Diretor Ivo Moreira  \  Periodicidade Mensal
Considerada como uma das melhores queimas das fitas do país, a organização do evento dos estudantes de Coimbra anunciou hoje os cabeças de cartaz, que vão subir ao palco entre os dias 8 e 15 de maio.
 
DVBBS, Dynamic Duo, Fucking Bastards e DJ Ride são os nomes de música eletrónica que vão marcar presença na Queima das Fitas de Coimbra. A apresentação oficial do cartaz decorreu hoje, na Praça Água, com a atuação do português DJ Ride.
 
No Palco RUC estão confirmados DJ Maboku CDM e DJ Lilo Cox, em formato B2B e Ansome, nome emergente do techno britânico, entre os dias 8 e 11 de maio.
 
Confere abaixo o cartaz completo:
 
  • 8 de maio – Palco Principal: TFMUC, Frankie Chavez, James Arthur, TMUC. Palco Ruc: The Limboos, Subway Riders, Eduardo Negrão & Daniela Silva, A Boy Named Sue
  • 9 de maio – Palco Principal: Orquestra Típica e Rancho, The Gift, Miguel Araújo, Estudantina. Palco Ruc: Tribruto, Ghost Wavvves x No Future, Evil Needle, Catarina Ribeiro
  • 10 de maio – Palco Principal: Quantunna, Tiago Miguel, Hi-Fi, Quim Barreiros, Fan-Farra. Palco Ruc: DJ Maboku CDM & DJ Lilo Cox (B2B), Sauvage FM Live Drum, DJ Nigga Fox, Francisco Monteiro
  • 11 de maio – Palco Principal: Mondenguinas, Dillaz, Sam The Kid & Mundo Segundo, Estudantina Feminina. Palco Ruc: Ansome, Eomac, José Sousa, Liliana Carvalho
  • 12 de maio – Palco Principal: Phartuna, Fucking Bastards, Dynamic Duo, DVBBS, TAFFUC
  • 13 de maio – Palco Principal: D.A.M.A., Tara Perdida, DJ Ride, Coral Quecofónico do Cifrão
  • 14 de maio – Palco Principal: Desconcertuna, Vencedor Concurso de Bandas, Anselmo Ralph, Orxestra Pitagórica
  • 15 de maio – Palco Principal: As Fans, Paus, The Kooks, Grupo de Cordas, Grupo de Fado
 
Publicado em Eventos
O Palco Carlsberg do festival Super Bock Super Rock vai receber os Beatbombers, dupla composta por DJ Ride e Stereossauro, que vão apresentar o seu álbum de estreia ao vivo no dia 14 de julho, no Parque das Nações.
 
Depois de 10 anos a arrecadar prémios internacionais e a correr os melhores palcos internacionais, a dupla portuguesa vai lançar o seu primeiro álbum de originais no dia 20 de junho, com título homónimo, e conta com 14 convidados incluindo Slow J e Maze.
 
O disco vai estar disponível para download gratuito e a sua versão física terá um stock limitado a 500 unidades. “É um resumo dos mais de 10 anos como dupla, desde o nosso background do scratch, ao hip hop e à eletrónica”, referiu a dupla.
 
O website Rimas e Batidas divulgou outras informações acerca do álbum, cuja capa tem a assinatura de Vhils e duas das faixas são colaborações com D-Styles e DJ Kentaro.
 
O festival Super Bock Super Rock volta ao Parque das Nações, em Lisboa, entre os dias 13 e 15 de julho e conta com atuações de Xinobi, Moullinex, Magazino e Fatboy Slim. Os bilhetes encontram-se à venda nos locais habituais.
 
Recorde-se que DJ Ride foi um dos artistas mais votados pelos leitores do Portal 100% DJ para o Top 30 de 2016, ficando colocado em 8º lugar.
 
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Publicado em Música
O Centro de Congressos da Alfândega do Porto vai estar dividida em três áreas, uma delas dedicada aos novos talentos, com vários artistas de diversos estilos, para receber o ano de 2016 em grande. NEW_ID, DJ Ride, Pedro Cazanova, Overule, John Mayze & Miguel Faria, Boys a la Carte, Oder e Dynamic Duo são alguns dos artistas confirmados para a noite de passagem de ano da Invicta.
 
O espaço tem capacidade para mais de cinco mil pessoas e áreas de restauração, didáticas e de lazer, com oferta de champanhe e passas. O Alfandega - New Year’s Eve vai decorrer entre as 23 horas do dia 31 de dezembro e as 7 horas da madrugada de 1 de janeiro. O Portal 100% DJ é o Media Partner oficial do evento.
 
Os bilhetes já se encontram em pré-venda até ao dia 11 de dezembro por 17 euros, de 21 a 31 a um preço de 20 euros e na porta a 25 euros. Podes adquiri-los através dos relações públicas ou nas lojas Fnac, Worten, CTT, Backdoor (Espinho), El Corte Ingés, C. C. Dolce Vita, Agências Abreu, A. B. E. P., Shopping Cidade do Porto e no Ticketline.
 
Confere abaixo o cartaz completo, dividido pelas respetivas áreas:
 
Electronic Stage:
 
  • NEW_ID
  • DJ Ride
  • Pedro Cazanova
  • Overule
  • John Mayze & Miguel Faria
  • Boys a la Carte
 
Urban Stage:
 
  • Jimmy P
  • Mundo Segundo
  • Mind da Gap
  • Dynamic Duo
  • Oder
  • Bispo
  • Keep on Fire
 
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Publicado em Eventos
terça, 08 abril 2014 12:09

DJ Ride apresenta Heart of rub-a-dub

"Heart of a Rub-a-Dub" é a mais recente colaboração de DJ Ride, depois de ter produzido o primeiro single do novo álbum da Capicua ("Sereia Louca"), ter estado em estúdio com o seu projecto Beatbombers (em parceria com Stereossauro) e ter colaborado no próximo disco dos HMB, entre outros trabalhos com músicos de vários estilos.
 
A história é simples: Gentleman desafiou DJ Ride a fazer uma versão do tema "Heart of a Rub-a-Dub", um rework a pensar na pista de dança, e que funcionasse nas colunas do rádio, nos auscultadores ou num soundsystem de um grande festival. Mantendo a sonoridade reggae de Gentleman, Ride adicionou-lhe os ingredientes pelos quais é conhecido: batidas fortes em que a electrónica actual se funde com as raízes da música urbana. Resultado: tiro certeiro no pedido de Gentleman!
 
Enquanto não chega o vídeo, podes ouvir aqui "Heart Of Rub-A-Dub - rework".
 
 
Publicado em Música
domingo, 26 maio 2019 22:30

DJ Ride volta à Ásia em digressão

O artista português DJ Ride está de volta ao continente asiático em digressão, tendo já atuado em Guanzhou e Shangai nos dias 24 e 25 de maio. No próximo mês seguem-se mais quatro espetáculos.
 
Nanning, Zhuhai, Pequim e ainda outro local a anunciar serão as próximas paragens do membros dos Beatbombers, depois de no início do ano ter participado no Red Bull Thre3style no Taiwan.
 
Recorde-se que DJ Ride foi um dos artistas mais votados para o TOP 30 do Portal 100% DJ de 2018 tendo ficado colocado em 8º lugar.
 
Publicado em Artistas
terça, 18 outubro 2016 21:26

DJ Ride confirmado no festival Eurosonic

É um dos mais aclamados DJs e produtores portugueses da atualidade e acaba de ser confirmado na próxima edição do festival Eurosonic Noorderslag, que vai decorrer na Holanda entre os dias 11 e 14 de janeiro.
 
DJ Ride é um dos nomes portugueses confirmados, ao lado de Neev, The Gift, Gisela João, Glockenwise, entre outros, numa edição especial do festival que tem Portugal como país em destaque.
 
O festival Eurosonic, que vai para a 31ª edição, é considerado como “a maior mostra de música na Europa e o grande certame da indústria musical europeia”. No evento, além das atuações, é possível assistir a conferências sobre música e encontros entre personalidades da indústria.
 
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Publicado em Festivais
domingo, 17 junho 2018 15:56

DJ Ride colabora com Valas e Boss AC

O DJ e produtor português Ride adicionou mais dois grandes nomes do hip hop nacional ao seu currículo. Desta vez, DJ Ride teve a oportunidade de trabalhar no regresso de Boss AC e no novo álbum de Valas.
 
“Presente” é o nome do tema de Valas, composto e produzido pelo membro dos Beatbombers, que integra o mais recente álbum “Check In”, já disponível nas lojas físicas e digitais.
 
O regresso tão aguardado de Boss AC aconteceu recentemente com o EP “Patrão”, onde está incluída uma colaboração com DJ Ride intitulada “Verdadeiro”, que conta ainda com a participação dos Black Company.
 
Recorde-se que DJ Ride ficou colocado em 9º lugar no TOP 30 de 2017 do Portal 100% DJ, que contou com o voto do público.
 
Publicado em Música
Portugal recebe, pela primeira vez na história, o Festival Eurovisão em Lisboa, na Altice Arena, no próximo dia 12 de maio e vai contar com a boa música da dupla Beatbombers.
 
Depois da faixa “Verdes Anos” ter sido escolhida para um anúncio do Festival Eurovisão da Canção, a dupla composta por DJ Ride e Stereossauro vai subir ao palco lisboeta durante o tradicional desfile de bandeiras.
 
“O convite surgiu de forma natural, já que o tema ‘Verdes Anos’ foi a banda sonora do anúncio do Festival Eurovisão da Canção. É sempre bom ter este tipo de reconhecimento e vai ser provavelmente a nossa maior atuação: vão estar milhões de pessoas por todo o mundo a ver. Temos um medley preparado com material original nosso e alguns temas inéditos”, afirmaram os Beatbombers.
 
Este ano, Portugal vai ser representado por ‘O Jardim’, faixa interpretada por Cláudia Pascoal e composta por Isaura, depois de na edição de 2017 o nosso país ter sido o grande vencedor com a música “Amar Pelos Dois” de Salvador Sobral.
 
Publicado em Eventos
"Arranha discos" como ninguém, e isso faz dele um campeão a nível mundial e nacional. É uma referência na música urbana, dando cartas na mistura de diferentes sonoridades. Em conjunto com o Stereossauro, forma os 'Beatbombers', onde assegura existir um companheirismo que os faz puxar um pelo outro.
Nesta entrevista exclusiva ao Portal 100% DJ, confessa não ter qualquer tipo de segredo na ponta dos dedos para conseguir triunfar importantes títulos, antes pelo contrário, Ride considera que este é o resultado de "muito treino, muitas horas no estúdio a aprender técnicas novas e a idealizar set's". Na manga para concretizar, a curto prazo, tem "cenas novas" enquanto 'Beatbombers', e um novo espetáculo que sincroniza música, vídeo e luzes.
Também nesta conversa, analisa o Turntablism e o Scratch em Portugal, revela as suas referências, com quem gostava de fazer um B2B e comenta a questão da pirataria. Estas e outras curiosidades, na primeira pessoa: eis DJ Ride.
 
 
Como surgiu a tua incursão na música?
Antes de se tornar no meu "ganha pão" a música esteve sempre presente, fosse nas aulas de teclados que tive com 10 anos, em programas de rádio que tinha mais uns amigos quando andava na escola, ou em brincadeiras com os primeiros softwares de produção a que tive acesso. Eu tive sempre um fascínio enorme pelo gira-discos (a minha Mãe contou-me que quando tinha dois anos de idade apanhei-a distraída e parti a agulha do gira-discos lá de casa, naquele que foi provavelmente o meu primeiro scratch). Nunca consegui explicar muito bem, mas sabia que podia utilizar o scratch como um instrumento e que isso me iria ajudar ao vivo e na produção, e assim foi.
 
Quando compraste o teu primeiro gira-discos? Ainda o usas ou está 'relegiosamente' guardado?
Em 2002. Ainda o uso bastante porque é o clássico Technics MK2, tenho também um vestax PDX e um Vestax QFO, mas continuo a tocar com os Technics.

Em conjunto com o Stereossauro, formas os 'Beatbombers'. Como surgiu esse projeto?
Somos da mesma cidade - Caldas da Rainha -, e conhecemo-nos mais ou menos quando estávamos a começar. Tornámo-nos grandes amigos e sentimos que devíamos oficializar aquilo que já fazíamos quando tocávamos juntos. Aprendemos e evoluímos muito, quer no scratch ou na produção, sempre puxámos muito um pelo outro. Ganhar o Mundial foi muito importante e foi recompensador por todo o trabalho que já desenvolvemos no Turntablism.
 

Não existem segredos. No fundo é muito treino, muitas horas no estúdio a aprender técnicas novas.


Desde 2003 que ganhas importantes títulos. Podes revelar-nos o ou os segredos que tens na 'ponta dos dedos'?
Penso que não existem segredos. No fundo, é muito treino, muitas horas no estúdio a aprender técnicas novas e a idealizar os sets. No que diz respeito aos campeonatos, há uma disciplina que não pode ser descurada, tens de planificar, produzir e treinar os sets ao segundo. Nos primeiros campeonatos cheguei a mandar fazer ''dubplates'' com os meus próprios samples, hoje com o ‘serato’ essa parte é mais simples. 

O que representa para ti cada título recebido? É um estímulo para desenvolver mais e melhor?
É uma recompensa pelo trabalho, principalmente pela parte que ''não se vê'', das centenas de horas fechado no estúdio a aprimorar técnicas e a criar. Todo esse processo ajuda a melhorar, a evoluir e a crescer como DJ e como músico.
 
Ter o título de 'Campeão do Mundo' é, de certa forma, uma grande responsabilidade...
Sem dúvida. Eleva a fasquia e há sempre uma pressão acrescida nos sets porque o público quer ver um pouco daquilo que fazemos nos campeonatos, mas eu lido bem com isso.

 
Quando participas em competições, guardas algum amuleto? Tens algum ritual supersticioso?
Sim, tenho alguns rituais e guardo sempre as credenciais e alguns prémios. Sou bastante supersticioso, entro sempre com o pé direito em palco, por exemplo.

Fala-nos um pouco sobre o projeto 'Pixel Thrasher'.
O live-act ''Pixel Thrasher'' é o meu show de vídeo scratch, em que manipulo som e imagem ao mesmo tempo, tudo através dos pratos. Uso o software 'Serato vídeo', em vez de passar ficheiros áudio passo vídeos, que saem diretamente para o projetor ou led wall. Tive uma equipa de seis pessoas a trabalhar, pessoal da Rockit Video dirigidas pelo Gonçalo Santos, desde conteúdos originais, edições de vídeos virais, temos um featuring do Bruno Aleixo - bastante conhecido -, e algum sampling de filmes clássicos.
 

É uma lufada de ar fresco que a movida noturna precisa?
Acho que esse 'refresh' está a acontecer, com muito sangue novo, novos projectos dentro da eletrónica mais alternativa e novas promotoras.
 
Trabalhas com várias marcas. Consideras que as mesmas são importantes na carreira de um artista? Em que moldes?
Muito mesmo. Depende sempre dos objetivos e da forma como queres gerir a tua carreira, e como consegues conciliar isso sem comprometer a parte ''artística''. Graças a parcerias que criei com algumas marcas, consegui financiar discos, projetos, ajuda nas minhas tour's e arranjar mais equipamento para o estúdio e para os meus gigs (com o sponsor da Rane, por exemplo). Sem todos os apoios dificilmente conseguia financiar os meus álbuns, investir no estúdio, equipamento e projetos, vídeos, etc... Tenho tido sorte, também porque nunca ninguém me impôs nada, a nível musical ou estético, sempre participei em coisas com o qual me identifiquei a 100% e sempre respeitaram as minhas escolhas musicais. De outra maneira, recusava.

Qual o gig que mais te marcou e porquê?
Sudoeste 2010, Pixel Thrasher no LUX e o primeiro Mundial em que participei (e o de 2010). Em 2007 fiquei em último lugar, em 2010 fiquei em primeiro. Foi uma boa lição.
 
Quais são as tuas referências e com quem gostarias de fazer um B2B?
Desde Q-bert, D-styles, Ricci Rucker, a Modeselektor, Zomby, Mala, Lunice, A-trak, dj Craze, Flying Lotus, J Rocc, Dimlite, Prefuse 73 e muitos outros... Um B2B... provavelmente com o J Rocc, Egon, Edan ou o Craze.
 
Nos dias de hoje, o que consideras mais importante para um DJ ter sucesso?
Apresentar algo diferente dos outros. Ter conteúdos frescos e originais, produzir boa música e, mais do que nunca, ter uma boa performance ao vivo.
 
Como é que vês o Turntablism e o Scratch em Portugal? Há condições para crescer e motivação necessária para quem deseja começar?
Existem bons scratcher's e muito bons DJ's. Penso que se calhar falta mais união, jam sessions e brainstormings. Faltam também mais tools (só existem dois discos de scratch, o Tuga Breakz/beatbombers e o 180 GR). Os campeonatos têm sido irregulares a meu ver, porque existem uns com muitos participantes e outras edições com muito pouca gente, talvez mais divulgação e profissionalismo nestas ações, ajudava. Mas temos muito pessoal com talento e bastante motivados. E sem dúvida pelo que já alcançámos (Beatbombers), isso serve de motivação e animo a nossa comunidade.
 
Já te passou pela cabeça dar formação na área?
Eu dei aulas durante dois anos na ETIC e dou vários workshops. É importante passar a mensagem e dar algo para a comunidade. Adoro partilhar aquilo que sei, e adoro estar ao lado de pessoas cheias de vontade e motivadas para aprenderem coisas novas.
 
Consideras que os portugueses são um público dificil de agradar?
É relativo. Depende do meio... Provavelmente nos grandes centros urbanos temos um público mais informado, e em certas zonas do país ainda temos pessoas que só ouvem house comercial e o que passa na Rádio. A Internet teve um papel super importante na divulgação da música, principalmente de cariz mais alternativo. Hoje com o público mais novo, têm um gosto mais vasto e, digamos, mais crossover e open minded do que no passado. Acho que os 'tugas' são difíceis de agradar quando experimentas coisas diferentes do seu registo ''habitual''. Às vezes parece que querem ouvir sempre o mesmo set, ou um caminho mais ''obvio''. Mas depende sempre do contexto e de onde se toca e para quem se toca. Sinceramente, acho que estamos a atravessar uma altura excelente para quem arrisca, já que existem muitos estilos que não funcionavam há uns anos atrás e hoje em dia há muito mais procura por coisas diferentes.
 

Penso que as pessoas têm de se habituar a voltar a pagar pela música que ouvem.

Como vês o assunto da pirataria, downloads ilegais, etc?
Acho que é uma questão de bom senso. Acho que toda a gente faz downloads ilegais, de uma maneira ou de outra. A questão passa por recompensar o artista mais cedo ou mais tarde. As vezes 'saco' coisas mas acabo sempre por comprar o vinil daquilo que realmente gosto e aí estou de consciência tranquila. 'Saquei' o MP3 para ouvir um pouco e assim que consigo compro o original ou vou ver um espetáculo e faço questão de pagar o bilhete. Penso que as pessoas têm de se habituar a voltar a pagar pela música que ouvem.
 
Que equipamento consideras essencial numa cabine?
O meu rider técnico reflete aquilo que para mim é essencial, mesa Rane TTM62, dois pratos Technics mk2 ou MK5, Pads Maschine, Mac Book Air e um micro shure SM58.
 
Quais são os teus projetos a curto prazo?
Produção, remixes, cenas novas enquanto 'Beatbombers', novo show a partir deste mês ''LIVE IN LOOPS'', é um live-act que engloba música, vídeo e luzes, tudo sincronizado, levado a cabo por mim e por uma equipa de quatro elementos, noites rockit e outras surpresas.
 
Que mensagem deixas aos leitores desta entrevista e do Portal 100% DJ?
Keep your ears Open! Keep Diggin! Keep Scratching! One love!
 
 
 
 
Publicado em Entrevistas
Após ter sido alvo de uma fiscalização este mês, enquanto decorria a sua atuação, o DJ português decidiu partilhar alguns conselhos aos seus colegas de profissão através da sua página oficial do Facebook.
 
“Se compras 90% da música que passas ninguém te vai chatear.. (guarda as facturas numa pasta ou numa cloud onde possas aceder rapidamente). Se és produtor, regista as tuas músicas (o que também é super importante noutras situações) e tenta ter algo contigo que possa provar que os temas são mesmo teus”, revelou o artista na rede social.
 
Em relação à compra de músicas, o campeão mundial de scratch salienta que é um aspeto muito importante para evitar situações desagradáveis e que fez alguns esforços no início da sua carreira: “Quando comecei, tocava de borla e só passava vinil, os 12'' custavam entre 8 a 20 euros. Cheguei a saltar muitas refeições para poder comprar discos. Sem sacrifícios não se chega a lado nenhum. Se passas música de outras pessoas, tens de fazer a tua parte também…”.
 
DJ Ride detalhou ao pormenor e elogiou a fiscalização feita. “(…) Gostei da maneira como fui abordado. Não tive de interromper a música, perguntaram-me que CD estava a tocar, expliquei que não toco com CD's ou Pen's, e por acaso estava a tocar músicas originais minhas, que estão registadas na SPA (Sociedade Portuguesa de Autores). Dei o meu nome e número de registo e foi isso.”, descrevendo assim toda a situação.
 
Por fim, o português deixou algumas dicas aos seus colegas: “Deixo o desafio a todos os agentes envolvidos nesta questão, instituições que tratam dos direitos de autor, DJ's, músicos e produtores para haver uma conversa, de forma a todos perceberem os diferentes universos de cada um dos envolvidos e esclarecermos finalmente muitas dúvidas que ainda existem.”.
 
As dúvidas que Ride quer ver esclarecidas, estão relacionadas com “uma grande lacuna na legislação no que diz respeito a remix's e mashups, entre outras ‘práticas’ comuns dentro da música eletrónica.”, revelando que “é impossivel ter uma declaração de todos eles…”.
 
Publicado em Artistas
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