Diretor Ivo Moreira  \  Periodicidade Mensal
sexta, 02 julho 2010 11:25

Carlos Manaça nos USA

Carlos Manaça vai actuar dia 1 de Agosto numa grande festa na cidade de Boston, nos USA.
A festá será no Ocean Club, situado mesmo frente ao mar, na Marina Bay.
 
No mesmo evento actuam tambem Chus & Ceballos, MINDCONTROL (Peter Bailey & Richie Santana) DJ Deka e Miss Jennifer.

Mais informações em www.brazilbostonclub.com
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A discoteca Estação da Luz, em Aveiro, vai receber no próximo dia 31 de agosto uma atuação única que promete ficar na memória dos amantes de música eletrónica presentes: um triplo back to back de Carlos Manaça, Miss Sheila e XL Garcia.
 
Os três grandes artistas portugueses vão estar numa competição saudável, uma vez que cada DJ escolhe um tema e desafia o próximo a continuar. A noite conta ainda com a atuação de Dub Tiger e Tiago Filipe, numa noite assinada pela Rebels.
 
“Quando criámos este conceito sabíamos que os rebeldes e inconformados existem um pouco por todo o mundo, por isso levar a Rebels a diferentes locais do país e do mundo significa reunir pessoas que se identificam com o espírito original do conceito: o de inquietude, rebeldia e procura incessante por música underground de alta qualidade”, revelaram Filipe Martins e Fernando Rodrigues, da equipa criativa da Rebels.
 
Recorde-se que Carlos Manaça, Miss Sheila e XL Garcia foram alguns dos artistas que fizeram parte do TOP 30 de 2018 do Portal 100% DJ.
 
Publicado em Eventos
quarta, 27 julho 2022 22:34

O funk da nova geração

Finalmente podemos fazer dançar, sem quaisquer limitações, todos aqueles que foram impedidos de o fazer durante dois anos! Confesso que já tinha muitas saudades, e pelo que sinto nos meus eventos e vejo nas redes sociais, o público também.

Os festivais estão cheios, os eventos locais estão cheios, há uma dinâmica enorme, milhares de pessoas na rua, todos os fins-de-semana. Ainda bem!

Há sem dúvida uma grande "fome" de música. As pessoas vieram para a rua, festejar, dançar, depois de dois anos em que isso não foi possível.

No entanto, estes dois anos de paragem alteraram as dinâmicas do "sair à noite" (ou à tarde). Sinto, pelo que vejo, que houve uma faixa de público que depois destes dois anos de paragem deixou de sair, enquanto uma nova geração apareceu "de repente". 

Isso está a provocar algumas alterações no funcionamento de alguns locais "clássicos" e a favorecer o aparecimento de novos espaços, direccionados para a nova geração que começou a sair agora.

E o que ouve (na sua maior parte) a nova geração que começou a sair agora? Pelo que vejo em muitos cartazes, a música brasileira, o chamado "funk brasileiro", domina os gostos da maior parte dos mais novos. 

Já actuei em alguns (poucos) locais onde antes de mim estava a tocar esse estilo de música e o que ouvi deixou-me de boca aberta... em muitos temas a letra é do mais sexista possível relativamente às mulheres, e, curiosamente, pelo que pude assistir, são elas que as que melhor sabem (e cantam) as letras, efusivamente! Confesso que fiquei baralhado...

Nesta sociedade actual onde (e bem) se luta pela defesa da mulher e onde se têm perseguido os abusos que aconteceram no passado tentando que não aconteçam no presente, ouvir a letra de alguns desses temas e ver o destaque que estão a ter, é, para mim, bastante confuso.

Obviamente que esta questão não tem nada a ver com o gosto pessoal de cada um. Nem podia ter, cada pessoa ouve o que gosta, dança o que gosta de dançar e isso eu respeito totalmente.

A minha questão é simplesmente relativa à linguagem usada na maior parte desses temas. Se por um lado há toda uma consciencialização que começou com o movimento #MeToo em revelar praticas abusivas em relação às mulheres, ao dar tanto destaque (até nas rádios) a este tipo de temas só porque "é o que os miúdos querem", não estamos precisamente a fomentar o tipo de atitudes que condenamos?

Pode-se argumentar "é simplesmente uma letra de uma canção, não significa nada" (como já me disseram), mas quando vejo vídeos das actuações ao vivo de alguns desses artistas, com toda a carga sexual que está nessas letras, será que não estão a incentivar os mais novos a fazerem o que está na mensagem transmitida por essas canções? Deixo aqui a pergunta.
 
Carlos Manaça
DJ e Produtor
(Carlos Manaça escreve de acordo com a antiga ortografia)
Publicado em Carlos Manaça
segunda, 23 março 2009 23:42

Always Lost apresentado ao vivo

Depois de ter sido editado esta semana como "single" extraido do album "The Underground Sound Of Portugal And Me" será apresentado ao vivo o tema "Always Lost" de Lula, [produzido por Carlos Manaça], pela vocalista Americana Lula, que actuará juntamente com Carlos Manaça na festa oficial da Kult Records @ Nocturnal [entre as 6.00am e 7.00am do dia 27], club situado em “downtown” Miami.

No dia 26 alem deste evento, Carlos Manaça actuará também na Stereo Productions Party @ Cameo [entre as 4.00 e 5.00am já do dia 27], na Washington Avenue, em Miami Beach.

Na sexta feira dia 27 Março participará no evento Tribal United @ Discotekka, também situada em “downtown” Miami, 950 NE 2nd Ave, Miami.

Carlos Manaça, não pára mesmo além-fronteiras. Mais info: www.carlos-manaca.com
Publicado em Artistas
O DJ e produtor Carlos Manaça que este ano celebra 30 anos de carreira, serviu-se hoje da nova funcionalidade do Facebook - livestream - para mostrar a todos os seus seguidores, como está a ficar a tenda eletrónica do Rock In Rio, evento que regressa ao Parque da Bela Vista em Lisboa, já daqui a uma semana.
 
Em dois vídeos com cerca de um minuto e meio, o artista português faz um preview das montagens do recinto e desafia os fãs a assistirem a uma grande festa na tenda eletrónica, marcada para o dia 20, sexta-feira, onde, além do próprio, também irá atuar DJ Vibe, Octave One (Live), Conti & Leaozinho e o tão esperado DJ britânico Carl Cox.
 
Manaça apresenta ainda uma das principais novidades desta zona, uma piscina. Pela primeira vez em 17 edições, o Rock in Rio apresenta resta refrescante área onde, diariamente, serão realizadas pool parties, animadas por vários DJs. As pool parties, inspiradas nas festas míticas da cidade de Las Vegas (por onde o evento passou em 2015), decorrem nos cinco dias de evento entre as 18 e as 21 horas. Às 22 horas sobre à cabine o primeiro DJ, sendo que a última atuação termina pelas 4 horas da madrugada.
 
Nos próximos dias 19, 20, 27, 28 e 29, a Cidade do Rock vai receber milhares de visitantes que poderão assistir às mais de 100 atuações musicais, ao longo de 12 horas de festa por dia.
 
Com 200 mil metros quadrados, o Parque da Bela Vista volta a receber o Rock in Rio-Lisboa, transformando-se num parque temático de música. São cinco palcos, uma área VIP, mais de 15 espaços de restauração (incluindo algumas novidades como cozinha de autor), com diversões (como slide e roda gigante), diversos stands com ativações e surpresas das marcas para os visitantes, uma fonte e uma piscina, tudo pensado para garantir o conforto do público e experiências inesquecíveis, entre as 16 e as 04 horas (com exceção do último dia de evento, 29 de maio, com todas as atrações a começarem uma hora mais cedo).
 
Bandas, artistas, DJs, bailarinos e artistas de rua vão animar a edição que marca o término das comemorações dos 30 anos do Rock in Rio. Os bilhetes têm um custo de 69 euros e dão acesso à Cidade do Rock, a todos os palcos e todas as diversões. 
 
 
 
Publicado em Rock in Rio
A propósito dos seus 30 anos de carreira, o Município do Barreiro - de onde é natural - vai homenagear o DJ e produtor português Carlos Manaça. A cerimónia está integrada na programação do “Mês da Música” e vai decorrer esta quinta-feira, 27 de outubro, pelas 18h30, na Sala de Sessões dos Paços do Concelho.
 
Com um percurso e talento invejável dentro das cabines, Carlos Manaça é sem dúvida um dos pioneiros e principais embaixadores da dance scene portuguesa e uma presença constante nos principais eventos de música eletrónica em Portugal, desde a sua génese. Além de prémios e de várias faixas editadas, o fundador da editora “Magna Recordings” tem conquistado inúmeros fãs ao longo dos anos. Quem o segue, sabe para o que vai e aquilo que vai ouvir. Quer seja numa discoteca ou num grande evento outdoor, Manaça nunca desilude e educa com o melhor da eletrónica, os ouvidos que pretendem assistir à “aula” musical.
 
Se pretendes marcar presença nesta homenagem, deverás confirmar a mesma através do mail Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar., até terça-feira, dia 25 de outubro.
 
 
30 Years @ Pedra do Couto | After Movie

Foi muito bom festejar os meus 30 Anos de Carreira numa casa com 33 Anos de história, a Pedra do Couto em #SantoTirso. Aqui está o registo video dessa noite/manhã, espero que se tenham divertido tanto como nós ! #CarlosManaça30Years #CarlosManaça #PedraDoCouto #FeelTheDrums

Publicado por Carlos Manaca em Segunda-feira, 24 de Outubro de 2016
 
Publicado em Artistas
terça, 12 novembro 2019 22:06

Quanto vale o "TOP 100 DJs" da DJ Mag?

No passado dia 19 de Outubro foram revelados os resultados de mais um "DJ Mag Top 100 DJs" e mais uma vez, com polémica. Os irmãos Thivaios mais conhecidos por Dimitri Vegas & Like Mike ganharam pela segunda vez (a primeira tinha sido em 2015) e voltaram novamente as acusações de "marketing agressivo" e "caça ao voto" para o "Top 100" da revista inglesa. Já em 2015 foram acusados de que o seu management tinha contratado uma vasta equipa de promotoras para visitar vários eventos onde eles actuavam que, de iPad's na mão com a página aberta e já preenchida com o nome da dupla na votação do Top 100 da revista, pediam o voto a quem estava no evento. Essa equipa da promotoras chegou mesmo a andar por todo o festival Tomorrowland em 2015 (festival co-produzido pela ID&T, empresa que representa a dupla Belga), com os famosos iPad's a pedir o voto para a dupla e não permitindo votar em outros nomes quando alguém lhes dizia que Dimitri Vegas & Like Mike não eram os seus artistas favoritos e queriam votar noutros nomes.
 
Já em 2013 a dupla levantou alguma polémica quando teve uma subida fantástica no "Top 100" da revista Inglesa, passando do lugar 38 em 2012 para a sexta posição em 2013 quando em 2011 tinham entrado pela primeira vez para a posição 79. De 2011 a 2013 tiveram uma subida de 73 lugares no "Top 100" da DJ Mag e tudo devido, segundo algumas pessoas ligadas ao meio, a uma política muito agressiva de marketing direcionado (quase) exclusivamente a pedir o voto para a lista da revista inglesa.

É certo que o "Top 100" da DJ Mag sempre esteve envolto em algumas polémicas, mesmo quando a votação era feita através do envio dos cupões da revista por correio. Fui assinante da revista durante cerca de 20 anos e lembro-me de ler algumas críticas que diziam que já nessa altura a revista "aconselhava" os artistas a fazerem publicidade nas suas páginas como forma de atingir os potenciais votantes e de artistas como Paul Van Dyk, Ferry Corsten e Armin Van Buren (que lideraram a tabela durante vários anos) reconhecerem que gastavam entre 10.000 a 15.000 libras ao ano em publicidade na revista inglesa.

Com o aparecimento das redes sociais a relação dos artistas com o público alterou-se totalmente, passou a ser mais directa, mais pessoal, e as suas campanhas de marketing começaram a usar os "social media" para chegar mais facilmente ao seu público alvo, deixando de usar quase exclusivamente as páginas das revistas especializadas para o fazer. De qualquer forma, o "Top 100" da revista inglesa continua a ser a sua principal fonte de receitas, quer através da publicidade no formato físico, quer na sua página web e tornou-se numa das principais referências de quem contrata artistas para grandes eventos e festivais especialmente de EDM, nas suas varias vertentes, representando uma subida de cachet muito importante para quem colocar ao lado do seu nome a indicação "#1 DJ Mag Top 100 DJs", representando por isso muito dinheiro. Logicamente os artistas/managers apercebendo-se disso, começaram a usar todos os meios ao seu dispor para chegar ao mais alto possível da tabela, sabendo que isso lhes pode acrescentar um valor importante ao seu cachet.
 
O "Top 100" da revista inglesa continua a ser a sua principal fonte de receitas, quer através da publicidade no formato físico, quer na sua página web e tornou-se numa das principais referências de quem contrata artistas para grandes eventos e festivais.

Há no entanto algumas diferenças entre os artistas de topo sobre a maneira como encaram a sua posição neste "Top 100". Enquanto alguns (como Dimitri Vegas & Like Mike, entre outros) gastam verdadeiras fortunas em campanhas online a pedir o voto e em publicidade, há outros que referem que "nunca pediram, nem vão pedir o voto para este tipo de votações". Ainda recentemente Martin Garrix o disse numa entrevista, apesar de ter sido o número um, três anos consecutivamente, 2016, 2017 e 2018.


É um facto que muitos dos artistas da chamada electrónica "não comercial", mesmo aqueles que entram na lista, dizem não dar importância a este "Top 100 DJs" (muitos deles até o ridicularizam, especialmente nos últimos anos) mas o que é certo, é que a sua posição na tabela da revista inglesa influência muito alguns mercados na hora de decidir a contratação para alguns dos eventos/clubes mais importantes. 

A Ásia e o Brasil são dos locais que mais olham para o "Top 100" da DJ Mag, são dois mercados enormes e que representam muito dinheiro para os artistas. Por esse motivo, para muitos deles, especialmente os do circuito mais "mainstream", estar no "Top 100" ou não estar, pode alterar significativamente o valor que vão facturar ao longo do ano, e por isso apostam muito na publicidade nas redes sociais (e não só) para pedir o voto ao seu público para os ajudar a subir o mais alto possível sabendo que isso vai subir consideravelmente o cachet em muitos locais.

Uma das acusações que mais ouço e leio ao "Top 100" da DJ Mag é que deixou de ser um top de DJs para ser um concurso de popularidade, onde (quase) qualquer pessoa pode entrar desde que aposte numa campanha de marketing agressiva e junto dos mercados certos. Mas a realidade é mesmo essa, o "Top 100" da revista britânica há muito que não é um "Top 100 DJs" (apesar do nome) mas sim uma tabela de popularidade dos artistas! Esse é o erro de muita gente que ainda teima em ver este top como uma lista dos melhores DJs e produtores, quando na minha opinião há muito que não o é. Especialmente com o aparecimento do EDM, com todos os milhões (em facturação e em pessoas) que envolve anualmente, o "Top 100 DJs" é uma tabela dos artistas mais populares, com mais seguidores nas redes sociais e que participam nos eventos com mais repercussão mediática, que nestes últimos anos têm sido os eventos de música electrónica mais "mainstream".
 
Mas a realidade é mesmo essa, o "Top 100" da revista britânica há muito que não é um "Top 100 DJs" (apesar do nome) mas sim uma tabela de popularidade dos artistas!

Obviamente a popularidade dos artistas também vem do seu bom trabalho, dos seus bons sets nos grande eventos/clubes, do sucesso dos seus temas na rádio, nas listas de vendas, etc. Pelo menos deveriam ser esses os factores mais importantes, na minha opinião, para a popularidade do artista. Mas o certo é que se todo esse bom trabalho que o artista faz, nas várias vertentes, não for bem divulgado, à escala global, este não atinge a popularidade que necessita para um dia poder entrar numa lista como o "Top 100 DJs". Por isso, na minha opinião, há muitos anos que este "Top 100 DJs" é um concurso de popularidade e é assim que o devemos ver.  (Os meus parabéns ao Kura e ao meu amigo Diego Miranda pelas posições #40 e #55).


Talvez para calar um pouco as críticas que sempre aparecem quando são divulgados os 100 nomes do "Top 100 DJs" a revista inglesa criou em 2018 o "Alternative Top 100 DJs" com a colaboração da maior loja online, o Beatport. Esta lista é feita com base nas votações do "Top 100 DJs" normal juntamente com as vendas dos temas dos artistas no Beatport e para muitos é a "verdadeira" lista dos melhores DJs e produtores do momento. Para mim é sem duvida o "Top 100" que melhor reflecte quais os artistas mais destacados dentro da música electrónica nos seus vários estilos (com toda a subjectividade que uma lista deste género pode ter) uma vez que contam também os números de vendas dos seus temas e não só a votação dos fans. 

Por cá e felizmente com muito menos polémica está a decorrer até dia 20 de Novembro a votação para o "Top 30" da 100% DJ. Para apoiarem os vossos artistas favoritos basta escolherem 4 nomes e votar online em www.top30deejay.pt. Já faltam só 8 dias para terminarem as votações!
 

Carlos Manaça

DJ e Produtor

www.facebook.com/djcarlosmanaca

 

(Carlos Manaça escreve de acordo com a antiga ortografia)

Publicado em Carlos Manaça
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