A Sumol+Compal firmou um acordo com o grupo Damm para a venda da marca de cerveja Tagus e dos activos relacionados por 2,6 milhões de euros. O contrato prevê ainda a distribuição exclusiva em Portugal Continental, dos produtos da empresa espanhola a longo prazo. De facto, como informou a Sumol+Compal à Comissão Nacional de Mercado de Valores (CNMV) espanhola, a empresa portuguesa vai distribuir no mercado nacional a “Estrella Damm, the Beer of Barcelona” e a própria marca Tagus, bem como todos os produtos cervejeiros do grupo espanhol, ao longo dos próximos cinco anos.

 

No próximo ano a cerveja Tagus passará a ser produzida na fábrica que o grupo Damm detém em Santarém. Este negócio não terá, no entanto, "qualquer impacto significativo na fábrica da Sumol+Compal em Pombal onde actualmente está instalada a linha de produção da cerveja Tagus", afirmou o presidente da comissão executiva da Sumol+Compal, Duarte Pinto, citado pelo Hipersuper.

 

"Estabelecer esta parceria com o grupo Damm, que é uma das mais antigas e relevantes cervejeiras da Península Ibérica, constitui um passo importante no intento da Sumol+Compal de desenvolver a melhor rede de distribuição ao canal horeca, em Portugal", reforçou o responsável num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

 

O acordo celebrado entre a Sumol+Compal e o grupo Damm contempla ainda a possibilidade de cooperação nos mercados externos onde ambas as empresas garantem presença.

 

O Financial Times apontou como um dos pontos principais para a compra da Beats Electronics, o serviço de streaming de música - Beats Music - que há alguns meses está a ganhar terreno contra os concorrentes Spotify e Pandora, nos Estados Unidos.

 

O Beats Music é um serviço de rádio que oferece streaming de músicas em alta qualidade e de forma gratuita, estanto apenas disponível nos Estados Unidos e numa lista muito reduzida de países, competindo inclusive com o iTunes Radio, mas com diferenciais no design e em certas funcionalidades. Esta compra histórica leva também para a Apple os conhecimentos que levaram ao desenvolvimento dos famosos auscultadores da marca.

 

A confirmação do negócio foi publicada na página de Tyrese Gibson no Facebook, com uma mensagem do músico e produtor de Hip-Hop Dr. Dre demonstrando a sua felicidade por se ter tornado o primeiro bilionário da indústria do Hip-Hop. O vídeo foi entretanto retirado do Facebook, mas não tardou que várias cópias do mesmo fossem espalhadas no Youtube. Para conferir em baixo.

 

 

 

“Ter os ingressos do Tomorrowland Brasil esgotados em tempo recorde é a consagração do poder da música eletrónica no Brasil. A Plus Talent é uma empresa talentosa, criativa e que possuí a mais profunda experiência no mercado brasileiro”, disse o presidente e CEO da SFX Robert F.X Sillerman em comunicado.

 

O Festival Tomorrowland - criado na Bélgica em 2005 - terá a sua primeira edição no Brasil nos dias 1, 2 e 3 de maio do próximo ano na cidade de Itu, interior de São Paulo. Com 870.000 pré-registos e 180.000 ingressos vendidos em menos de 3 horas, conseguiu-se constatar a força do mercado brasileiro no que diz respeito aos eventos de música eletrónica.

 

Além destas aquisições, a SFX obteve recentemente a marca de cerveja Skol - que já possui um longo e relevante histórico ligado à música eletrónica.

 

 

Numa notícia em forma de comunicado divulgada há instantes no seu site, a Supernoite avança que a Revista Noite.pt vai continuar com as suas publicações mensais, sendo que a Revista Supernoite 'transformar-se-á num anuário'.

 

'Para quem está connosco, só podemos garantir que vamos continuar a fazer o mesmo trabalho que fizemos até aqui e com a mesma postura no mercado.' Cita o comunicado.

 

Concretizada a compra de uma marca com já 13 anos de existência, a Supernoite assume-se agora 'melhor e mais forte' na liderança do mercado nocturno, 'rentabilizada através da divulgação do trabalho de artistas e eventos em casas de diversão noturna bem como de marcas que se revejam no projeto' - lê-se.

 

A notícia/Comunicado será transcrito em baixo na íntegra.

A noite acaba de crescer
SUPERNOITE COMPRA NOITE.PT
Para quem costuma visitar com frequência este site (www.supernoite.pt) - que são largos milhares -, já percebeu que está diferente. Diferente e com um nome distinto. Ainda por cima o da concorrência. Não é engano. A explicação é simples: o projeto Supernoite comprou a Noite.pt e desta aquisição resultou uma fusão que vai refletir-se da seguinte forma: a nossa revista mensal impressa passará a ser a Noite.pt (que já era uma revista há 66 meses, fundada por Fábio Resende); o site será o www.noite.pt (apesar do endereço antigo www.supernoite.pt ficar a apontar para este); e finalmente a marca Supernoite (no mercado há sete anos) transformar-se-á num anuário. Em termos operacionais, vamos continuar a fazer o que fazíamos até aqui. Queremos mostrar o que se faz na noite em Portugal. Simples. Somos uma plataforma comercial que é rentabilizada através da divulgação do trabalho de artistas e eventos em casas de diversão noturna bem como de marcas que se revejam no projeto. Para quem está connosco, só podemos garantir que vamos continuar a fazer o mesmo trabalho que fizemos até aqui e com a mesma postura no mercado. Transparência, profissionalismo, dedicação e frontalidade. Assim foi durante sete anos e será a partir de agora, mesmo após a aquisição de um projeto que está no mercado há treze anos e que foi desenvolvido com mestria pelo Fábio Resende. A única coisa que pedimos em troca é respeito pelo que fazemos porque na verdade fazêmo-lo para todos os profissionais e investidores da noite enquanto mercado. Durante alguns dias vamos dedicar tempo a atualizar este espaço virtual de forma a que seja possível a consulta de todo o espólio da Supernoite e da Noite.pt que está para trás. Aproveitamos para cumprimentar todos os profissionais e artistas da noite em Portugal, amigos que fomos fazendo ao longo deste tempo, parceiros, investidores, conhecidos, e desafiar quem ainda não apostou neste projeto para tentar perceber as vantagens que tem em fazer parte da família.

 

A Google anunciou, ontem, a compra da Songza Media, um serviço de música online. Segundo o site Advertising Age, o objetivo é destacar os seus serviços de música e distanciar-se dos rivais Apple, Amazon e Microsoft.

 

A compra da Songza ocorre um pouco mais de um mês depois da Apple ter comprado a Beats Electronics. A Amazon, também no mês passado, já tinha lançado o seu próprio serviço de música, intitulado Prime Music. No entanto, no website da Google é explicado que não existem planos para alterar os atuais serviços de música da empresa.

 

Os termos do acordo não foram revelados oficialmente mas a Google referiu que vai integrar a Songza nos serviços já existentes, como o Google Play. Este serviço de música, funciona como o Pandora, ou seja, em streaming de rádio oferecendo músicas e listas de reprodução com base em determinados estados de espírito e contextos de atividade dos utilizadores.

 

A Songza é uma startup que nasceu em 2007 e que emprega cerca de 50 pessoas, segundo o site Inc. O mesmo site refere, ainda, que a Songza tem cerca de 5,5 milhões de usuários ativos - uma minoria considerando os 24 milhões de utilizadores ativos do Spotify e os 77 milhões do Pandora.

 

No seu website, a Songza diz estar empolgada por fazer parte da Google onde não estão previstas quaisquer alterações imediatas na empresa, que continuará a trabalhar em Nova Iorque.

 

 

 

A notícia é avançada pela imprensa internacional e dá conta de uma compra milionária que ronda os 2,5 milhões de dólares. Além da aquisição, o rato da música eletrónica que tem tanto de famoso como de polémico, apresentou um novo projeto para a plataforma online de venda de música que promete revolucionar o mercado musical.

 

Dos vários pontos do projeto, o destaque vai para o pagamento de uma taxa mensal que permite ao utilizador usufruir livremente de toda a biblioteca do Beatport, excluindo desta feita possíveis indecisões na escolha de faixas.  

 

Com este novo projeto o DJ, produtor e agora investidor canadiano pretende que os royalties sejam distribuídos de forma justa pelas editoras e pelos produtores. Para isso a plataforma irá ser adaptada com um novo mecanismo que ao fim de um mês eliminará automaticamente todas as faixas dos utilizadores que não renovem a sua licença.

 

O Beatport foi fundado em Denver no ano 2004 e rapidamente se tornou na principal loja de downloads de música de dança eletrónica, onde apresenta um catálogo com mais de um milhão de faixas e conta com quase 40 milhões de usuários. A má situação financeira na SFX Entertainment, empresa que também detém eventos como o Tomorrowland e o Sensation, obrigou a que a mesma colocasse recentemente a plataforma à venda.