Diretor Ivo Moreira  \  Periodicidade Mensal
Devido ao impacto da pandemia de COVID-19, o Super Bock Group decidiu reduzir a sua força de trabalho em 10%. 

Segundo o comunicado divulgado pela empresa esta terça feira, a "significativa redução da atividade do Super Bock Group, bem como o cenário de recessão previsto para o futuro próximo, forçam a empresa a reajustar a sua estrutura para defender e proteger a sustentabilidade do grupo".

O mesmo comunicado refere que a paragem e atuais constrangimentos do canal HoReCa (hotéis, restaurantes e cafés), que "representa cerca de 70% do mercado de bebidas refrescantes em Portugal (fonte Nielsen)" irão "prolongar-se e continuar a ter um significativo impacto no desempenho do Super Bock Group".

A decisão implica um reajustamento que afetará cerca de 10% da força de trabalho em diferentes áreas da organização, sendo "tomada perante uma conjuntura excecional e foi anunciada, esta tarde, à Comissão de Trabalhadores e a todos os colaboradores do grupo num processo que terá início este mês de junho", lê-se na nota.

O grupo reconhece ainda que "a realidade atual é complexa e inédita e, num mundo cada vez mais volátil, a prioridade do Super Bock Group é a sustentabilidade da empresa, adequando de forma continua a sua estrutura às necessidades atuais e futuras do negócio".
Publicado em Marcas
O Grupo NB (Noite Biba) que detém vários estabelecimentos de animação norturna em Viseu e Coimbra avançou com um despedimento coletivo devido aos prejuízos causados pela pandemia de Covid-19. Segundo o Jornal do Centro, a decisão afetou mais de 20 funcionários.

"Felizmente ou infelizmente, temia logo que isto demorasse muito tempo. Confessei aos meus funcionários e chegámos à conclusão de que seria a melhor solução para as duas partes", declarou Olavo Sousa, responsável do grupo, ao referido jornal.

O empresário acrescentou que quem não fez despedimentos "tem ainda os encargos mensais e vai tê-los, não se sabe durante quanto tempo" e, a exemplo de outros empresários do setor noturno, lamenta também o facto de não haver respostas nem ajudas por parte do Governo referindo que "não há qualquer tipo de conversa ou esperança. É muito complicado".

De portas fechadas desde março, o grupo apresenta um prejuízo mensal na ordem dos 45 mil euros. "As despesas vão-se acumulando e chega uma altura em que começa a ser dramático. Eu tenho andado a aguentar, mas tenho colegas que estão em situações muito dramáticas", alerta Olavo Sousa.

Preocupado com o futuro, o empresário refere ainda que o que os empresários pedem ao Governo não é para reabrir em contexto de pandemia mas sim "que nos ajudem a estar fechados, porque senão a noite desaparece em Portugal e penso que ela é muito importante para a saúde mental da população, sobretudo da juventude, mas também em termos turísticos".
Publicado em Nightlife

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