Diretor Ivo Moreira  \  Periodicidade Mensal
Klas Bergling, pai de Avicii, fez esta semana a sua primeira aparição pública desde a morte do filho, que se suicidou em abril aos 28 anos de idade. Bergling esteve presente na cerimónia de entrega dos prémios Rockbjörnen, realizados anualmente pela publicação sueca Aftonbladet aos melhores artistas do último ano. 

Ao aceitar um prémio em nome do filho, Klas agradeceu aos fãs pelo apoio prestado, não só ao longo dos últimos anos mas especialmente nestes últimos meses. "Obrigado pelas homenagens que fizeram ao Tim e à sua música. Por parte de todos os seus fãs e não só: igrejas, escolas, festivais e muito mais. Tem sido quase incompreensível e tem aquecido os corações de toda a família durante este período difícil. Muito obrigado", disse.

Recorde-se que o DJ e produtor sueco pôs termo à vida no passado dia 20 de abril, em Mascate, capital do sultanato de Omã, onde se encontrava há alguns dias de férias com amigos. Desde o seu desaparecimento e por todo o mundo têm sido registadas inúmeras homenagens, feitas não só por colegas DJs como por fãs do artista.

Avicii atuou três vezes em Portugal: em 2012, em Leça da Palmeira, Matosinhos, em 2013 no festival Sudoeste, na Zambujeira do Mar, Odemira, e em 2016 no Rock in Rio Lisboa, ano em que anunciou que iria deixar de atuar ao vivo.
 
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Com o álbum Láctea, editado em 1983, foi um dos precursores da música eletrónica em Portugal. Olhava convictamente o espaço (o álbum foi apresentado ao vivo no Planetário Calouste Gulbenkian), mas o seu coração estava em Angola, o país onde António Eduardo Benidy Neto nasceu em 1955.
 
O músico que chegou a Lisboa em meados da década de 1970 assinava como Tó Neto e, depois de Láctea, editou álbuns como Big Bang ou Angola - neste último, tal como o título indica, a influência da música africana fazia sentir-se de forma mais determinante. Tó Neto, que viu Láctea transformar-se décadas depois da edição num objeto de culto para colecionadores, atingindo valores inesperados, morreu domingo em Lagos, de ataque cardíaco.
 
Chegado a Lisboa na década de 1970 para estudar na Academia dos Amadores de Música e no Hot Clube, Tó Neto iria aprofundar a paixão pelas potencialidades abertas pelos sintetizadores e caixas de ritmos, influenciado pelo "pai engenheiro que desenvolvia pesquisa no mundo do som e da eletrónica", como afirmou numa entrevista de 2007 ao site A Trompa. Criou então música que, como ouvimos em Láctea, cruzava o balanço digital da new-wave com o desejo de ascensão do rock progressivo e traduziu visualmente as imagens evocadas pela música com recurso a lasers ou projecções vídeo nos concertos, algo hoje comum, mas uma surpresa à época.
 
Comparado por vezes a Jean-Michel Jarre, foi paralelamente ao seu percurso discográfico autor da banda-sonora do filme Vidas, de António Tavares Teles, e músico residente da RTP. Para além da Láctea, a sua discografia conta, entre outros, com Big Bang (1987), O Negro (1989), Angola (1994) ou Planetário (2000). 
 
O funeral realiza-se quinta-feira na capela do cemitério de Ferreira do Alentejo, às 12h30.
Aos seus familiares e amigos, o Portal 100% DJ envia sentidas condolências.
 
 
Fonte: Público.
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Philippe Zdar, membro da dupla Cassius - de homenagem a Cassius Clay - morreu esta quinta-feira, depois de ter caído de uma altura considerável de um prédio. "Ele teve uma queda acidental, através da janela de um piso alto num imóvel de Paris", comunicou o seu agente, Sébastien Farran, à Agence France-Press, sem adiantar mais pormenores.

Zdar foi um dos pioneiros da música eletrónica de dança em França que além da referida dupla, trabalhou, enquanto produtor com nomes como os Phoenix, Cat Power, Kanye West e os Rapture. Com os Cassius lançou quatro álbuns de estúdio e ajudou a criar o movimento conhecido como french touch - música house feita em França, com fortes influências do disco norte-americano - de onde surgiram por exemplo os Daft Punk.

O lançamento do próximo álbum do seu projeto, estava agendado para esta sexta-feira, 21 de junho, sendo que se desconhece por agora se tal acontecerá.
 
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segunda, 21 setembro 2015 19:32

Faleceu Alan Green, o manager de David Guetta

Alan Green, manager do DJ e produtor David Guetta, faleceu no passado domingo de maneira inesperada, aos 46 anos. O empresário lutava contra a epilepsia há 20 anos, mas até ao momento a causa da morte não foi revelada.
 
Desde 2009 que Alan Green trabalhava com o artista francês, tendo também acompanhado a carreira de Sasha, Dave Clarke e Carl Cox, produzindo eventos como o Bestival, Radio One’s Big Weekend, The Warehouse Project e o festival Creamfields e clubs como Cream (Liverpool) e Tunnel (Glasgow), durante 25 anos no mundo da música. Alan era natural da Escócia.
 
David Guetta lamentou a morte do seu manager através da sua conta oficial do Twitter: “Alan, não consigo acreditar que tu partiste, meu amigo. Obrigado por tudo o que fizeste por mim. Perdi o meu manager e a comunidade da house music perdeu um amante de música. Estou muito triste e envio as minhas condolências a Lainie (esposa), amigos e família.”, afirmou o produtor francês na rede social.
 
Outros grandes nomes do mundo da música eletrónica também já deixaram os seus tesmundos nas redes sociais. “RIP Alan Green. Vamos ter saudades tuas. Uma pessoa verdadeira, um cavalheiro e genuína. Vou guardá-lo como recordação para sempre”, confessou Steve Lawler, segundo o Daily Record.
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terça, 01 setembro 2020 20:53

Erick Morillo encontrado morto em Miami

O DJ e produtor Erick Morillo morreu aos 49 anos de idade. Adianta o site de entretenimento TMZ que o corpo do dono da Subliminal Records foi encontrado esta manhã em Miami Beach.

As circunstâncias do seu falecimento ainda são desconhecidas, no entanto as autoridades revelaram que receberam uma chamada de emergência do local por volta das 10h42. 

A morte do DJ surge poucas semanas depois de ter sido detido na sequência de acusações de abuso sexual.
 
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quarta, 10 maio 2017 21:31

Faleceu Robert Miles, lenda do trance

O mundo da música eletrónica internacional acaba de ficar mais pobre. Robert Miles, considerado uma das lendas do trance, faleceu ontem aos 47 anos depois de lutar durante 9 meses contra um cancro.
 
A trágica notícia foi dada pela rádio espanhola OpenLab, fundada pelo próprio artista suíço. O DJ e produtor, cujo nome verdadeiro era Roberto Concina, estava neste momento na ilha espanhola de Ibiza onde residia.
 
Num comunicado oficial publicado pela OpenLab, a estação radiofónica declara que “ele foi forte, determinado, incrivelmente corajoso e fez de tudo o que poderia para lutar contra esta doença terrível. Robert era mais do que um artista. Ele foi um pioneiro, um criador, uma inspiração, um filho, um pai, nosso amigo”.
 
Robert Miles ficou conhecido na área da música eletrónica após o lançamento do hit “Children” em 1994, lançando dois anos depois o seu disco de estreia intitulado de “Dreamland”.
 
Muitos são os artistas que já reagiram à morte de Robert, como é o caso de Armin van Buuren: “Estou em choque com a morte de Robert Miles aos 47 anos. A sua música (e não só a fantástica “Children”) significou muito para mim num tempo em que eu estava a evoluir como artista. Desejo as minhas condolências à sua família e amigos. Obrigado Robert por tudo o que fizeste pela música”.
 
O próximo episódio do radioshow de Armin van Buuren, “A State Of Trance”, vai contar com uma homenagem a Robert Miles.
 
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O DJ e produtor natural de Brooklyn morreu subitamente no passado sábado aos 55 anos de idade, "rodeado de pessoas que o amavam incondicionalmente" pode ler-se no comunicado divulgado na sua página no Facebook.

No mesmo texto são confirmadas duas cerimónias fúnebres, uma em Nova Iorque outra em Montreal, cidades que marcaram a vida artística do nova-iorquino que ganhou destaque no final dos anos 80. 

Além de produzir e dirigir a sua própria editora, a Hot 'N' Spycy ao lado de Jeffery Rodman, Moares fundou em Montreal o conhecido clube Stereo em 1998.

O ícone da "New York House", remixou uma várias faixas ao longo da sua carreira, incluindo "Plastic Dreams" de Jaydee, "I'm So Grateful" de Kings Of Tomorrow, "Paninaro 95" de Pet Shop Boys e "Native New Yorker" da Black Box. Em 1996 teve também um programa na BBC Radio 1. O seu último EP foi lançado em 2019 pela Nervous Records.

Em janeiro, Moraes lançou um mix de Ano Novo de 2021, que pode ser ouvido em baixo.
 

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Andrew Weatherall, DJ e produtor musical britânico faleceu esta manhã aos 56 anos. Esteve em Lisboa, no ano passado, na Discoteca Lux Frágil.

"Lamentamos profundamente anunciar que Andrew Weatherall faleceu nas primeiras horas desta manhã, segunda-feira, 17 de fevereiro, no Whipps Cross Hospital, em Londres. A causa da morte foi uma embolia pulmonar. Estava a receber tratamentos no hospital, mas infelizmente o coágulo de sangue atingiu-lhe o coração. A sua morte foi rápida e pacífica" escreveu, em comunicado, a agência que representa o artista.

Weatherall foi uma figura-chave no movimento acid house dos anos oitenta e noventa. Era mais conhecido pelo seu trabalho de produção no álbum Screamadelica de 1991 do Primal Scream. Amplamente reconhecido como um dos principais inovadores da música eletrónica no Reino Unido, continuou a trabalhar como DJ até ao seu falecimento.

Depois de Screamadelica, o artista britânico produziu discos para artistas como Beth Orton e One Dove. Além disso, produziu remixes para artistas como Björk, New Order, My Bloody Valentine e Siouxsie Sioux.

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Segundo a polícia e os investigadores, a morte de Avicii que aconteceu ontem, no Omã, não foi nenhum crime e quaisquer suspeitas foram excluídas. O corpo do DJ e produtor sueco já foi autopsiado.
 
A fonte anónima revelou à agência France Presse que “não há qualquer pista criminal ligada à morte” de Avicii e que a polícia do sultanato de Omã tem “todas as informações” sobre o falecimento mas “recusa divulga-las”, a pedido da família que já tinha pedido privacidade.
 
Segundo a TMZ, o artista foi visto a bordo de um iate com os seus amigos, visivelmente feliz e saudável, um dia antes da sua morte e durante a sua estadia no Omã tirou algumas fotografias com fãs. Neste momento, o seu irmão, David Berling, está no Omã à procura de respostas. O corpo do artista regressará à Suécia ainda esta semana.
 
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Alex Omes, um dos co-fundadores do Ultra Music Festival faleceu hoje, aos 43 anos. Segundo o jornal Miami New Times, a causa da morte ainda é desconhecida.
 
Foi considerado uma das lendas da noite de Miami e criador do Ultra Music Festival, um dos maiores eventos de música eletrónica da atualidade. Alex Omes trabalhou no mundo da noite durante mais de 20 anos e esteve também envolvido em vários eventos com os Swedish House Mafia entre 2011 e 2012, em Miami.
 
A organização do festival americano publicou um comunicado oficial, onde lamenta a morte de Alex Omes: “A organização do Ultra Music Festival presta as mais profundas condolências à família de Alex Omes e estamos tristes com as notícias do seu falecimento. Nós iremos continuar a relembrar e a celebrar o Alex pelo seu amor, paixão e pelos contributos para a comunidade de EDM”.
 
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