Diretor Ivo Moreira  \  Periodicidade Mensal
Jonas Blue é o nome do artista britânico detentor do single mais vendido do Reino Unido em 2016, graças ao incrível sucesso alcançado pelo seu cover tropical house "Fast Car". O novo tema "Perfect Strangers" superou a marca dos 15 milhões de visualizações em apenas um mês e encontra-se atualmente no top de diversos países, deixando claro que Blue vai facilmente superar o estatuto de one-hit-wonder.
 
O pack de remisturas desta desta nova faixa já se encontra à venda pela Virgin EMI/Universal e nele está incluída a versão do português Pedro Carrilho, ao lado de Gregor Salto, Grant Nelson aka Bump & Flex e ainda Jerome Price. Foi a convite do próprio Jonas Blue que Carrilho deu uma nova roupagem a "Perfect Strangers", resultando numa remix que mantém a vibe melancólica e tropical da seção vocal e culmina num registo electro e cheio de groove, digno de mainstage.
 
"Adorei trabalhar nesta remistura, a voz do JP Cooper é excelente e sinto que o tema original é bastante fresco. O Jonas já me revelou que toca a minha versão em quase todos os gigs. Somos amigos há imenso tempo e é um orgulho ter acompanhado o seu percurso” confessa o produtor português, admitindo que Jonas “tem qualidades para ser o próximo Calvin Harris".
 
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Os veteranos Pedro Carrilho e Mixtec (membro da banda Ninja Kore) lançaram em agosto o tema "Keep Pushin" na editora de Fedde Le Grand, a Darklight Recordings.

Tocada no radioshow "Tiësto Club Life" mas também por nomes como Fedde Le Grand, Kryder, Dannic, Jonas Blue ou Thomas Gold, esta nova produção traz-nos uma sonoridade house bem ritmada e vigorosa, que se adequa tanto a pistas de dança como a ambiente de festival. 

"Keep Pushin" está disponível nas principais plataformas digitais e inclui um excerto vocal de Annette Taylor, antiga diva do house que chegou inclusivamente a ser remisturada por DJ Vibe. 

"Devido ao processo de clearance, o lançamento tardou quase um ano e chegámos a considerar a hipótese de abandonar a ideia. Felizmente não o fizemos e valeu a pena a espera! Estamos muitos satisfeitos com o resultado e o próprio Fedde Le Grand tem sido apoiante incondicional da música no último ano" afirma Pedro Carrilho.

Mas as novidades não se ficam por aqui e o DJ e produtor português revela também que remisturou oficialmente para Snoop Dogg & Dead or Alive para o imortal tema "Spin Me", estando este trabalho apenas disponível no mercado japonês. 

"Ainda não há data prevista para outros territórios, por enquanto podem escutá-la em exclusivo nos meus radioshows" acrescenta.

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sexta, 05 outubro 2012 00:39

Pedro Carrilho na Defected Records

A estreia de Pedro Carrilho na tão famosa Defected Records dificilmente podia ser melhor. O seu novo tema, "Bandumba", foi lançado no final do mês de setembro pela Copyright Recordings (selo subsidiário pertencente à dupla Copyright) e, em menos de 48 horas, conquistou o Top de vendas das lojas digitais Traxsource e Defected Store, onde continua a ganhar posição e permanece como um dos grandes destaques. 
 
No entanto, o produtor português, não ficou por aqui e assinou ainda dois novos temas com a editora.

Sam Holt, elemento integrante dos Copyright, teceu mesmo largos elogios a Carrilho nas redes sociais, garantindo que os próximos "club-bangers" de Pedro Carrilho prometem dar que falar.
Produção nacional ao mais alto nível.
 
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O DJ e produtor português Pedro Carrilho anunciou o lançamento do seu novo single, intitulado “Rockin N’ Groovin”, no próximo dia 15 de fevereiro com o selo da SQUAD Recordings.
 
O tema tem recebido apoio por parte de nomes reconhecidos a nível internacional, como Don Diablo, Danny Avila e Ummet Ozcan. Segundo Pedro Carrilho, os seus últimos meses em estúdio têm dado bom resultado, uma vez que as suas faixas têm sido incluídas em playlists de artistas como Diplo, Fedde Le Grand, Blasterjaxx e Tujamo.
 
Este ano o artista português prepara também a sua viagem para Moçambique, onde vai realizar três atuações e participar no desenvolvimento de um novo projeto de escola musical em Maputo, intitulado de Backline Academy.
 
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Depois de anunciar que muito em breve estará de regresso ao selo holandês Spinnin Records e com um tema tocado no passado fim-de-semana no Mainstage do Ultra Music Festival, o DJ e produtor português Pedro Carrilho remistura agora um dos mais emblemáticos músicos jamaicanos de sempre: Shaggy. O tema intitula-se "Own The Night" e nele participam também Nicola Fasano e Honorebel. 

"Achei o tema original bastante catchy e decidi dar-lhe uma roupagem mais club e festivaleira, de forma a poder enquadrar-se nos meus DJ sets. O Nicola Fasano adorou o resultado e foi rapidamente assinada como remistura oficial. Na fase de promos tivemos ótima recetividade por parte de DJs e diversas rádios um pouco por todo o mundo. Estou muito satisfeito com o feedback até agora!" conta Pedro Carrilho, que atualmente ocupa a posição número 15 do TOP 30 - 100% DJ.

Esta nova remix está disponível nas plataformas Spotify, Beatport e iTunes, pela Route75 Recordings.
 
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quinta, 30 junho 2011 17:27

Pedro Carrilho além fronteiras

O DJ português Pedro Carrilho, actuou na passada semana na discoteca Megusta no Luxemburgo.
 
Bem recebido pela comunidade Portuguesa, o DJ e produtor nacional não deixou aquém as expectativas dos presentes, sendo a sua actuação um verdadeiro espectáculo de música, alegria e paixão.
 
A preparar o seu próximo tema que sairá muito em breve, o artista promete aquecer ainda mais as noites com esta nova produção.
Considerado por muitos como dos melhores DJ's e produtores nacionais, o artista mantém neste Verão as suas actuações de norte a sul do país, até porque o objectivo é 'nonstop'.
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Pedro Carrilho junta-se novamente em estúdio a Dan Maarten, membro integrante da reconhecida dupla de DJs FUNKyou2. Depois do sucesso do seu último trabalho de remistura para Karetus, os produtores surpreendem agora tudo e todos com um novo tema original: "Overload".
 
A fórmula deste tema é semelhante ao que nos chega pela mão de grandes artistas internacionais, conjugando poderosos elementos electro/big room com a fantástica voz de Lucy Randell, uma cantora britânica já conhecida no house pela sua participação em temas da Defected. "O suporte das rádios e DJs não tardou a chegar, motivo pelo qual a 'Overload' começará a destruir pistas de dança dentro de muito pouco tempo" garante Carrilho e Maarten.
 
A música já se encontra disponível nas principais lojas digitais e tem o selo da Symphonik Records. Conta também com total suporte do Portal 100% DJ.
 
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O testemunho foi-lhe dado pelo seu pai, também DJ. Atuou pela primeira vez na cidade da Guarda e foi precisamente aí que decidiu traçar o caminho concreto daquilo que pretendia fazer. O fascínio pela música eletrónica foi crescendo e hoje apresenta uma carreira sólida, fruto de grande dedicação e procura por fazer mais e melhor. A produção musical também faz parte da sua vida. Já lançou inúmeros sucessos musicais em editoras de prestígio a nível mundial e outras tantas novidades que estão a ser preparadas. Na primeira pessoa, Pedro Carrilho em entrevista ao Portal 100% DJ.
 
Como se deu a tua incursão na música eletrónica?
Na década de 80 o meu pai realizava trabalho de DJ num clube local e, graças a isso, tive contacto privilegiado com discos dos mais variados géneros musicais, funk, pop, disco, rock ou qualquer estilo que tocasse em discoteca, alguns bastante exclusivos que apenas conseguíamos adquirir no país vizinho. A experiência do vinil foi-me sendo transmitida dessa forma e é então natural que, na década de 90, eu já consumisse regularmente compilações de música eletrónica com sonoridades mais house-music. Nessas coletâneas fascinava-me o conceito de mistura do DJ... a forma como se cruzavam e conjugavam as faixas, era super interessante e uma novidade para mim, pois até então não tinha acesso a qualquer equipamento profissional. Apenas "devorava" aqueles CDs sem grande conhecimento e levado unicamente pelas sensações que a música me proporcionava.

Foi então a partir dessa altura que começaste a ganhar gosto pelo Djing...
Correto. Por altura do ano 2000 comecei a pesquisar mais sobre a arte de DJ e as suas origens, bem como a tecnologia disponível para o efeito. Logicamente o acesso à informação era limitado, comprava livros e revistas em português, inglês ou espanhol e comecei a integrar-me em "comunidades" como a Dance Club, Danceplanet, MK2 ou Bimotor, onde já era possível obter boa informação e debater ideias com pessoas mais experientes. Foi nessa altura que surgiu o interesse pela vertente da produção de música, no entanto o processo de aprendizagem era manifestamente mais lento. 

Ainda te recordas da primeira atuação?
A minha primeira atuação foi na matiné de um bar da minha cidade natal, a Guarda. O responsável deu oportunidade a mim e a outro colega, também ele um aficionado de música eletrónica. Levámos o nosso material e, logicamente, a excitação era grande por ser o primeiro local onde tínhamos um público que estava ali para nos ouvir. A partir daí tracei o caminho que vemos habitualmente no mercado do DJing: fui amealhando contactos, praticando regularmente e conseguindo atuações em festas fora da cidade.
 


Depois de toda essa curiosidade, passaste para a produção musical.
Sim, foi tudo sensivelmente no mesmo período. Pesquisava imenso sobre as matérias e softwares de estúdio, tentando conjugar tudo com a vida de estudante. Procurava toda essa informação apenas por querer perceber como trabalhavam os profissionais, ainda sem almejar uma carreira. Este processo era bastante mais lento do que é nos dias de hoje, pois não havia muitos artistas locais com quem pudesse contactar e aprender. As coisas tomaram um rumo mais frenético a partir de 2005, o ano em que surgiram as minhas primeiras edições discográficas. No início era surpreendente ver o meu nome nas lojas, revistas e variadíssimas charts de house-music. Comecei rapidamente a ser requisitado para entrevistas e remisturas de artistas estrangeiros e fui, dessa forma, criando o percurso de DJ/Produtor mais sério e profissional.
 
Das inúmeras faixas que já produziste, tens alguma mais especial? Porquê?
Confesso que é difícil escolher uma faixa em toda a discografia. Dos primeiros anos de produção, destaco talvez a primeira de todas as faixas. O tema intitulava-se "Niagara" e teve ainda edição em vinil pela Stereo Productions. No lado A figurava o meu tema original e, no lado B, a versão de DJ Chus. Para mim foi um boom, pois fui seguidor assíduo do trabalho do Chus durante uma década, foi um artista que me influenciou imenso e com quem tive o privilégio de conversar e trocar ideias algumas vezes. Na altura foi surreal perceber que ele me tinha proporcionado aquela oportunidade. O primeiro disco foi deveras especial!

É quase o sonho de qualquer produtor musical...
Sem dúvida! Tive a sorte de conseguir diversas edições em vinil. Agora é algo mais difícil mas, na altura, era a norma e havia uma filtragem melhor por parte das editoras. Hoje em dia, os artistas - e os ouvintes - queixam-se da saturação do mercado, da quantidade imensurável de música que sai diariamente... não há tanto "controlo de qualidade" e cuidado na seleção por parte de muitas labels. Na altura a editora tinha de acreditar na faixa, ela tinha de encaixar no conceito, caso contrário não apostavam porque os custos de produção e distribuição eram manifestamente maiores e perdia-se dinheiro em edições "menos boas". No entanto acredito que, presentemente, a qualidade de produção nas boas editoras está muito superior e isso é algo transversal a todos os géneros.
 
Atualmente tens algum artista com quem gostarias de fazer uma colaboração musical?
Neste momento estou a adorar todos os trabalhos de CID, Throttle, Steff da Campo, Dave Winnel, Tujamo, Jonas Blue, Plastik Funk, Ummet Ozcan, TV Noise ou Sunnery James & Ryan Marciano. Seria um prazer poder colaborar com qualquer um deles.

Já lançaste faixas em grandes editoras como a Defected ou a Spinnin Records. Queres deixar algumas dicas a novos talentos em relação ao contacto com estas labels prestigiadas?
Quando alguém que ainda está em iniciação me pergunta como pode levar a sua música a editoras de renome, aconselho sempre a não ter pressa. Mais tarde ou mais cedo a qualidade de produção vai subir de nível e a pessoa perceberá quando chega a altura de contactar uma boa label ou publisher. Grande parte dos "novos talentos" acabam por se desmotivar e sentir alguma frustração por não obterem as respostas que pretendem quando, na realidade, a qualidade ainda não é suficiente para tal. Têm de ser mais perfecionistas e tomar mais atenção aos detalhes. Nunca foi tão fácil colaborar e obter feedback de outros produtores, aproveitem isso a vosso favor.
 
A rapidez com que a informação passa também pode influenciar a que as pessoas tenham pressa...
Sem dúvida, é talvez o fator principal. O meu próprio email de promos é caótico (risos). Já tive a oportunidade de visitar conhecidas editoras holandesas (Spinnin, Armada, Mixmash, etc.) onde privei com alguns A&R e verifiquei que, apesar das ótimas equipas que estão a trabalhar, há alguma dificuldade em gerir a enorme quantidade de música que chega diariamente. Arrisco a dizer que metade do que recebem simplesmente não se enquadra na editora, não é "fresh" e é até - muitas vezes - demasiado amador. As redes sociais têm os seus lados positivos mas levam também a que estes novos talentos se sintam facilmente deslumbrados e influenciados pela vida de rockstar que os seus ídolos retratam no Instagram ou pela transmissão de eventos extraordinários como o Tomorrowland ou UMF.

Quando estás a produzir, quais são as tuas inspirações?
Depende um pouco do tipo de projeto em que estou a trabalhar, mas diria que o público e a emoção de apresentar o trabalho ao vivo são sempre a maior inspiração. Sou influenciado por outros artistas e editoras, logicamente que utilizo imenso a internet para tentar perceber o que é trendy e até, por vezes, "samplar" algo interessante. Evito entrar em estúdio se não tiver ideias, prefiro escutar alguns DJ sets e referências, numa espécie de brainstorming. O produto final resulta sempre desse turbilhão de influências misturadas com o meu estilo habitual de produção. Nos últimos anos, o suporte e feedback que vai surgindo por parte de grandes nomes internacionais também têm um papel importante no processo de produção. Nomes como Fatboy Slim, Fedde Le Grand, Ummet Ozcan, Lucas & Steve, Sunnery James & Ryan Marciano, Jonas Blue, Tujamo, Mike Williams, Gregor Salto, Dannic, Firebeatz ou Kryder (entre muitos outros) têm surgido a tocar as minhas faixas em DJ sets ou radio shows e essa componente ajuda-me também a perceber o que está a funcionar melhor para eles e quais as ideias que poderei colocar de parte.
 

 
Com que género musical te identificas mais ou te sentes mais à vontade a trabalhar?
No início, o house com influências mais tribal e groovy foi o género que produzi mais e com o qual sempre trabalhei com relativa facilidade. Atualmente, fruto das mudanças que surgiram na scene internacional nos últimos 10 anos, sinto que se quebraram imensas barreiras e que quase todos produtores estão a cruzar mais géneros e arriscar cada vez mais. Tenho feito alguns trabalhos com influências future house, future bounce e até pop. Penso que é difícil encontrar hoje um artista de eletrónica que apresente apenas um só estilo na sua discografia ou DJ sets. 
 
Lecionas também formação na área da produção musical. Consideras importante esta troca de conhecimentos e experiências?
Sem dúvida. A formação leva-me a explorar e progredir muito mais a componente de produtor, para lá do entusiasta de home-studio que era há uns anos. É uma atividade muito gratificante que proporciona um contacto constante com outros profissionais da área e com artistas dos mais variados géneros e raízes musicais. Tudo isto faz com que os meus horizontes estejam sempre abertos e consiga explorar/leccionar diferentes vertentes da produção musical. Aliado a isso tenho também trabalhos e parcerias com gente do hip hop, rock, TV, mix & mastering, etc. Estive inclusivamente em Moçambique a dar formação na área durante quase 6 meses. São experiências deveras inesquecíveis!
 
Consideras que em Portugal ainda existem muitas pessoas interessadas em aprender a fazer música eletrónica?
Existem cada vez mais pessoas interessadas em produção e tecnologias de música, de um modo geral. Há diversas escolas espalhadas pelo país mas a informação que encontramos online poderá  fazer com que alguns entusiastas apostem menos nessa formação. A web não veio, de modo nenhum, descredibilizar as escolas, no entanto, muitos dos possíveis formandos não vão investir em horas de curso uma vez que podem obter online muita informação semelhante. Mas não tenho dúvidas que toda a área do audio-visual está em crescimento no nosso país e as escolas continuam com imensa procura.
 
Achas que existe espaço para novos artistas?
Sim. Há espaço para novos artistas, novos eventos. O mercado da música eletrónica é deveras abrangente (não é só "a noite") e por isso vai sempre haver espaço para novos acts e sonoridades, até porque estamos a atravessar um período em que há uma procura muito acentuada de artistas de eletrónica em grandes festivais, eventos académicos, etc. Nos diversos países onde já atuei, praticamente todos consideram que o mercado deles está igualmente saturado. Partilho um pouco dessa opinião, mas penso também que o mercado acaba sempre por filtrar os que são bons - e ficam durante muitos anos - em detrimento dos que vieram apenas exercer a atividade sem qualquer visão e profissionalismo. Compreendo que seja arriscado para um evento apostar em nomes desconhecidos e menos "seguros", mas quero acreditar que os bons artistas vão sempre conseguir conquistar essas oportunidades.

O que é que achas que deveria mudar na cena nacional e internacional da música eletrónica? Consideras que existe algo que deva mudar?
Essa é a million-dollar-question. Gostava, honestamente, que a música fosse mais uma meritocracia e não tanto um jogo de interesses e business. No entanto, esse não é o mundo em que vivemos e diria até que essa adaptação constante às novas tendências é um desafio que serve de motor na dance scene. No DJing encontro alguns colegas desagradados pela dificuldade que há em poder tocar a música deles nas casas de Portugal, mas qualquer profissional da área sabe que as trends são algo cíclico e por isso é necessário adaptar-se ou encontrar o seu nicho. Há, atualmente, uma componente muito forte de música latina e funk a tomar conta do mundo e das charts. Contudo, vemos grandes artistas internacionais incorporarem essas sonoridades nos seus DJ sets. Fazem-no não apenas por ser trendy, mas principalmente para mostrar a versatilidade da música eletrónica. Eu gosto desse desafio e vejo isso como uma forma diferente de jogar com um DJ set. 
Em relação a eventos, gostava imenso de ver no nosso país um maior número de DJs dos estilos/editoras com as quais me identifico. Os festivais de Verão são importantíssimos para manter Portugal no mapa da electrónica e trazem-nos grandes artistas dos mais variados registos (The BPM Festival, RFM Somnii, Boom, EDP Beach Party, Rock in Rio, e outros). No entanto, são poucos os clubs que apostam em internacionais durante a "época baixa" e acredito que o público quer (e merece) um pouquinho mais.

Como foi a experiência do RFM SOMNII no ano passado?
Adorei o ambiente do festival, foi uma experiência muito gratificante. Tenho acompanhado todas as edições e, felizmente, mantenho o contacto com os DJs da RFM Rich & Mendes, a quem deixo um especial agradecimento por tanto apoiarem e tocarem a minha música. Eles consideraram que a minha sonoridade encaixava no evento e acabei então por fazer o warm-up para Blasterjaxx, Timmy Trumpet, San Holo e Laidback Luke.
 

Entraste diretamente para o 18.º lugar no TOP 30 do Portal 100% DJ do ano passado. Qual é a tua opinião sobre este tipo de distinções e que palavras de agradecimento gostarias de deixar em quem votou em ti?
Antes de mais tenho de agradecer aos colegas, leitores, fãs e amigos que votaram e que me ajudaram a chegar a este TOP 30. Fiquei muito agradado com esta distinção que foi, no fundo, o culminar de um ano muito positivo na minha carreira, a nível de gigs nacionais, internacionais e apoio de alguns dos grandes DJs do mundo. Parabéns à 100% DJ por esta iniciativa.

Que novidades sobre a tua carreira nos próximos tempos podes revelar?
A nível de colaborações com estrangeiros, tenho novos trabalhos com Nicola Fasano e Dennis Cartier (Tomorrowland). Dos nacionais há duas novas faixas com Pedro Cazanova e Club Banditz, embora ainda sem datas de lançamento definidas. Há também uma remistura oficial para o grande Shaggy e outra para um DJ internacional que não poderei ainda revelar. Tenho ainda um outro projeto muito desafiante, em que apresento um live-show junto com dois músicos em palco: violino (Mr. Vlalen) e percussão (Guitos). A forma como vamos tocar é pouco vista em Portugal, acreditamos que o conceito será bem recebido.
 
Queres enviar uma mensagem para os leitores?
Continuem a dar todo o vosso apoio às plataformas de música eletrónica, pois são projetos como este que nos ajudam a crescer e divulgar o que de melhor se vai fazendo no nosso país.  
Um grande obrigado a todos os que seguem o meu trabalho - na cabine ou nas redes sociais - e me transmitem tanta motivação. Saudações musicais.
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Karina May, Guitos Live Percussion, Tommy Guitar, La Mouche e Pedro Carrilho, são os nomes de que tanto se fala de Norte a Sul do País.

Depois de largas semanas de espera e de expectativa, aqui está finalmente a notícia tão ansiosamente aguardada por todos.
Produzido e realizado pelo canal de televisão MVM e gravado na Discoteca Emotion, já é possível ver e ouvir o videoclip de "Emotion Beat", tema original que foi produzido pelo DJ/Produtor Pedro Carrilho e Tommy Guitar (nos estúdios de Pedro Saraiva), que conta com a voz sensual de Karina May, o violino de La Mouche e a percussão inconfundível de Guitos Live Percussion.

O 100% DJ já teve acesso ao vídeo-clip ao qual atribuíu nota máxima. Para teres acesso ao videoclip, vai a http://www.youtube.com/watch?v=dzoioPG2ZsU
Por último, refira-se que a tão aguardada edição de "Emotion Beat" em disco, está para breve, incluída numa das compilações de Verão.
Publicado em Artistas
O DJ e produtor português Pedro Carrilho assinou recentemente o tema "Jungle Queen" pela Dharma Worldwide, editora de KSHMR pertencente à Spinnin' Records. Esta faixa teve a sua estreia no passado mês de março no mainstage do Ultra Music Festival pela mão do britânico Jonas Blue e trata-se de uma colaboração com Patrick Moreno (POL) e Dennis Cartier (BEL) que certamente fica no ouvido dos fãs do tribal-house. No passado fim-de-semana, no festival Tomorrowland, Jonas voltou a colocar no seu set o remix de "Fast Car" faixa também assinada por Pedro Carrilho.
 
"Há mais algumas novidades com a editora, para já posso apenas adiantar que, para os adeptos da produção, estará disponível um vídeo in the studio no website da Dharma Worldwide, bem como um sample pack contendo elementos utilizados nesta faixa. É muito interessante fazer uma edição desta forma, pois estamos não só a disponibilizar música nova, mas igualmente a contribuir para a comunidade da Dharma / Spinnin, que é cada vez mais global!"

As novidades não ficam por aqui e Carrilho confirma também que há um novo club banger em parceria com Mixtec a sair pela Armada Music. O artista refere que "depois de tocado no radioshow de Tiesto e Fedde Le Grand, começámos a receber diversas mensagens de top DJs internacionais a requisitar uma promo. Por questões de contrato ainda não podemos anunciar data de lançamento, mas a expectativa é bem alta e o feedback tem sido extraordinário."

No próximo mês de agosto, o artista que ocupa a posição número 15 do TOP 30 nacional, terá uma agenda preenchida com atuações em Peniche, Vimioso, Pousade, Serpa e na Guarda.
 
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