Diretor Ivo Moreira  \  Periodicidade Mensal
A compra e escuta de música estão mais baratas, por causa da Internet, mas têm um maior impacto no ambiente pelo consumo de energia poluente, releva um estudo divulgado hoje pela Universidade de Glasgow no Reino Unido.

"O custo da música", analisou a indústria discográfica e o consumo de música nos Estados Unidos, e concluiu que os consumidores gastam menos pela música que ouvem, em particular com o aumento dos serviços de streaming.

No entanto, a energia que é gasta para carregar a bateria de todos os dispositivos para a partilhar e ouvir, como telemóveis e computadores, representa um aumento das emissões de gases de efeito de estufa no ambiente.

No estudo são ainda avançados dados concretos sobre o panorama nos Estados Unidos: em 1977, no pico das vendas dos discos de vinil, o consumo de música gerou 140 milhões de quilos de dióxido de carbono, mas em 2016 o armazenamento, transmissão e escuta de música online levou à emissão de 200 milhões a 350 milhões de quilos de CO2.

Do ponto de vista do impacto ambiental, os investigadores apresentam um dado positivo sobre a desmaterialização do consumo de música que consta que em 2016 o uso de plástico na indústria discográfica desceu drasticamente para oito milhões de quilos.

O estudo não pretende dissuadir as pessoas de ouvirem música, mas espera que "ganhem consciência da alteração de custos envolvidos no consumo", afirmou o investigador Matt Brennan, citado pela Universidade de Glasgow.
Publicado em Nightlife
A RFM é a marca de media com melhor reputação em Portugal, de acordo com a edição de 2014 do Portugal RepTrak Pulse - Companies & Brands, do Reputation Institute.
 
Segundo o estudo, a RFM está no Top 10 das marcas mais reputadas em Portugal e é a única marca de media no Top 20. Com uma pontuação de 80,3 a RFM alcança uma zona de excelência. 
 
O RepTrak Pulse é realizado anualmente em Outubro/Novembro, por uma entidade independente, com entrevistas a mais de 40.000 pessoas em Portugal, para aferir a notoriedade e reputação das marcas. As respostas são espontâneas, não havendo qualquer tipo de condicionamento. A RFM foi uma das 266 marcas referidas pelos participantes no estudo, registando uma excelente classificação em termos de notoriedade e boa reputação. 
 
Para o diretor de programação da RFM, António Mendes, "o resultado que obtivemos neste estudo é mais um sinal claro da vitalidade da RFM. Estar entre as marcas com maior reputação em Portugal enche-nos de orgulho. Mas lembra-nos da responsabilidade que temos: fazer, todos os dias, uma rádio de excelência para os nossos ouvintes. É a eles que agradecemos esta distinção".
 
Recorde-se que uma das grandes apostas desta marca é o RFM - O Maior Sunset de Sempre, este ano em versão dupla nos dias 11 e 12 de julho (sexta e sábado) na Praia do Relógio, Figueira da Foz. Os ingressos estão à venda nos locais habituais e têm dois preços: 10,50 euros para um dia de evento e 17,50 euros para quem optar pelos dois dias de evento.
 
 
Publicado em Marcas
quarta, 27 maio 2015 21:19

Valor de mercado da EDM cresceu 12%

 

O valor de mercado da electronic dance music (EDM) cresceu 12% em relação ao ano passado, revelou o especialista em estratégia de mercado Kevin Watson, num estudo divulgado. Neste momento, a EDM vale 6,9 biliões de dólares a nível global.
 
Este estudo foi realizado com base no crescimento do alcance das redes sociais oficiais de Martin Garrix, o Top 100 da revista britânica DJ Mag, a influência das Nervo em relação às DJs asiáticas e as parcerias entre artistas e marcas, como é o caso de Calvin Harris e a Calvin Klein.
 
Kevin Watson já tinha calculado em abril que nos Estados Unidos da América a EDM tinha um valor de 1,9 biliões de dólares.
 
 
Publicado em Nightlife
Um estudo publicado no site da organização Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) revela que não gostar de música pode resultar da atividade reduzida em certas áreas do cérebro.
 
Utilizando a técnica de Imagem por Ressonância Magnética, um grupo de investigadores descobriu que as pessoas que não gostam de música tinham menor fluxo de sangue nas redes de recompensa do cérebro quando expostas a uma melodia, sugerindo que podem ter menos ligação funcional entre o processamento auditivo e os centros de recompensa.
 
Conforme indica o Daily Mail, para este estudo os investigadores analisaram a atividade cerebral de três grupos de 15 participantes, sendo que cada grupo representava uma atitude diferente em relação à música. Para o primeiro grupo a música era indiferente, o segundo tinha uma relação ‘normal’ com a música e no terceiro grupo os participantes retiravam muito prazer da música.
 
O grupo com uma resposta “acima da média” à música mostrou ter uma ligação melhorada entre o processamento auditivo e os centros de recompensa.
 
Segundo os autores, "o estudo fornece provas diretas que apoiam o modelo de recompensa-interação do córtex auditivo pelo prazer musical subjacente: as pessoas que não sentem esse prazer têm respostas seletivamente reduzidas nesse sistema. As pessoas que são especialmente sensíveis à recompensa musical, inversamente, parecem mostrar uma interação aprimorada".
 
Fonte: Notícias ao Minuto.
Publicado em Nightlife
Um estudo realizado por profissionais do Centro Hospitalar Lisboa Norte e que foi apresentado esta quinta-feira no congresso da Sociedade Portuguesa de Alcoologia, no Porto, concluiu que o confinamento imposto pela pandemia mudou os padrões de consumo de álcool em três de cada quatro utentes que estavam a ser seguidos na consulta de etilo-risco do Hospital de Santa Maria.
 
"Primeiro, as pessoas não tinham como comprar álcool, depois, começou a ser levado a casa pelas empresas de take-away. Mas, até aí, alguns doentes tiveram sintomas de privação e alguns necessitaram mesmo de internamento e apoio nas consultas para a privação que estavam a sentir, relativamente a esta [álcool] e outras dependências", explicou à Agência Lusa, Fátima Ismail, uma das coordenadoras do estudo, acrescentando que seria essencial que se fizesse um estudo ao consumo de álcool na população em geral.
 
"Se os dados indicam um aumento na venda de bebidas alcoólicas, alguém as está a consumir. Provavelmente, é a população a consumir em excesso e isso era importante perceber, pois pode trazer mais tarde problemas de saúde pública que se poderiam prevenir", acrescentou.
 
Este estudo avaliou 154 doentes e terá uma segunda parte para apurar se existiram alterações aos dados já apresentados.
 
À Lusa, Maria João Gonçalves, outra das coordenadoras do estudo, considerou que a área das dependências é "um pouco abandonada" e defende mais investigação.
 
"Há pouca gente a investir nas dependências e a considerar que é uma doença. As pessoas não consomem porque querem, há uma vulnerabilidade e isto precisa de ser abordado numa consulta especializada. Há muita carência de investigação na área das dependências em geral", afirmou Maria João Gonçalves, que é médica interna de formação específica de psiquiatria.
Publicado em Nightlife
quarta, 06 novembro 2013 21:13

Eventbrite divulga estudo sobre EDM

A "EDM" (Electronic Dance Music) ou música de dança eletrónica continua a comandar o mundo a uma velocidade estonteante. Para melhor compreender o movimento e envolvimento da cultura eletrónica, a Eventbrite - plataforma online líder de mercado na venda de bilhetes, e que em 2013, vendendo ingressos em 28 países, quadruplicou a venda de ingressos na categoria "EDM", conduziu um detalhado estudo online sobre consumidores de música e eventos.
 
O estudo foi realizado no passado mês de maio a 1.019 adultos norte-americanos e abrangeu diferentes factores-chave de comportamentos entre fãs de música "EDM" e fãs de outros estilos musicais.
 
Confere o gráfico em baixo e dá a tua opinião.
 
 
Publicado em Infografias
 
Durante o ano de 2012, foram consumidos quase 924 milhões de litros de bebidas alcoólicas em Portugal. Ou seja, por dia, os portugueses beberam 2,5 milhões de litros, um valor que está em queda em relação aos anos anteriores. A cerveja reúne as preferências dos consumidores, com 483 milhões de litros, logo seguida do vinho, com quase 415 milhões.
 
Segundo dados do Internacional Wine and Spirit Research (IWSR), instituto internacional que analisa dados de consumo em 115 países, Portugal está em 34º lugar da lista dos países onde o consumo é maior, ranking liderado pela China, com 65,9 mil milhões de litros de bebidas alcoólicas consumidas. Em segundo lugar estão os EUA, com 29,4 mil milhões de litros e em terceiro o Brasil, com 14 mil milhões.
 
Quanto ao consumo per capita, Portugal está em 35º lugar do ranking com 103,5 litros em 2012. Ressalve-se que estes valores referem-se aos litros de bebidas alcoólicas na forma em que são consumidas, não sendo contabilizados os litros de álcool puro, o que faz com que muitos dos países do top 10 sejam consumidores de cerveja, bebida em que o volume consumido é alto.
 
Mário Moniz Barreto, secretário-geral da Associação Nacional das Empresas de Bebidas Espirituosas (ANEBE), explica que esta descida moderada se deve a três fatores: mudança de hábitos de consumo, o aumento de impostos em algumas bebidas e claro, também à atual recessão económica. 
 
Com a crise, é também comum haver "transferência de consumos, devido ao preço", salienta. E isto mesmo mostra os dados do IWSR, que fazem uma projeção para 2018 do mercado português: é que embora o consumo registe uma ligeira subida - 1,1% para 984 milhões de litros, haverá uma transferência do vinho para a cerveja, já que o primeiro registará uma pequena queda 0,1% e o segundo uma subida de 2,1%. Já as bebidas espirituosas perdem também 0,1%.
 
Fonte: Dinheiro Vivo.
 
Publicado em Nightlife
Psicólogos da Universidade do Missouri, EUA, publicaram recentemente um estudo no qual se explica a existência dos vários tipos de embriaguez.
 
A investigação, citada pela revista Time, envolveu 374 estudantes universitários e, com base nas conclusões do estudo, dividiu-os em quatro grupos com nomes de figuras conhecidas do grande público: o grupo do escritor Ernest Hemingway, das personagens fictícias Mary Poppins, Professor Chanfrado e Mr. Hyde.
 
O primeiro grupo – cerca de 40% dos inquiridos – foi identificado como Ernest Hemingway pois o escritor chegou a afirmar que bebia “quantidades loucas de whiskey sem ficar bêbado”. Hemingway não aparentava grandes alterações de comportamento após ingerir grandes doses de álcool, o que acontece com este grupo de voluntários, explica o estudo.
 
Já os membros do grupo da Mary Poppins são descritos como pessoas que são extrovertidas no dia-a-dia e, com o álcool, ficam ainda mais felizes e faladores.
 
Depois surge o grupo do Professor Chanfrado, o docente imortalizado pelo ator Eddie Murphy. Os membros deste grupo, diz a investigação, são introvertidos por natureza que deixam de parte as suas inibições assim que o álcool entra ‘em ação’, mostrando o seu lado mais social.
 
Por último, o grupo de Mr. Hyde: este carateriza-se por ser formado por pessoas “menos responsáveis, menos intelectuais e mais hostis sob o efeito do álcool”.
 
Clica aqui para saberes mais sobre este estudo.
Publicado em Nightlife
Uma investigação levada a cabo pela Universidade de Harvard quis determinar como são desencadeados os "calafrios" quando se ouve uma determina música. O investigador Matthew Sachs examinou 20 estudantes, 10 que afirmavam ter experimentado essas sensações, outros 10 que diziam não ter qualquer reação física.

Através de eletroencefalogramas, o investigador detetou diferenças na estrutura do cérebro. Aqueles com uma ligação emocional e física à música tinham um volume mais denso de fibras que ligam o córtex auditivo às áreas que processam as emoções, ou seja, têm uma melhor ligação entre as duas zonas.

Daqui resulta que, quem tem arrepios ao ouvir uma música, tem muito provavelmente emoções muito mais intensas. Além disso, as sensações podem também estar associadas às memórias ligadas a determinada música.

Os resultados deste estudo foram publicados na revista Oxford Academic e citados na Neuroscience News. Embora o estudo tenha sido feito numa pequena escala, Matthew Sachs continua a desenvolver a sua investigação que poderá ajudar no tratamento de alguns problemas neurológicos.
Publicado em Nightlife
A música é capaz de provocar as mais fortes sensações e uma das mais fascinantes é descrita por algumas pessoas como um "orgasmo da pele". Escreve a BBC que esse "orgasmo" carateriza-se por arrepios ou formigueiros que percorrem o corpo e são provocados por algumas músicas.
 
Psyche Loui, violinista e pianista, além de ser psicóloga e investigadora de neurologia, conta à estação britânica que teve esta sensação quando ouviu o Concerto No. 2 para piano de Rachmaninov. No entanto, existem uma série de outras músicas com as quais isso pode acontecer.
 
Normalmente o nosso corpo apenas reage de forma tão intensa em situações que possam garantir ou ameaçar a nossa sobrevivência - a comida pode fazê-lo, bem como o ato sexual. Ou até um assustador passeio numa montanha russa. Mas o ato de ouvir música não parece encaixar em nenhuma dessas categorias.
 
Tal como aconteceu com Loui, muitas pessoas são capazes de distinguir o que lhes provoca essas sensações. Assim, através desses relatos, a psicóloga e violinista foi capaz de perceber quais são as caraterísticas das músicas que mais facilmente podem desencadear estas sensações. Por exemplo, mudanças na harmonia, saltos dinâmicos na melodia e notas dissonantes que chocam com a melodia principal estão entre os "culpados".
 
No youtube existe uma playlist com músicas que podem criar "orgasmos da pele". Entre outros, encontram-se músicas de Adele, Céline Dion e Oasis.
 
A investigadora acredita que um dos principais responsáveis por esta sensação é a forma como o nosso cérebro lida com as expetativas. Se a música for muito convencional não vai captar a nossa atenção, mas se for um registo muito fora do comum, o cérebro interpretará o som como ruído. Por isso, uma música que nos cause um "orgasmo" deve estar algures entre a familiaridade e o incomum.
 
A antecipação e a resolução das nossas expetativas provoca a liberação de dopamina, um neurotransmissor, que age em duas regiões-chave do cérebro pouco antes e logo após o "orgasmo". Este é o mesmo químico que é libertado no corpo quando uma pessoa está sob o efeito de drogas ou quando tem relações sexuais.
 
Esta investigação pode assim ajudar a explicar o facto de considerarmos algumas músicas "viciantes". Quando mais familiarizados estamos com uma música mais intensas podem ser as sensações de orgasmo, uma vez que ultrapassado a surpresa acabamos por condicionar a emoção que obtivemos com aquela música.
 
"As nossas experiências autobiográficas interagem com os dispositivos musicais para que todos encontremos uma diferente parte da música recompensadora", afirmou a artista à BBC.
 
Publicado em Nightlife
Pág. 1 de 3

Newsletter

Recebe novidades e conteúdos exclusivos no teu e-mail.