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Erro

[sigplus] Erro crítico: A pasta da galeria de imagens RockInRio/2016 deve ter um caminho relativo para a pasta base das imagens especificada na back-end.

Apesar de ser difícil evitar comentar o facto de, mais uma vez, todo o sector da diversão nocturna e produção de eventos estar a pagar o preço da subida dos contágios de Covid-19, quase dois anos (!) depois deste pesadelo ter começado (apesar de serem as escolas o grande motivo desta subida), e depois de só nos terem deixado trabalhar "sem restrições" desde 1 de Outubro até 1 de Dezembro (60 dias!) a minha crónica este mês é sobre um tema bem diferente.
 
Há umas semanas chegaram-me vários vídeos de uma atuação "D.J." de alguém que, não o sendo profissionalmente, estava a exercer essa actividade, num local público, onde as pessoas pagam para entrar e onde a música é um dos produtos que esse local "vende”. As pessoas pagam para entrar, para dançar, para beber um copo, socializar. Como acontece em todos os locais do género. 
 
Num dos vídeos que recebi, a qualidade da atuação, a parte técnica, não era propriamente a melhor, e resolvi publicar esse vídeo numa rede social. O certo é que o vídeo atingiu uma repercussão que eu não estava à espera e o "performer", indignadíssimo, conhecido pela sua linguagem "solta" no Twitter, partiu para o insulto grátis e "mandou" os seus seguidores fazer o mesmo, numa onda de "social media bullying" que eu só vi bastante mais tarde, porque aos primeiros "comentários" menos próprios usei aquela opção bastante útil que se chama "silenciar".
 
Tem alguma piada que estas pessoas que vão actuar como D.J.'s num local aberto ao público, onde eles próprios digam que "eu não sou D.J., estou a fazer isto por paixão/amor à música" para justificar a sua menor capacidade para, tecnicamente, fazerem um bom trabalho, fiquem indignadíssimos quando alguém grava um vídeo dessa falha, desse momento em que a coisa não está a correr bem. Hoje em dia toda a gente tem um telemóvel com uma boa câmara de vídeo e se o nosso trabalho corre mal, temos que ter encaixe para aceitar a crítica dessa falha, venha ela de profissionais, venha do público.
 
É verdade que há alguns anos atrás, quando a carreira de D.J. começou a ter um grande destaque a nível dos media e com o aparecimento dos softwares que permitem o "beat mixing" muito mais facilmente do que até então, muita gente que nunca tinha estado à frente de uma mesa de mistura cedeu à tentação de começar a fazer atuações D.J. em espaços abertos ao público. Actores, ex-futebolistas, manequins, bailarinos, entre outros, decidiram assumir actuações como D.J. em discotecas, bares e eventos. Alguns com mais sucesso do que outros, mas o certo é que houve uma "fornada" de figuras "públicas" que decidiu enveredar por esse caminho. 
 
Obviamente não tenho nada contra isso, se os donos dos espaços/eventos os contratam, é porque acham que vão fazer dinheiro com as suas actuações, ninguém faz contratações para perder dinheiro, acho eu.
 
A pergunta pertinente na minha opinião é: vamos "ouvir" o D.J. ou vamos "ver" o D.J.? 
É um facto que nos últimos anos houve uma tendência para o aparecimento de D.J.'s/"live acts" com grande interação com o público, com saltos, microfone, toda uma parafernália de efeitos luminosos, de fumo, sonoros, que criam um conceito de espetáculo total em que o D.J. e a música são só uma parte desse espetáculo. Ou seja, nestes eventos vamos “ver” e “ouvir” os D.J.'s num conceito de espectáculo global.
 
Embora não sendo a minha área, obviamente que não tenho nada contra esse tipo de espectáculos/actuações D.J., há muita gente que gosta e de facto é um quase sempre um evento com muito mais impacto a nível visual do que um evento "normal" onde a música é o principal motivo de este acontecer, a principal atracção.
 
O tema desta crónica leva-me a essa pergunta: devemos "alimentar" essa curiosidade sobre uma figura "pública" que vai para dentro de uma cabine, para fazer um trabalho que tem muitas falhas técnicas só porque é "aquele senhor da TV"? É isso o mais importante? 
 
Ou é a música, a maneira como ela é usada, o que verdadeiramente importa?
 
Carlos Manaça
DJ e Produtor
 
(Carlos Manaça escreve de acordo com a antiga ortografia)
Publicado em Carlos Manaça

[sigplus] Erro crítico: A pasta da galeria de imagens RockInRio/2016 deve ter um caminho relativo para a pasta base das imagens especificada na back-end.

O Rock in Rio esteve de volta ao Parque da Bela Vista, em Lisboa. Este ano a música eletrónica foi um dos grandes destaques do festival, que mais uma vez contava com um DJ internacional no Palco Mundo.
 
Avicii, Carl Cox, Carlos Manaça, DJ Vibe, Poppy, Dynamic Duo, Dan Maarten, Pedro Cazanova, Diego Miranda, Amanda Chang, Beatbombers e Alok foram alguns dos artistas de música de dança convidados para o festival de origem brasileira.
 
Este ano, o palco de música eletrónica alcançou uma grande procura, desde as pool parties ao final da tarde e até à madrugada do dia seguinte. Não houve cabeça de cartaz do Palco Mundo que fizesse esvaziar a pista de dança do Rock in Rio Lisboa. 
 
Passaram pelo Parque da Bela Vista 329 mil pessoas de mais de 15 países diferentes durante os cinco dias de festival. A edição de 2018 já foi confirmada pela organização e promete surpresas.
 

NOVIDADE NO PALCO ELETRÓNICO

Uma das grandes novidades da edição deste ano foram as pool parties do palco de música eletrónica, que decorreram entre as 18 e as 21 horas. Com um ambiente inspirado em Las Vegas, os festivaleiros foram convidados a experienciar uma verdadeira sunset party com direito a piscina.
Dynamic Duo, Poppy e Dan Maarten foram alguns dos artistas que deram música aos festivaleiros presentes na piscina do Rock in Rio Lisboa. No penúltimo dia Olga Ryazanova foi obrigada a cancelar a sua atuação devido a um atraso no voo e foi substituída por Paula Chalup.
 

OH YES! OH YES! CARL COX NO ROCK IN RIO

Uma das maiores lendas da música eletrónica mundial esteve presente no Rock in Rio Lisboa e encheu o recinto do palco eletrónico do festival. O line up da mesma noite era de luxo, com os ‘mestres’ nacionais Carlos Manaça e DJ Vibe.
Carl Cox foi recebido de braços abertos pelos seus ansiosos fãs portugueses. Em agosto, o DJ está de volta a Portugal, desta vez no festival NEOPOP em Viana no Castelo.
 

PORTUGAL E BRASIL DE MÃOS DADAS

O nosso país e o território carioca sempre estiveram juntos em todas as edições do Rock in Rio Lisboa e este ano não houve exceção. Além dos lusitanos Diego Miranda, Pedro Cazanova, Beatbombers, DJ Vibe e Carlos Manaça, o palco de música eletrónica do festival contou também com a presença dos brasileiros Alok e Amanda Chang.
 

UMA DAS ESTREIAS NO ROCK IN RIO

O DJ e produtor português Dan Maarten realizou a sua estreia no festival Rock in Rio Lisboa nas novas pool parties e considera que “é um reconhecimento do trabalho que tenho vindo a ter até agora. Claro que tocar num festival com esta envergadura é sempre um marco na carreira. Espero que daqui a dois anos esteja aqui outra vez e que abra portas para outras coisas”, confessou o artista ao Portal 100% DJ.
O seu mais recente single, “A Little Love”, já alcançou o Top 100 do Shazam por diversas vezes e está presente na banda sonora na nova novela da TVI intitulada de “Massa Fresca”. “Estou muito contente porque é o meu primeiro single a sério desde que eu tenho este projeto a solo e o feedback, na minha opinião, não poderia ser melhor”, afirmou Dan.
Para o futuro do seu projeto, referiu que já tem novas músicas a sair, como é o caso “Down On You”, revelado em primeira mão e em exclusivo ao Portal 100% DJ, uma colaboração com Alon que possivelmente verá a luz do dia ainda este verão. Em relação a uma colaboração de sonho, o artista afirmou que gostaria de trabalhar com Michael Calfan ou Jauzz mas “para já, a minha colaboração de sonho é comigo próprio, ter bons songwriters a trabalhar comigo, bons cantores e criar o meu caminho sem precisar de estar a colaborar com alguém”.
Sempre atento às novidades, Dan Maarten considera que Portugal está recheado de novos talentos no mundo da música eletrónica, como é o caso de Francisco Cunha e Zinko.
 

PRESENÇA ASSÍDUA NO FESTIVAL

O ‘mestre’ DJ Vibe é um dos artistas com presença assídua nos festivais Rock in Rio, seja em Lisboa, Las Vegas ou Brasil. Este ano, subiu ao palco antes de Carl Cox. 
Há dois anos atrás, Vibe ocupou a “aranha” eletrónica com um dos projetos mais importantes deste género musical em Portugal: “Os Underground Sound Of Lisbon”, com Rui da Silva, autores do clássico “So Get Up”. Sobre um possível regresso da dupla, Vibe respondeu que “nunca se sabe”, pois “o Rui vive em Londres e as coisas não são muito fáceis. (...) Não sei de hoje para amanhã, se poderá aparecer alguma coisa de novo” deste projeto.
Para o futuro, está previsto o lançamento de uma colaboração com Fauvrelle, intitulada de “Newtons” na editora de Dixon, bem como alguns temas originais durante este verão.
 

AVICII ENCERRA EDIÇÃO 2016

Foi a primeira e a última vez que Avicii esteve em Lisboa. Depois de anunciar a sua retirada das digressões, o DJ e produtor sueco esteve presente em Portugal para se despedir dos seus fãs, com uma atuação enérgica, repleta de efeitos visuais, pirotecnia, c02 e fogo. 
Durante o seu set, grande parte do catálogo musical incluiu alguns dos seus maiores êxitos como “I Could Be The One”, “Hey Brother”, “Seek Bromance”, “Addicted To You”, “Waiting For Love” e “Wake Me Up”. Depois de reproduzir temas de colegas como David Guetta, Blasterjaxx ou Sebastian Ingrosso, Avicii terminou a sua atuação em grande: com o hit “Levels” e no final a versão dubstep assinada por Skrillex, recheada de pirotecnia que levou o público ao rubro. A última atuação de Avicii vai ficar para sempre na memória das 47 mil pessoas e ficou registada pela SIC Radical. 
 
Confere aqui a lista de faixas reproduzidas por Avicii no Rock in Rio Lisboa e em baixo, a reportagem fotográfica de Jorge Afonso.
 
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Publicado em Reportagens
O DJ e produtor português JC Delacruz acaba de lançar o seu primeiro álbum de originais, intitulado "The Tribalism Continues", com o selo da Magna Recordings, editora de Carlos Manaça.
 
Este álbum conta com 13 temas originais e apresenta a versatilidade do artista de música eletrónica natural do Porto, com sonoridades desde o techno ao tech house. 
 
A carreira de JC Delacruz começou em 2010, quando fazia DJ sessions em direto para o Youtube, tendo depois lançado centenas de temas em editoras de França, Espanha, Itália, Canadá ou Estados Unidos da América. Pela Magna Recordings, já editou 2 EPs e o seu tema "Sustenon" foi incluído na compilação "Pushing Beats Vol. 3 EP" no início deste ano.
 
O álbum "The Tribalism Continues" está disponível nas plataformas digitais habituais e também no Spotify.
 
Publicado em Música
quarta, 29 outubro 2008 18:44

Carlos Manaça em grande line up

Carlos Manaça vai participar no mega evento que se vai realizar no próximo dia 15 Novembro no Pavilhão Atlântico em Lisboa, que vai trazer a Portugal artistas Internacionais como o alemão Sven Vath, Samim, e o Americano Dennis Ferrer.

Para completar o “line-up” e alem de Carlos Manaça actuarão os Portugueses Overule, Desperados, Freshkitos e Pete Tha Zouk. Mais informaçoes em www.myspace.com/dancefactoryfest

Os bilhetes ja estão á venda.
Publicado em Artistas
quarta, 27 julho 2022 22:34

O funk da nova geração

Finalmente podemos fazer dançar, sem quaisquer limitações, todos aqueles que foram impedidos de o fazer durante dois anos! Confesso que já tinha muitas saudades, e pelo que sinto nos meus eventos e vejo nas redes sociais, o público também.

Os festivais estão cheios, os eventos locais estão cheios, há uma dinâmica enorme, milhares de pessoas na rua, todos os fins-de-semana. Ainda bem!

Há sem dúvida uma grande "fome" de música. As pessoas vieram para a rua, festejar, dançar, depois de dois anos em que isso não foi possível.

No entanto, estes dois anos de paragem alteraram as dinâmicas do "sair à noite" (ou à tarde). Sinto, pelo que vejo, que houve uma faixa de público que depois destes dois anos de paragem deixou de sair, enquanto uma nova geração apareceu "de repente". 

Isso está a provocar algumas alterações no funcionamento de alguns locais "clássicos" e a favorecer o aparecimento de novos espaços, direccionados para a nova geração que começou a sair agora.

E o que ouve (na sua maior parte) a nova geração que começou a sair agora? Pelo que vejo em muitos cartazes, a música brasileira, o chamado "funk brasileiro", domina os gostos da maior parte dos mais novos. 

Já actuei em alguns (poucos) locais onde antes de mim estava a tocar esse estilo de música e o que ouvi deixou-me de boca aberta... em muitos temas a letra é do mais sexista possível relativamente às mulheres, e, curiosamente, pelo que pude assistir, são elas que as que melhor sabem (e cantam) as letras, efusivamente! Confesso que fiquei baralhado...

Nesta sociedade actual onde (e bem) se luta pela defesa da mulher e onde se têm perseguido os abusos que aconteceram no passado tentando que não aconteçam no presente, ouvir a letra de alguns desses temas e ver o destaque que estão a ter, é, para mim, bastante confuso.

Obviamente que esta questão não tem nada a ver com o gosto pessoal de cada um. Nem podia ter, cada pessoa ouve o que gosta, dança o que gosta de dançar e isso eu respeito totalmente.

A minha questão é simplesmente relativa à linguagem usada na maior parte desses temas. Se por um lado há toda uma consciencialização que começou com o movimento #MeToo em revelar praticas abusivas em relação às mulheres, ao dar tanto destaque (até nas rádios) a este tipo de temas só porque "é o que os miúdos querem", não estamos precisamente a fomentar o tipo de atitudes que condenamos?

Pode-se argumentar "é simplesmente uma letra de uma canção, não significa nada" (como já me disseram), mas quando vejo vídeos das actuações ao vivo de alguns desses artistas, com toda a carga sexual que está nessas letras, será que não estão a incentivar os mais novos a fazerem o que está na mensagem transmitida por essas canções? Deixo aqui a pergunta.
 
Carlos Manaça
DJ e Produtor
(Carlos Manaça escreve de acordo com a antiga ortografia)
Publicado em Carlos Manaça
segunda, 06 julho 2020 23:28

Ajuntamentos ou locais controlados?

No início de Março, quando foi publicada a minha ultima crónica para a 100% DJ, tive que escrever duas crónicas porque a primeira que enviei ficou desactualizada em dois dias. Hoje, ao ler a última que escrevi, vejo que a realidade ultrapassou tudo o que eu tinha imaginado (e escrito) nessa altura, quando acabava de ter o meu primeiro evento adiado/cancelado. O que o sector ligado à música está a viver desde essa altura, jamais me passou pela cabeça. Desde essa altura que estamos com todas as nossas actuações canceladas e sem sequer haver um plano/data de uma possível volta ao trabalho de todo um sector.

O facto de não haver sequer um plano para todo um sector que até parou, por uma responsável decisão própria, antes de ser obrigado a isso pelo governo, na minha opinião é uma situação difícil de entender. Ouvir o tom depreciativo com que o primeiro-ministro falou de todo um colectivo foi um choque para mim e certamente para todos os empresários ligados a este sector, nas suas varias vertentes. 

Ouvir o tom depreciativo com que o primeiro-ministro falou de todo um colectivo foi um choque para mim e certamente para todos os empresários ligados a este sector, nas suas varias vertentes.

 
É verdade que este vírus colocou à prova os governos de praticamente todos os países, muitas decisões foram tomadas segundo o que ia acontecendo porque não se conheciam (e ainda não se conhecem bem) todas as características deste novo coronavírus. Numa primeira fase e segundo alguns especialistas, Portugal foi um exemplo internacional porque foi dos primeiros a limitar fortemente a mobilidade das pessoas e com isso limitar muito as possibilidades de contágio. É verdade que, comparativamente com os países vizinhos, Portugal tem um número de falecidos muito menor devido a esse sucesso na primeira fase desta pandemia e que os cuidados intensivos dos hospitais Portugueses (felizmente) nunca estiveram em rotura tal como aconteceu aqui em Espanha, situação que provocou muitos mortos pela incapacidade de serem atendidos nas urgências.

Infelizmente estamos a assistir nos últimos tempos a um aumento dos contágios confirmados em Portugal, situação que seria expectável uma vez que há uma maior mobilidade das pessoas, há mais gente a trabalhar e a deslocar-se em transportes públicos, a ir a centros comerciais, a supermercados. Basicamente há muito mais gente nas ruas que antes. Mas infelizmente também estamos a assistir à irresponsabilidade de algumas pessoas que se juntam sem terem qualquer cuidado, seja usando máscara, seja mantendo a distância de segurança aconselhada. Uma grande parte dessas pessoas são jovens que depois de estarem fechados em casa durante mais de dois meses se juntam com os amigos em grandes grupos sem cumprirem as normas mínimas de segurança, porque na realidade, não têm qualquer opção para o fazer de uma forma mais controlada.

A pergunta que coloco neste artigo é, na minha opinião, lógica: não seria melhor darem a esses jovens alternativas onde se pudessem juntar, de forma minimamente controlada, e assim reduzir esses ajuntamentos onde quase ninguém cumpre as normas de segurança?

Li em muitos comentários nas redes sociais que é "totalmente impossível manter a distância social numa discoteca, num bar, assim como ter os cuidados necessários à não propagação do vírus". Aliás, ouvimos o próprio primeiro-ministro dizer isso em directo, na TV.

Na minha opinião, depende muito das características dos espaços em questão. Obviamente há muitos locais em que é praticamente impossível criar condições mínimas de segurança por serem totalmente fechados, pouco amplos, com acessos interiores difíceis e com pouco espaço para as pessoas estarem mais afastadas e que não têm condições para abrir neste momento. Entendo isso e acho que qualquer empresário responsável que tenha um espaço com estas características, sabe que abrir nestas condições iria quase de certeza criar problemas.

Mas há muitos outros que têm características que lhes permitiria abrir com as mesmas condições já existentes para outro tipo de actividades. No Algarve, por exemplo, há muitos locais ao ar livre que podiam, com restrições de capacidade e com o uso de máscaras e gel desinfectante, abrir as portas. No resto do país também há alguns locais desse tipo, que poderiam abrir com as mesmas condicionantes de segurança.

Obviamente numa primeira fase não se poderia funcionar em horário completo, mas pelo menos esses espaços que têm uma grande parte ou são totalmente ao ar livre deveriam poder abrir. Ou pelo menos, tentar abrir. 

O que acontece é que, por terem o código de actividade de "discotecas" ou "bares", mesmo tendo estas características, não lhes é permitido abrir, numa decisão, na minha opinião, difícil de entender, especialmente quando vemos outro tipo de eventos com grandes ajuntamentos de pessoas, a serem "autorizados" ou pelo menos permitidos pelas autoridades, alguns deles por motivos políticos.
 

Não seria melhor darem a esses jovens alternativas onde se pudessem juntar, de forma minimamente controlada, e assim reduzir esses ajuntamentos onde quase ninguém cumpre as normas de segurança?

 
Pelo que sabemos até agora e do pouco que parece já assumido pela comunidade científica sobre este novo coronavírus, um dos seus principais focos de transmissão (senão o principal) são as aglomerações de muitas pessoas. Sejam elas por que motivo forem. Partidárias, futebol, religião, "botellon", praia, música, todas podem ser um foco de transmissão, todas podem contagiar se não forem tomadas precauções. 
Os ajuntamentos para ouvir música numa esplanada, num bar ao ar livre, numa discoteca ao ar livre, não são mais contagiosos do que os ajuntamentos autorizados numa manifestação política, como nos querem fazer crer.

Acho que seria importante nesta altura estabelecer de uma vez por todas regras claras e realizáveis para, lentamente, com capacidade limitada e com muitos cuidados, se começarem a abrir alguns dos locais com características especificas, regras que já existem para outras actividades. Certamente iria dar aos jovens uma alternativa mais controlada do que os ajuntamentos para os "botellons" que têm feito um pouco por todo o país.

Os empresários destes locais deram uma lição de responsabilidade a muita gente no inicio de todo esta pandemia quando decidiram fechar, mesmo antes de serem obrigados a isso. Pensaram na saúde de todos à custa da sua própria fonte de rendimento. Acho que mereciam um outro tratamento pelas autoridades responsáveis...
 
Carlos Manaça
DJ e Produtor
 
(Carlos Manaça escreve de acordo com a antiga ortografia)
Publicado em Carlos Manaça
Estão oficialmente esgotadas as pulseiras em regime de 'pré-venda' que davam acesso à festa que irá receber Carlos Manaça no próximo Sábado (27) na Discoteca Crisfal (Portalegre).
No próprio dia as entradas fazer-se-ão normalmente com consumo mínimo.

Até ao dia de amanhã, o 100% DJ tem activo o passatempo on-line que irá premiar as primeiras 20 participações. Participa e tenta a tua sorte para que não fiques à porta.
Publicado em Eventos
sexta, 02 julho 2010 11:25

Carlos Manaça nos USA

Carlos Manaça vai actuar dia 1 de Agosto numa grande festa na cidade de Boston, nos USA.
A festá será no Ocean Club, situado mesmo frente ao mar, na Marina Bay.
 
No mesmo evento actuam tambem Chus & Ceballos, MINDCONTROL (Peter Bailey & Richie Santana) DJ Deka e Miss Jennifer.

Mais informações em www.brazilbostonclub.com
Publicado em Artistas
quinta, 29 julho 2010 14:12

Carlos Manaça está in love

Com uma agenda de Verão bem preenchida, Carlos Manaça não tem descanso.
Amante da música electrónica à cerca de 24 anos, Manaça vai esbanjar os seus ritmos em duas grandes festas.
 
A primeira será já amanhã Sexta-Feira 30 de Julho na 'I Love Nazaré Summer Party'. Já no Domingo o 'Cupido Manaça' voa até Boston onde irá actuar no Ocean Club na festa 'I Love House Music Beach Party' juntamente com Chus&Ceballos, Mindcontrol, Deka e a Miss Jeniffer.
 
Fiel aos seus seguidores e com uma carreira quase de prata, Carlos Manaça não deixa ninguém indeferente por onde quer que passe.
Publicado em Artistas
No ano que a Magna Recordings comemora o 20.º aniversário, a primeira edição de 2020 é a número 100. No mundo das edições digitais, onde a Magna está desde 2007, ano em que deixou de editar em formato vinil, 100 edições é um marco importante na história desta editora de Carlos Manaça. 

"Desde o início que o nosso objetivo tem sido apostar mais na qualidade do que na quantidade, descobrir novos talentos nacionais (e internacionais) dar-lhes destaque, abrir-lhes novas portas" referiu o DJ e produtor português atualmente em Madrid, destacando ainda que nestes últimos 20 anos a Magna lançou faixas de vários artistas como é o caso de Pete Tha Zouk, Richie Santana, Mendo, Dextro, Di Paul, Redkone, Glender, entre muitos outros.
 
A edição número 100 é obrigatoriamente especial e pertence à faixa produzida por XL Garcia e MC Johnny Def, cujos artistas fazem parte da dance scene nacional desde as suas origens. Da união de forças resultou “Movers & Shakers”, uma sonoridade techno que conta com os inconfundíveis vocais de Johnny Def. A nova faixa apresenta-se com quatro versões, a Main Mix, perfeita para as "peak hours" de qualquer espaço, a Alternative Mix, a Dub Mix e ainda uma versão mais dark techno assinada por Carlos Manaça.
 
Esta edição está disponível para compra em todas as plataformas digitais incluindo as de streaming.
Publicado em Música
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