Diretor Ivo Moreira  \  Periodicidade Mensal
O DJ e produtor português Zinko continua a dar que falar. Depois de um ano em grande, tendo ficado em 19.º lugar do TOP 30 de 2018 do Portal 100% DJ, o artista português acaba de lançar uma colaboração com a dupla Club Banditz, intitulada "Forever".

A faixa de house progressivo durou cerca de dois anos a ser produzida. "Foi sem dúvida uma das melhores músicas que produzi, talvez por ter algum sentimento quando a fiz, as influências que deixei na faixa vêm de um house mais antigo, de quando começámos a ouvir a música eletrónica em palcos principais", revelou Zinko.

"Forever" tem o selo da Aftercluv, que pertence à Universal Music Group norte-americana e já conta com o apoio de inúmeros artistas nacionais e internacionais. 

Outra das novidades na carreira de Zinko é a criação de uma "Oficina de Produção" no Centro Juvenil de Montemor-O-Novo. Este workshop de produção musical totalmente gratuito, conta com o apoio do Município da cidade alentejana, do Centro Juvenil e ainda dos artistas blaeckfull e Xxoy. Este novo projeto arrancou no passado dia 11 de fevereiro e estende-se até ao dia 17 de junho. 

Os interessados que não vivem naquela cidade, poderão participar neste workshop entre os dias 1, 2 e 3 de março, no mesmo local.
 
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O talento português está de novo em destaque na famosa Revealed Recordings - editora de Hardwell, desta vez com o lançamento de uma faixa produzida pelos artistas Zinko e Slowminded em colaboração com o holandês Aftermarket.

Além deste lançamento, a faixa "Trembling" foi tocada pela primeira vez no programa Hardwell On Air 387 e será umas das faixas a incluir no tão esperado "ADE Sampler 2018".

Zinko e Slowminded contam que o feedback tem sido fantástico e que esta música acabou por ser uma oportunidade única a novas colaborações e a um desejado reconhecimento internacional. Zinko representará o nosso país no Amsterdam Dance Event a decorrer entre os dias 17 e 21 de outubro.
 
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domingo, 11 fevereiro 2018 23:54

Zinko lança música pela editora de Hardwell

O artista de música eletrónica é o mais recente português a lançar um tema pela Revealed Recordings, editora de Hardwell, juntando-se assim aos KEVU ou Kura. O tema, apresentado na passada sexta-feira no Hardwell On Air, tem o nome de “Guaraná”.
 
“A Revealed é um sonho dos amantes de electronic dance music. É uma das maiores editoras do mundo, então, posso dizer que foi o marco mais importante da minha carreira”, confessou Zinko, em entrevista ao Portal 100% DJ.
 
A faixa “foi uma produção super natural em que o fluxo de trabalho foi rápido”, tendo o DJ e produtor demorado cerca de três dias a terminar, acreditando “a 200% na música”.
 
Esta não é a primeira vez que o nome Zinko é reconhecido por Hardwell, uma vez que outra faixa também já tinha sido reproduzida no radioshow do antigo número 1 do Top 100 da DJ Mag.
“Guaraná” está disponível em download gratuito em todas as plataformas digitais e também no site oficial da Revealed Recordings.
 
Recorde-se que Zinko ficou colocado na posição número 24 do TOP 30 do Portal 100% DJ do ano passado.
 
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O DJ e produtor Zinko acaba de lançar mais uma faixa na Revealed Recordings, editora de Hardwell, que atualmente se encontra afastado dos palcos e apenas focado na produção musical. Esta é a terceira faixa do artista que recebe o carimbo da prestigiada editora holandesa que nos últimos tempos tem lançado faixas de inúmeros artistas de todo o mundo.

"Pompero" foi produzida em conjunto com Sebastian Mateo, sendo a primeira de um conjunto de três faixas desta colaboração. O nome desta faixa surgiu por meto acaso, conta-nos Zinko que ficou decidido aquando numa videochamada com Sebastian, "de repente olhei para a marca de uns lençóis do hotel onde estava alojado e fez-se luz. Decidimos logo o nome."

Zinko estreou-se na Revealed em 2017 quando lançou uma das suas melhores faixas que diz já ter produzido: "Guaraná". Mais tarde consegue em conjunto com Slowminded e o internacional Aftermarket assinar "Trembling", que saiu na clássica coletânea “Revealed ADE Sampler” apresentada na edição do evento em Amesterdão no ano passado. "Pompero" tem recebido feedback positivo e já conta com o suporte de artistas como Hardwell, Sick Individuals e David Guetta.
 
A par deste lançamento, Zinko conta com uma agenda de verão bastante preenchida com atuações em vários eventos, onde se destaca a Expofacic, a recepção ao campista do RFM Somnii e as Sanjoaninas nos Açores.
 

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quinta, 14 maio 2020 10:22

Não tenham medo de fazer música

Não, não vou falar do atual tema que tanto assombra o nosso trabalho, de nome COVID-19. Não vou falar em números, perdas, ganhos ou datas de quando tudo pode voltar ao normal. Hoje vou falar do que realmente nos une: a música. 

Nestas últimas semanas como tenho tido mais tempo, como todos nós, tenho estado a trabalhar muito em produções novas, e por isso até decidi trabalhar num EP. Algo que já queria há algum tempo, mas devido a outros trabalhos, atuações, lançamentos, etc., a que tive de dar prioridade, ainda não me tinha debruçado sobre o "assunto". Isto para dizer que acho fascinante a capacidade que nós temos para ser criativos quando temos algum tempo, tempo que sobra até... Deixo uma pequena mensagem direcionada para a malta, que, como eu, está dias inteiros agarrada ao computador a fazer música. 

Não tenham medo de explorar, de fazer Rock, Kizomba, Fado ou Hip-Hop. Não tenham medo de criar coisas novas e tirar o melhor partido deste dom que temos, que é o de criar música. Vamos deixar o "EDM" descansar um pouco. Acreditem, faz falta. Temos de "mudar de ares" para conseguirmos fazer o que gostamos cada vez melhor. Tentem samplar, gravar a vossa voz, gravem instrumentos, instalem plugins random, explorem outros meios de produção. Toquem piano, guitarra, bateria e até flauta. Vejam vídeos, documentários, filmes sobre música, ouçam temas de outras alturas, de outros estilos. 

Volto a dizer: façam isto sem medo. Estamos na altura certa de experimentar. Garanto-vos que vai aumentar as vossas skills de produção, vai estimular a vossa criatividade e fazer-vos ver algo para além de "puntz, puntz, puntz". Isto não é uma crítica ao "EDM" porque eu também gosto e faço com a mesma dedicação. 

Mas se explorarmos outras "áreas" temos mais hipóteses de evoluir as nossas capacidades dentro da música. A nível pessoal não temos de estar vinculados a um estilo musical - é importante não esquecer isso. Em primeiro lugar, antes de sermos DJs, Produtores, somos criativos, e se praticarmos da maneira certa, conseguimos fazer coisas incríveis e conseguimos chegar a resultados onde nunca pensámos chegar outrora. 

A música tem um tempo de consumo muito rápido e depois de tudo passar, é muito provável que existam novas tendências a aparecer, o que me leva a crer que se nós formos dedicados e criativos o suficiente, podemos fazer algo que se torne "novo". Não precisamos de mais música "igual". Eu próprio estou, como referi, a criar um EP onde aplico tudo o que disse anteriormente. Não, não vou deixar de ser ZINKO, nem deixar de fazer "EDM" mas vou lançar algo da minha autoria, onde mostro um pouco mais do que aquilo que tenho feito. Considero que há males que vêm por bem, talvez esta pausa na vida de todos seja o caso, talvez seja um "bónus" de tempo para nos reinventarmos como artistas, como criativos e como humanos. 

Façam muita música. Não tenham medo de a mostrar.
 
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segunda, 19 março 2018 19:36

O que fiz para estar onde estou

A música é o que nos faz ser DJs? 

Todos sabemos que hoje a indústria da música eletrónica atravessa um período de mudança - o que é bom para uns e maus para outros. Em todas as formas de arte há tendências, o público segue-as e dependemos do público para "vingar" neste ramo. A música tem um período de consumo muito mais rápido se comparado a anos passados. Não me quero alongar nesta questão, mas há forma de contornar isso? 

A minha carreira de DJ/Produtor começou há 6 anos atrás. Nunca imaginei poder trabalhar com grandes artistas, nem lançar em grandes editoras como Lokosound ou Revealed. Para mim era sem dúvida algo muito distante, sobretudo olhando para o estado do mercado: muito saturado de demasiada informação desnecessária e com escassez de música. Será que se perdeu o que realmente me fez passar horas agarrado ao computador? 

Já tive muitos fracassos, e já ouvi muitos “nãos” e ainda acontece - porque acontece a todos - mas as “derrotas musicais” não se superam com uma foto no Instagram, nem tão pouco com likes. De certo que sobe a auto-estima e que alivia o processo de focagem noutro passo. 

Estou a dar a minha opinião, não quero discordar de ninguém que diz o contrário. Claro que todos nós sabemos que as redes sociais têm um peso enorme na carreira de um artista e que hoje talvez até tenham mais peso do que a própria música. Isso não significa que precisamos de deixar de ser produtores para ser modelos - a música, como já disse, é e sempre será o mais importante. 

"Não digo que as redes sociais devem ser postas de parte, porque eu mesmo não as ponho (precisamos delas para promover o nosso trabalho e dar-nos a conhecer ao público), estou a dizer que a maneira mais fácil de não sermos postos de parte é não por de parte a música." 

 

É importante ter um Manager/Agente? Ou será mais importante ter uma equipa?

Uma das lições mais importantes que aprendi ao longo destes anos em que sigo no ramo da música, é a que temos de ser nós a “bater com a cabeça” para ver o que está mal e com quem não devemos trabalhar. 

Eu trabalhei desde sempre com o Miguel. O Miguel não é agente, nem manager, não tem formação na área: trabalha em restauração. Mas a vantagem de trabalhar com o Miguel é que ele me conhece: as fraquezas, as forças, os dias bons e maus. E o mais importante é que ele acredita tanto no "ZINKO" como eu. Por isso acredito solenemente que a formação de uma equipa forte, com base na credibilidade do projecto e na confiança mútua é um ponto-chave para tudo funcionar.

Hoje em dia sou agenciado, sim, e tenho alguém "do outro lado". Tratamo-nos como equipa, delineamos estratégias e caminhos para chegar onde queremos. Mesmo que não consigamos, amanhã tentamos novamente. 

Quem quer que escolham para a vossa equipa nunca tratem a pessoa como alguém que está a trabalhar para vocês, mas sim que está a trabalhar convosco. A importância de ter um manager ou agente passa a não ter nexo se não se tratarem como equipa. "Nenhum treinador consegue ganhar campeonatos sem jogadores", é uma mensagem simples, mas que para mim faz toda a diferença. Eu sei quem não estaria onde estou agora, talvez até mesmo a escrever um texto de opinião, se não tivesse uma equipa a trabalhar comigo. 


Enviar Promos

A parte mais importante do artista passa obviamente pela música. Podemos cada vez mais potenciar a mesma e fazê-la chegar aos ouvidos de quem queremos. O envio de promos é algo muito importante no momento em que temos uma "nova música", mas é importante termos um método adequado e prático para o fazer.
 
Alguns pontos que tenho notado quando recebo as promos no meu e-mail.
 
1 - Apresentação 
Acho que ninguém gosta de ser abordado sem uma apresentação do que vai ouvir antes - nome, idade, país, breve descrição -, mas não é preciso alongar ao ponto de escrever uma biografia inteira. Artistas como Hardwell, Afrojack, ou Martin Garrix não estão minimamente interessados se vocês têm uma casa à beira-mar, ou se o vosso cão se chama "Rex". Uma breve descrição e o link da música chega perfeitamente. 

2 - Links
Nenhum artista dos que falei há pouco vai fazer download do vosso ficheiro, por isso acho que o mais prático será enviar um link privado de Soundcloud com download activo, ou link de Dropbox. A falta de pré-escuta é um ponto crucial para a música não ser ouvida. Passados 5 ou 6 emails com anexo, o que enviarem será considerado spam,  perdendo-se boas oportunidades de serem ouvidos, porque a vossa música podia estar boa.

3 - Música
Têm de estar certos de que o que estão a enviar é o melhor que conseguem. Nunca sabemos se o artista a quem enviamos a promo vai ouvir ou não. Por isso é óbvio que um ponto que todos devem considerar é que músicas inacabadas, sem mix/master, entre outros problemas, provavelmente não vão ter feedback ou se tiverem não vai ser o que gostariam de ouvir. Isso faz com que nós fiquemos desmotivados.

Processo Criativo / Mixing e Mastering
Neste tópico certamente não há muito para dizer, pois cada um tem o seu formato de trabalho e as suas manias. Não vou falar de nada que quem faz música não saiba, contudo acho importante referir alguns pontos. Não são precisas colunas topo de gama para fazer música. Não é preciso um estúdio de milhares de euros, não é preciso um teclado midi super atual e cheio de controladores, pois a maior parte das minhas músicas foram feitas de fones, teclado do computador sentado na mesa da minha cozinha. 

É tudo uma questão de conforto. Ter um espaço organizado é o ponto, não tem de ser o espaço nem a altura, acho que naquele momento tem de se estar completamente focado no que se está a fazer - esse é o truque -, obviamente que um bom computador e um bom equipamento ajuda, mas não é o mais importante. O mais importante é sim conseguir passar a ideia da cabeça para o software. 

A música não tem tempo para se fazer, eu tenho músicas com dois anos que sofreram alterações durante esse espaço de tempo até ter o produto final com que me sinto satisfeito. A minha faixa “Footprint” em colaboração com o “Tong Apollo” saiu em novembro de 2017, a ideia da música ficou pronta ainda em 2016. Mudámos tudo, 4 drops diferentes até chegarmos ao resultado final. Já a “Guaraná” demorou três dias a ser feita e consegui assiná-la numa das maiores editoras do mundo. O que importa na realidade é a ideia. Claro que uma ideia bem executada só tem a ganhar. 

Tentar fazer algo diferente não é nada fácil, eu sei disso, sei que fazer algo num estilo muito ouvido - Big Room, por exemplo - mas que não soe genérico é complicado. As labels procuram cada vez mais ideias novas, para criar tendências, algo novo, que não se ouve no mercado. É isto que chama a atenção dos A&R´s, a meu ver é tudo uma questão de ideias e alguma sorte. 

Depois existe a segunda parte, talvez das coisas mais importantes, pode parecer que não faz diferença, mas faz: o Mix/Master é algo que vai finalizar a música. Por vezes sem darmos conta é o que falta, aquele pormenor que não sabemos o que é.  Eu pago esse serviço: https://wiredmasters.co.uk/. Não sou profissional da área, ainda estou a aprender e a pouco e pouco é algo que se vai encaixando no ouvido, pois também tem a ver com o gosto de cada um. 

Sei que é um entrave para muita gente, porque são preços que não são acessíveis a todos, e por isso é aconselhável que o investimento seja numa música que valha a pena, porque como disse há pouco faz toda a diferença.

Gostava mesmo muito que este texto ajudasse a malta, isto é só a minha opinião. Não fiz nem mais nem menos que outros artistas, eu trabalho assim e estou a partilhar alguns dos meus métodos com vocês. Todos os erros de que falei acima eu já os cometi. Não me arrependo de forma alguma, serviram para aprender e a acreditar cada vez mais na minha música. Todos os dias trabalho nisto porque acredito. Espero que vocês partilhem este pensamento. Assim será muito mais fácil que nós, amantes de música, tenhamos um maior sucesso e que levemos o nosso país fantástico além-fronteiras pelo que mais gostamos de fazer.
 
Zinko
Publicado em Zinko
“On The Lung” é o nome da nova colaboração de Zinko e Slamtype, lançada no passado dia 30 de julho com o selo da Peakhour Music. 
 
A produção deste tema começou durante a digressão dos artistas nos Açores, onde se encontraram e juntaram-se de imediato em estúdio para trabalhar na faixa. Mais tarde, depois de continuarem a produção em Portugal Continental, a mesma foi assinada pela editora norte-americana do artista Exodos.
 
Hardwell, David Guetta, Don Diablo e Afrojack foram alguns dos artistas internacionais que já deram o seu apoio aos produtores portugueses. 
 
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O artista português ZINKO acaba de lançar o vídeo de apresentação do seu mais recente trabalho musical "SOLIST", um EP com sete faixas, cada uma com um sentimento diferente, embora no seu conjunto seja o mais profundo trabalho criativo do artista. As faixas, todas elas originais, foram inspiradas em momentos, pessoas, tempos e espaços. 

Projetado para surpreender tudo e todos e marcar pela diferença, o vídeo foi dirigido por Miguel Berro e gravado em Montemor-o-Novo (Évora), terra natal do artista, e contou com uma equipa criativa de 10 elementos.

"SOLIST" foi produzido durante o período de quarentena e já se encontra disponível em pré-venda. No próximo dia 21 de agosto será lançado nas restantes plataformas online de música. Nos últimos anos a crítica musical tem sido bastante positiva e o seu novo EP não é exceção, a ser amplamente reconhecido por publicações digitais da área, recebendo igualmente o importante apoio dos seus fãs.

ZINKO é um artista internacionalmente reconhecido tendo lançado faixas nas prestigiadas editoras, como a Universal Music, Revealed Recordings, Sony, LokoSound, Actuation e Peakhour Music. Durante quatro anos consecutivos manteve o seu lugar na listagem TOP 30, ação levada a cabo pela plataforma 100% DJ. Atualmente ocupa a posição número 15. 

MEO Sudoeste, RFM Somnii, Expofacic, Fiape e as tradicionais Sanjoaninas nos Açores, são alguns dos vários palcos onde ZINKO já apresentou o seu incrível talento. Destaca-se ainda a sua presença no mais importante encontro anual europeu de música eletrónica, Amsterdam Dance Event (ADE). 

"Quando fazemos música, temos de nos lembrar que não estamos simplesmente a construir 'uma coisa' audível para apreciadores. Estamos a construir emoções fortes, arrepios, sorrisos e lágrimas. É desta forma que trato todos os meus trabalhos, com todo o respeito que eles merecem, por serem meus, por serem únicos para mim e porque cada um deles tem uma personalidade diferente. Façam o mesmo com os vossos!" Desafia o DJ e produtor português que neste momento trabalha em novos projetos musicais que em breve irá apresentar ao seu público. 

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domingo, 17 março 2019 16:41

Valores

Este tema é algo que até mesmo eu não sei expressar a 100%, mas vou falar-vos um pouco dos valores que devemos considerar válidos e no limite da humildade, e também dos cuidados que nós artistas devemos ter em conta quando nos propomos a um público. 

Todos sabemos que a música eletrónica entrou na "moda" há alguns anos, e, consequentemente o número de DJs/Produtores/Sonhadores/Amantes aumentou ao longo desde esse período. 

No contexto artístico onde estou inserido, já me deparei com inúmeros casos onde o artista elabora enormes riders hospitaleiros, com direito a camarim de luxo, bebidas de marcas caras, toalhas PRETAS, entre outras tantas coisas... Perguntam-me "O que tens contra isso?" Respondo claramente que nada e considero que os artistas se valorizem e peçam aquilo que acham indispensável para o dia da sua performance. Mas será que depois na hora da atuação estão em condições de alguma coisa? Parece que alguns não compreendem que estão a tocar para o público, que estão a ser pagos e que têm de agir como qualquer contratado em qualquer outro serviço. Refiro isso porque há muitos artistas que antes da atuação bebem exageradamente, fazem uma vida de excessos antes de entrar em cena e depois "dá barraca".  O porquê de escrever sobre este tema não é nada contra quem o faz, porque sinceramente não me importo com o nível de atuação de A, B, ou C, escrevo apenas porque prentendo chamar a atenção dos excessos no meio onde estamos. Todos nós nos dizemos ser grandes artistas, falamos bem de nós próprios a toda a hora e considero isso positivo, no entanto é necessário fazer valer o que dizemos. Sinto até que seja um pouco imaturo não nos sabermos comportar dentro do nosso espaço de trabalho, a cabine. 

Para além disso, há ainda aqueles que não sabem ser educados com os colegas de trabalho, não me refiro a colegas/artistas, mas sim Técnicos de Som/Luz/Produção/Organização/Fotógrafos, etc... Sim, porque somos todos parte de uma comunidade! Comunidade esta em que precisamos uns dos outros para trabalhar, onde os artistas aparentam ter algum complexo com a comunicação, porque muitas vezes são mal-educados e chegam a ser desagradáveis para quem com eles está a trabalhar. 

"CAROS AMIGOS DJS, NÓS NÃO SOMOS REIS DE NADA, NÃO SOMOS ESTRELAS E O MUNDO NÃO GIRA À NOSSA VOLTA".

Entendam que não precisamos ser arrogantes para quem está a trabalhar. Temos espaço para ser artistas, músicos e na nossa cabeça até temos espaço para ser estrelas, mas acima de tudo devemos ser pessoas, e boas pessoas, porque só assim deixamos a nossa marca. Este é realmente um tema que me incomoda, não por viver isso na pele, mas porque já vi acontecer inúmeras vezes.

Nunca se esqueçam desta lista:
Sem Técnico de Som: Não ouvimos 
Sem Técnico de Luz: Não vimos
Sem Produção: Não comemos 
Sem Organização: Não recebemos 
Sem Fotógrafos: Não recordamos 
Sem Público: Não nada.
 
Zinko
Publicado em Zinko
Chama-se "SOLIST" o novo EP de Zinko. O DJ e produtor português ocupou a sua quarentena a produzir sete faixas completamente distintas e de estilos opostos idealizadas para criarem uma viagem musical capaz de deixar os amantes de música eletrónica e de música em geral rendidos. 

O trabalho mais extenso do artista com quase dez anos de carreira e a ocupar a posição número 15 do TOP 30 da 100% DJ será apresentado ao vivo este sábado, dia 25 de julho, a partir das 21h30 no Parque Urbano de Montemor-o-Novo, sua terra natal. O warm-up será feito pelo DJ Slowminded.

Embora gratuito este espetáculo terá lugares sentados limitados e cumprirá com todas as regras de segurança e higiene. Os bilhetes podem ser levantados no Posto Turismo da cidade ou à entrada do espetáculo. "Venham ouvir e ver o que tenho estado a preparar para vocês, pois para mim será muito especial" desafiou o artista.

Para além da apresentação do EP "SOLIST", durante a tarde e a partir de Montemor-o-Novo haverá ainda a transmissão em direto nas redes sociais de um debate subordinado ao tema "Reposicionamento no mercado face à pandemia". Esta ação contará com o próprio Zinko, Slowminded, o fotógrafo Miguel Berro e Ivo Moreira, diretor da 100% DJ.
 
Publicado em Música
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