Diretor Ivo Moreira  \  Periodicidade Mensal
O DJ e produtor Eric Prydz acaba de anunciar que vai estrear no Tomorrowland um novo espetáculo ao vivo, chamado "Epic: Holosphere". Segundo o artista sueco, esta será de longe a produção tecnicamente mais avançada até à data, um re-design completo de qualquer espetáculo seu anterior. 

"Holosphere" será apresentado no festival Belga nos dias 19 e 26 de julho e demorou mais de dois anos a ser desenvolvido pela equipa de Eric Prydz que criou uma gigantesca estrutura tecnológica propositadamente para este espetáculo.

Eric é conhecido pelas suas atuações epicamente impressionantes com efeitos de videomapping e lasers que levam qualquer fã à loucura.

O festival Tomorrowland regressa à Bélgica nos dias 19, 20, 21, 26, 27 e 28 de julho sob o tema  "The Book Of Wisdom - The Return", uma reabertura do livro que celebra 15 anos de existência.

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O Parque de Feiras e Exposições de Madrid - IFEMA, irá acolher um dos mais importantes eventos do panorama da música eletrónica à escala mundial. O evento Sensation regressa a Espanha no próximo dia 3 de novembro com um espetáculo surpreendente onde não faltarão os efeitos especiais e todo um cenário envolvente bem característico dos eventos assinados pela produtora holandesa ID&T.

O line-up ainda não é conhecido, no entanto é certo que terá uma mão cheia de conhecidos DJs, que juntos irão criar uma experiência inovadora que dificilmente será esquecida. 

Os interessados em comprar bilhetes no regime de pré-venda deverão fazer o seu registo no site oficial do evento.

Recorde-se que Madrid recebeu pela primeira vez a sensação branca em Novembro de 2008 com o espetáculo que também deu as boas vindas a Portugal, "The Ocean Of White". Em 2011 foi a vez de Barcelona receber "Innerspace".
 
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O mercado dos espetáculos registou uma quebra de 87% entre janeiro e outubro deste ano, face a 2019, segundo o manifesto da Associação de Promotores de Espetáculos, Festivais e Eventos (APEFE), que promove este sábado em Lisboa um protesto do setor.

Para a associação, "é chegado o momento de os decisores políticos dizerem o que querem para Portugal, no que respeita à Cultura e às manifestações artísticas", pode ler-se no manifesto, onde são também enumeradas uma série de questões, às quais considera que é "preciso, clara e inequivocamente responder", recordando que "os promotores, as salas, as empresas de audiovisuais e equipamentos para espetáculos, os artistas, os autores, os agentes, os produtores, os técnicos, e profissionais dos espetáculos estão sem chão".

De modo a evitar, entre outros, "o aumento dos desempregados, as falências e as insolvências das empresas, e os danos irreparáveis para a saúde mental de toda a sociedade, se esta atividade for interrompida", a APEFE exige "um apoio a fundo perdido da 'Bazuca Europeia' correspondente a 20% da quebra de faturação das empresas e a 40% no rendimento de artistas, técnicos e profissionais dos espetáculos, vulgo 'intermitentes', valor este a ser pago em duodécimos, de janeiro a dezembro de 2021".

A "Bazuca Europeia" a que se refere a APEFE são os 13,2 mil milhões de euros (a preços de 2018) que Portugal vai receber em subvenções (a fundo perdido), até 2023, através do Mecanismo de Recuperação e Resiliência, o principal instrumento do Fundo de Recuperação europeu pós-crise gerada pela Covid-19.

"Algumas dezenas de empresas já fecharam portas e outras centenas lutam diariamente para não seguirem o mesmo caminho, lutam para não despedir nenhum colaborador. Sem apoios concretos e contextualizados adequados às reais necessidades das empresas do sector e aos milhares de trabalhadores para quem a cultura é sinónimo de existência e subsistência, o fim está próximo. Infelizmente para muitos, o fim já chegou", assegura.

Para este sábado a referida Associação agendou uma "Manifestação pela Cultura" que irá decorrer no Campo Pequeno, em Lisboa. Sandra Faria, da APEFE, explicou que a manifestação irá decorrer "dentro do Campo Pequeno, como se de um espetáculo se tratasse, cumprindo as regras impostas pela DGS" e com a capacidade do recinto limitada a duas mil pessoas.

A Associação convidou "associações e movimentos formais e informais do setor", bem como artistas a juntarem-se ao protesto.
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Todos os artistas têm as suas exigências/riders, ou seja, aquilo que acham necessário possuir num camarim ou palco, para que todo o espetáculo ocorra na melhor das condições. O cliente que contrata, por exemplo, um DJ, tem de conseguir responder aos pedidos feitos antes de cada performance. Se isso não acontecer, a atuação pode até ser cancelada, no pior dos cenários.
 
Há artistas mais simples e outros mais excêntricos. Há pedidos que podem fazer alguma confusão para quem lê a lista, mas para o artista podem ser essenciais. Para quem anda pelo mundo em digressão, só ao fim de alguns meses é que volta a casa, o que faz com que alguns pedidos de vestuário, principalmente roupa interior, façam sentido. Em relação ao álcool e às refeições, cada artista tem os seus gostos e apetites. Material de som e iluminação também são preciosos, uma vez que o artista quer sempre manter a qualidade do seu espetáculo, enquadrado na sua digressão. De lembrar também que as exigências podem ser diferentes de atuação para atuação, ou de país para país.
 
Em baixo, confere alguns dos pedidos feitos pelos artistas, numa pesquisa realizada pelo Portal 100% DJ.
 
  • David Guetta: Jato privado; Carros blindados; Hotel de 5 estrelas; Proteína líquida; Champanhe; Vodka; Comida típica do país, mas sem cebola e alho porque é alergico; Red Bull; Gatorade; Pastilhas.
 
  • Steve Aoki: 6 Meias; 6 Boxers; Bandeira do país; 2 Barcos insufláveis para 2/3 pessoas; 6 bolos grandes, um deles com o logótipo da Dim Mak (apenas para espetáculos da sua digressão ou para festivais onde é cabeça de cartaz); Listerine; Cadeira de realizador; Hotel (escolhido pelo artista) a 3.2 km de distância do local do espetáculo; Mel orgânico, Pizza grande de queijo; Prato de fruta variada; 3 T-shirts pretas com gola em V; 48 garrafas de água; Iogurte orgânico; 2 Garrafas de vodka premium; 3 Garrafas de champanhe (pode ser sem álcool, se a entrada de menores for permitida); Sumo de laranja; 2 Baldes de gelo; 4 Toalhas de banho; 3 Pacotes de pasta de dentes.
 
  • Calvin Harris: Garrafa de gel desinfetante; Snacks sem glúten de boa qualidade; Gengibre fresco; Fruta variada (que inclua maçãs, laranjas, bananas e morangos); Café da Starbucks; 4 Toalhas de banho pretas; 8 Red Bulls; 8 Garrafas de água mineral; 8 Latas de Coca Cola light; Garrafa de vodka premium;  20 Copos de plástico grandes; Balde de gelo.
 
  • Fatboy Slim: Pão sem trigo; Café instantâneo ou chá; Pratos; Guardanapos; Tábua de queijos; Fruta; Água destilada.
 
  • Tiesto: Velas; 4 Garrafas de Jagermeister; 3 Garrafas de Grey Goose; 50 Copos de plástico.
 
  • 2 Many DJS (especificamente para o Rock In Rio Lisboa 2010): Chá verde; Camarim decorado com velas; Tábua de engomar.
 
  • Moby: Roupa interior.
 
  • Deadmau5: Sofá para 6 pessoas; Espelho; 48 Garrafas de Corona ou Sol Beer; 16 Latas de Red Bull; Garrafa de vodka premium; Garrafa de champanhe premium; 2 Maços de tabaco Marlboro; 2 Pares de meias (brancas e pretas); 2 Embalagens de gel de banho de boa qualidade; Animal insuflável.
 
  • Dirty South: Garrafa de Grey Goose: 2 Garrafas de champanhe premium; 12 Garrafas de cerveja premium; 15 Garrafas de água; 6 Latas de Red Bull; Fruta e vegetais frescos; 2 Pacotes de pastilhas.
 
  • Roger Sanchez: 20 Garrafas de água; Garrafa grande de vodka; 10 Garrafas de cerveja; 10 Latas de Red Bull.
 
  • Paul van Dyk: 15 Garrafas de água pequenas; 6 Garrafas de Coca Cola light; 6 Garrafas de Coca Cola; 6 Garrafas de Sprite/7Up; 6 Latas de Red Bull; 2 Litros de sumo de tomate; 2 Litros de sumo de laranja; 2 Litros de sumo de manga ou pêssego; Café; Leite; Fatias de limão e lima; Gelo; Fruta fresca; Bolachas; Chocolates; Copos de vários tamanhos.
 
  • Afrojack: 2 Toalhas; Garrafa de 1 litro de Grey Goose; Garrafa de Dom Perignon; 10 Coca Colas light; 10 Sprites/7Ups; 10 Red Bulls; Sandes.
 
  • Chuckie: 4 Garrafas de Grey Goose.
 
  • Paris Hilton (especificamente para a atuação no Seven, em Vilamoura, em agosto de 2014): Passadeira vermelha; Bailarinas; Maquilhagem; Cabeleireiro; Comida especial para os seus cães.
 
  • Pauly D: Garrafa de Grey Goose; 12 Garrafas de água; 4 Garrafas de champanhe.
 
  • Jack U: 3 Garrafas de Champanhe Moet; 3 Garrafas de vodka Grey Goose; 1 garrafa de rum Havana Club de 7 anos; 1 garrafa de tequila Patron; 12 garrafas de cerveja local; 1 litro de água tónica; 12 latas de Coca-Cola light; 12 latas de Pepsi light; 24 latas de Coca-Cola; 6 latas de Ginger Ale; 24 latas de Red Bull sem açúcar; 2 garrafas de sumo de laranja; fruta fresca para 12 pessoas; vegetais frescos para 12 pessoas; 1 saco de pistachos; 2 maços de cigarros Camel; 2 isqueiros; 2 cinzeiros; 1 abre-latas; 1 saca-rolhas; 1 par de meias brancas da H&M; 2 pares de meias pretas da H&M; 1 t-shirt preta do tamanho M da H&M com gola em V e 95% de algodão; talheres; pratos em cerâmica e guardanapos para 10 pessoas; gelo; 8 saladas de frango.
 
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Os espetáculos ao vivo em Portugal geraram receitas de bilheteira de 65,6 milhões de euros em 2012, mais 17,7 por cento do que em relação ao ano anterior, revelam os dados sobre a cultura divulgados na quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
 
Em 2012 realizaram-se 27.566 sessões de espetáculos ao vivo, originando um total de 8,7 milhões de espetadores/as, dos/as quais 3,5 milhões pagaram bilhete, gerando receitas no valor de 65,6 milhões de euros. Face ao ano anterior, os valores registados significam acréscimos nas sessões promovidas (6,6%) nos/as espetadores/as (2,9%) e nas receitas de bilheteira (17,7%), refere o INE.
 
Os concertos de música pop/rock foram os que tiveram maior número de espetadores/as, com 1,7 milhões. Seguiram-se o teatro, com 1,5 milhões, e a música popular e tradicional portuguesa, com 1 milhão. As modalidades de espetáculo com menor número de espetadores/as foram a ópera (50,1 mil), recitais de coros (91,8 mil) e o jazz/blues (94,7 mil).
 
Em termos de preço médio do bilhete de ingresso, a modalidade de espetáculo ao vivo concertos de música rock/pop foi a que registou o preço médio mais elevado (35,2 euros), seguida do circo (19,5 euros) e da dança clássica (16,2 euros).
 
Fonte: Briefing.
 
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