edição deixa-me ainda mais ansiosa para que chegue o dia de levantar voo para os melhores dias da minha vida, porque não duvido que a organização vai-nos surpreender mais uma vez”, afirmou a jovem.
 
“O Tomorrowland tem tudo de especial. Tudo começa logo na viagem de avião, porque é aí que começa o convívio e a diversão. A organização até na viagem proporciona-nos momentos espetaculares como mais nenhum festival no mundo proporciona”.
 
Segundo a festivaleira, ao entrar no recinto “chegamos a uma terra encantada”, com tudo “pensado ao pormenor” e onde “não falha absolutamente nada”. “As pessoas vão única e exclusivamente pela música e para se divertir e aproveitar, ninguém está preocupado em arranjar confusões com ninguém, há um companheirismo muito grande e todos os dias a toda a hora conhecemos pessoas novas. Ali dentro não há raças, políticas nem religiões diferentes e todos se respeitam”, referiu.
 
Esta viagem “não é um investimento fácil e torna-se um bocado dispendioso. Se compararmos com o preço de outros festivais que são mais perto, como os portugueses, sem dúvida que a diferença de preço é muita”. Mas uma coisa Márcia sabe, “se há destino de ‘férias’ que merece cada cêntimo gasto é sem dúvida o Tomorrowland”.
 
BILHETE DOURADO É QUASE INACESSÍVEL 
Vindo da Suíça mas com nacionalidade portuguesa, Frédéric Cunha tem 30 anos e vai viver a experiência do Tomorrowland pela segunda vez. “As expectativas são altas, principalmente a nível temático. No ano passado fiquei estupefacto com a dimensão do palco e espero que este ano seja algo do género ou ainda melhor”, revelou o português ao Portal 100% DJ.
 
Uma das coisas que o faz regressar ao festival é o “ambiente multicultural, com o mesmo gosto pela música eletrónica”. Na mala leva consigo a camisola do Futebol Clube do Porto, a GoPro e uma roupa mais quente “porque no ano passado foi um pouco fresco”.
 
Relativamente ao garantir a sua presença no evento, Frédéric considera “que o maior problema não é a nível financeiro, mas sim a dificuldade em obter o bilhete dourado na ‘lotaria’ da venda”.
 
EXPERIÊNCIA A VIVER PELO MENOS UMA VEZ NA VIDA
Hugo Silva tem 31 anos e vai de Gondomar diretamente para o Tomorrowland pela primeira vez “Tenho a certeza que irá ser uma experiência única que se tem que viver pelo menos uma vez na vida”.
 
Para o festivaleiro, o evento belga “é simplesmente o maior evento musical do planeta” e “uma união de culturas, que consegue reunir pessoas de todos os cantos do mundo e toda a gente está unida para o mesmo. É como se fosse um mundo à parte de tudo o resto”.
 
Na sua mala leva uma GoPro “para registar os melhores momentos” e a bandeira de Portugal, para se destacar durante as atuações que mais quer ver: Alesso, Dimitri Vegas & Like Mike e Axwell /\ Ingrosso.
 
Esta não é a primeira vez que Hugo tenta ir ao Tomorrowland. “Desde 2013 que sempre tentei arranjar bilhete normal, por ser mais acessível, mas nunca consegui. Tive de juntar mais uns trocos para comprar um Global Journey e garantir a minha presença. Não é barato, mas na minha ideia cada euro gasto vai valer a pena”, admitiu.
 
 
 
 
VIVER O TOMORROWLAND COM A FAMÍLIA
Olivier Cunha, português de 22 anos e residente na Bélgica, vai com o irmão ao Tomorrowland. Para ele, “vai ser uma coisa de outro mundo e ainda por cima vou acompanhado por um membro da minha família”.
 
Olivier decidiu ir ao festival belga depois de ouvir a “experiência do ano passado que o meu irmão, um primo e um amigo viveram” e também depois de ver os aftermovies dos anos anteriores.
 
“A bandeira da nossa pátria” vai na sua mala e o festivaleiro não querer perder nem um minuto do set de Dimitri Vegas & Like Mike, apesar de querer “ver um pouco de todos”.
 
Na sua opinião, “Portugal tem muitos festivais” mas “tem falta de um festival como este, ou parecido. Um dos conselhos que deixa a quem gostaria de ir ao Tomorrowland é que “para quem tiver um trabalho estável, que vá juntando algum dinheiro” para depois conseguir viver uma experiência inesquecível.
 
MEDO DE NÃO QUERER SAIR 
Aos 26 anos, Sofia Ribeiro Silva deixa a capital, pela primeira vez, em direção a Boom, “apesar de já ter tentado no ano passado”.
 
“Não quero manter as expectativas muito altas, mas está a ser quase impossível”, confessou Sofia ao Portal 100% DJ. “Não tenho medo que alguma coisa me desiluda. O meu medo é... de não querer sair de lá!”
 
O ambiente e o cartaz que inclui os melhores DJs do mundo foi aquilo que mais lhe chamou a atenção. “Com milhares de pessoas reunidas com a mesma paixão, este é um ambiente mágico”, incluindo ainda a “música, ver o mainstage pela primeira vez, a decoração, o fogo de artifício, conhecer pessoas novas”, que no fundo são “três dias pensados ao máximo pormenor e que tenho a certeza que vão ser os melhores três dias da minha vida”, revelou.
 
Na mala de viagem leva calçado confortável como prioridade “para poder estar o mais à vontade possível e curtir o máximo”, óculos de sol, cachecol do Sport Lisboa e Benfica e a bandeira da Tomorrowland Crew Portugal, que vai marcar presença em grande número. Em relação a artistas que quer ver, estão entre as suas escolhas Alesso, Axwell /\ Ingrosso, Martin Garrix, Armin van Buuren e espera ainda “ser surpreendida por muitos outros”.
 
Na sua opinião, “Portugal ainda não tem logística para um festival deste género. Seria difícil alcançar um ambiente semelhante, com as mentalidades que ainda vamos tendo por cá. No entanto, acho que já se começa a notar uma evolução nos festivais em Portugal”.
 
Para realizar este sonho, Sofia afirma que “não é nada fácil, mas quem corre por gosto não cansa”. O investimento é “bastante grande” e que pode levar a que “por vezes termos de cortar um bocadinho mais ‘aqui e ali’”.
 
A PRIMEIRA DE MUITAS
Gaspar Magarreiro tem 50 anos e parte de Terrugem (Elvas) para o Tomorrowland pela primeira vez com “um desejo enorme que já vem desde há vários anos”. Esta viagem proporcionou-se numa conversa com um amigo que partilhava do mesmo desejo “e resolvemos ir. Espero que seja a primeira de muitas!”.
 
O responsável pela conceituada empresa “Retiros Místicos”, irá estar atento à parte mais técnica e da produção do evento, e espera que “o festival venha a servir de inspiração para eventos que estamos a preparar para o futuro, embora numa escala diferente” revelou.
 
“Estou curioso com os cenários, os efeitos especiais e a iluminação - são sempre deslumbrantes, certamente que ao vivo serão bem mais surpreendentes”, confessou Gaspar Magarreiro, referindo também que “as expectativas são enormes” e que está “curioso para ver a organização e a dinâmica do espaço”.
 
Agradecimentos: Laetitia Esteves (Tomorrowland Crew Portugal)
 
Publicado em Reportagens
Uma vez na Internet, na Internet para sempre. Foi essa a máxima que o DJ e produtor francês Merzo se esqueceu de ter em conta, quando ontem, após a vitória da seleção Portuguesa no Europeu de Futebol, fez uma publicação xenófoba na sua Página de Facebook a atacar claramente Portugal.
 
 
A frase que rapidamente gerou polémica em toda a Internet foi entretanto eliminada e o impacto negativo para o DJ é irreversível, uma vez que a declaração faz analogia aos milhares de portugueses que emigram para a França à procura de uma vida melhor, muitos deles para realizar serviços no âmbito da construção civil. 
 
Kamel Merzouk assume-se artisticamente como Merzo e é um jovem DJ e produtor francês que conta com faixas em editoras de sucesso mas é no lançamento de bootlegs e músicas gratuitas que tem conseguido alguma notoriedade na sua carreira. Sem lançamentos registados nos últimos tempos, o jovem prepara um retorno ao cenário eletrónico com um lançamento pela Armada Trice ainda neste mês de julho. Resta saber se a prestigiada editora irá manter o acordo após esta feia investida à comunidade portuguesa.
 
Recorde-se que no Verão passado, o DJ lituano Ten Walls foi largamente condenado numa clara demonstração de que os preconceitos não serão tolerados, depois de uma publicação homofóbica na sua página de Facebook. 
 
A exemplo de Ten Walls, exige-se agora um pedido público de desculpas a Merzo pela declaração xenófoba repleta de uma gigantesca falta de fair-play e talvez… mais qualquer coisa.
 
 
Fonte: Phouse.
 
Publicado em Nightlife
O documentário “Tecla Tónica”, que pretende retratar a história da música eletrónica em Portugal, já tem data de estreia marcada. A exibição será no dia 30 de abril, pelas 21h30, no Grande Auditório da Culturegest em Lisboa, inserida no Indie Lisboa – Festival Internacional de Cinema Independente.
 
Com uma cronologia demonstrada no documentário desde os anos 60 até à atualidade, nesta longa-metragem será possível viajar ao longo do tempo e dos diferentes géneros de música eletrónica.
 
“Tecla Tónica” é uma produção de Eduardo Morais, com entrevistas a artistas como Carlos Maria Trindade, José Cid, Carlos Zíngaro, Vítor Rua, Tó Pereira (DJ Vibe), Moullinex e muitos outros.
 
Após a estreia do documentário, a garagem da Culturgest receberá uma after-party com Ghost Hunt, WASTE Club e Rui Miguel Abreu no line-up até às 4 horas da madrugada. Os bilhetes estão à venda na Ticketline, site oficial do Indie Lisboa, na Culturgest e São Jorge.
 
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Publicado em Nightlife
Miss Sheila acaba de completar 15 anos de carreira, com o lançamento da sua editora “Digital Waves”, onde pretende encontrar novos talentos da música eletrónica. É uma das melhores DJs a nível nacional, sempre fiel ao seu estilo próprio e já deu muitas cartas no estrangeiro. Depois de ter sido destacada como uma das 20+ de 2014 pelo Portal 100% DJ, a artista concedeu uma entrevista exclusiva, onde fala sobre a sua carreira, o preconceito em relação às DJs e o estado da música eletrónica na atualidade.

 

O que te levou a fundar a editora "Digital Waves"?
A "Digital Waves" já é um sonho desde do tempo que trabalhava com a "Kaos Records". Sabia que um dia queria ter a minha própria editora, mas primeiro precisava de alguns anos para aprender tudo o que era preciso para geri-la, assim como dominar a área da produção musical. Para mim isto era fundamental.
 
Que novidades relativas à carreira da Miss Sheila poderemos ouvir nos próximos meses?
Estou a trabalhar em vários temas que irão ser lançados pela minha editora e não só. Vou começar a preparar a primeira mixed, uma compilação para a editora que também será da minha autoria.  Tenho mais alguns projetos, mas esses para já estão nos segredos dos deuses.
 

Sabia que um dia queria ter a minha própria editora (...)

 
Preferes atuar em pequenos clubes ou em festivais de maior dimensão?
Gosto dos dois de maneiras diferentes. Quando toco em festivais, é claro que não é tão pessoal e intimista com o público como é num clube, mas tenho que dizer que atuar para as massas também é muito bom, pela quantidade de pessoas a curtir, a energia é multiplicada vezes sem conta. Quem me conhece sabe bem que adoro clubes pequenos, pois também essa é a altura em que temos contato quase direto com o público e conseguimos ver cada expressão na cara das pessoas consoante a música, pois consigo ouvir o que cada um me diz e sentir o amor que me dão. É completamente diferente mas ambos muito bons.
 
 
Qual é a melhor memória que guardas dos teus 15 anos de carreira?
Como devem calcular, tenho memórias sem fim e seria impossível mencionar tantas, mas penso que as que me marcaram mais foram no início da minha carreira, onde tudo era novidade e não estava a acreditar o que me estava acontecer. Vivíamos tudo com muita intensidade e ter massas de gente à nossa frente tinha tanto de bom como de "medo"!
 
Quem são as tuas inspirações?
No início da minha careira, a minha inspiração, todos sabem que era o DJ Vibe, eu dizia que ele tinha quatro mãos e trocava-me as voltas constantemente. É claro que ele ainda continua a ser uma inspiração, mas hoje em dia temos muito mais acesso a DJs e produtores que não tínhamos na altura e sem dúvida tenho agora muitos mais que me inspiram, incluindo mulheres, coisa que antigamente não sentia. Hoje já posso dizer que finalmente há mulheres à séria no panorama da música eletrónica, como a Nicole Moudaber por exemplo.
 
Com quem gostarias de vir a colaborar um dia?
Adorava colaborar com o meu produtor preferido da atualidade que é o argentino Adrian Hour, pois ele faz música que me enche as medidas. É claro que não é só ele, mas assim a lista seria infinita.
 
Que sonhos ainda tens por concretizar, a nível pessoal e profissional?
A nível pessoal, penso que passa por ter um filho, mas não para já! A nível profissional, tenho vindo a mentalizar-me para perder o medo de voar, porque ainda gostava de correr o mundo a fazer o que mais amo!
 
Qual é a tua opinião sobre a música eletrónica dos dias de hoje?
Está totalmente diferente do que era. Para começar, muita da música que hoje chamamos de techno antes chamava-se house. Há uma fusão enorme nos estilos musicais e como não podia deixar de ser, torna-se cada vez mais difícil catalogar um género musical. O certo é que nos últimos anos ouve um "boom" enorme de música eletrónica à volta do mundo, independentemente de ser "EDM", comercial, techno ou hard techno, tudo é música eletrónica!
 

(...) os meus fãs sabem o quanto levo a minha carreira a sério (...)

 
Sentes que ainda existe preconceito em relação às carreiras femininas de DJ?
Sim, infelizmente ainda sinto, mas sei que não é só nesta área. Penso que continua a ser em praticamente todas as profissões do mundo. É certo que já não é tão evidente para DJs como era quando comecei, mas em parte a culpa também passa por algumas mulheres decidirem ridicularizar a profissão, ao atuarem de topless, etc... Depois somos julgadas de forma global e não somos levadas a sério! Claro que não sinto que entro nesse campeonato. Sei que pelo menos os meus fãs sabem o quanto levo a minha carreira a sério, mas não tenho duvidas que nós, mulheres sérias, temos que trabalhar o dobro para sermos vistas e respeitadas como verdadeiras artistas.
 
Dentro do teu estilo musical, o que gostavas de ver alterado em Portugal?
Não vejo assim grandes coisas que tenham que ser alteradas, "underground" é mesmo isso. Não é para as massas, nem é para dar muito nas vistas. Para já, temos promotores que fazem festas e também já temos festivais para o género musical, por isso está muito bem!
Publicado em Entrevistas
segunda, 06 agosto 2012 23:28

Há sonhos que morrem cedo demais

Como seria hoje o Salvador, figura famosa e mediática e fundador de uma associação em Portugal com o seu nome, se não tivesse tido o acidente? Este foi o desafio que juntou a Partners e a produtora Ministério dos Filmes para realizarem um filme para a Associação Salvador.

O filme, realizado por Marco Martins e feito a título de probono, faz parte da mais recente campanha de segurança rodoviária lançada pela Associação, fundada por Salvador Mendes de Almeida, e que alerta para os riscos da condução sob o efeito do álcool.

Em Agosto de 1998, Salvador Mendes de Almeida, depois de regressar de uma noite de copos com os amigos, teve um acidente de moto. O excesso de álcool e a fadiga foram fatais e depois de seguir em frente numa rotunda, o acidente foi inevitável. E as suas consequências também.

Salvador, com apenas 16 anos, ficou tetraplégico. A partir desse dia, tudo mudou na sua vida, das coisas mais simples às mais complexas. E até os sonhos mudaram. O filme propõe-se mostrar o Salvador a viver hoje os sonhos que tinha em 1998.
 
Se beberes, não conduzas!
 
Publicado em Nightlife
quarta, 08 abril 2009 23:35

Big Ali amanhã em Portugal

Big Ali, o homem que entrou com Bob Sinclar pela porta grande em Portugal, regressa ao nosso País amanhã ao In Seven Club.

Senhor de uma presença brutal, Big Ali, não deixa nada nem ninguém indiferente à razia característica nas suas actuações.

Com estilo muito próprio, Big Ali faz a diferença na proporção da sua dimensão física, pelo que já na próxima quinta-feira, o In Seven Club virá certamente abaixo.

A assinar esta produção vai estar Chiote, um membro cada vez mais activo no circuito das produções nacionais.
Publicado em Artistas
segunda, 19 março 2012 19:28

Rock in Rio 'acorda' Portugal

A organização do maior evento de música e entretenimento do mundo apresenta “Wake Up Portugal”, uma campanha multimeios gravada no Brasil que já se encontra a circular em vários suportes.
 
O filme “Wake Up Portugal” é protagonizado pelos brasileiros Sepultura e pelos franceses Tambours du Bronx, dupla que atuará no Palco Mundo no dia 25 de maio, e foi gravado numa das melhores vistas do Rio de Janeiro, o Mirante Dona Martha. Neste local, a banda brasileira é rodeada pelos franceses e seus tambores, num ambiente portentoso onde o claim “Wake Up Portugal” é entoado em alto e bom som, relembrando a todos que o Rock in Rio-Lisboa está de regresso com toda a sua força.

Esta campanha marca, sem dúvida, a abertura da temporada Rock in Rio-Lisboa 2012. O filme, cuja produção exigiu um investimento à volta dos 400.000 euros é o “toque de despertar” para todos os que desejam garantir um lugar na Cidade do Rock em maio e junho próximos”, afirmou Agatha Arêas, Diretora de Marketing do Rock in Rio-Lisboa 2012.

Os bilhetes para os dias 25 e 26 de Maio, 1 e 3 de Junho já se encontram à venda e custam 61 euros. Os interessados em adquirir bilhetes para estes dias podem fazê-lo na FNAC, em 68 sucursais do Millennium bcp, nos postos de abastecimento da BP aderentes (33 euros + 1.500 pontos BP premierplus) e no site oficial do evento em www.rockinriolisboa.sapo.pt. Já é também possível comprar bilhetes para o evento através do site do Continente, em http://www.rockinrio.continente.pt/, com 20% de desconto em cartão. Relembramos que quem adquiriu o Kit de Natal do Rock in Rio-Lisboa 2012 deve trocar o voucher até dia 7 de abril por um bilhete para qualquer dia de evento.

O Rock in Rio-Lisboa volta ao Parque da Bela Vista nos dias 25, 26 de maio e 1, 2 e 3 de junho de 2012 e até ao momento estão confirmadas as presenças de Metallica, Evanescence, Mastodon e Sepultura com os Tambours du Bronx no dia 25 de maio; Smashing Pumpkins, Linkin Park, The Offspring e Limp Bizkit no dia 26 de maio; Lenny Kravitz, Maroon 5, Ivete Sangalo e Expensive Soul no dia 1 de junho; e Bruce Springsteen, Xutos & Pontapés e James no dia 3 de junho.
 
 
Publicado em Rock in Rio
São uma das duplas mais reconhecidas em Portugal e com mais ligações ao nosso país. ‘Nuestros hermanos’ Chus & Ceballos estão de volta a território nacional para duas atuações únicas, onde irão apresentar o seu mais recente álbum de originais “Nomadas”. O Portal 100% DJ esteve à conversa com Chus e Pablo Ceballos numa entrevista exclusiva, onde foram abordados vários assuntos de interesse como o nosso país, a sua editora Stereo Productions, o Iberican Sound e o presente e futuro da música eletrónica internacional.
 
 
O que podemos esperar das vossas próximas atuações em Portugal?
É com muito prazer que regressamos às pistas de dança portuguesas. Sempre tivemos grande sucesso no nosso país “hermano” pela proximidade do nosso som e as nossas raízes ibéricas. Desta vez estamos em digressão com o nosso álbum “Nomadas”, que mistura o caraterístico groove do Iberican Sound com melodias e sonoridades mais Deep. O reflexo na pista é uma explosão de ritmo para não parar de dançar. Uma viagem percorrida através do House e do Techno com a particular presença dos nossos bem conhecidos ‘Drums’. 
 
A noite portuguesa ficou fortemente marcada pela influência da Stereo Productions e do chamado Iberican Sound há alguns anos atrás. Que recordações guardam dessa época?
Foi realmente uma época muito especial na nossa carreira. Grandes recordações guardamos na nossa cabeça e muitas grandes noites que partilhámos com o magnífico público português. Foi também uma época onde tivemos a oportunidade de conhecer grandes talentos da cena underground portuguesa que sempre apoiaram o nosso som, tal como o DJ Vibe, Rui da Silva, Carlos Manaça, entre outros. Ficamos muito contentes ao comprovar que Portugal está a voltar às suas raízes musicais.
 
Preferem atuar enquanto dupla ou a solo? Porquê?
Nos primeiros anos da nossa carreira partilhávamos ambas facetas. Atuávamos tanto a duo como a solo, mas com os anos vimos que o impacto era maior enquanto dupla e fazia todo o sentido que os nossos fãs desfrutassem na cabine as grandes malhas que produzíamos em estúdio. 
 
Falem-nos um pouco sobre o vosso mais recente álbum “Nomadas”.
“Nomadas” é o resultado de muitos anos de experiência, de maturação do nosso som e, portanto, de evolução também. Um ano antes de terminar o álbum tivemos a magnífica oportunidade de atuar no festival Burning Man, que se realiza no deserto de Black Rock no estado de Nevada nos Estados Unidos da América. Foi uma experiência que nos mudou completamente, 'life-changing experience' mesmo. Proporcionou-nos o foco ideal para concretizar um projeto de álbum de originais que estava na nossa 'bucket list’ há alguns anos. É sem dúvida um grande passo na nossa carreira e o princípio de uma nova etapa para Chus & Ceballos. 
 
Como prevêem o mundo da música eletrónica nos próximos 10 anos?
Se olharmos para atrás, nos últimos 10 anos muita coisa tem mudado positivamente. É difícil prever uma coisa assim mas a lógica indica que continuaremos a desfrutar de música electrónica por muitos mais anos. Como tudo, a evolução, a aparição de novas tecnologias e as novas tendências vão marcar o caminho a percorrer. A nossa intenção é sempre acompanhar os desenvolvimentos e manter a nossa identidade. É fundamental para qualquer artista. 
 

a música de dança não é uma moda mas sim um modo de vida, um movimento cultural e uma filosofia universal.

 
Contem-nos a importância de Portugal para a vossa carreira, nomeadamente as atuações de DJ Chus na discoteca Kadoc.
Chus: Fui residente da Kadoc durante a década de 90, uma era dourada para a dance music mundial. Foi uma grande escola para mim e uma ‘ponte’ para o mercado americano onde tantos êxitos temos colecionado. Portugal era considerado um paraíso da musica eletrónica e pela cabine da Kadoc passaram as melhores lendas do house e techno mundial. Quando cresces rodeado de tanta qualidade, o resultado não pode ser outro: mais qualidade e, daí o nosso Iberican Sound, fruto da influência de estilos que existiam naquela época em Espanha e Portugal. Tanto a Kadoc como Portugal, para mim, tornaram-se nos maiores pilares da minha carreira. 
 
Sabemos que têm uma grande amizade com o DJ e produtor português Carlos Manaça e juntos já viveram momentos inesquecíveis. Qual é a vossa opinião sobre a carreira de Manaça?
O Carlos é um grande profissional com muitos anos de experiência. Um verdadeiro mestre para nós e um exemplo de dedicação e de devoção pela música de dança em Portugal. Ficamos muito orgulhosos de ver que continua em grande e com o poder de mexer as melhores pistas de dança portuguesas. O seu carisma faz com que o público acompanhe sempre as festas onde ele atua, sempre sinónimo de qualidade. Desejamos muitos anos de vida para o senhor Carlos Manaça.
 
Que país tem o maior volume de compras de músicas e produções da Stereo Productions?
Sempre tivemos um apoio sólido e forte no mercado Ibérico. Tanto Espanha como Portugal têm sido a grande base da Stereo ao longo dos anos e com a nossa expansão para o mercado americano, como o Canadá e Estados Unidos da América, tem crescido exponencialmente, tornando-se num dos nossos principais seguidores. Por proximidade cultural, todos os países latinos com grande presença em comunidades na América do norte, as compras têm crescido também nos últimos anos em países como México, Venezuela, Colômbia, Argentina, entre outros.   
 
Ultimamente a Stereo Productions tem aceite novos talentos?
A nossa política foi sempre essa: apoiar e descobrir novos talentos, artistas com uma filosofia semelhante à nossa, com ligações culturais, com paixão pela música de qualidade. Foram muitos os artistas que já passaram pela nossa editora. Neste momento, estamos focados num novo talento espanhol, natural de Sevilha e chamado Rafa Barrios, que tem desenvolvido um excelente trabalho, tanto de produção como de DJ, com presença ativa nos melhores eventos e festivais de Espanha e recentemente dos Estados Unidos da América. São muito poucos os artistas com que já fizemos B2B e o Rafa é um deles. Estamos a desenvolver este novo conceito, que já foi apresentado em Miami e que vamos voltar a repetir no club Space de Nova Iorque no final deste mês de abril com o evento ‘Iberican Republica’.
 
Que novidades podem revelar sobre o futuro da vossa carreira e da vossa editora?
Estamos num excelente momento, tanto a nível discográfico como artístico. O calendário da Stereo para este ano está praticamente preenchido com lançamentos semanais e compilações para celebrar os principais eventos onde a Stereo tem marcado presença como o BPM Festival de Playa del Carmen, Miami Music Week, Barcelona Off Sonar Week, Amsterdam Dance Event e Ibiza com o nosso álbum anual “Balearica”, entre outros. Temos também agendado para o final do ano um novo álbum titulado “Iberican Republica”. Nos últimos três anos muita coisa tem mudado na Stereo, para o bem, obviamente. Neste momento temos uma grande equipa de profissionais a trabalhar em sintonia com o nosso foco na expansão do som ibérico, dos brand events e os Stereo showcases. A dupla está mais forte do que nunca. Divertimo-nos com o nosso trabalho e este é o melhor dos prémios.  
 

o House e o Techno, que são estilos para um público exigente e adulto.

 
Que opinião têm sobre o panorama musical português?
Portugal foi uma grande referência para nós. Um país onde fomos sempre bem recebidos e onde passámos grandes momentos, marcados na nossa memória para sempre. Com a aparição da chamada ‘EDM’, as coisas mudaram bastante. Os gostos das novas gerações e a maneira de consumir a música eletrónica também mudou. São ciclos inevitáveis que ajudam, por outro lado, a expandir a cultura eletrónica. É sempre bom saber que esse novo público que a ‘EDM’ tem captado, agora está a evoluir e a crescer musicalmente e está a consumir outro tipo de música mais madura e sofisticada, tal como o House e o Techno, que são estilos para um público exigente e adulto. Este proceso tem acontecido não só em Portugal como em todo o planeta. O importante é saber-nos adaptar e evoluir, sem esquecer a nossa própria identidade. Portugal é um país com grande tradição cultural. A música de dança e o nosso património e com o trabalho dos profissionais, o legado ficará garantido. 
 
Que mensagem gostariam de deixar aos leitores e seguidores do Portal 100% DJ?
Devem-se sentir uns sortudos por fazer parte de um país com tanta história na dance music. Um verdadeiro legado de qualidade inquestionável com grandes figuras que dedicaram o seu trabalho e paixão pela música de dança. Apareçam neste fim de semana nas nossas festas em Aveiro e Viseu. Será um grande reencontro com o país que tanto nos deu e que tanto nos inspirou. Vamos celebrar da melhor maneira e defender que a música de dança não é uma moda mas sim um modo de vida, um movimento cultural e uma filosofia universal.  
 
Publicado em Entrevistas
quarta, 06 fevereiro 2013 15:07

Portugal: sensação branca "morreu na praia"

Portugal está novamente fora do circuito internacional "Sensation", uma frase que já vem sendo um hábito para os portugueses.
Segundo o que conseguimos apurar junto da produtora do espectáculo (ID&T), as condições económicas existentes no país não são favoráveis à realização do evento. A mesma fonte garantiu "Não temos planos para voltar num futuro próximo".

As únicas edições do evento "Sensation White" tiveram lugar em Portugal, nos dias 9 de Maio de 2009 (The Ocean Of White) e 19 de Junho de 2010 (Wicked Wonderland), ambos no Pavilhão Atlântico - Lisboa.

O primeiro "Sensation", evento único no género, foi concebido pela ID&T, a maior produtora de eventos da Holanda e estreou em Amesterdão no ano 2000. Hoje, este espectáculo que envolve música, pirotecnia, efeitos visuais e muito mais, vende em poucas horas cerca de 40.000 bilhetes a fãs de todo o mundo.
Em 2013 a sensação branca vai passar pela Bélgica, Itália, Praga, Brasil, Bucareste, Chile, Rússia e Amesterdão.

Este é mais um evento/projeto que 'morreu na praia' e vai diretamente para a gaveta dos grandes eventos de música electrónica - Dance Parade, Electro Dance, Olá Love2Dance, Creamfields - que pouca durabilidade tiveram em Portugal - infelizmente.

Publicado em Eventos
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