Diretor Ivo Moreira  \  Periodicidade Mensal
O número de festivais de música cresceu 18% em 2016, atraindo mais de dois milhões de espetadores, com um impacto na economia nacional de 100 milhões de euros, segundo uma informação divulgada na sexta-feira pelo Ministério do Ambiente. 
 
“Em 2016, realizaram-se em Portugal 249 festivais de música, o que representa um crescimento de 18% face ao ano anterior”, salienta o Ministério, que cita dados do Instituto Português de Administração de Marketing para referir que “o impacto desses eventos na economia portuguesa foi de 100 milhões de euros”. 
 
Considerado que estes eventos “têm de se diferenciar para se manterem uma referência”, o ministério liderado por João Matos Fernandes criou o programa “Sê-lo Verde” para incentivar os promotores dos festivais a adotar medidas visando a sustentabilidade ambiental. O programa será apresentado segunda-feira, em Lisboa e terá 500 mil euros vindos do Fundo Ambiental para apoiar soluções ambientais que permitam uma redução dos impactos resultantes da participação em festivais, relacionados, por exemplo, com o lixo produzido ou as emissões de dióxido de carbono. 
 
O Governo pretende também incentivar a utilização de novas tecnologias e de energias renováveis e a opção por ações que contribuam para uma sensibilização ambiental de todos os intervenientes nos festivais, dos espetadores aos patrocinadores e municípios.
Publicado em Festivais
O Boom Festival, que se realiza em Idanha-a-Nova de dois em dois anos, tem um impacto económico total no país de 55,3 milhões de euros, segundo um estudo da Ernst & Young (EY). O relatório final do estudo do impacto económico, social e na sustentabilidade ambiental do Boom em Idanha-a-Nova, a que a agência Lusa teve acesso, explica que o valor económico total, uma estimativa que exprime o impacto total do festival em Portugal, é de 55,3 milhões de euros. O valor económico total é o montante que representa a soma dos impactos diretos, indiretos e induzidos no território nacional.

Segundo o documento, o evento gera um valor acrescentado de 29,4 milhões de euros, principalmente nos sectores do comércio e da indústria, tendo um impacto indirecto e induzido de 30,1 milhões de euros. No sector do turismo, o impacto é de 6,9 milhões de euros, sendo que o documento explica que 47% dos boomers aproveitam a vinda ao festival para estadias mais prolongadas em Portugal.

Portugal, França, Alemanha e Reino Unido têm sido as nacionalidades mais representadas ao longo das diferentes edições do festival, sendo que, nos últimos anos, a participação de pessoas com nacionalidade holandesa tem sido reforçada de forma estável. 

Sobre o número de pessoas envolvidas no evento, entre boomers, artistas e outros profissionais, este fixa-se nos 41 mil, "valor que representa 4,9 vezes a população de Idanha-a-Nova e equivale a cerca do dobro dos turistas que visitam o município por ano". O Boom Festival cria ainda 549 postos de trabalho directos, sendo que "as despesas com remuneração deste volume de emprego ascenderam a 14 milhões de euros".

Recorde-se que o tema da edição de 2020 é o "Antropoceno" e realiza-se entre os dias 28 de julho e 4 de agosto em Idanha-a-Nova.
 
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O número de festivais de música cresceu 18% em 2016, atraindo mais de dois milhões de espetadores, com um impacto na economia nacional de 100 milhões de euros, segundo uma informação divulgada na sexta-feira pelo Ministério do Ambiente. 
 
“Em 2016, realizaram-se em Portugal 249 festivais de música, o que representa um crescimento de 18% face ao ano anterior”, salienta o Ministério, que cita dados do Instituto Português de Administração de Marketing para referir que “o impacto desses eventos na economia portuguesa foi de 100 milhões de euros”. 
 
Considerado que estes eventos “têm de se diferenciar para se manterem uma referência”, o ministério liderado por João Matos Fernandes criou o programa “Sê-lo Verde” para incentivar os promotores dos festivais a adotar medidas visando a sustentabilidade ambiental. O programa será apresentado segunda-feira, em Lisboa e terá 500 mil euros vindos do Fundo Ambiental para apoiar soluções ambientais que permitam uma redução dos impactos resultantes da participação em festivais, relacionados, por exemplo, com o lixo produzido ou as emissões de dióxido de carbono. 
 
O Governo pretende também incentivar a utilização de novas tecnologias e de energias renováveis e a opção por ações que contribuam para uma sensibilização ambiental de todos os intervenientes nos festivais, dos espetadores aos patrocinadores e municípios.
Publicado em Festivais
Cada festival de Verão - como o Nos Alive que decorreu a semana passada - poderá ter um retorno mediático máximo de 18 milhões de euros no ano de 2014. O valor - que não integra a dimensão publicitária - é indicado pela Cision, empresa dedicada à monitorização de órgãos de comunicação social em Portugal.
 
Desde o início de 2014 que a Cision está a acompanhar a cobertura mediática que é feita pela comunicação social portuguesa aos festivais de Verão. Entre Janeiro e Julho, e no universo de nove festivais analisados, foram produzidas 15.745 notícias e dedicadas mais de 67 horas de emissão televisiva aos festivais.
 
O Rock in Rio Lisboa liderou o top enquanto festival mais mediático durante os primeiros cinco meses do ano, tendo sido apenas destronado em Junho pelo Nos Primavera Sound - realizado nesse mesmo mês.
 
Apesar de reconhecer "que a força de comunicação do Optimus (agora Nos) Alive está muito grande", Uriel Oliveira, diretor de operações da Cision acredita que vai ser difícil ultrapassar o Rock in Rio. O festival realizado em maio no Parque da Bela Vista, em Lisboa, registou 6.801 notícias e cerca de 48 horas em televisão desde o início do ano, sendo o líder neste indicador.
 
Até ao momento, são os festivais da chancela NOS - Primavera Sound e Nos - a ocupar os restantes lugares do pódio. O festival realizado no Porto obteve 1.952 notícias e cerca de 13 horas de conteúdos em televisão. O Super Bock Super Rock, que se realizará de 17 a 19 de julho no Meco, aproxima-se destes valores.
 
De uma forma global, o Optimus Alive deverá ficar abaixo dos valores registados pelo Rock in Rio, sobretudo porque "não contará com tantos espaços em canais de televisão não exclusivos", explica Uriel Oliveira. O festival de Algés teve apenas um canal exclusivo na operadora Nos e conteúdos na RTP, o que não lhe garante um retorno mediático tão acentuado.
 
Devido à continuidade nas ações de divulgação e comunicação deste género de eventos, cada festival aparece numa média de 400 a 800 notícias nos meses que antecedem o seu arranque, podendo atingir picos noticiosos quando são divulgados os nomes dos cabeças-de-cartaz. Quando se analisa a cobertura mediática no mês de realização do evento, esse número pode escalar para um intervalo entre 2.000 e 3.000 notícias por festival.
 
Fonte: Jornal de Negócios.
Publicado em Festivais
A economia portuguesa irá sofrer um impacto superior a 1,6 mil milhões de euros com o cancelamento dos festivais de verão deste ano, devido à pandemia de covid-19.

De acordo com o relatório anual da Associação Portuguesa de Festivais de Música (Aporfest), em 2019 foram realizados 287 festivais de música, gerando cerca de 2 mil milhões de euros, por contraponto com os 400 milhões de euros previstos para este ano, na melhor das hipóteses.

Noticia hoje o JN, que estes valores levam em conta o dinheiro gasto em transportes, sobretudo de carro, mas também de avião, nas deslocações para os festivais. Esta rúbrica é de elevda importância, uma vez que só no ano passado foram gastos 1,7 mil milhões de euros. No entanto, há ainda cerca de 120 empresas que trabalham para festivais, muitas delas em exclusividade. A associação refere ainda que existe uma quebra de 80% no volume de negócios dessas empresas que operam indiretamente no setor.

Recorde-se que a realização de festivais e espetáculos de natureza análoga está proibida até 30 de setembro. A lei promulgada pelo Presidente da República estabelece que o consumidor não terá direito à devolução do preço do bilhete para os espetáculos que estavam marcados entre 28 de fevereiro e 30 de setembro de 2020 e que foram reagendados por causa da pandemia da Covid-19.

Os espetáculos abrangidos por esta lei "devem, sempre que possível ser reagendados", sendo que o reagendamento do espetáculo não dá lugar à restituição do preço do bilhete, nem pode implicar o aumento do respetivo custo para quem à data do reagendamento já fosse seu portador.
Publicado em Festivais
quarta, 27 maio 2015 21:19

Valor de mercado da EDM cresceu 12%

 

O valor de mercado da electronic dance music (EDM) cresceu 12% em relação ao ano passado, revelou o especialista em estratégia de mercado Kevin Watson, num estudo divulgado. Neste momento, a EDM vale 6,9 biliões de dólares a nível global.
 
Este estudo foi realizado com base no crescimento do alcance das redes sociais oficiais de Martin Garrix, o Top 100 da revista britânica DJ Mag, a influência das Nervo em relação às DJs asiáticas e as parcerias entre artistas e marcas, como é o caso de Calvin Harris e a Calvin Klein.
 
Kevin Watson já tinha calculado em abril que nos Estados Unidos da América a EDM tinha um valor de 1,9 biliões de dólares.
 
 
Publicado em Nightlife

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