Diretor Ivo Moreira  \  Periodicidade Mensal
Em entrevista esta manhã à rádio TSF, o secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo, admitiu que a reabertura controlada dos bares pode ajudar a impedir a realização de festas ilegais e o ajuntamento de jovens em espaços públicos, situações que nos últimos dias se têm verificado um pouco por todo o país.

O membro do executivo reconheceu as vantagens da medida que já foi defendida por vários deputados: a abertura controlada de espaços como os bares, para mitigar fenómenos de aglomerados nas ruas. "É plausível se nós garantirmos soluções e saídas, ou seja, procurarmos controlar através das vias do convívio normal. Sabemos que esses espaços são utilizados pelos jovens" disse.

Depois de ter sido anunciada a proibição do consumo de álcool na via pública em vários concelhos de Lisboa, João Rebelo considerou que a ideia de reabrir alguns espaços de animação noturna não é "descabida" se esta "controlar melhor os movimentos".
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segunda, 11 fevereiro 2013 17:30

Vox Pop: álcool só a partir dos 18

O Governo vai mesmo avançar com a proibição de venda de álcool a menores de 18 anos. Atualmente a lei prevê que seja proibida a venda a menores de 16. A proposta de legislação conjunta entre os Ministérios da Saúde e da Administração Interna "já iniciou o seu processo legislativo" e vai "dentro em breve" ser debatida em Conselho de Ministros, adiantou a semana passada o secretário de Estado adjunto e da Saúde, Fernando Leal da Costa, para quem a ideia é prevenir o abuso de álcool entre os adolescentes.
 
Sobre este assunto, procurámos saber a opinião de pessoas influentes na noite nacional. Neste VOX POP a pergunta foi feita a Mariana Couto, Olivs, The FOX, Gil Perez e a António Moura estudante e noctívago.
 
 

"Concorda com a proposta de alteração da lei de proibição de venda de álcool dos 16 para os 18 anos?"

 
 
Mariana Couto, Deejay
 
Curioso como a 100% DJ tem sempre "o dom" de me colocar perguntas de resposta complexa.
 
Sim, seria a minha resposta imediata. Sim deve ser proibida a venda de bebidas alcoólicas a menores de 18 anos. Mas depois onde é que isto nos deixa?
Não estamos, como esta lei a continuar a infantilizar os nossos adolescentes, adiando mais e cada vez mais o seu crescimento que passa, também, pela capacidade de tomar decisões autónomas?
 
Não voltaremos a cair do erro de criar, mais um "fruto proibido?"
Acredito que esta discussão não terá fim, e acredito - sobretudo - que mais do que uma lei deveríamos apostar na educação dos mais jovens depositando neles a capacidade de decidirem com bom senso como querem viver os melhores anos das suas vidas.
 

 
Olivs, Deejay/Produtor
 
Concordo com a nova lei.
Essa é uma das questões com muita controvérsia, se por um lado entendo que muitos dos adolescentes com 16 anos já entendem o que é o álcool e o que a sua demasia provoca, o que vejo é que muitos deles não o vêem assim tal como não vêem as suas consequências, e para mim a sua proibição não influencia o divertimento dos jovens nas suas saídas à noite muito pelo contrário.
 
Todos nós já o vimos e em casos até sentimos pena de muitos que saem à noite, como que uma tomada de emancipação bebem em demasia, e muitas vezes acabando com certas festas animadas ou por cenas de brigas, ou confusões ou mesmo o mais grave em estados de coma alcoólico, acho que é importante que haja uma chamada "tomada de consciência" que podemos sair, beber socialmente sem que com isso ponhamos principalmente a nossa saúde em causa. Tem que haver acima de tudo o saber beber. Muitos poderão pensar, o que são dois anos?
 

Em dois anos muito aprendemos com as nossas experiências, as nossas vivências e a música, as festas a noite, é muito mais do que uma simples bebida alcoólica

 

 
The FOX, Deejay/Produtor
 

Sim concordo. O álcool é infelizmente mal utilizado por uma parte dos consumidores, que abusivamente os conduzem para problemas graves e mesmo à morte. Tal e qual como em outros países, o consumo está restrito em idades superiores e em locais próprios, limitando a compra até determinada hora da noite.


Os mais jovens têm a tentação de colocarem-se em riscos desnecessários e isso tem de ser travado não só pela não venda a menores, mas também pela prevenção.
 

 
Gil Perez, Deejay/Produtor
 
Concordo.
 
Sou a favor de tudo o que contribua para um melhor ambiente e segurança não só na noite, mas também no País em geral. Encaro esta medida (incluindo a descida da taxa de alcoolemia punida por lei) como uma forma de gerar uma tomada de consciência nos cidadãos.
 
É uma medida que não impede por completo o consumo bebidas alcoólicas, mas que estabelece limites mais restritos.
 
 

 
António Maria Moura, Estudante e Noctívago

Eu, como amante da noite e observador atento da realidade noctívaga, quando me decido divertir em estabelecimentos nocturnos, acho que esta proibição devia avançar, ainda que pudesse ter repercussões económicas, mas que poderia levar a uma evolução na qualidade da noite portuguesa.
 
Não creio que os distúrbios causados na noite aumentassem ou diminuíssem devido à proibição do álcool para menores de 18, mas as discotecas deixariam de ser um sítio para beber até ao coma, mas para se estar, conviver e ouvir boa música. Ainda assim, devido à menor procura destes afectados pela lei, pode haver por parte deles uma retracção no afluxo a discotecas e ou bares, isto se a legislação for cumprida.
 
O álcool não vai deixar de ser vendido, mas esperemos que em menor quantidade.
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A Jameson acaba de lançar mais uma edição da mais pequena competição de curtas-metragens, "Done in 60 seconds". O vencedor nacional desta iniciativa ganha uma viagem a Londres para duas pessoas e lugar garantido na final internacional.
 
Uma parceria com a revista Empire Magazine, a competição está aberta a cineastas de 19 países, desafiando-os a recriarem o seu filme preferido em apenas 60 segundos.
 
Segundo a marca de whisky, tanto pode participar um animador com talento para o claymation como um viciado em ação com um orçamento para efeitos especiais ou mesmo um diretor de primeira viagem a filmar o seu filme num smartphone.
 
Em 2013 foi ganha pelo animador britânico Philip Askins com um film noir de reimaginação de Blade Runner.
 
 
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A Jameson escolheu o parque de estacionamento do Camões, em Lisboa, para promover o consumo de álcool responsável. Assim, durante um ano, o parque estará decorado com mensagens alusivas, numa ação com criatividade da TBWA e ativação e produção da agência Mustard. 
 
Assim, a marca está presente em três andares do parque, escolhido por ser um local em que muitas vezes começam as noites de diversão no Bairro Alto.
 
Segundo a Jameson Portugal, esta ação de responsabilidade social "reflete o ADN de uma marca que conhece o seu consumidor e os seus hábitos e sabe como comunicar com ele de forma inovadora". O projeto atua com grande impacto no local certo, na hora certa e reforça a mensagem correta: a diversão responsável, promovendo a sobriedade ao volante.
 
Publicado em Marcas
Portugal é um dos dez países da Europa onde se bebe mais álcool, segundo um relatório da Organização Mundial de Saúde citado pelo jornal "Público". Numa lista de 34 países, Portugal surge em nono lugar no que se refere à média anual de consumo de álcool per capita, com 13,4 litros, o que significa que os portugueses estão acima da média europeia. Por outro lado, Portugal revela ser um dos países com mais abstémios, o que indicia elevado consumo dos que bebem.

O relatório mostra também que Portugal é um dos poucos países a autorizar a venda de álcool a menores de 18 anos.

O relatório da Organização Mundial de Saúde foi ontem divulgado e intitula-se 'Álcool na União Europeia'. Revela o padrão europeu: "Os adultos na Europa consomem três bebidas alcoólicas por dia".
 
Fonte: DN Portugal.
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"Tem havido um consenso generalizado acerca da redução da taxa de álcool no sangue dos atuais 0,5 gramas por litro de sangue para 0,2 quando o condutor tenha carta há menos de três anos", afirmou José Manuel Trigoso, secretário-geral da Prevenção Rodoviária Portuguesa (PRP).

Segundo explicou à agência Lusa, a ideia é combater a inexperiência dos novos condutores, que, quando alcoolizados, perdem mais capacidades dos que os experientes.

"Na condução, com a experiência, adquire-se uma série de automatismos que não existem no início. Esses automatismos contrabalançam alguma redução na velocidade de raciocínio e na velocidade de decisão", referiu, adiantando que "é essa a interpretação que tem levado à recomendação da redução [do limite da taxa de alcoolemia] nos primeiros anos de carta".

Por outro lado, acrescentou o secretário-geral da PRP, esta redução da taxa máxima autorizada "tem outra vantagem suplementar, que é a esperança de que, com o hábito de beber menos, isso depois se prolongue o mais possível".

O Diário de Notícias avançou, esta quinta-feira, que o Ministério da Administração Interna pretende aprovar, em conselho de ministros, alterações ao Código da Estrada com vista a reduzir a sinistralidade nas estradas antes do final do ano.
Esse pacote de alterações, que deve entrar em vigor no início de 2013, inclui a redução da taxa limite de alcoolemia para 0,2 gramas por litro se sangue, em vez dos atuais 0,5, no caso dos recém-encartados.

Segundo José Manuel Trigoso, para registar 0,2 gramas de álcool por litro de sangue basta beber um copo de vinho ou uma cerveja.
 
Fonte: JN Online.
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"Imagine porque é que o FMI vem tantas vezes a Portugal?", esta é a frase chave do anúncio do Licor Beirão que acaba de ser premiado na primeira edição dos 'The Heights Awards', da Traveller, a revista de bordo da easyJet. O anúncio da autoria da Uzina foi distinguido na categoria regional para a EMEA (Europa, Médio Oriente e Ásia).
 
Esta peça segue a linha criativa de humor político, na qual se associam personalidades e organizações políticas internacionais com a crise económica por que Portugal tem atravessado.
 
O anúncio foi desenvolvido em exclusivo para publicações internacionais, neste caso faz uma referência satírica com a vinda trimestral da troika e do FMI a Portugal.
 
O anúncio está integrado na subcategoria "Alimentação e Bebidas" e foi publicado na edição de fevereiro de 2012 da revista de bordo da easyJet, a qual tem uma audiência média por edição de 4,6 milhões de leitores.
 
Os 'The Heights Awards' foram criados para celebrar a excelência criativa nos anúncios publicados nas revistas de bordo e dos aeroportos.
 
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A Heineken acaba de lançar em Portugal uma campanha global que conjuga o anúncio televisivo com uma campanha interativa na internet e que reflete a capacidade de adaptação do homem a lugares que desconhece. Assim, "The Voyage" pretende demonstrar que os novos homens do mundo são aventureiros e não turistas, dado que facilmente se adaptam a qualquer ambiente, mesmo estando fora das suas zonas de conforto e culturalmente diferentes.
 
A campanha foi ainda mote e inspiração para a experiência interativa "Dropped" com incidência no YouTube através do Heineken® Dropped YouTube Channel, onde os visualizadores podem seguir todos os passos de quatro aventureiros anónimos que são "deixados" em locais desconhecidos, como por exemplo no Alasca.
 
O filme publicitário foi para o ar esta semana em televisão e pretende aumentar a notoriedade espontânea da marca Heineken em Portugal, bem como reforçar o posicionamento da marca premium.
 
 
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A primeira produção publicitária da Super Bock em Moçambique já está no ar e comunica a entrada da Super Bock Mini Saca Fácil no país. Desenvolvida em parceria com a Executive Moçambique, a campanha decorre até 8 de janeiro do próximo ano nas principais estações de televisão e rádio, para além de incluir materiais de ponto de venda. 
 
"O investimento gradual que a Unicer está a aplicar em Moçambique mostra a relevância do país para a empresa e a expectativa de aumentar as exportações de Super Bock para este mercado, nos próximos anos. Até ao final da década, a empresa portuguesa estima alcançar vendas na ordem dos 20 milhões de litros", refere a Unicer em comunicado.
 
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Uma fiscalização no festival NOS Alive feita pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), que decorreu no passado fim de semana, instaurou 16 processos de contraordenação.
 
Segundo o Diário de Notícias, os processos ficaram a dever-se à falta de requisitos de higiene, venda de bebidas alcoólicas a menores de 18 anos, venda de tabaco a menores e pela prática de crime de especulação de forma tentada através da venda de bilhetes online.
 
Em comunicado, a ASAE afirmou ainda que foram identificados 9 menores de idade por compra de bebidas alcoólicas, com idades entre os 14 e os 17 anos. Outros dois menores, de 15 anos foram identificados por compra de tabaco.
 
Esta fiscalização já tinha sido anunciada pela ASAE, depois de aprovada a nova lei do álcool, que proíbe os menores de 18 anos de consumirem bebidas alcoólicas.
 
 
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