Um cidadão israelita foi morto a tiro esta terça-feira por tropas ucranianas quando tentava sair de Kiev juntamente com outra pessoa da mesma nacionalidade.
Trata-te de Roman Brodsky, DJ de 41 anos de idade, com dois filhos, que foi confundido como sendo um militar russo. O DJ deslocava-se para a fronteira da Moldávia na tentativa de viajar para Israel, quando foi parado num posto de controlo pelas forças ucranianas, que abriram fogo contra o carro onde seguiam os dois ocupantes.
A viver em Israel, os pais de Brodsky enfrentam agora sérias dificuldades em repatriar o corpo devido à situação perigosa que se vive no país.
"Não sei se consigo sair daqui viva ou consigo leva-lo para Israel. Eles estão a atirar como loucos", disse Mila, esposa de Brodsky, ao Canal 12.
Entretanto foi criada pelos amigos do DJ uma angariação de fundos para a transladação do corpo para Israel. O custo estimado é de cerca de 30 mil euros.
Um amigo da família disse ao jornal Israel Hayom que, além de questões financeiras, as condições perigosas no terreno são também um obstáculo significativo para garantir um voo para Israel.
"O problema não é o dinheiro - ninguém quer escoltar o corpo de Brodsky de Zhytomyr - a cidade em que está localizado - até à fronteira entre a Moldávia e a Polónia. Estamos a tentar um contacto com o Ministro do Turismo Yoel Razvozov e com o embaixador mas ninguém está a ajudar", disse o amigo.
Na Internet circula um
vídeo do presumível tiroteio ao carro de Roman Brodsky. As imagens podem ferir a susceptibilidade dos leitores mais sensíveis.