Diretor Ivo Moreira  \  Periodicidade Mensal

No aquecimento para duas atuações em Portugal - em Aveiro a 25 de abril, e em Faro a 10 de maio - falámos em exclusivo com Martin Solveig numa altura em que a EDM vive dias de verdadeira procura de identidade: se por um lado toda a gente toca as mesmas coisas e produz o mesmo tipo de música, por outro os produtores buscam o som do futuro, de um futuro que é já amanhã. Como não podia deixar de ser, graças à sua experiência na cena eletrónica, Martin mostra que está atento e lança pistas para o santo graal da EDM.

 
Olá Martin! Tens duas visitas em breve a Portugal - a 25 de abril na Queima em Aveiro e a 10 de maio na Semana Académica do Algarve - estás feliz por voltar ao nosso país?
Fico sempre feliz e excitado por voltar a Portugal porque considero que os portugueses são um dos melhores públicos do mundo. Na última década construí uma relação especial com os meus fãs portugueses: eles são dos poucos que seguem a minha carreira inteira desde o "Everybody" (de 2005) passando pelo "The Night Out" e "Hey Now", e claro, pelo "Hello" que foi um enorme sucesso também em Portugal. Sempre me senti muito bem recebido pelos portugueses. 
 

Sempre me senti muito bem recebido pelos portugueses.

 
Partilhaste recentemente com o mundo que 2014 seria um ano criativo para ti, que não tocarias muito e que cada atuação seria especial. Podes dizer-nos o que tens preparado para Portugal?
Tenho estado a trabalhar em muitas versões especiais e edits das minhas músicas. Estas versões não estão disponíveis em lado nenhum, não estão na internet, são apenas para usar nos meus DJ sets, por isso têm que vir ver-me e ouvir a música exclusiva que levo comigo e, espero que isso seja o que vai fazer a diferença nas minhas atuações em Portugal.
 
Tens estado ocupado em estúdio a fazer música nova. Quando é que podemos esperar novidades?
Estou neste momento no estúdio, tenho passado muito tempo aqui. Não sei quando a música será editada porque entrei num processo profundo de tentar reinventar o meu estilo, ou pelo menos trabalhar numa evolução sónica digna desse nome. Sinto que chegou a hora de o meu som evoluir. Obviamente um processo destes demora algum tempo e eu sempre preferi esperar até ter algo de verdadeiramente relevante para oferecer aos meus fãs do que apressar e editar algo que não estou seguro a 100%. 
 
Estás a produzir para outros artistas? Vamos ter mais colaborações com a Madonna ou outros artistas pop? 
Não estou a produzir para outros artistas. É algo que farei mais tarde.
 
"Blow", a tua colaboração com o Laidback Luke, foi o teu mais recente single. A música que estás a fazer segue aquela linha?
Não, o "Blow" não é de todo a direção em que estou a trabalhar. O tema foi produzido na alegria do momento, para fundir dois estilos num único tema e pelo divertimento de trabalhar com o Laidback Luke. Mas não define uma nova direcção para mim.
 

Sinto que Miami agora é mais uma celebração do sucesso mundial e do apreço pela EDM e da música de dança em geral.  

Como é que foi a Winter Music Conference? Ouviste alguma música nova e excitante que queiras partilhar connosco?
A WMC é sempre muito caótica, muito louca mas muito boa. Não estive em Miami muito tempo por isso não tive oportunidade de ouvir muita música mas ouvi alguns sets e destaco o do Diplo e do Dillon Francis que tocaram alguns temas exclusivos que são musicalmente entusiasmantes. Comparando os dias de hoje com os dias em que a internet não era tão globalmente disponível, eu diria que os DJ sets hoje têm que chegar a uma audiência mais genérica: para ter um bom feedback do público, tens que tocar uma série de temas que já são conhecidos pelas pessoas. Sinto que Miami agora é mais uma celebração do sucesso mundial e do apreço pela EDM e da música de dança em geral.
Sinto que há grandes mudanças no horizonte para a música eletrónica. Neste momento há duas tendências muito diferentes e muito fortes nos Estados Unidos e na Europa; e ambas vão em direções diferentes. Não estou com isto a querer dizer que uma tendência é melhor que a outra ou que uma vai sobrepor-se à outra, mas as coisas estão a evoluir muito. É uma oportunidade para quem quer inovar. Pode ser um pouco confuso no início mas no fim de contas precisamos que as músicas não soem todas iguais e é isso que irá acontecer, provavelmente, nos próximos anos. E é uma coisa boa.
 
 
Publicado em Entrevistas
O grupo de portugueses que se encontra desde quinta-feira no festival Tomorrowland, na Bélgica, reuniu-se esta tarde junto ao palco principal do evento para uma "fotografia de grupo" que culminou com A Portuguesa cantada a uma só voz.
O momento único ficou registado em vídeo e pode ser visualizado em baixo, numa cortesia de Bruno Macedo, a quem agradecemos o envio do mesmo.
 
O Festival belga regressa na próxima quinta-feira, dia 26 de julho, com a receção ao campista, e prolonga-se até ao domingo dia 29.
 

Publicado em Tomorrowland
A Associação de Bares da Zona Histórica do Porto (ABZHP) solicitou uma reunião urgente ao Governo para exigir o pagamento de uma compensação aos bares e discotecas afetados pela decisão de encerrar o setor.

"Espero que o Governo assuma, desta vez, as responsabilidades relativamente às despesas diretas e encargos permanentes dos estabelecimentos, que por decreto do Governo, ficaram impedidas de funcionar. Relativamente às outras [empresas] que abriram terão de ser compensadas pelas quebras e danos comparativamente com o período homólogo do ano anterior", afirmou o presidente da ABZHP, António Fonseca, em declarações hoje à Lusa.

Na missiva entregue esta segunda-feira ao Governo, a associação refere que a reunião pretende "analisar a atual situação do setor, bem como o seu futuro, o qual se prevê ser dramático com consequências nefastas e irreparáveis", avaliando soluções e a implementação de medidas compensatórias que evitem o fim do setor.

"Neste momento já não está em causa abrir ou não abrir. Esqueçam lá a abertura, esqueçam a DGS, queremos é que os senhores [o Governo] paguem não só aos que estiveram fechados, como digam como é que vai ser o futuro", assinalou, lembrando que só no Porto, há pelo menos 20 discotecas que nunca mais abriram portas desde março.

António Fonseca salienta que face à evolução da pandemia e à implementação de medidas mais restritivas, a angústia vivida pelos profissionais do setor agravou, perante a incerteza do quanto à reabertura dos bares e discotecas.

Na última semana, avança o dirigente, vários bares fecharam temporariamente, não sabendo, no entanto se vão voltar a abrir portas.

Enquanto isto, as festas privadas continuam a realizar-se sem que as forças de segurança atuem, denunciou o dirigente e também presidente da União de Freguesias do Centro Histórico do Porto,

"Uma coisa é certa, as festas privadas continuam a acontecer no Centro histórico do Porto, e sem a polícia fazer o seu dever. Não estamos a ver medidas eficazes no que concerne à fiscalização", lamentou, insistindo na necessidade do reforço da atuação da polícia.

Em outubro, a Associação de Bares da Zona Histórica do Porto lançou uma petição pela criação de um apoio financeiro do Estado para salvar empresas e trabalhadores do setor, tendo sido subscrita até ao momento por 2.961 pessoas. No entanto, são precisas 4.000 para que o tema seja discutido na Assembleia da República.
Publicado em Nightlife
A estreia absoluta em Portugal do Unite With Tomorrowland superou todas as expectativas da organização. Diretamente do Parque Oriental da Cidade do Porto, o festival que acontece também em simultâneo em Malta, Atenas e Barcelona, teve casa cheia na cidade invicta, com cerca de 15 mil pessoas a fazerem uma festa memorável e que provou a união entre todos os países em torno da música eletrónica. 

"Estamos todos de parabéns por trazer este festival para Portugal e por conseguirmos esgotar na sua primeira edição. Ver estas pessoas completamente ao rubro com este projeto que liga este ano a Bélgica, Atenas, Malta, Barcelona e a cidade do Porto é incrível. É, sem dúvida, um grande projeto e esperamos que volte para o futuro" é o desejo de Paulo Dias, diretor da UAU, produtora do evento, que teve a chancela do maior festival de música eletrónica do mundo, o Tomorrowland, e a co-produção da PEV e da Câmara Municipal do Porto.

A música esteve a cargo dos DJs Martin Solveig, Robin Schulz, Alok, Carnage, e os portugueses Diego Miranda e Miguel Rendeiro que subiram ao palco do UNITE With Tomorrowland para animar o público presente antes e depois da ligação satélite em direto com Vini Vici, David Guetta e Dimitri Vegas & Like Mike.

A edição do UNITE With Tomorrowland 2019 revisitou o mítico tema do Tomorrowland de 2017 e trouxe a Portugal, Espanha, Grécia e Malta o incrível palco do Amicorum Spectaculum, uma estrutura de cinquenta metros e ecrãs gigantes que permitiram ao público viver uma experiência única com o festival Tomorrowland.
 
Publicado em Tomorrowland
Portugal serve cada vez mais de inspiração e cenário para os artistas e dos realizadores de videoclips. A dupla DVBBS e o artista Robin Schulz lançaram os seus mais recentes videos, que foram gravados no nosso país.
 
Robin Schulz, que está confirmado para o RFM SOMNII – O Maior Sunset de Sempre, lançou o vídeo da faixa Headlights, em colaboração com Ilsey, que foi inteiramente filmado em Altura, no Algarve. O local escolhido foi o parque aquático desativado Aqualine, que há alguns anos atrás foi a discoteca Baesuris.
 
Os irmãos Christopher e Alexandre van den Hoef, que compõem os DVBBS, publicaram na sua página oficial de Facebook um teaser do novo videoclip de “White Clouds”, a sequela de “Gold Skies”, gravado em Lisboa. A dupla canadiana tem presença marcada no nosso país na Queima das Fitas de Coimbra, no dia 12 de maio.
 

WHITE CLOUDS ☁️ ☁️ ☁️

Posted by DVBBS on Quinta, 2 de abril de 2015

 

Publicado em Artistas
Depois de duas semanas preenchidas com um intenso programa de testes físicos e técnicos, em terra e na água, são finalmente conhecidas as equipas que vão ter a oportunidade de disputar em Setembro próximo a primeira edição da Red Bull Youth America's Cup. O anúncio foi feito pela dupla olímpica Roman Hagara/Hans-Peter Steinacher - os diretores desportivos da competição - tendo em conta não apenas os resultados obtidos nas regatas como também os testes físicos e toda a avaliação técnica. Como explica Hagara "Foi uma decisão muito difícil, uma vez que o nível das equipas esteve muito acima das nossas melhores expectativas". Steinacher acrescenta que "o objetivo foi sempre encontrar os melhores entre os melhores e foi isso que fizemos. Penso que qualquer uma das cinco equipas agora apuradas pode ganhar a competição em Setembro".

Portugal está entre as cinco equipas apuradas (em 12), passando assim juntamente com a Suíça, Austrália, Alemanha e Nova Zelândia. Para o leme da tripulação lusa, Bernardo Freitas, "mostrámos neste apuramento que somos uma boa equipa e que temos boas capacidades dentro de água. Sempre acreditei que tínhamos hipótese de ser apurados e agora estamos muito entusiasmados com a competição de Setembro".

Para Russell Coutts, o CEO do ORACLE TEAM USA e uns dos mentores da Red Bull Youth America's Cup, "Esta é uma grande oportunidade para os jovens velejadores mostrarem o seu talento e fazerem o seu caminho até à vela profissional. Correr nos catamarans AC45 é uma das experiências mais divertidas e intensas que já vivi nos últimos anos e por isso tenho a certeza que estes jovens vão também adorar".

Aberta a velejadores com idades compreendidas entre os 19 e os 25 anos, a Red Bull Youth America's Cup nasceu integrada na dinâmica da Taça América – que é considerada a Fórmula 1 da vela. Os velozes catamarans AC45, com tripulação de cinco elementos, foram os eleitos para a competição agendada para o início de Setembro, na baia de São Francisco.

EQUIPAS SELECIONADAS:
AUSTRÁLIA - Objective Australia
ALEMANHA - STG/NRV Youth Team
NOVA ZELÂNDIA - Full Metal Jacket Racing
PORTUGAL - ROFF/Cascais Sailing Team
SUÍÇA - Team TILT

EQUIPAS COM APURAMENTO DIRETO:
FRANÇA - Energy Team
NOVA ZELÂNDIA - Emirates Team New Zealand
SUÉCIA - Artemis Racing/Swedish Youth Challenge
E.U.A. - ORACLE TEAM USA/American Youth Sailing Force
E.U.A. - ORACLE TEAM USA/USA45 Racing
 
Publicado em Eventos
A Sound Fusion apresenta os primeiros auscultadores, projetados e fabricados em Portugal, que oferecem uma qualidade de som profissional e que são totalmente personalizáveis, desde o molde até ao design.
 
Os verdadeiros amantes de música, que não dispensam auriculares de alta-fidelidade, vão ficar rendidos aos in ears da Sound Fusion. O molde é feito à medida, por técnicos profissionais, o que permite melhorar a qualidade do som obtido, e o seu design é personalizável, com uma diversidade de cores e insígnias à escolha do cliente.
 
A Sound Fusion é a única empresa em Portugal que produz auscultadores com este nível de personalização e qualidade, permitindo fazer o molde na sua loja. "Só assim é possível uma adaptação perfeita da cápsula ao pavilhão auricular, bloqueando o ruído parasita", esclarece Silas Rechau, fundador da Sound Fusion. Desta forma, deixa também de ser necessário enviar os auscultadores para outros países, caso seja necessário fazer ajustes. Além disso, todos os  materiais Sound Fusion são certificados.
 
O nível profissional dos in ears da Sound Fusion foi já comprovado por músicos e cantores como Boss AC, Maria João, Tiago Machado e Fernando Pereira, que já têm os seus auscultadores personalizados.
 
Clareza de som e proteção auditiva
Com um elevado nível de precisão e equilíbrio, cada auricular apresenta uma configuração interna composta por modelos de três e quatro vias utilizando auscultadores com Balanced Armature (BA) e um crossover integrado de duas vias. O resultado é uma resposta de frequência com graves fortes e detalhados, e uma clareza de som impressionante.
 
"A Sound Fusion nasceu com o objetivo de melhorar as condições de audição de todos os profissionais de som, de comunicação e músicos." refere Silas Rechau.
 
A proteção auditiva é outra das apostas da Sound Fusion. Desenvolvidos para proporcionar uma melhor proteção quando expostos a elevados níveis de ruído, os filtros da Sound Fusion permitem ouvir um som natural. Confortáveis e personalizados, estes filtros acústicos atuam por mais tempo e de forma segura, sem o risco de danificar a audição.
 
 
Publicado em Tech
A história da música eletrónica em Portugal vai ser contada através de um documentário. “Tecla Tónica” é o nome da longa metragem realizada por Eduardo Morais e está neste momento a ser gravado, com o apoio da Jameson.
 
A imagem fica a cargo de João Pombeiro, enquanto que o som é obra de Helena Fagundes e as entrevistas feitas por Rui Miguel Abreu.
 
Rui Estêvão, DJ Vibe, DJ Ride e Carlos Lopes são algumas das caras conhecidas que foram entrevistadas para o documentário.
Publicado em Nightlife
O mais recente documentário sobre a dupla francesa, intitulado “Daft Punk Unchained”, vai estrear em Lisboa no próximo dia 23 de outubro, às 22h30, no Cinema São Jorge.
 
O filme de 85 minutos inclui material de arquivo raro e entrevistas exclusivas com colaboradores dos Daft Punk como Pharrel Williams, Giorgio Moroder, Nile Rodger e Michel Gondry, Kanye West e Pete Tong, com a realiazação a cargo de Hervé Martin-Delpierre. No trailer, disponibilizado há alguns dias, é possível ver imagens inéditas da dupla sem os famosos capacetes, a imagem de marca dos produtores.
 
Esta exibição está inserida no Doclisboa’15, um festival de cinema documental que decorre entre o dia 22 de outubro e 1 de novembro, na secção Heart Beat dedicada à música e artes performativas.
 
O documentário que retrata a carreira de Thomas Bangalter e Guy-Manuel De Homem Christo vai ser lançado nos cinemas mundiais pela BBC, em data a ser definida em breve.
 
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Publicado em Artistas
Em média o utilizador português do Spotify Premium gasta 82 euros por ano, enquanto o utilizador do iTunes gasta 29 euros em música, quase três vezes menos. Quem o diz é o próprio Spotify que comemorou no passado dia 12 de fevereiro um ano de vida em Portugal. Os números provam que o serviço de música por streaming conseguiu cativar os lusitanos. 
 
Mesmo sem dados para revelar sobre quantos utilizadores tem no mercado português e quantos desses subscrevem o modelo Premium, não deixa de ser relevante a maior dedicação que os utilizadores do Spotify têm relativamente a um serviço com maior tradição no mercado português. 
 
Mas o primeiro ano de vida não fica imaculado. Tal como tem feito noutros países, ao fim de seis meses a empresa restringiu o acesso ilimitado à música, algo que deixou na altura os utilizadores insatisfeitos. Mas mais tarde o Spotify viria a transformar a sua estratégia, sobretudo no segmento mobile, além de ter apostado em novos serviços. 
 
O Spotify revela que o utilizador português caracteriza-se por gastar parte dos rendimentos em tecnologia, por adotar com facilidade novas tendências tecnológicas e por ser um sujeito ativo em mais do que uma rede social. 
 
Neste primeiro ano de vida os portugueses que usaram o Spotify ouviram o equivalente a 2.100 anos de música, cerca de 19 milhões de horas de faixas, tendo para isso contribuído as 3,4 milhões de playlists criadas. 
 
De acordo com uma infografia partilhada pela empresa, Justin Timberlake e John Legend lideram a lista dos artistas mais populares em território nacional, enquanto Pedro Abrunhosa e Ornatos Violeta são os artistas nacionais mais ouvidos.
 
Publicado em Nightlife
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