Diretor Ivo Moreira  \  Periodicidade Mensal
Com o álbum Láctea, editado em 1983, foi um dos precursores da música eletrónica em Portugal. Olhava convictamente o espaço (o álbum foi apresentado ao vivo no Planetário Calouste Gulbenkian), mas o seu coração estava em Angola, o país onde António Eduardo Benidy Neto nasceu em 1955.
 
O músico que chegou a Lisboa em meados da década de 1970 assinava como Tó Neto e, depois de Láctea, editou álbuns como Big Bang ou Angola - neste último, tal como o título indica, a influência da música africana fazia sentir-se de forma mais determinante. Tó Neto, que viu Láctea transformar-se décadas depois da edição num objeto de culto para colecionadores, atingindo valores inesperados, morreu domingo em Lagos, de ataque cardíaco.
 
Chegado a Lisboa na década de 1970 para estudar na Academia dos Amadores de Música e no Hot Clube, Tó Neto iria aprofundar a paixão pelas potencialidades abertas pelos sintetizadores e caixas de ritmos, influenciado pelo "pai engenheiro que desenvolvia pesquisa no mundo do som e da eletrónica", como afirmou numa entrevista de 2007 ao site A Trompa. Criou então música que, como ouvimos em Láctea, cruzava o balanço digital da new-wave com o desejo de ascensão do rock progressivo e traduziu visualmente as imagens evocadas pela música com recurso a lasers ou projecções vídeo nos concertos, algo hoje comum, mas uma surpresa à época.
 
Comparado por vezes a Jean-Michel Jarre, foi paralelamente ao seu percurso discográfico autor da banda-sonora do filme Vidas, de António Tavares Teles, e músico residente da RTP. Para além da Láctea, a sua discografia conta, entre outros, com Big Bang (1987), O Negro (1989), Angola (1994) ou Planetário (2000). 
 
O funeral realiza-se quinta-feira na capela do cemitério de Ferreira do Alentejo, às 12h30.
Aos seus familiares e amigos, o Portal 100% DJ envia sentidas condolências.
 
 
Fonte: Público.
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O DJ português Bernas faleceu na passada sexta-feira em Cascais, na sequência de um acidente de viação. Bernardo Freitas tinha 35 anos e trabalhou com vários nomes do hip hop nacional.
 
O acidente envolveu dois veículos ligeiros, provocando três feridos e uma vítima mortal e levou ao corte da Avenida Marginal, na zona da Parede, durante cinco horas. A PSP, INEM e Bombeiros estiveram presentes para socorrer as vítimas mas o DJ acabou por falecer no local.
 
“Um dia estaremos todos juntos a scratchar no céu. RIP Bernas”, partilhou DJ Kwan na sua página oficial de Facebook.
 
DJ Bernas começou a sua carreira com o nome de Konecta, participando no primeiro álbum dos Missão a Cumprir, em 2005. Posteriormente, quando começou a trabalhar com o rapper Boss AC, foi rebatizado com o nome de DJ Bernas e produziu o scratch de uma faixa do artista de hip hop nacional no álbum “Preto no Branco” em 2009. Além de várias datas por todo o país, o DJ português lançou várias mixtapes e fez colaborações com artistas como MLK da Mano a Mano.
 
O Portal 100% DJ deixa as suas condolências a toda a família, amigos e fãs de DJ Bernas.
 
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A causa da morte trágica de Avicii pode ter sido finalmente revelada. Através de um comunicado oficial, a família do DJ e produtor sueco dá a entender que Avicii poderá ter-se suicidado.
 
Recorde-se que Avicii faleceu no passado dia 20 de abril, com apenas 28 anos. O seu corpo foi encontrado num quarto de hotel no Omã. Esta triste notícia comoveu a comunidade de música eletrónica internacional e muitas foram as homenagens prestadas ao autor de “Wake Me Up”.
 
Confere abaixo o comunicado na íntegra:
 
“O nosso amado Tim estava à procura de algo. Era uma alma artística frágil que procurava encontrar respostas para questões existenciais. Um perfecionista que viajou e trabalhou duro em ritmo que levou a um stress extremo. Quando parou com as digressões, queria encontrar um equilíbrio na vida entre ser feliz e conseguir fazer o que ele mais amava – música. Ele realmente enfrentou muitos pensamentos sobre sentido, vida e felicidade. Ele não conseguiu ir além. Ele queria encontrar paz. O Tim não foi feito para a máquina de negócios em que ele se encontrava; era uma pessoa sensível que amava os seus fãs, mas evitava os holofotes. Tim, tu serás amado para sempre e deixas muitas saudades. A pessoa que tu eras e a tua música vão manter a tua memória viva. Nós te amamos”.
 
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segunda, 21 setembro 2015 19:32

Faleceu Alan Green, o manager de David Guetta

Alan Green, manager do DJ e produtor David Guetta, faleceu no passado domingo de maneira inesperada, aos 46 anos. O empresário lutava contra a epilepsia há 20 anos, mas até ao momento a causa da morte não foi revelada.
 
Desde 2009 que Alan Green trabalhava com o artista francês, tendo também acompanhado a carreira de Sasha, Dave Clarke e Carl Cox, produzindo eventos como o Bestival, Radio One’s Big Weekend, The Warehouse Project e o festival Creamfields e clubs como Cream (Liverpool) e Tunnel (Glasgow), durante 25 anos no mundo da música. Alan era natural da Escócia.
 
David Guetta lamentou a morte do seu manager através da sua conta oficial do Twitter: “Alan, não consigo acreditar que tu partiste, meu amigo. Obrigado por tudo o que fizeste por mim. Perdi o meu manager e a comunidade da house music perdeu um amante de música. Estou muito triste e envio as minhas condolências a Lainie (esposa), amigos e família.”, afirmou o produtor francês na rede social.
 
Outros grandes nomes do mundo da música eletrónica também já deixaram os seus tesmundos nas redes sociais. “RIP Alan Green. Vamos ter saudades tuas. Uma pessoa verdadeira, um cavalheiro e genuína. Vou guardá-lo como recordação para sempre”, confessou Steve Lawler, segundo o Daily Record.
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Philippe Zdar, membro da dupla Cassius - de homenagem a Cassius Clay - morreu esta quinta-feira, depois de ter caído de uma altura considerável de um prédio. "Ele teve uma queda acidental, através da janela de um piso alto num imóvel de Paris", comunicou o seu agente, Sébastien Farran, à Agence France-Press, sem adiantar mais pormenores.

Zdar foi um dos pioneiros da música eletrónica de dança em França que além da referida dupla, trabalhou, enquanto produtor com nomes como os Phoenix, Cat Power, Kanye West e os Rapture. Com os Cassius lançou quatro álbuns de estúdio e ajudou a criar o movimento conhecido como french touch - música house feita em França, com fortes influências do disco norte-americano - de onde surgiram por exemplo os Daft Punk.

O lançamento do próximo álbum do seu projeto, estava agendado para esta sexta-feira, 21 de junho, sendo que se desconhece por agora se tal acontecerá.
 
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Desde que a notícia trágica da morte de Avicii foi divulgada, muitos foram os amigos, colegas e profissionais da área da música em geral que prestaram as suas homenagens e recordações fotográficas através das redes sociais.
 
Apresentamos abaixo alguns exemplos que estão a ser partilhados nas redes sociais:
 

 

 

So Sad....... So Tragic. Good Bye Dear Sweet Tim. ? Gone too Soon.

Uma publicação partilhada por Madonna (@madonna) a

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A música eletrónica ficou mais pobre. Mais conhecido por Guru Josh, Paul Walden, o autor do hit das pistas de dança “Infinity”, faleceu ontem aos 51 anos, na ilha espanhola de Ibiza. A morte foi confirmada pelo seu representante Sharron Elkabas ao The Guardian, mas sem causas conhecidas.
 
Além de empresário e produtor, o britânico foi o mentor do Guru Josh Project, que relançou o êxito “Infinity” em 2008 e invadiu os tops internacionais, alcançando o primeiro lugar em França, Holanda e Islândia.
 
A versão original foi lançada em 1989 e também teve algum sucesso, com a presença da faixa em vários tops do Reino Unido, Alemanha, Áustria ou Suíça. Entretanto, depois de vários temas originais, Guru Josh voltou a lançar “Infinity” no ano de 2012. Além desse projeto, Paul Walden iniciou uma nova carreira com o nome de Dr Devious.
 
O início do seu percurso no mundo da música aconteceu em Londres nos anos 80, pois fazia parte de uma banda que atuava num pub. Segundo Guru Josh, numa entrevista feita pelo The Guardian, numa noite um cliente do bar ofereceu-lhe uma pastilha de ecstasy durante o seu concerto e os efeitos da droga fizeram com que ele ganhasse uma nova visão sobre a vida.
 
O artista vivia em Ibiza desde o ano de 2001 e além da sua residência habitual, ganhou uma nova paixão pela criação de obras de arte, chegando a realizar exposições, como por exemplo em Madrid intitulada de “Reflections” e assinadas com o seu pseudónimo Louis Fabrix.
 
O projeto Guru Josh Project esteve presente em Portugal com um live show e DJ set na discoteca Loft em Lisboa, a 22 de maio de 2009.
 
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A noite portuguesa, especialmente a lisboeta, ficou hoje mais pobre. Manuel Reis, fundador do Lux-Frágil e revolucionário da noite de Lisboa e do Bairro Alto faleceu este domingo, aos 71 anos, vítima de doença prolongada.
 
Manuel Reis foi um dos responsáveis pela renovação do Bairro Alto nos anos 80, fundando em 1982 o bar Frágil e em 1998 o famoso Lux-Frágil, que se tornou num dos grandes espaços e símbolos da capital portuguesa.
 
A abertura Frágil marcou a história da noite em Portugal e Lisboa. Era um espaço cultural onde se encontravam todos os grandes artistas nacionais e marcou uma época de mudança na forma da sociedade viver e se divertir. O bar foi inaugurado juntamente com o sócio Carlos Fonseca. Poucos anos depois, Manuel abre a discoteca Lux, em Santa Apolónia, considerada como uma das melhores do mundo pela revista DJ Mag.
 
Miguel Esteves Cardoso considerava Manuel Reis como “um génio de Lisboa, daqueles que emergem das lamparinas e que nos oferecem três desejos”, pode-se ler numa recente crónica do escritor português. Já o político João Soares, partilhou na sua página oficial de Facebook a seguinte mensagem: “Alguém de um bom gosto, sensibilidade e talento raros. A quem a cidade de Lisboa deve uma obra notável”.
 
Manuel Reis era algarvio e estudou em Lisboa, sempre associado ao teatro, moda e ao design. Antes de abrir alguns restaurantes como a Bica do Sapato, o empresário português foi assistente de bordo da TAP.
 
O corpo vai estar em câmara ardente na próxima terça-feira, no Teatro Thalia.
 
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A última edição do Atmosphere Festival, que decorreu no passado fim de semana, em Rio Grande do Sul, no Brasil, ficou marcado pelas piores razões. O mau tempo que se fez sentir no domingo fez com que a estrutura do palco caísse, matando um DJ e ferindo outras três pessoas.
 
DJ Kaleb é a vítima mortal, um artista brasileiro que percorria vários eventos e festivais de música eletrónica em todo o território brasileiro.
 
A organização do Atmosphere Festival já emitiu um comunicado oficial na sua página de Facebook, onde informa que sempre tiveram atenção com a segurança do público, cumprindo todos os processos e autorizações pedidos pelas autoridades brasileiras.
 
“Estamos desolados, perdemos um amigo, um artista. Nossa prioridade é dar assistência aos feridos e suas famílias. Agradecemos à Brigada Militar e ao Corpo de Bombeiros por toda a assistência”, concluiu a organização do evento na rede social.
 
Publicado em Festivais
Segundo a polícia e os investigadores, a morte de Avicii que aconteceu ontem, no Omã, não foi nenhum crime e quaisquer suspeitas foram excluídas. O corpo do DJ e produtor sueco já foi autopsiado.
 
A fonte anónima revelou à agência France Presse que “não há qualquer pista criminal ligada à morte” de Avicii e que a polícia do sultanato de Omã tem “todas as informações” sobre o falecimento mas “recusa divulga-las”, a pedido da família que já tinha pedido privacidade.
 
Segundo a TMZ, o artista foi visto a bordo de um iate com os seus amigos, visivelmente feliz e saudável, um dia antes da sua morte e durante a sua estadia no Omã tirou algumas fotografias com fãs. Neste momento, o seu irmão, David Berling, está no Omã à procura de respostas. O corpo do artista regressará à Suécia ainda esta semana.
 
Publicado em Artistas
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