Diretor Ivo Moreira  \  Periodicidade Mensal
sábado, 03 novembro 2012 20:10

5 sets made in Portugal

Desta vez não selecionámos 5 músicas para animar o teu fim-de-semana, mas sim 5 sets de deejays portugueses, bem conhecidos de todos. Todos eles estão disponíveis para download gratuito.
DJ Nox, Pete Tha Zouk, Glove, The FOX e os Club Banditz são um exemplo da famosa velha máxima "O é Nacional é (sempre muito) bom."
 
Volume no máximo e Play!
 
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Publicado em Nightlife

 

A época de festivais de verão está oficialmente aberta. De acordo com a Associação Portuguesa dos Festivais de Música (APORFEST), só este ano vão decorrer cerca de 150 festivais em território nacional.
 
Há para todos os gostos e géneros, espalhados pelos cantos de Portugal. Dentro da música eletrónica, o ano de 2015 conta com a presença de grandes estrelas mundiais como Steve Angello, Calvin Harris, Deep Dish e Nicky Romero.
 
A MÚSICA ELETRÓNICA ‘GANHA TERRENO’ NOS FESTIVAIS PORTUGUESES
 
O Portal 100% DJ destaca os festivais de grande dimensão MEO Sudoeste, EDP Beach Party, RFM SOMNII – O Maior Sunset de Sempre, NOS Alive ou o NEO POP, cujos cartazes apresentam uma enorme quantidade de artistas nacionais e internacionais com prestígio e talento. Alguns destes eventos contêm artistas de outros géneros musicais, mas a presença de grandes DJs e produtores é cada vez mais uma grande aposta por parte da organização dos mesmos.
 
O MEO Sudoeste apresenta, mais uma vez, um cartaz recheado de artistas de música eletrónica, de 5 a 9 de agosto. Calvin Harris, Steve Aoki, W&W, DJ Bl3nd, Dimitri Vegas & Like Mike, Wolfpack, C2C, Hardwell, Showtek, Oliver Heldens, Djeff Afrozila, Above & Beyond, Quentin Mosimann, DJ Ride e Kura estão confirmados para colocarem os festivaleiros da Zambujeira do Mar aos saltos.
 
Na Praia do Aterro, em Matosinhos, nos dias 3 e 4 de julho, vai decorrer a EDP Beach Party, que conta com outra ‘dose’ dos irmãos Dimitri Vegas & Like Mike, já considerados DJs residentes do evento. Durante os dois dias, vão passar pelo palco nomes como Dyro, Ummet Ozcan, Yellow Claw, VINAI, Steve Angello, DVBBS, R3hab, Sunnery James & Ryan Marciano e AN21, juntamente com os portugueses Digital Militia, Club Banditz e Miguel Psi.
 
Um pouco mais a sul, o RFM SOMNII – O Maior Sunset de Sempre acontece mais uma vez na Praia do Relógio, na Figueira da Foz, nos dias 11 e 12 de julho. Martin Solveig e Nicky Romero são os cabeças de cartaz, composto também por Dannic, MAKJ, The Chainsmoker, Julian Calor, MOTI, Robin Schulz, Dubvision, Michael Calfan, entre outros.
 
O NOS Alive, um dos festivais portugueses mais reconhecidos a nível internacional, tem confirmada a presença de Disclosure, Flume, Magazino, Moullinex, Fernando Alvim e muitos outros, distribuídos por vários palcos. O evento tem início no dia 9 de julho e termina no dia 11 do mesmo mês, no Passeio Marítimo de Algés.
 
Outro festival muito mediático ‘lá fora’ é o NEO POP. Um festival com uma sonoridade mais underground, mas com um cartaz de luxo, que comemora este ano a sua 10ª edição, com quatro dias de festa. Estão preparados dois palcos distintos para os dias 12, 13, 14 e 15 de agosto, que vão receber Marco Carola, Lewis Fautzi, Sven Vath, Magazino, Deep Dish, Luciano, The Martinez Brothers e muitos mais. Viana do Castelo é o local de encontro dos amantes deste estilo de eletrónica mais alternativo, mas de grande qualidade.
 
Este ano decorre também o festival Freedom, de 11 a 16 de agosto, em Elvas, também com um estilo musical mais alternativo, com base na comunidade trance. O line up ainda não foi revelado.
 
O Sumol Summer Fest regressa à Ericeira, com alguns nomes de música eletrónica no cartaz, como DJ Ride, Holly, Knife Party, DJ Glue, Dynamic Duo, Dan Maarten, Hugo Rizzo e Massivedrum.
 
Por fim, o Super Bock Super Rock vem diretamente do Meco para o Parque das Nações, em Lisboa, onde vão atuar artistas como Madeon, Xinobi, Djeff Afrozila e Stereossauro. O festival decorre entre os dias 16 e 18 de julho.
 
O QUE DEVO LEVAR PARA UM FESTIVAL?
 
Para qualquer festivaleiro, existe uma lista de objetos essenciais que devem ser levados para o evento. Para uns podem ser extremamente necessários, mas para outros podem ser um suplemento. O Portal 100% DJ elaborou uma pequena lista daquilo que é mais necessário para a época de festivais de verão.
 
  • Óculos de sol
  • Câmara fotográfica e/ou de filmar
  • Tenda (se o evento tiver campismo)
  • Bandeira, cachecóis ou cartazes
  • Horário das atuações e mapa do recinto
  • Telemóvel
  • Dinheiro
  • Documentos (Cartão de Cidadão ou Bilhete de Identidade, Carta de Condução...)
  • Bilhetes de acesso ao festival
  • Carregador para telemóvel e máquinas fotográficas/vídeo
  • Protetor solar
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ALGUMAS DICAS PARA TUDO CORRER ‘ÀS MIL MARAVILHAS’
 
  • 1 – Informa-te sobre os mais pequenos pormenores
Todos os festivais têm as suas regras. Há certos eventos que não permitem a entrada de selfie sticks, por exemplo. Consulta os sites oficiais dos festivais de música e se for necessário, contacta-os por e-mail com as tuas dúvidas. Saber algumas regras sobre os acampamentos também é uma ‘peça’ fundamental para que tudo corra da melhor maneira possível. Podes também falar com amigos que já tenham ido a certos festivais, assim recebes algumas dicas de quem já passou pela mesma experiência.
 
  • 2 – Roupa para todas as ocasiões
Apesar de serem festivais de verão, as condições meteorológicas podem ser muito irregulares e inesperados. Além de muito calor durante o dia, à noite podes vir a precisar de uma sweatshirt ou de um casaco.
 
  • 3 – Faz planos com os teus amigos
Marcar um ponto de encontro pode ser uma boa ideia, caso algum amigo teu se perca do resto do grupo e não tenha bateria no telemóvel. Se fores acampar, combina com o teu grupo de amigos aquilo que cada um pode levar, pois há coisas desnecessárias que apenas podem ocupar espaço, tempo, trabalho e esforço a transportar. Conciliar os gostos musicais de todos pode ser difícil, por isso a melhor opção é dividir o tempo entre palcos, ou dividirem-se em pequenos grupos e dirigirem-se para a atuação que mais querem ver. Consulta também o mapa do recinto, para não perderes o norte e ficares a saber onde está o teu palco de eleição ou a enfermaria.
 
  • 4 – Com barriga cheia e corpo hidratado, ninguém fica indisposto
A água e uma boa alimentação são essenciais para um festival de verão. São muitas horas em pé, a dançar e a saltar, ou seja, a gastar energias. Para aguentar todas as horas e atuações dos teus artistas favoritos, enche bem a barriga e bebe muitos líquidos para não ficares mal disposto. Não te esqueças que o teu estômago também tem de estar preparado para o álcool...
 
ORÇAMENTO APERTADO?
 
A crise económica que o nosso país atravessa, faz com que tenhamos algumas dificuldades em nos deslocar a certos festivais de verão. Alguns meses antes de serem revelados os primeiros artistas para os eventos, alguns festivais disponibilizam os bilhetes a preços mais acessíveis. É uma questão de sorte e de pensamento positivo, para que o teu artista preferido faça parte do cartaz.
 
Outra opção é ir tentando os passatempos que decorrem por toda a internet. Vários sites, blogs e páginas de Facebook realizam passatempos, onde podes vir a ser o grande vencedor. Não custa tentar!
 
Alguns festivais de música têm também disponível alguns packs de bilhetes, que podes dividir com os teus amigos e família, tudo a um preço mais barato que o normal. 
 
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Publicado em Festivais
O documentário “Tecla Tónica”, que pretende retratar a história da música eletrónica em Portugal, já tem data de estreia marcada. A exibição será no dia 30 de abril, pelas 21h30, no Grande Auditório da Culturegest em Lisboa, inserida no Indie Lisboa – Festival Internacional de Cinema Independente.
 
Com uma cronologia demonstrada no documentário desde os anos 60 até à atualidade, nesta longa-metragem será possível viajar ao longo do tempo e dos diferentes géneros de música eletrónica.
 
“Tecla Tónica” é uma produção de Eduardo Morais, com entrevistas a artistas como Carlos Maria Trindade, José Cid, Carlos Zíngaro, Vítor Rua, Tó Pereira (DJ Vibe), Moullinex e muitos outros.
 
Após a estreia do documentário, a garagem da Culturgest receberá uma after-party com Ghost Hunt, WASTE Club e Rui Miguel Abreu no line-up até às 4 horas da madrugada. Os bilhetes estão à venda na Ticketline, site oficial do Indie Lisboa, na Culturgest e São Jorge.
 
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Publicado em Nightlife
Banho tomado, cabelo todo xpto, e style completamente on fire. Estás pronto/a? Espera! Ouve estas 5 músicas primeiro e depois lets go Party!
 
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Publicado em Nightlife
O DJ e produtor GAMIIX estreou recentemente o seu novo projeto "7ETS em 7SÍTIOS", que, tal como o nome indica, pretende levar os  música eletrónica a sete diferentes sítios, por si escolhidos.

O projeto está disponível no Youtube do artista e o Estádio de Futebol do Samouco, em Alcochete, foi o primeiro local a receber uma viagem musical de cerca de 20 minutos entre as sonoridades Trance e Trap. Já o segundo local, foi a Praia de Albarquel em Setúbal. Os restantes episódios serão lançados nas próximas segundas-feiras.

"Num ano em que nos temos de adaptar e que não há concertos, nem palcos montado, decidi montar o meu próprio palco e tocar em qualquer sítio" refere GAMIIX.

Publicado em Artistas
O comunicado foi divulgado esta tarde na Página Oficial no Facebook do artista. Peter Rauhofer perdeu a sua batalha contra um cancro que tinha no cérebro. Estava internado num hospital em Nova York desde o passado mês de abril.
 
"Ele partiu cedo demais, mas será para sempre que teremos o legado da música que deixou para nós. Através da sua música Peter viverá para sempre" pode ler-se num texto assinado pelo seu empresário Angelo Russo.
 
Peter foi internado após ter sofrido uma convulsão. Na altura, os exames médicos diagnosticaram tardiamente um tumor cerebral, cuja informação foi divulgada no passado dia 17 de abril.
 
Na nota, Angelo faz ainda um pedido especial - "Peço aos verdadeiros fãs do Peter que mantenham o seu legado vivo, compartilhando a sua música com aqueles que não tiveram a oportunidade de a ouvir por eles mesmos."
 
Peter Rauhofer foi DJ, remixer e produtor também conhecido como 'Club 69' ou 'Size Queen'. Nasceu em Vienna na Áustria, e foi famoso por ter remisturado vários temas que rodaram as pistas de dança de todo o Mundo vezes sem conta, como Cher - "Believe", Madonna - "Nothing Really Matters", "American Life", "Nothing Fails, "Nobody Knows Me", "Get Together, "Impressive Instant e "4 Minutes". Fez igualmente remisturas para Whitney Houston, Jessica Simpson, Britney Spears, Christina Aguilera, Yoko Ono, Pink e Mariah Carey. Esteve por trás da label de tribal house Star 69.
 
Fãs de todo o mundo utilizam as redes sociais para manifestar o pesar pela morte do DJ. O Portal 100% DJ aproveita a oportunidade para enviar as sentidas condolências à familia e amigos de Peter.
Publicado em Artistas
segunda, 07 abril 2014 23:03

Editar música não é um hobby

Depois do aparente sucesso do meu artigo do mês passado relativo às estratégias de marketing para redes sociais, decidi escrever um outro sobre uma outra temática que também tem sido bastante referida nas mensagens e mails que tenho recebido. Trata-se do envio de demos para editoras. É um assunto que dá pano para mangas e por isso decidi divir este artigo em duas partes.
 
A primeira parte vai ser inteiramente dedicada ao factor "timing". Afinal qual é a altura certa para enviar uma demo para uma editora?
 
Em primeiro lugar é preciso que percebam que as editoras - principalmente as maiores - são estruturas empresariais com o objectivo de lucrar com venda de música. É por isso quando contactas com elas deves ser sempre o mais profissional possível, apresentando uma proposta de valor. Esquece quando te "vendem" a ideia de que as editoras vão fazer tudo por ti, que te vão apoiar só porque no texto de apresentação que lhes envias dizes que a desde tenra idade a música é tudo para ti, porque 90% das apresentações de DJ's em Portugal começam assim. Tu não és especial. A tua música é. E é por isso que deves deixar sempre que a música fale por ti. Eu sou dos que acredita que para além do dinheiro, as carreiras ainda se constroem com talento e trabalho. Sem estes dois "pequenos pormenores" nada dura muito.

Eu sou dos que acredita que para além do dinheiro, as carreiras ainda se constroem com talento e trabalho.

 
E é aqui que o factor "timing" deve desempenhar o papel chave. Será que a tua música é suficientemente boa para se destacar no "lamaçal" de demos de todo o mundo que os A&R das melhores editoras recebem diariamente? Mas mais importante que isso, será que se uma editora mais pequena decidir aceitar editar a tua música, isso vai ser bom para ti?
 
Responde a estas três perguntas:
1. Será que a tua música está a um nível suficiente para ser editada? A tua música está bem produzida? Sentes-te confortável com ela? Quando a ouves depois de uma faixa do teu produtor favorito sentes-te satisfeito, desiludido ou achas que podia estar melhor?
 
2. Será que lançar a tua música "oficialmente" vai ser bom para mim? Se te dissessem - "Dentro de 1 ano, a tua editora favorita vai dar-te 10 minutos para mostrares alguns dos teus trabalhos já editados e decidir se investe em ti ou não com base neles" - editavas a tua música?
 
3. A tua música soa bem? Se o teu DJ favorito decidir tocar a tua música para 30 mil pessoas vai ficar desiludido com a forma como a música soa? Mas mais importante que isso, se eu quiser ouvir a tua música no meu telemóvel com uns phones de 20 euros vou ficar satisfeito com o som da tua música? E se a comparar com um tema editado na editora para onde pensas enviar a tua música vou notar alguma diferença? Se não te sentires totalmente satisfeito com a qualidade das tuas músicas é normal. São precisos anos e anos de experiência para conseguir misturar ou masterizar música de forma competitiva.
 
Depois de leres isto certamente ficarás a sentir-te desencorajado. Não sintas. Há tempo para tudo e não queiras começar a construir a casa pelo telhado.
 
Foca-te na tua produção. Experimenta, compara, aprende. Pensa no teu futuro. O que queres fazer com a tua carreira: é só um hobby ou os passos que deres agora vão ser importantes no teu futuro dentro de um ou dois anos? Mostra a tua música a pessoas com experiência no mercado. Pergunta-lhes o que acham honestamente. Não leves a mal críticas negativas. São elas que te fazem aprender. Não penses nunca que és um prodígio porque se o fores, só com humildade e trabalho poderás algum dia materializar o teu talento em música de qualidade. E por fim, não queiras fazer trabalho que não é teu. A ti compete-te ser criativo e produzir música, não soar como um produtor que teve o apoio de um engenheiro de som com 20 anos de experiência no mercado.
 
Em suma, editar uma música, a curto prazo, pode parecer bom. Editar uma música que vai ser uma mancha no teu currículo, a longo prazo, pode ditar a "morte do artista", ou seja, a tua.

 

Hugo Serra Riço
Publicado em Música

São dois nomes incontornáveis da cena eletrónica e do hip hop, sobejamente conhecidos pelas suas atuações energéticas e pelas produções repletas de talento. Cruzfader e Stickup dão vida ao projeto Dynamic Duo, que anda imparável e tem percorrido o país em grandes eventos. Durante o Rock in Rio Lisboa, o Portal 100% DJ teve a oportunidade de estar à conversa com a dupla, onde ficámos a saber algumas curiosidades e novidades para o futuro.

 

Com tantas atuações a nível nacional e internacional, como é que vocês têm tempo para os vossos projetos paralelos?
Stikup: Vou dizer uma coisa que parece uma bocado estranha. Nós viemos de uma ‘escola’ chamada turntables, que te dá bastante técnica para se fazer tudo a nível de produção e mistura. O scratch é uma coisa que se ganha, treina-se e tem um complemento totalmente diferente dos outros tipos de DJs. Nós conseguimos fazer isso, conseguimos conciliar tocar aqui hoje, amanhã outro estilo, depois outro e ainda estar a produzir. É um bocadinho por aí. Ajuda-nos bastante.
 
Como é a reação do público aos vossos sets, recheados de hip hop nacional e internacional, que é muito habitual nas vossas atuações?
Stikup: É um complemento. O Cruzfader é o pilar do hip hop dos Dynamic Duo.
Cruzfader: Cada atuação é diferente e cada caso é um caso. Por vezes experimento tocar hip hop e não pega e aí vimos que neste caso será mais música eletrónica, mais comercial.
Stikup: Basicamente, eu acho que esse vai ser o futuro do DJ, ser uma pessoa, que não toque só uma linha de música. Eu vejo isto a longo prazo porque as pessoas cada vez mais estão “come e deita fora”, o chamado consumo rápido. E acho que o DJ já é isso. É aquele DJ que toca tudo, que o faz bem porque também não é fácil tocar todos os estilos musicais.
 

(...) as pessoas cada vez mais estão “come e deita fora”, o chamado consumo rápido.

 
Vocês conseguem observar esse aspeto logo no início das atuações?
Stikup: Não. Dynamic Duo é um projeto 100% freestyle. Se for uma Queima das Fitas como a de Coimbra, nós levamos algo já estruturado ou se for algo diferente usamos mais o microfone, o que conta também bastante hoje em dia, mas usamos muito o freestyle.
Cruzfader: Também tem a ver com o line-up do evento. Se for um cartaz com mais artistas de hip hop, obviamente que o público vai estar mais virado para esse estilo. Se há um cartaz mais virado para o kizomba e outros artistas, vai ser um set mais comercial. A leitura do cartaz em si indica mais ou menos como irá ser o set. Nos primeiros 10 a 15 minutos consegue-se ver o que o pessoal quer ouvir.
Stikup: Muitos DJs não têm noção disto. Como me disse sempre o Cruzfader, “os primeiros 15 minutos são a tua marca”. 
Cruzfader: Outra coisa importante que nós fazemos é criar picos de subida e descida dentro do nosso estilo musical. Por exemplo, quando tem de subir, passa-se por uma coisa mais afro, não propriamente hits. Às vezes o balanço da música, o bpm em si, chama pelo público. Depois vamos contornando. É muito importante fazer a gestão do set, que não é só disparar as músicas: é saber coordena-las com o público para criar um ambiente com altos e baixos.
 
Alguma vez pensaram atuar no Rock in Rio Lisboa?
Cruzfader: Sinceramente, não. Quer dizer, como dupla já me passou pela cabeça aquela vontade.
Stikup: Havia uma vontade mas nunca me passou pela cabeça vir ao Rock in Rio. Tem mais a ver connosco o MEO Sudoeste. Mas o Rock in Rio é o início.
 
O que representa esta atuação para vocês?
Cruzfader: Representa um reconhecimento da nossa rádio, a Mega Hits.
Stikup: Nós estamos aqui muito por causa da Mega Hits. É preciso referir isso. E também é certo que o Rock in Rio também tem a sua parte de dizer vai ou não vai. Por isso é um reconhecimento das duas partes.
 
Para quando um tema original dos Dynamic Duo?
Cruzfader: Não sabemos. Estamos sempre a produzir e a fazer coisas mas ainda não veio essa parte.
 
Que projetos pretendem desenvolver agora a curto prazo?
Stikup: Eu tenho um projeto novo com o Kking Kong, que trabalha com o Branko dos Buraka Som Sistema e com o Sensi, o irmão do Fred dos Orelha Negra, que se chama KNS, ou seja Kanalhas e estamos a vir aí com um registo mais trap, de música mais urbana, mais bass music. Temos os nossos projetos a solo.
Cruzfader: Estamos muito em estúdio, sempre a trabalhar.
Publicado em Entrevistas
À semelhança do que acontece em Miami ou em Amesterdão, com a Miami Music Week e o Amsterdam Dance Event respetivamente, o Dubai vai receber uma conferência mundial de música eletrónica.
 
A cidade dos Emirados Árabes Unidos tem vindo a crescer a cada dia que passa e tornou-se num grande destino de férias de luxo, com várias discotecas e clubs de prestígio internacional.
 
Esta nova conferência está prevista para acontecer entre os dias 18 e 19 de fevereiro do próximo ano, no hotel JW Mariott Marquis, com grandes nomes da música eletrónica a nível mundial, incluindo marcas e pioneiros da tecnologia. Tal como acontece em Miami e em Amesterdão, a conferência do Dubai vai contar ainda com um festival, que vai decorrer durante os mesmos dias do evento.
 
Em breve, serão revelados mais detalhes sobre a conferência e os respetivos artistas.
Publicado em Eventos
 
Quatro crianças de diferentes idades foram desafiadas a responder a um pequeno questionário sobre música eletrónica e a figura do DJ. Em cerca de três minutos, e de forma quase inocente, as respostas destas quatro crianças revelam o seu 'QI' de conhecimento sobre música eletrónica, deixando qualquer pessoa boquiaberta. 
 
O vídeo foi produzido para o Madrid Music Days, evento que vai realizar-se de 7 a 10 de maio em Madrid, onde se pretende estabelecer um ponto de encontro para os principais agentes da indústria musical eletrónica.
 
Confere em baixo o vídeo que tem tanto de divertido como real.
 
 
Publicado em Nightlife
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