Diretor Ivo Moreira  \  Periodicidade Mensal
No passado fim de semana decorreu a primeira edição portuguesa do The BPM Festival em Portimão e Lagoa e a GNR do Destacamento Territorial de Silves devete 19 pessoas por tráfico de droga.
 
Segundo o site Sul Informação, os detidos eram 17 indivíduos do sexo masculino e duas mulheres entre os 20 e os 38 anos.
 
Ainda durante esta operação foram realizados sete autos de contraordenação por consumo de droga, foi feita a detenção de nove pessoas por condução sob efeito de álcool e outra sem carta e apreendidas 18.8 gramas de anfetaminas, 55 gramas de MDMA, 27 doses de haxixe e 183 doses de cocaína.
 
Durante todo o fim de semana, a GNR tinha cerca de 30 militares no terreno das diversas áreas, além da participação da Autoridade Marítima/Polícia Marítima, Corpo de Bombeiros de Portimão, Cruz Vermelha Portuguesa, Polícia de Segurança Pública e Serviço Municipal de Proteção Civil num total de 124 operacionais e 32 veículos.
 
A Câmara de Portimão considerou que todo o dispositivo de proteção e socorro para o evento foi uma “resposta exemplar, profissional e competente, contribuindo para a segurança de todos quantos nos visitaram neste período”.
 
Publicado em Nightlife
A história repete-se, mas parece que desta vez tem contornos mais complicados. A dupla canadiana de música eletrónica, conhecida pelas suas polémicas, foi detida no passado sábado à noite na Hungria.
 
Enquanto atuavam no festival húngaro Balaton Sound, duas raparigas que estavam na fila da frente foram convidadas para um meet & greet com os DVBBS no backstage do evento. Mais tarde, as duas raparigas foram encontradas inconscientes quando a dupla composta por Chris Chronicles e Alex Andre já estava a caminho do aeroporto em Budapeste.
 
A mãe de uma das vítimas contactou de imediato a polícia local, que se dirigiu ao aeroporto de Ferihegy e deteve os DVBBS por posse de droga. Na opinião da polícia, as substâncias encontradas estão “certamente” relacionadas com as raparigas que ficaram inconscientes.
 
Os DVBBS já reagiram à situação e estão chocados com o que aconteceu, garantindo ainda que nada têm relacionado com o que se passou. Os produtores de “Tsunami” querem continuar a ajudar a resolver o caso com a polícia húngara e estão “com as vítimas e os seus familiares em pensamento”.
 
Em consequência, a atuação dos DVBBS no Sziget Festival em agosto, organizado pela mesma empresa que o Balaton Sound, foi cancelada.
 
Recorde-se que esta não é a primeira vez que a dupla de música eletrónica é detida por posse de drogas. Em novembro de 2014, poucos dias após a atuação no Mega Hits Kings Festival em Lisboa, Chris Chronicles foi detido por possuir uma quantidade significativa de marijuana em Atlanta (Estados Unidos da América).
 
Outra das polémicas relacionadas com os DVBBS aconteceu em Portugal, quando cancelaram a sua atuação na Queima das Fitas de Coimbra a poucas horas de subirem a palco, devido a conflitos com a organização.
 

No próximo dia 3 de agosto os DVBBS estão de regresso ao nosso país, com uma atuação marcada na noite de receção ao campista do MEO Sudoeste, na Zambujeira do Mar, juntamente com Yellow Claw e Club Banditz.

 
Publicado em Artistas
Cinco jovens morreram e outros cinco foram hospitalizados em estado grave, ao que tudo indica devido ao consumo de droga, durante o festival Time Warp realizado este fim-de-semana (15 e 16 de abril) em Buenos Aires, capital da Argentina.
 
"Quatro rapazes entre os 21 e 25 anos de idade morreram. A quinta vítima, uma rapariga com cerca de 25 anos morreu nos cuidados intensivos", declarou à AFP o responsável do Serviço Médico de Urgência (Same), Alberto Crescenti, que acrescentou que "a autópsia determinará a causa da morte", sendo necessário verificar quais as substâncias consumidas.
 
"Os jovens perderam a consciência e entraram rapidamente em coma. A morte foi terrível", disse ainda o mesmo responsável, que revelou que dois dos jovens hospitalizados se encontram em estado muito grave.
 
O serviço de urgência foi chamado ao amanhecer ao local do festival de música eletrónica, numa altura em que já tinham morrido dois jovens, refere a AFP.
 
"Havia muita, muita gente. Estava imenso calor no interior. Era literalmente insuportável", contou ao canal de informação TN, citado pela AFP, Federico, que se encontrava no festival e que tinha abandonado o local cinco minutos antes do encerramento, às seis horas da manhã, sem ter ouvido qualquer referência à morte dos jovens.
 
“Zero de ventilação. Podes morrer de calor tranquilamente. Uma hora para ir à casa de banho ou comprar uma maldita água mineral. Lamentável organização. Não cuidam das pessoas.” pode ler-se na página de facebook do festival.
 
O Time Warp foi lançado em 1994, na Alemanha, e desde então já teve edições em diferentes cidades do mundo. Esta era a terceira edição na capital argentina e o line-up contava com Dixon, Jamie Jones, Loco Dice, Luciano, Maceo Plex, Ricardo Villalobos e Sven Vath.
 
Nas últimas horas, a organização já comunicou que o segundo dia de evento, sábado, foi cancelado e que o valor dos bilhetes será devolvido.
Publicado em Nightlife
A Guarda Nacional Republicana deteve 16 pessoas este domingo em Almeirim no evento “Trance Odyssey 2018”. Em comunicado, esta força de segurança adiantou que 14 pessoas foram detidas por tráfico de droga e duas por posse de arma ilegal. Os detidos têm idades compreendidas entre os 16 e os 32 anos e foram constituídos arguidos e sujeitos à medida de coação de termo de identidade e residência.

Foram também apreendidas 300 doses de haxixe e dois instrumentos construídos "exclusivamente com o fim de serem utilizados como arma de agressão", designadamente umas matracas e uma moca.

As detenções ocorreram no âmbito de uma operação de prevenção criminal direcionada para a segurança e policiamento do evento alternativo que decorreu no último dia do ano na herdade da Calha do Grou, em Almeirim, local onde as autoridades já haviam registado outros incidentes.
Publicado em Nightlife
A Guarda Nacional Republicana e a Policia Judiciária detiveram durante o passado fim-de-semana 69 pessoas por tráfico de estupefacientes no Boom Festival, em Idanha-a-Nova, além de apreensão de drogas e autos de contra-ordenação.
 
As operações “Egitânea” e “Lua Cheia” decorreram entre os dias 16 e 29 de julho no recinto do festival e nas vias rodoviárias de acesso ao evento. Além das 69 pessoas detidas, foram fiscalizadas 996 pessoas, com o levantamento de 85 autos de contraordenação por consumo de estupefacientes e 31 por infrações ao Código da Estrada. 
 
Os detidos têm idades entre os 22 e os 48 anos e quatro deles ficaram em prisão preventiva, com a proibição de entrar no Boom Festival. Recorde-se que o Boom Festival é um dos eventos mais prestigiados a nível internacional e acontece a cada dois anos, em Idanha-a-Nova, recebendo visitantes de todo o mundo.
 
Perante todas as notícias que invadiram a comunicação social, a organização do Boom Festival divulgou um comunicado oficial, que pode ser lido abaixo:
 
"Na sequência das notícias sobre os resultados de operações policiais desencadeadas pela Diretoria do Centro da Polícia Judiciária (PJ) e pelo Comando de Castelo Branco da GNR no Boom Festival, divulgados por estas polícias numa conferência de imprensa conjunta realizada no dia 30 de julho, a organização do Boom Festival gostaria de:
 
  • - Reforçar que é um evento que decorre dentro da mais escrupulosa legalidade e que é alvo de escrutínio rigoroso por parte todas as entidades, que não apenas o licenciam como o inspecionam, tendo inclusive sido alvo de elogios por parte da Autoridade Nacional de Protecção Civil em relação ao seu plano de “Medidas de Auto Proteção” (prevenção de incêndios), o qual  foi considerado um exemplo a nível nacional; 
  • - Esclarecer que as referidas operações policiais só foram possíveis graças à total coordenação entre a PJ, a GNR e a organização do Boom Festival;
  • - Realçar que nesta edição do Boom Festival participaram mais de 30.000 visitantes, 508 dos quais crianças. Entre os visitantes, encontravam-se milhares de famílias que vêm no festival uma oportunidade para apresentar aos seus filhos um modo de vida sustentável em plena natureza e com o máximo respeito pela mesma e pelas artes e cultura;
  • - Lamentar que este que é um festival considerado de referência a nível internacional (arrecadando inúmeros prémios na área do ambiente; reconhecimento da ONU; ou de media como o “The Guardian” ou a “Rolling Stone”) continue a ser maltratado e ostracizado em Portugal – quer por entidades com responsabilidades políticas e judiciais, quer pela comunicação social – e a ser continuamente relacionado com um tema com que a organização não se revê;
  • - Lamentar também que, numa edição, em que marcou presença Leo Hoffman-Axthelm, representante europeu da Campanha Internacional para a Abolição das Armas Nucleares, que conquistou o Prémio Nobel da Paz em 2017, os meios de comunicação optem por maximizar mediaticamente os resultados de operações policiais que acontecem em qualquer evento desta magnitude, em detrimento da promoção da presença de um Nobel em Portugal, que atesta a credibilidade deste evento;
  • - Mostrar-se expectante por ver se as forças policiais e os média fazem a mesma divulgação sobre operações deste género em outros festivais ao longo de 2018. Segundo dados da APORFEST, Portugal acolheu 272 festivais em 2017. Não podemos deixar de nos surpreender que, nestre universo, apenas o Boom Festival mereça tanta associação ao tema das drogas por parte de forças policiais e mediáticas;
  • - Realçar que defendemos o escrupuloso cumprimento da lei como garante de uma sociedade segura, bem como o jornalismo factual e rigoroso como valor essencial da democracia. Apenas não podemos continuar a assistir a que um festival que cumpre todas as obrigações legais e fiscais, que contribui para o desenvolvimento do interior do país - com grande impacto económico, social e cultural na região e a nível nacional -,  que é alvo de constantes elogios fora de Portugal, continue, no seu próprio país, ser vilipendiado, ultrajando não apenas o seu bom nome como também o do seu público e o da região de Idanha-a-Nova;
  • - Questionar por que razão um festival que, em 2018, recebeu mais de 30.000 visitantes de 147 nacionalidades; quase um milhar de artistas de diversos países; workshops; palestras; inúmeras ações de promoção da sustentabilidade ambiental; continua a merecer esta atenção maioritariamente negativa, não encontrando paralelo na cobertura realizada a outros eventos, onde as operações policiais também acontecem, ainda que eventualmente não sejam divulgadas;
  • - Informar que a organização do festival já está a recorrer a todos os meios que a lei coloca à disposição dos cidadãos para combater esta atuação preconceituosa, parcial e abusiva em relação ao Boom Festival."
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Publicado em Festivais

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