Diretor Ivo Moreira  \  Periodicidade Mensal
O Museu de Música Eletrónica Moderna (MOMEM, na sigla em inglês) vai abrir portas no ano de 2017 em Frankfurt, na Alemanha, reafirmando o lugar daquele país como lar espiritual da música eletrónica. 
 
Dentro da forma musical inovadora este museu pretende "livrar-se" dos traços tradicionais de uma exposição e passará a oferecer um espaço que convidará os visitantes para o mundo sensorial da música eletrónica, explorando diversos aspetos da música, relatando tematicamente a sua história e relevância cultural.
 
Andreas Tomalla, conhecido no meio como Talla 2XLC, é o responsável pelo projeto deste museu. Amplamente creditado por inventar a palavra "techno", Tomalla - atualmente ativo como DJ e produtor trance - foi o pioneiro do género com os seus eventos na década de 1980, as conhecidas "Techno Party".
 
Segundo a organização, o museu vai incluir exposições assim como elementos interativos para os visitantes. Além disso, "oficinas de DJ" serão realizadas regularmente e haverá eventos ao vivo. A cidade de Frankfurt alugou o espaço para o MOMEM gratuitamente, no entanto o museu vai ser auto-sustentável e não terá qualquer apoio financeiro do estado.
Publicado em Nightlife
segunda, 07 abril 2014 23:03

Editar música não é um hobby

Depois do aparente sucesso do meu artigo do mês passado relativo às estratégias de marketing para redes sociais, decidi escrever um outro sobre uma outra temática que também tem sido bastante referida nas mensagens e mails que tenho recebido. Trata-se do envio de demos para editoras. É um assunto que dá pano para mangas e por isso decidi divir este artigo em duas partes.
 
A primeira parte vai ser inteiramente dedicada ao factor "timing". Afinal qual é a altura certa para enviar uma demo para uma editora?
 
Em primeiro lugar é preciso que percebam que as editoras - principalmente as maiores - são estruturas empresariais com o objectivo de lucrar com venda de música. É por isso quando contactas com elas deves ser sempre o mais profissional possível, apresentando uma proposta de valor. Esquece quando te "vendem" a ideia de que as editoras vão fazer tudo por ti, que te vão apoiar só porque no texto de apresentação que lhes envias dizes que a desde tenra idade a música é tudo para ti, porque 90% das apresentações de DJ's em Portugal começam assim. Tu não és especial. A tua música é. E é por isso que deves deixar sempre que a música fale por ti. Eu sou dos que acredita que para além do dinheiro, as carreiras ainda se constroem com talento e trabalho. Sem estes dois "pequenos pormenores" nada dura muito.

Eu sou dos que acredita que para além do dinheiro, as carreiras ainda se constroem com talento e trabalho.

 
E é aqui que o factor "timing" deve desempenhar o papel chave. Será que a tua música é suficientemente boa para se destacar no "lamaçal" de demos de todo o mundo que os A&R das melhores editoras recebem diariamente? Mas mais importante que isso, será que se uma editora mais pequena decidir aceitar editar a tua música, isso vai ser bom para ti?
 
Responde a estas três perguntas:
1. Será que a tua música está a um nível suficiente para ser editada? A tua música está bem produzida? Sentes-te confortável com ela? Quando a ouves depois de uma faixa do teu produtor favorito sentes-te satisfeito, desiludido ou achas que podia estar melhor?
 
2. Será que lançar a tua música "oficialmente" vai ser bom para mim? Se te dissessem - "Dentro de 1 ano, a tua editora favorita vai dar-te 10 minutos para mostrares alguns dos teus trabalhos já editados e decidir se investe em ti ou não com base neles" - editavas a tua música?
 
3. A tua música soa bem? Se o teu DJ favorito decidir tocar a tua música para 30 mil pessoas vai ficar desiludido com a forma como a música soa? Mas mais importante que isso, se eu quiser ouvir a tua música no meu telemóvel com uns phones de 20 euros vou ficar satisfeito com o som da tua música? E se a comparar com um tema editado na editora para onde pensas enviar a tua música vou notar alguma diferença? Se não te sentires totalmente satisfeito com a qualidade das tuas músicas é normal. São precisos anos e anos de experiência para conseguir misturar ou masterizar música de forma competitiva.
 
Depois de leres isto certamente ficarás a sentir-te desencorajado. Não sintas. Há tempo para tudo e não queiras começar a construir a casa pelo telhado.
 
Foca-te na tua produção. Experimenta, compara, aprende. Pensa no teu futuro. O que queres fazer com a tua carreira: é só um hobby ou os passos que deres agora vão ser importantes no teu futuro dentro de um ou dois anos? Mostra a tua música a pessoas com experiência no mercado. Pergunta-lhes o que acham honestamente. Não leves a mal críticas negativas. São elas que te fazem aprender. Não penses nunca que és um prodígio porque se o fores, só com humildade e trabalho poderás algum dia materializar o teu talento em música de qualidade. E por fim, não queiras fazer trabalho que não é teu. A ti compete-te ser criativo e produzir música, não soar como um produtor que teve o apoio de um engenheiro de som com 20 anos de experiência no mercado.
 
Em suma, editar uma música, a curto prazo, pode parecer bom. Editar uma música que vai ser uma mancha no teu currículo, a longo prazo, pode ditar a "morte do artista", ou seja, a tua.

 

Hugo Serra Riço
Publicado em Música
O DJ e produtor GAMIIX estreou recentemente o seu novo projeto "7ETS em 7SÍTIOS", que, tal como o nome indica, pretende levar os  música eletrónica a sete diferentes sítios, por si escolhidos.

O projeto está disponível no Youtube do artista e o Estádio de Futebol do Samouco, em Alcochete, foi o primeiro local a receber uma viagem musical de cerca de 20 minutos entre as sonoridades Trance e Trap. Já o segundo local, foi a Praia de Albarquel em Setúbal. Os restantes episódios serão lançados nas próximas segundas-feiras.

"Num ano em que nos temos de adaptar e que não há concertos, nem palcos montado, decidi montar o meu próprio palco e tocar em qualquer sítio" refere GAMIIX.

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Banho tomado, cabelo todo xpto, e style completamente on fire. Estás pronto/a? Espera! Ouve estas 5 músicas primeiro e depois lets go Party!
 
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O Algarve é cada vez mais o destino turístico escolhido pelos clubbers de toda a Europa que procuram os mais diversos eventos de música eletrónica. Por esse facto a editora I Bounce decidiu lançar recentemente uma coletânea especial de Verão, fazendo com que o Algarve vá além fronteiras, para atrair novas ideias, novos investimentos, um novo público e uma nova dinâmica

Esta compilação conta com sonoridades bem atuais, e irá funcionar em pleno, tanto no panorama nacional como no internacional.

Os temas incluídos já foram testados por nomes da música de dança mundial que lhes deram feedbacks bastante positivos. É mais um passo importante na dance scene nacional. Tem o preço de 9,99 euros e é um exclusivo da Loja FNAC do Algarve Shopping estando prevista a sua distribuição pelo resto do país e ilhas.
 
Está também disponível em formato Unmixed digital próprio para deejays em mais de 300 lojas espalhadas pelo Mundo inteiro.
 
O Portal 100% DEEJAY já ouviu e aprova no seu todo esta excelente coletânea.
Publicado em Nightlife
É uma notícia de última hora e uma das mais tristes de sempre para o mundo da música eletrónica internacional. O DJ e produtor Avicii faleceu hoje em Muscat, no Omã, aos 28 anos.
 
A notícia foi confirmada através de um comunicado oficial divulgado pelo representante do artista sueco: "É com profunda tristeza que anunciamos a perda de Tim Berling, mais conhecido por Avicii. Ele foi encontrado morto em Muscat, Omã, esta sexta-feira", pode ler-se no comunicado, onde ainda é referido que a família está "devastada" e que a privacidade dos mesmos "seja respeitada". A causa da morte ainda não foi confirmada.
 
Recorde-se que Avicii afastou-se dos palcos em março de 2016 devido a problemas de saúde, focando-se em estúdio a trabalhar em novas produções. No ano passado, lançou o EP "AVICI" com colaborações com Rita Ora, AlunaGeorge, entre outros.
 
Durante a sua carreira teve a oportunidade de subir à cabine dos melhores clubes e festivais internacionais como o Tomorrowland ou Ultra Music Festival além de ter lançado os álbuns “True” e “Stories” em 2013 e 2015 respetivamente. Para a posteridade, ficam os grandes hits "Seek Bromance", "Wainting For Love", "Wake Me Up", "Addicted To You", "Levels", "Hey Brother", entre outros.
 
Avicii teve presente várias vezes no nosso país, com atuações no MEO Sudoeste, Nova Era Beach Party, Rock In Rio Lisboa.
 
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Decorreu este fim-de-semana em Lisboa o primeiro Congresso Profissional de Música Electrónica onde tive o prazer de estar presente e onde fui convidado para partilhar um pouco da minha experiência na conferência sobre "Carreiras e Agenciamento". Se é de saudar esta iniciativa, terei também de partilhar convosco o meu ponto de vista onde todos temos errado nesta indústria. 
 
Existem uma série de questões relacionadas com esta indústria que terão de ser resolvidas e este primeiro passo foi extremamente importante, no entanto, não consigo perceber o porquê de muitos dos interessados não terem estado presentes. Não sei se foi por falta de informação, se teriam estado todos a trabalhar num fim-de-semana à tarde ou se é o que eu penso e cada um só pensa no seu "umbigo" ou se fica com o "orgulho" ferido por não ter recebido um convite formal para estar presente. 
 
Neste Congresso, a conferência mais aguardada era a que iria colocar todos os presentes em "confronto/debate" com os representantes do IGAC, SPA e PASSMÚSICA.
A meu ver, nada do que se pretendia foi alcançado (apesar da abertura para debater os mais variados assuntos por parte das diferentes entidades). 
Esta Conferência e os assuntos relacionados com a mesma deveriam ter tido uma duração muito superior à que teve e onde houve muita gente que não teve oportunidade de colocar as suas questões e ver esclarecidas as suas dúvidas. Mais importante que isso, foi o facto de tudo o que ali foi falado, não adiantou em nada. Ficou por resolver (ou agendar/planear como e onde o resolver) a profissionalização da profissão de DJ, não ficou resolvida nenhuma questão relacionada com as plataformas musicais e apenas ouvimos mais do mesmo... FACTURAS E PAGAMENTOS. Possivelmente as melhores informações vieram da parte de onde menos se esperava (Passmúsica e IGAC) no que diz respeito às fiscalizações, onde as intervenções dos dois elementos ligados à fiscalização mostraram a abertura possível e explicaram que apenas exercem o que a lei (ou ausência dela) exige e o que os artistas/DJs deverão fazer e facilitar no caso de serem fiscalizados. 
 

(...) não consigo perceber o porquê de muitos dos interessados não terem estado presentes.

 
Um primeiro passo foi dado... há abertura por parte das entidades para ouvir os DJs, produtores e os seus representantes, no entanto nada disto irá acontecer porque continuamos nesta indústria a "assobiar para o lado" e ficamos à espera que haja alguém que a resolva em vez de haver uma união e que, em conjunto, seja exercida a devida pressão necessária, deixando "brechas" para que haja uns "iluminados" que abrem associações ilegais, sem estatutos e que não representam ninguém e onde apenas vivem para aumentar a sua conta bancária pessoal e o seu ego (falo directamente e abertamente da APDJs e do seu representante). 
 
Existem apenas 2 passos que podem ser tomados. A abertura LEGAL de uma associação e um sindicato para os DJs e Produtores de música electrónica (o que é praticamente impossível) porque terá de ser provado junto do Governo que a profissão é necessária e tem de ser legislada sendo de interesse público ou teremos de em conjunto com as entidades supracitadas (IGAC, SPA e Passmúsica) conseguir que as mesmas façam chegar essa informação a quem poderá efectuar a legislação devida para a "nossa" profissionalização. 
 
Existe algo que podemos usar como "trunfo" ou forma de conseguir ser ouvidos. A SPA é regida pelas normas "associativas", assim sendo, a única forma que temos disponível para que a nossa voz seja ouvida é termos voz activa dentro da SPA. Não podemos tentar lutar "de fora" e a única forma de fazer algo é estarmos dentro das Associações. Se os milhares de DJs e produtores de música electrónica formarem uma lista associativa (onde todos terão de estar inscritos como associados da SPA) e concorram com essa lista de elementos na próxima Assembleia Geral para a eleição dos órgãos sociais da SPA, com toda a certeza que seremos "olhados" de outra forma por parte de todas as entidades. Se conseguirmos fazer parte da solução e não do problema e conseguirmos ter voz DENTRO de quem realmente consegue ter voz e poderá ajudar, todos irão sair a ganhar com este processo. Temos de ser nós a dar o passo e não estar à espera que haja alguém que não tem ou não sabe o que pretendemos, que resolva o problema da nossa indústria onde o que se pretende é uma profissionalização e que não sejam os DJs e Produtores a pagar, entregar dividendos a autores e produtores que não fazem nada à uma série de anos, que não representam nada (actualmente) na indústria discográfica, dos espectáculos ou entretenimento e que principalmente as entidades percebam que a realidade da reprodução/produção e venda da musica já não é a mesma de à uns anos atrás. 
 

Temos de ser nós a dar o passo e não estar à espera que haja alguém que não tem ou não sabe o que pretendemos(...)

 
Não vamos conseguir explicar que as verbas terão de vir de uma taxa sobre quem fornece o serviço de Internet (operadoras) e que não pode ser imputada uma responsabilidade a quem pretende oferecer a sua música, seja ela para execução pública ou privada. Não vamos conseguir explicar que um "Remix" é uma obra nova (apesar de quando é editado a SPA já o considerar como tal), não vamos conseguir explicar que não temos documentos nem facturas quando uma "promo" ou uma faixa é disponibilizada para "free download" e que não podemos pedir (nem nenhum produtor o fará) um documento escrito com a identificação a quem foi "dada" uma determinada obra (imaginem o que seria se os U2 ou o Bono tivesse de passar um documento a todos os que descarregaram o último trabalho gratuito pelo iTunes). 
 
Só de dentro para fora poderemos ser escutados e se, de uma vez por todas, unirmos os esforços e assumirmos o compromisso que queremos ver legislada a "nossa" profissão e a forma como a desempenhamos bem como os meios que são utilizados. Esta é uma profissão e uma indústria que devidamente trabalhada é do interesse público, gera receitas e fontes de rendimento e inerentemente poderá trazer ao nosso País uma fonte de rendimento acrescida e contribuir directa e indirectamente para o seu crescimento.
 
Ricardo Silva
DWM Management
 
Publicado em Nightlife

Em plena semana dos Óscares, apesar de não existirem nomeados relacionados com a música eletrónica na edição deste ano, o Portal 100% DJ apresenta alguns títulos de documentários que merecem ser vistos pelos amantes de dance music, de vários géneros. Desde artistas como Hardwell, Swedish House Mafia, Richie Hawtin e Daft Punk a festivais como o Tomorrowland ou o Electric Daisy Carnival, existem documentários para todos os gostos que poderás ver na lista abaixo.

 
E para ti, qual é o documentário que merecia um Óscar?
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  • Paris/Berlin: 20 Years of Underground Techno
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Miss Sheila - The Story So Far (Brevemente/Soon) Teaser

#TheStorySoFar... Brevemente/Soon. Video by Feel Creations.

Publicado por Miss Sheila em Quarta, 28 de outubro de 2015
 
 
 
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domingo, 25 novembro 2012 14:49

6 Músicas para consumo obrigatório

Desta vez apresentamos uma lista de 6 músicas para serem obrigatoriamente consumidas e de vicío fácil. O play está à espera do teu clique!
 
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O comunicado foi divulgado esta tarde na Página Oficial no Facebook do artista. Peter Rauhofer perdeu a sua batalha contra um cancro que tinha no cérebro. Estava internado num hospital em Nova York desde o passado mês de abril.
 
"Ele partiu cedo demais, mas será para sempre que teremos o legado da música que deixou para nós. Através da sua música Peter viverá para sempre" pode ler-se num texto assinado pelo seu empresário Angelo Russo.
 
Peter foi internado após ter sofrido uma convulsão. Na altura, os exames médicos diagnosticaram tardiamente um tumor cerebral, cuja informação foi divulgada no passado dia 17 de abril.
 
Na nota, Angelo faz ainda um pedido especial - "Peço aos verdadeiros fãs do Peter que mantenham o seu legado vivo, compartilhando a sua música com aqueles que não tiveram a oportunidade de a ouvir por eles mesmos."
 
Peter Rauhofer foi DJ, remixer e produtor também conhecido como 'Club 69' ou 'Size Queen'. Nasceu em Vienna na Áustria, e foi famoso por ter remisturado vários temas que rodaram as pistas de dança de todo o Mundo vezes sem conta, como Cher - "Believe", Madonna - "Nothing Really Matters", "American Life", "Nothing Fails, "Nobody Knows Me", "Get Together, "Impressive Instant e "4 Minutes". Fez igualmente remisturas para Whitney Houston, Jessica Simpson, Britney Spears, Christina Aguilera, Yoko Ono, Pink e Mariah Carey. Esteve por trás da label de tribal house Star 69.
 
Fãs de todo o mundo utilizam as redes sociais para manifestar o pesar pela morte do DJ. O Portal 100% DJ aproveita a oportunidade para enviar as sentidas condolências à familia e amigos de Peter.
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