Diretor Ivo Moreira  \  Periodicidade Mensal
Poucos eventos no mundo da música de dança suscitam mais controvérsias nas redes sociais do que o famoso TOP 100 da Revista DJ Mag. As disputadas posições serão reveladas este sábado numa cerimónia integrada no Amsterdam Music Festival, evento onde são esperadas mais de 35 mil pessoas e que já tem os ingressos esgotados.
 
Mais uma vez a contagem regressiva começará ao final do dia na página do Instagram e do Twitter da DJ Mag e mais tarde terá lugar a transmissão em direto da Amsterdam Arena.
 
Nos últimos anos, o topo da listagem foi ocupado por Martin Garrix, Armin van Buuren, Hardwell, Dimitri Vegas e Like Mike, Tiësto e o épico Carl Cox. As representações portuguesas têm sido feitas por Diego Miranda, Kura, Pete Tha Zouk e DJ Vibe.
 
No ano passado, Martin Garrix tornou-se o mais jovem vencedor deste ranking. O DJ e produtor holandês recebeu o prémio de "DJ número 1" das mãos do seu mentor, Tiësto.
 
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Até ao ano passado, apenas quatro artistas portugueses tinham figurado no Top 100 da Revista britânica DJ Mag: Kura, Pete Tha Zouk, Diego Miranda e DJ Vibe, que possuí o título de melhor posição de um português até ao momento (#36), decorria 1997, o primeiro ano em que este Top estreava as diferentes posições, hoje bastante disputadas. Apesar de ser o artista nacional com mais posições alcançadas, DJ Vibe não faz parte deste Top desde o ano 2011 (#84).
 
O DJ e produtor algarvio Pete Tha Zouk estreou-se em 2010 com uma entrada direta para a 80.ª posição. No ano a seguir (2011) subiu até ao número 37, a segunda melhor posição de um português neste Top.
 
E porque é de popularidade que esta listagem se faz, também Diego Miranda - que nos últimos anos tem arrastado multidões com o seu carisma e interatividade - não poderia faltar e foi em 2013 que comemorou a sua estreia na posição número 94. O trabalho de apelo ao voto deu frutos e o ano passado escalou até ao 70.º “andar”.
 
Além de Diego Miranda, o ano de 2014 também foi feliz para Kura, que ao jeito de um “kamehameha”, entrou a grande velocidade na cauda do Top e só parou na posição 42 - o número da sua estreia nestas andanças.
 
Ao que tudo indica, este ano será de muitas oscilações, quiçá novas entradas de artistas portugueses, mas tudo ficará em aberto até ao próximo dia 16 de outubro, data em que se realizará a cerimónia de apresentação do Top 100 no Amsterdam Music Festival, evento inserido no ADE (Amsterdam Dance Event) aquele que é considerado o maior encontro de música eletrónica a nível mundial e que este ano realiza a sua edição de 14 a 18 de outubro.
 
Em baixo, poderás conferir todas as posições alcançadas pelos DJs portugueses ao longo dos anos.
 

DJ Vibe

1997 - #36
1998 - #87
2004 - #80
2005 - #40
2006 - #47
2007 - #40
2008 - #79
2010 - #100
2011 - #84
 

Pete Tha Zouk

2010 - #80
2011 - #37
2012 - #47
 

Diego Miranda

2013 - #94
2014 - #70
 

Kura

2014 - #42
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Chega a altura do ano em que os amantes de música electrónica ficam na expectativa pelos resultados do Top da revista DJ Mag. Não serão certamente todos, mas grande parte, porque continuamos com o embate entre duas tabelas distintas: A DJ Mag e o Resident Advisor. 
 
É mais um ano em que recebo com agrado o convite do Portal 100% DJ para comentar e efectuar uma antevisão dos resultados da DJ Mag, que serão revelados no Amsterdam Dance Event e este ano, antes de deixar essa antevisão, vou dizer algumas palavras para tentar clarificar alguma confusão e críticas que esta votação parece exercer. 
 
Apesar de se chamar ‘Top’, temos todos de perceber que os resultados desta tabela valem o que valem, ou seja, não é por um determinado DJ estar numa posição superior ou inferior que é melhor ou pior que outro que nem sequer apareça nesta tabela. 
 
Estes resultados são de alguma forma o reconhecimento dos fãs pelo trabalho que um DJ efectuou durante um ano, uma forma de promoção dos artistas que terá reflexo no valor da actuação dos mesmos, um investimento elevadíssimo por parte de agências ou dos próprios DJs e um ‘veículo promocional’ onde a marca/produto (leia-se DJ) chega aos clientes em todo o globo. Quem não conseguir compreender o objectivo e as diferenças deste ‘Top’ para uma simples votação ou análise de produção ou skills técnicas, irá sempre criticar esta tabela e os seus resultados.
 
No que diz respeito à antevisão dos resultados propriamente dita, este ano não tenho tantas certezas como o ano passado. Foram feitas campanhas e investimentos elevadíssimos e a indústria da Electronic Dance Music está cada vez mais forte. Está a entrar numa espiral que, na minha opinião, está errada com investimentos das largas centenas de milhares de euros, quer em valores cobrados nas actuações, quer no investimento efectuado, o que leva a um descrédito da qualidade musical e dos artistas. A música e o DJ deve estar sempre acima de tudo mas é fácil entender que sem promoção e investimento, por muita qualidade que exista, é difícil alguém chegar a um patamar elevado e global. 
 
No Top 10 julgo que não devemos ter diferenças e os nomes serão os mesmos do ano passado. Hardwell, Dimitri Vegas & Like Mike, Armin van Buuren, Martin Garrix, Tiësto, Avicii, David Guetta, Skrillex e Steve Aoki deverão estar presentes, deixando Calvin Harris e Afrojack na luta pela entrada nestes 10. A minha convicção é a de que este ano, Calvin Harris irá subir a sua classificação, que o Top 5 não terá mudanças e que Axwell /\ Ingrosso vão subir na tabela, tal como DJ Snake (vamos ter surpresas) e os projectos Major Lazer e JackÜ vão aparecer. 
 

Será que não atingimos já valores de actuações descabidos e pedidos inimagináveis por parte dos DJs? Será que o grau de exigência dos DJs desta tabela justificam o que se paga por eles?

 
Relativamente aos portugueses, Kura é claramente onde depositamos as nossas maiores expectativas, com o Diego Miranda sempre à espreita de uma entrada no Top 100. Uma certeza, é que Mastiksoul e Pete Tha Zouk não irão entrar nesta tabela, apesar das suas actuações e reconhecimento mundial, mas por opção própria pois nem sequer fizeram campanha. 
 
Do Brasil, fica a expectativa se Ftampa irá entrar, depois de ter ficado na 102ª posição o ano passado e se os Felguk conseguirão permanecer nos 100. 
 
Certamente iremos ver nomes a sair desta tabela, tendo alguns deles entrado pela primeira vez o ano passado e DJs que muita gente desconhece vão dar entrada. Haverá algumas surpresas (há sempre) como a classificação em 2014 do Deorro e do Borgore e são esses resultados que trazem a curiosidade sobre os mesmos. 
 
Deixo uma última nota e um pensamento sobre esta tabela e o que ela fez nos últimos anos. Será que não atingimos já valores de actuações descabidos e pedidos inimagináveis por parte dos DJs? Será que o grau de exigência dos DJs desta tabela justificam o que se paga por eles?
 
Fica ao critério de cada um que paga para os ir ver/ouvir e de quem os contrata, essa mesma análise. Sabemos os cachets dos DJs portugueses e quem os contrata acha sempre caro, mas continuamos a pagar centenas de milhares de euros por artistas que não são melhores do que temos por cá e na larga maioria das vezes não atraem público que justifique esse investimento. 
 
Esperemos que as mentalidades mudem e que a valorização do que é nosso e da nossa música seja uma realidade em 2016.
 
Ricardo Silva
 
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quinta, 25 outubro 2012 21:30

Vox Pop: o Top 100 da revista DJ Mag

Segundo os resultados da mais famosa votação de deejays, Amin Van Buuren é o melhor DJ do Mundo. O DJ e Produtor de 35 anos, influente num género virado para o trance, voltou a conquistar o primeiro lugar, depois de em 2011, David Guetta ter ficado à sua frente por apenas 1 lugar. Van Buuren soma agora um total de 5 troféus só da Revista DJ Mag.
 
A grande novidade desta edição foi divulgação dos 49 DJs (através da Página de Facebook da Revista) que não entraram no TOP dos 100. Nessa mesma lista, estão os três portugueses: DJ Vibe, Mastiksoul e Diego Miranda. Já Pete Tha Zouk, ocupa a posição número 47.
Todos eles desceram de posição em relação ao ano de 2011.

Quisemos saber a opinião de três pessoas influentes na noite nacional e para este VOX POP convidámos, a Deejay Mariana Couto, Duarte Carvalho da editora Exklusive, e Nuno Gonçalves, Diretor da Revista Supernoite.
 
 

"Qual é a sua opinião sobre o TOP da DJ Mag?"

 
 
Mariana Couto, Deejay
 
Foi incredulamente que tomei conhecimento dos resultados da votação da DJ MAG. Na verdade, fiquei quase em estado de choque. Mas depois de alguns minutos percebi que, o que nos transmite o resultado desta votação é muito mais do que um golpe baixo à qualidade da house music. De facto, todos os DJs, e amantes da noite em geral, devem reflectir sobre este top.

Porque é uma votação que assenta nas opiniões dos clubbers, que votam nos seus artistas favoritos. Ponto. Sim, é evidente que aqui há uma grande dose de "engano": os resultados da votação também dependem diretamente de quanto o DJ investe na sua fan base em termos de campanha "pro voto". E sabemos que muitos investem ao ponto de parar sets, enquanto sabemos que outros se dedicam ao trabalho e deixam que o público fale por si.
(...) Quanto a mim, não votei. Nem neste, nem nenhum do género. A minha forma de homenagear os melhores do mundo, passa por comprar os seus temas, passa por ir vê los, passa por tocar as sonoridades que marcam. (...)
 
De facto, com a massificação e popularização da house music a barreira entre o bom e o mau esbateu-se e dessa mistura, às vezes quase irreal de sonoridades, resulta um top perfeitamente atípico, mas... que, também, dá uma lição de marketing (e aposto que o PSY é que não chegou a tempo...)
 
Quanto a mim, não votei. Nem neste, nem nenhum do género. A minha forma de homenagear os melhores do mundo, passa por comprar os seus temas, passa por ir vê los, passa por tocar as sonoridades que marcam.
O resto? É entretenimento.

PS - Já estive nos headquarters da DJ Mag, em Londres e lembro-me da Liz (na altura a diretora) me dizer que se a revista quisesse enriquecer com os DJs era fácil: não faltavam os que queriam comprar lugares no top. Como diz o outro: "agora pensa!"
 

 

Duarte Carvalho, Exklusive Records
 
O Top dos 100 melhores DJ Mag está cada vez mais polémico. Não concordo inteiramente com isto e passo a explicar porquê. Se olharmos para os primeiros 20, não acho nada estranho ver os nomes tais como, Armin Van Buuren, um gigante do trance que se rendeu ao progressivo, conquistando assim mais uma grande massa de público. Tiësto, já por várias vezes em número 1, de certa forma teve exactamente o mesmo percurso que o Armin. Avicii, acho que nem há comentários a fazer. David Guetta, foi somente o homem que abriu o mercardo norte-americano para a música de dança, e por aí fora...
(...) o que faz a diferença hoje em dia é somente isto, uma boa máquina de promoção a funcionar, algo que, seguramente qualquer um dos TOP 20 tem (...)
 
Creio que o Top se torna algo estranho quando verificamos que grandes mestres da cena electrónica, tais como, Roger Sanchez, Erick Morillo, Fatboy Slim, Sven Vath e outros, caíram do TOP 100.
 
Creio que isto se explica por uma questão de máquinas de promoção, seja em redes sociais, blogs, magazines, TV, e por aí fora, o que faz a diferença hoje em dia é somente isto, uma boa máquina de promoção a funcionar, algo que, seguramente qualquer um dos TOP 20 tem e os que estão mais abaixo são capazes de não ter ou, pelo menos, não se encontra a funcionar a pleno.
 

 

Nuno Gonçalves, Dir. Revista Supernoite
 
Bom, na minha humilde opinião e sem retirar mérito aos restantes DJs, acho que o TOP 10 dos 100 melhores DJs está ocupado realmente pelos "melhores" (Mas será que alguns deles são os melhores? Pelo género musical? Pelas suas capacidades técnicas? Ou pelos seus playbacks ao vivo? Pelo mediatismo que se faz em volta deles? Ficam as questões).
(...) na verdade há que saber dar valor a quem vence, mas temos de dar ainda mais valor a quem batalha ano após ano para, pelo menos tentar vencer, isso sim é um esforço reconhecido.
Voltando à realidade dos 100 melhores, quero apenas dizer que, para a quantidade de DJs que concorre, mais uma vez Portugal está de Parabéns pelas excelentes participações dos nossos artistas (ainda que não inseridos nos 100 melhores), que demonstram mais uma vez que, o que é nacional é bom, e muito.
 
Para finalizar quero apenas deixar uma nota crítica, não só ao mundo da música, mas ao mundo em geral: "as votações valem o que valem, desde que inventaram o dinheiro tudo é subjectivo", na verdade há que saber dar valor a quem vence, mas temos de dar ainda mais valor a quem batalha ano após ano para, pelo menos tentar vencer, isso sim é um esforço reconhecido.
Parabéns a todos os DJs Portugueses que participaram nesta votação.
 
 
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Há muito tempo que se especula a veracidade do Top 100 da revista britânica DJ Mag. Pela internet circulam inúmeras críticas que além de colocarem em causa da credibilidade da mesma, acusam também a publicação de receber dinheiro por parte dos artistas e agências, de forma a que os mesmos consigam figurar na lista anual. A mais recente “bomba” rebentou pelo testemunho de DJ Stamen, que divulgou através da sua página oficial de Facebook, imagens de e-mails trocados com a revista, a poucos dias de ser divulgada a listagem deste ano.

 
Segundo Stamen, toda esta história começou quando o mesmo contatou a DJ Mag a fim de solicitar os preços de publicidade no website da marca, que vão desde os 40 aos 50 mil euros, um valor que o artista considera alto. Quando se iniciaram as votações, em julho, Stamen partilhou um link direto para a votação do Top 100, que alcançou mais de 127 mil cliques. Cada 1.000 cliques no site oficial da publicação correspondem a 15 euros. Feitas as contas, a partilha de Stamen rendeu à revista mais de 1.900 euros.
 
Terminadas as votações - no passado dia 14 de setembro - o DJ recebe um e-mail da DJ Mag (no dia 28 do mesmo mês) com a excelente notícia de que tinha conseguido entrar no concorrido Top 100, e que teria ainda um lugar especial na revista que poderia aumentar, caso o artista quisesse pagar publicidade à DJ Mag.
 
 
Após receber um novo e-mail, a redação comunica que Stamen ficou colocado na posição número 83 e que o seu perfil vai ser publicado na edição norte-americana da revista. Na mesma mensagem, pode ler-se uma lista de preços e respetivos descontos, para que o artista apareça também em todas as revistas da marca a nível mundial, com valores que oscilam entre os 1.000 e 2.700 euros.
 
 
Em resposta à DJ Mag, o produtor ofereceu um máximo de 500 euros pelo anúncio, alegando que não poderia aumentar o valor. Entretanto foi-lhe apresentada uma contraproposta de 750 euros, que entretanto recusara. No meio de tanto e-mail, foi-lhe também solicitada uma entrevista, posteriormente enviada, com fotografias incluídas.
 
Passado algum tempo, Stamen recebe um novo e-mail da DJ Mag, a afirmar que todos os anos, enquanto se contam os votos, são encontradas várias fraudes e que os seus votos tinham sido excluídos. Concluindo e devido a este alegado problema, o produtor ficou de fora do Top 100 de 2015. Fica no ar a questão de como é que a DJ Mag divulgou a posição de Stamen num dos e-mails trocados, se os votos ainda estavam a ser contados.
 
 
Indignado com a situação, o produtor contatou a DJ Mag a fim de pedir esclarecimentos relativos à origem do problema, oferecendo ainda o ficheiro que provava os 127 mil cliques dos seus seguidores. Depois de vários e-mails trocados, Stamen recebe uma chamada telefónica a 2 de outubro, com a notícia de que a redação não poderia apresentar nenhuma prova sobre os votos fraudulentos, uma vez que os mesmos já tinham sido eliminados.
 
 
A confirmar-se a veracidade deste testemunho que está a dar muito que falar, certo é que a credibilidade do Top 100 levado a cabo pela DJ Mag ficará mais uma vez posta em causa, registando a partir de agora mais um ponto negativo, depois de uma ação não muito clara que contradiz os primeiros e-mails trocados entre a redação da revista e o artista.
 
Stamen ainda é desconhecido no mundo de música eletrónica, no entanto já possui diversos temas editados na Spinnin’, Ultra e Mixmash Records. Os resultados do Top 100 da DJ Mag de 2015 são revelados no próximo dia 16 de outubro, durante o Amsterdam Dance Event, na Holanda.

 

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terça, 22 outubro 2013 22:07

Vox Pop: o top 100 da revista DJ Mag 2013

Quisemos - e a exemplo do ano passado - saber a opinião de três pessoas influentes na noite nacional sobre o já revelado Top da Revista DJ Mag que sem surpresas dá vitória ao jovem holandês Hardwell. Para este VOX POP convidámos, o DJ e Produtor Carlos Manaça, Andreia Parrinha da Groove TV e Ricardo Silva, responsável pela DWM-D World Management.
 

"Qual é a sua opinião sobre o Top 100 da Revista DJ Mag?"

 
 
Carlos Manaça
DJ/Produtor
 
Apesar de ter sido assinante da revista entre os anos 1993 e 2005, há muitos anos que não presto muita atenção ao Top 100 da DJ Mag. Por vários motivos. No início do Top 100, a votação era feita através de um impresso destacável que era enviado, por correio, para os escritórios da revista. Fazia algum sentido ser os leitores da revista e eventuais "clubbers" a elegerem os "100 Melhores DJs". Embora a contagem fosse feita pela redacção da revista e sempre terem havido algumas suspeitas de "favorecimento" de alguns artistas, (tal como em quase todos os Top DJs nas várias revistas da especialidade...) na minha opinião, o método de votação fazia sentido.
 
A partir do momento que a votação passou a ser online, na minha opinião, a votação passou a eleger os DJ "mais populares", os que têm mais "presença" na Internet (através de empresas de marketing que gerem as suas páginas de Facebook, Twitter, Soundcloud, Instagram, entre muitas outras...) ou aqueles que cujas músicas atingem uma maior quantidade de pessoas (neste momento, os produtores do chamado "EDM"), quer sejam "clubbers", quer sejam simplesmente miúdos que não têm sequer idade para entrar numa discoteca/evento de música electrónica. 

A partir do momento que a votação passou a ser online, na minha opinião, a votação passou a eleger os DJ "mais populares", os que têm mais "presença" na Internet.

 
No entanto, acho que o principal problema das votações online foram as muitas irregularidades que foram detectadas logo desde o início, com alguns DJs (ou as suas agências de marketing) a serem "apanhados" (e desclassificados) a fazerem votações massivas com a mesma direcção IP, através de emails "fantasma" ou através de outros métodos. A partir desse momento, as pessoas passaram obviamente a questionar a autenticidade dos votos. Basta fazer uma busca no Google e facilmente se encontram "scripts", aplicações e outros métodos de "contornar" os métodos "normais" de verificação que as páginas usam para "certificar" os votos que são colocados nos respectivos artistas... ou seja, é praticamente impossível garantir que as votações online sejam 100% fiáveis.
 
É um facto que com as votações online a votação no Top 100 da DJ Mag "democratizou-se", permitindo a muitas mais pessoas votarem nos seus DJs favoritos. Também é um facto que neste momento, qualquer pessoa pode ver no Youtube (ou outros), em directo ou diferido, as actuações dos DJs, em alguns eventos, por isso podem ter uma opinião sobre os seus "sets", logo podem votar tendo isso em conta. Mas também é verdade que muita gente vota num determinado DJ sem nunca o ter visto actuar ao "vivo", simplesmente porque gosta dos temas que edita, ou seja pela sua vertente de produtor. Ou porque gosta dos vídeos em que o artista tem "performances" que nada têm a ver com o acto de "Djying" (basta ver as actuações de Steve Aoki).
 
O que me leva a perguntar: o "Top" da DJ Mag deveria continuar a chamar-se "Top 100 DJ"? Não se deveria retirar a palavra "DJ" e substitui-la por uma mais "abrangente"?
 
 
 
Andreia Parrinha
Groove TV
 
O Top 100 da DJ Mag, é apenas mais um concurso injusto como tantos outros.
E com o passar dos anos tem caído no ridículo com tanta especulação em volta das "acções" de marketing para angariar votos. Está completamente viciado e descredibilizado, ao ponto de, na minha opinião, ser preferível nem participar.
 
Não é por estar no Top 100 que se é o melhor, e a prova disso, é a quantidade de nomes (dos verdadeiros senhores) da dance-scene mundial que ficam de fora. Ainda assim, e já que esta votação acontece, é bom ver pelo menos um português na lista.
 
 
 
 
 
Ricardo Silva
DWM-D World Management
 
Mais uma edição do Top 100 da revista DJ MAG, mais uma "avalanche" de indignações sobre a votação. Todos sabemos como funcionam este tipo de "concursos" e a sua "veracidade" dos nomes que constam neste Top. 
 
Num ano em que apenas um Português (Diego Miranda) entrou nesta tabela, há algo que todos temos de compreender. A indústria da música electrónica mudou e fazendo uma comparação ao futebol, tudo gira em torno dos interesses financeiros, empresários, marketing e especulação. Não se pode deixar de dar o mérito e o devido valor a quem integra esta lista, mas sabemos a quantidade de artistas que deviam constar na mesma (e não constam).

A indústria da música electrónica mudou e fazendo uma comparação ao futebol, tudo gira em torno dos interesses financeiros, empresários, marketing e especulação.

 
Independentemente de todos os factores agregados a este concurso e a esta listagem, quem vive e trabalha neste meio, só tem duas opções. Ou aceita e faz o mesmo que os outros, ou continua o seu trajecto de trabalho, abdicando e sujeitando-se onde poderá chegar. É um mercado cada vez mais difícil e onde a qualidade e o trabalho não são suficientes para garantir o sucesso. É justo? Não. De forma alguma, mas são estas as regras e nem todos conseguem ter condições financeiras, contactos, managers e tempo para poder competir mundialmente. 
 
Por último deixo apenas um pensamento. Quantos DJ's Portugueses poderiam ter uma entrada nesta tabela e porquê? Tirando uma elite de 5 ou 6 que têm actuações ao nível Mundial, Portugal continua com muito pouca qualidade musical para poder ver novos DJ’s a "entrar" nos melhores palcos mundiais. Não será com certeza com as sonoridades que ouvimos na larga maioria dos nossos clubes e discotecas, nem com o que os produtores Portugueses fazem, que os convites aparecem. Produções com "influências" brasileiras e africanas sem qualidade, onde nem ao Brasil ou aos Palop's chegam ou são ouvidas, não são certamente o caminho para podermos ver os novos produtores em festivais de renome mundial.
 
Devido a isso, todas as "queixas" que se possam ter (no que diz respeito aos Portugueses) são infundadas, mesmo sabendo a forma que se pode chegar ao Top 100 da DJ MAG. 
Publicado em Nightlife
Os rumores já circulam a bom ritmo, mas apenas será a 18 de outubro que será desvendado o DJ número 1 - segundo a Revista DJ Mag. O tão disputado pódio, foi em 2013 ocupado pelo holandês Hardwell que assumiu o lugar do colega Armin van Buuren. Este ano, os murmúrios apontam que Martin Garrix terá grande oportunidade de se tornar o novo número 1 do Top 100. Em entrevista à revista digital Inthemix, Laidback Luke confessou que a sua preferência está "inclinada" para Martin Garrix. Se isso se vier a confirmar, o topo deste ranking de DJs será ocupado pelo mais jovem artista de sempre, atualmente com 18 anos.
 
"Todo o mundo está convicto que este será o ano de Martin Garrix", disse Luke. "Eu gosto realmente do Martin, ele é um rapaz com os pés bem assentes no chão que apenas está afim de fazer música e de viajar pelo mundo." O DJ, produtor e campeão de Kung Fu considera que o mundo da música de dança precisa de mais estrelas como Garrix. "Ele teve um ano exaustivo e continua a manter-se. Eu sei que é difícil passar de um conjunto de atuações locais para o circuito mundial” referiu.
 
Recorde-se que neste momento Garrix tem mais de 8 milhões de seguidores no Facebook, ultrapassando o atual número 1 da DJ Mag, Hardwell, que detém mais 6 mil e 900 milhões de seguidores.
 
Martin Garrix é o cabeça-de-cartaz da edição deste ano do Mega Hits Kings Fest, que vai decorrer a 22 de novembro do Meo Arena (Pavilhão Atlântico). Nesta festa exclusiva de música de dança, vai partilhar a cabine com Dvbbs, Blasterjaxx, Jay Hardway e o português Kura. Os ingressos já se encontram disponíveis na Blueticket e nos postos de venda habituais com preços que variam entre os 65 euros (Bilhete VIP), 59 euros (Plateia Golden Circle), 41 euros (Balcão 1) e os 45 euros (Bilhete regular).
 
Laidback Luke tem presença marcada em Portugal, na noite em que será anunciado o Top 100, em Coimbra na Festa das Latas e Imposição de Insígnias.
 
Publicado em Artistas
quarta, 27 outubro 2010 16:18

Top 100 DJs - Resultados Oficiais

Acaba de ser finalmente divulgado o famoso Top mundial dos 100 melhores DJ's.
Durante as votações, foram milhares as pessoas, oriundas de todos os cantos do mundo, que votaram nos seus DJ's favoritos para assim fazer o Top dos 100 mais votados.
 
Os resultados de 2010, incluem novos artistas, novos géneros e novas formas de cimentar o o estatuto de melhor 'DJ mundial'.
 
Nesta lista de 100, há portugueses.
Destaque para Pete Tha Zouk que alcançou o lugar número 81 e o DJ Vibe corresponde mesmo ao número 100 - Parabéns a ambos.
 
Confere a lista completa com as respectivas posições.
 
 
1 Armin van Buuren (manteve posição)

2 David Guetta (subiu 1)

3 Tiesto (desceu 1)

4 Deadmau5 (subiu 2)

5 Above & Beyond (desceu 1)

6 Paul van Dyk (desceu 1)

7 Gareth Emery (up 2)

8 Markus Schulz (manteve posição)

9 Ferry Corsten (desceu 2)

10 Axwell (subiu 4)

11 ATB (manteve posição)

12 Sander van Doorn (desceu 2)

13 Infected Mushroom (desceu 1)

14 Steve Angello (subiu 6)

15 Dash Berlin (nova entrada)

16 Sebastian Ingrosso (subiu 9)

17 Laidback Luke (subiu 10)

18 Judge Jules (subiu 26)

19 Afrojack (nova entrada)

20 Aly & Fila (subiu 2)

21 Fedde Le Grand (subiu 8)

22 Carl Cox (desceu 4)

23 Swedish House Mafia (nova entrada)

24 Cosmic Gate (desceu 5)

25 Bobina (desceu 10)

26 Benny Benassi (manteve posição)

27 Sasha (desceu 14)

28 Simon Patterson (subiu 14)

29 John Digweed (desceu 12 )

30 Eric Prydz (subiu 4)

31 Richie Hawtin (desceu 3)

32 Andy Moor (desceu 17)

33 John O’Callaghan (desceu 9)

34 Roger Shah (desceu 13)

35 Kaskade (subiu 16)

36 Headhunterz (nova entrada)

37 Chuckie (subiu 25)

38 Bob Sinclar (desceu 3)

39 Avicii (nova entrada)

40 Kyau & Albert (desceu 3)

41 Feel (desceu 11)

42 Moonbeam (subiu 34)

43 Joachim Garraud (desceu 7)

44 Daft Punk (desceu 11)

45 Lange (desceu 14)

46 Sean Tyas (desceu 1)

47 Eddie Halliwell (desceu 6)

48 Erick Morillo (subiu 5)

49 James Zabiela (desceu 11)

50 Umek (desceu 11)

51 Paul Oakenfold (desceu 28)

52 Matt Darey (subiu 2)

53 Mark Knight (subiu 8)

54 Richard Durand (desceu 5)

55 Martin Solveig (desceu 8)

56 tyDi (desceu 4)

57 Hernan Cattaneo (desceu 25)

58 Sven Väth (desceu 10)

59 Astrix (desceu 4)

60 Super8 & Tab (subiu 22)

61 Andy C (subiu 39)

62 Myon & Shane 54 (subiu 29)

63 Marcel Woods (subiu 11)

64 Roger Sanchez (desceu 4)

65 Wally Lopez (desceu 3)

66 Mat Zo (nova entrada)

67 Marco V (desceu 17)

68 Leon Boiler (desceu 5)

69 Ronski Speed (manteve posição)

70 Wolfgang Gartner (nova entrada)

71 W&W (nova entrada)

72 Boys Noize (desceu 4)

73 D-Block & S-TE-FAN (nova entrada)

74 Dubfire (desceu 28)

75 Dirty South (desceu 16)

76 John B (subiu 16)

77 Daniel Kandi (subiu 10)

78 Arty (nova entrada)

79 BT (nova entrada)

80 Boy George (nova entrada)

81 Pete Tha Zouk (nova entrada)

82 Fatboy Slim (subiu 12)

83 Skazi (desceu 2)

84 Paul Kalkbrenner (nova entrada)

85 Pete Tong (desceu 2)

86 Bloody Beetroots (nova entrada)

87 Arnej (nova entrada)

88 Joris Voorn (nova entrada)

89 Dada Life (nova entrada)

90 Noisecontrollers (nova entrada)

91 Showtek (nova entrada)

92 Laurent Wolf (desceu 26)

93 Claudia Cazacu (nova entrada)

94 Calvin Harris (nova entrada)

95 Luciano (desceu 6)

96 Marcus Schossow (desceu 17)

97 Sied Van Riel (desceu 12)

98 The Thrillseekers (desceu 41)

99 Justice (desceu 34)

100 DJ Vibe (nova entrada)
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terça, 16 setembro 2008 19:52

Já decorre a eleição do Top 100

Está a decorrer a votação para a eleição do Top 100 da prestigiada Dj Mag, pull em que Dj Vibe obteve no ano transacto um prestigiante 40º lugar.

Tido a par com a Dj List como um dos mais prestigiados rankings de djs do mercado mundial, e tendo Vibe, vindo a ocupar ao longo do último ano e meio posições de grande relevo nestas tabelas, nunca será demais informar que em http://top100djs.djmag.com/ poderá elaborar o seu top e votar naqueles que são os seus djs de eleição, de maneira a que também por estes lados se façam sentir as preferências nacionais.
Publicado em Nightlife
segunda, 07 novembro 2011 18:52

Club Banditz sobem no Top da DJ Mag

Os Club Banditz batem recorde de popularidade ao subirem mais de 4000 posições na DJMAG TOP CHART em apenas um ano. Este chart que é considerado pela indústria como o mais fiel barómetro da cena actual DJ, serve anualmente para os principais players do mercado comprovarem a popularidade dos artistas no ranking mundial.

A provar o reconhecimento do empenho dos CBZ em 2011, seja pela qualidade dos seus bootlegs, remixes, sets, radio shows ou acima de tudo pela energia impressa nos seus gigs, os fãs dos Club Banditz “tomaram de assalto” a DJ CHART da DJMAG, subindo-os nada menos do que 4.037 lugares no ranking, classificando-os numa posição de enorme prestígio - 347º lugar.

A ajudar nesta proeza, tiveram a mais recente "Brazil Winter Tour” e “Yacht Week Tour”, nesta última ficaram como DJs oficiais do evento que decorre anualmente na Croácia, Sardenha, Ibiza e Mediterrâneo, o que, juntamente com uma enorme campanha on-line gerou milhares de fãs e seguidores da “quadrilha”.
Publicado em Artistas
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