Diretor Ivo Moreira  \  Periodicidade Mensal
O ano de 2016 vai ser a última vez que poderás ter a oportunidade de ver uma atuação de Avicii. A notícia foi dada pelo próprio artista, através de um comunicado oficial na sua página de Facebook.
 
“Olá Mundo. Obrigado por me deixarem alcançar muitos dos meus sonhos. Vou ser eternamente grato por ter vivido e realizado tudo o que eu tenho neste momento com a ajuda da minha equipa e dos meus queridos fãs”, afirmou o artista sueco no início do comunicado.
 
Depois de muitos agradecimentos à sua equipa, família e amigos, Avicii desvenda um pouco dos motivos que o levaram a tomar esta decisão. “O meu caminho foi preenchido com sucesso, mas não veio sem percalços. Tornei-me adulto, enquanto crescia como artista, comecei a perceber-me melhor e a reparar que há tanta coisa que eu quero fazer durante o resto da minha vida. Tenho fortes e grandes interesses em diferentes áreas, mas há tão pouco tempo para explorá-las”, comunicou o produtor de “Levels”.
 
Outro dos motivos prende-se com a necessidade de “fazer uma mudança” e que “muito pouco sobrou da vida de uma pessoa real que está por detrás do artista”. Para concluir, Avicii declarou que “apesar de tudo, nunca vou deixar a música de lado, vou continuar a falar com os meus fãs através da mesma, mas decidi que em 2016 vou fazer a minha última digressão e os meus últimos espetáculos. Vamos fazer com que sejam as melhores!”.
 
Para deixar ainda alguma esperança aos seus admiradores, o artista deixa um pequeno recado no final do seu comunicado oficial: “uma parte de mim diz que nunca digas nunca, eu poderei voltar, mas não voltarei tão cedo”.
 
O artista sueco já tinha cancelado duas digressões há algum tempo atrás, devido a motivos de saúde. Avicii tem data marcada para a próxima edição do Rock in Rio Lisboa, no dia 29 de maio no Parque da Bela Vista.
 
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Publicado em Artistas
domingo, 22 outubro 2023 12:21

TOP 30 - Comunicado

Nos últimos nove anos e de forma isenta, distinguimos, em conjunto com todos os que se quiseram associar a esta iniciativa, o talento português na música eletrónica. Uma ação ímpar que premiou mais de 200 artistas nacionais, onde cada um - quer seja artista ou público - terá tido a total liberdade de interpretar a referida distinção à sua maneira, dando-lhe ou não o seu valor.

Embora tenhamos realizado esta iniciativa sempre com enorme prazer e máxima dedicação, sem esperar nada em troca, ao longo desses nove anos, lidámos com inúmeras situações de desrespeito com o nosso trabalho, fomos ameaçados judicialmente, tivemos dissabores e criámos inimizades. Acreditamos, porém, que essas situações surgiram, a grande maioria, por esta ter sido uma iniciativa incompreendida. No entanto temos a noção de que nos esforçámos e que demos o nosso melhor para que todos os procedimentos e critérios fossem sempre claros e de fácil compreensão. 

Estamos convictos que muitos não entenderam a essência e objetivo desta iniciativa, que nunca mediu a qualidade, mas sim a popularidade dos artistas, como qualquer ranking. Essa incompreensão despoletou acesas e lamentáveis discussões nas redes sociais, acabando estas por seguirem condutas que em nada elevam, nem a vida noturna, nem a música eletrónica do nosso país. 

Realizada digitalmente, a criação e desenvolvimento desta iniciativa envolveu um enorme investimento - desconhecido de muitos - não só financeiro como também de tempo e disponibilidade por parte da equipa e de pessoas próximas da mesma. Na verdade, foram inúmeras horas dedicadas a que tudo corresse conforme previsto, quer na criação da plataforma de votação, na promoção, na produção e envio de troféus - alguns até ignorados pelos distinguidos, ou mesmo na produção do memorável evento que fizemos em dezembro de 2018, na Discoteca MOME em Lisboa, onde reunimos, pela primeira vez, quase todos os distinguidos desse ano. 

Estaríamos longe de imaginar o sucesso que esta iniciativa alcançaria. No entanto, foi uma evidente aposta ganha e estamos gratos a todos os que contribuíram para isso. O "TOP 30" mobilizou milhares de pessoas a eleger os seus artistas favoritos e hoje temos a certeza - e é facilmente comprovado - que esta iniciativa contribuiu não só para a carreira e projeção dos mesmos como também para a indústria da música eletrónica.

Reconhecemos que é altura de parar e repensar aquilo que até hoje fizemos, os tempos atuais assim o exigem. Por isso, comunicamos a todos os interessados que este ano não realizaremos a 10.ª edição da iniciativa “TOP 30” e que deixaremos à consideração de todos, a sua possível ou não realização futura.
 
A Redação.
Publicado em 100% DJ
Não foi a primeira vez que elementos da empresa de segurança privada PSG utilizaram a força de forma exagerada. Além da agressão à porta da Discoteca Urban Beach, em Lisboa, a empresa já esteve envolvida noutro incidente não tanto polémico, mas que fez correr muita tinta nas redes sociais.
 
No decorrer do Festival BPM, no passado dia 17 de setembro, foi também captado um vídeo onde se pode ver seguranças da referida empresa a agredir pessoas presentes no areal do NoSolo Água em Portimão. O vídeo partilhado na imprensa internacional e nas redes sociais mereceu um comunicado por parte da organização do evento onde descreveu este incidente como "um comportamento profissional completamente inaceitável". Na altura, a PSG também garantiu num comunicado que "já foram tomadas as devidas diligências, com a abertura de um processo interno de averiguações, bem como com a abertura do competente processo disciplinar."
 
A empresa agora alvo de uma fiscalização por parte da PSP, ordenada pelo ministro da Administração Interna, e segundo a revista Sábado, já arrecadou quase quatro milhões de euros em contratos do Estado. Desde 2009, de acordo com os dados do portal Base, que vários municípios e empresas públicas em todo o País solicitaram os serviços da empresa, quer por ajuste directo, quer através de concursos públicos. Em números, em oito anos, estes contratos traduzem-se em 3.857.282 euros.

Entretanto as autoridades já detiveram três dos seguranças que terão estados envolvidos nas agressões a dois jovens à porta da discoteca Urban Beach, em Lisboa, na madrugada de quarta-feira.
 
 
Publicado em Nightlife
Philippe Zdar, membro da dupla Cassius - de homenagem a Cassius Clay - morreu esta quinta-feira, depois de ter caído de uma altura considerável de um prédio. "Ele teve uma queda acidental, através da janela de um piso alto num imóvel de Paris", comunicou o seu agente, Sébastien Farran, à Agence France-Press, sem adiantar mais pormenores.

Zdar foi um dos pioneiros da música eletrónica de dança em França que além da referida dupla, trabalhou, enquanto produtor com nomes como os Phoenix, Cat Power, Kanye West e os Rapture. Com os Cassius lançou quatro álbuns de estúdio e ajudou a criar o movimento conhecido como french touch - música house feita em França, com fortes influências do disco norte-americano - de onde surgiram por exemplo os Daft Punk.

O lançamento do próximo álbum do seu projeto, estava agendado para esta sexta-feira, 21 de junho, sendo que se desconhece por agora se tal acontecerá.
 
Publicado em Nightlife

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