Diretor Ivo Moreira  \  Periodicidade Mensal
O NoSoloÁgua de Portimão, foi esta tarde praticamente destruído pelo mau tempo que se está a sentir em praticamente todo o país.

A forte ondulação juntamente com a maré cheia arrasou por completo com as estruturas daquele espaço, incluindo o restaurante, como é possível observar nas fotografias a que o Portal 100% DJ teve acesso.

Segundo Matthias Janvier, proprietário do espaço, em entrevista à SIC Notícias, "as ondas entravam e tudo o que havia à frente levavam, porque a força é enorme". O valor dos estragos ainda não foi contabilizado, mas prevê-se que seja de milhares de euros, uma vez que "tudo o que é mobília e material de cozinha" foi destruído.

O NoSoloÁgua de Portimão é um dos espaços de eleição do verão algarvio, tendo já recebido grandes nomes como Blasterjaxx, Diego Miranda, Djeff Afrozilla, Danny Avila, Club Banditz, a festa anual de Pete Tha Zouk e a primeira edição europeia do The BPM Festival, realizada no ano passado.

A gerência do NoSoloÁgua estava atualmente a preparar a próxima temporada de verão.
 

 
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Se gostas de fotografia, concertos e festivais, este workshop é para ti. A Associação Portuguesa de Festivais de Música (APORFEST) associou-se ao Movimento de Expressão Fotográfica e criaram a primeira edição do Workshop de Fotografia em Festivais de Música, com o apoio da promotora Uguru.
 
Com as inscrições completas, o workshop irá decorrer do dia 30 de outubro a 25 de novembro, em Lisboa. A componente teórica e de edição de imagens terá uma duração total de 16 horas, enquanto que a componente prática será fotografar os espectáculos e o ambiente do Misty Fest, de 4 a 14 de novembro.
 
Os valores do workshops são entre os 100 e os 120 euros, apenas com 12 vagas já preenchidas.
 
Conteúdos do workshop:
  • Temperatura de cor;
  • O momento certo;
  • A relação com os músicos e com o palco;
  • Sensibilidades, relação com a luz existente;
  • Grão e ruído;
  • Profundidades de campo e foco selectivo;
  • Composição de fotografia de espectáculo;
  • Distâncias focais, luminosidade das objectivas (efeitos e características);
  • Direito à imagem;
  • Tratamento digital de imagens em programa de edição;
  • Uso do Flash e iluminação;
  • Fotografia de reportagem.
 
Para mais informações consulta o site official da APORFEST em aporfest.pt.
 
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Vando Camarinha tem 28 anos e depois de conquistar o território nacional, começa agora a dar cartas no mundo da música eletrónica a nível internacional, através de imagens capturadas por si, no momento certo. Natural do Porto e formou-se em Multimédia pelo Instituto Superior da Maia, unindo assim várias das suas paixões: design gráfico, vídeo e fotografia. Fica a conhecer melhor a sua personalidade e trabalho através da entrevista que lhe fizemos.

Como começou a tua história no mundo da fotografia ligada à música eletrónica? 
Foi há 5 anos. Eu trabalhava na noite como fotógrafo e o meu melhor amigo veio à discoteca nessa noite e acabou por me fazer a pergunta: “Vando já que gostas tanto de fotografar, porque não apostas em festivais de música?”. A partir daí comecei a pesquisar sobre alguns trabalhos de alguns fotógrafos profissionais na área dos festivais e com alguns contactos que tinha fui convidado a fazer os meus primeiros festivais. Estava um pouco nervoso no início porque não sabia onde me ia meter! Mas a partir desse momento foi ‘sempre a abrir’. Adoro a fotografia de ambiente festivaleiro, adoro música eletrónica e esses dois temas juntos é perfeito para mim e para o que eu faço!

Que festivais e artistas já fotografaste? 
Portugal: MEO Sudoeste, EDP Beach Party, Melhores do Ano, RFM Somnii, Mega Hits Kings Fest, I’ am Hardwell. Internacionais Inox Park Paris e Elektric Park Festival. Artistas: Dannic, Hardwell, Martin Garrix, Bob Sinclar, Laidback Luke, Dimitri Vegas & Like Mike, Sebastian Ingrosso, Showtek, DVBBS, Thomas Gold, Lost Frequencies, Alesso, Pete tha Zouk, Kura, Nervo, Don Diablo, Bassjackers ,Tujamo, entre outros.

Que história caricata podes contar sobre um dos teus trabalhos?
Tenho várias, mas uma que recordo mais foi quando estava a fotografar as NERVO em Paris e no momento em que ia a sair do palco, acabei por cair de cu no chão! No momento senti-me um pouco envergonhado porque tinha todas as pessoas a olhar para mim e porque foi o primeiro festival que fiz internacionalmente. Como devem calcular, as pessoas começaram-se a rir e eu com a minha calma toda disse-lhes que era uma coisa normal quando se ama o que se faz! 

Que artista gostaste mais de fotografar? 
Kura foi sem dúvida um dos que mais gostei de trabalhar. Para além de humilde, foi das pessoas que mais apostou em mim e que me deu força para continuar a fazer mais e mais neste ramo! 
 
Que material fotográfico aconselhas para um jovem fotógrafo que queira seguir os teus passos? E algumas dicas?
De material fotográfico aconselho para os iniciantes desta modalidade, a Canon 550D ou Canon 700D. Para iniciar é perfeita para praticar. 
Pesquisando, inovando e tendo sempre uma open mind, isso é a melhor dica que podem ter. Não se deixem intimidar por ninguém, sejam simples, humildes, idealizem, concretizem e principalmente sejam unidos.

Quais os eventos e artistas que mais gostarias de fotografar?
Ultra Music Festival e Tomorrowland.
 

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Este será possivelmente o texto profissional mais difícil que tive de escrever ao longo de toda a minha carreira e vida pessoal, pelo qual peço desde já desculpa ao leitor por qualquer susceptibilidade, qualquer falta de acentuação no assunto inadequada, ou a própria inadequação como pensaria acertada numa temática tão delicada.
 
Nuno Ribeiro... Ainda na geração de 90 iniciou a sua carreira na revista Inédita como fotógrafo, revolucionária para época, e abraça num desconhecido, a convite de Miguel Barreto um projecto bem-sucedido onde mais tarde se transforma na extinta e bem sucedida Portugal |Night; acompanhou o crescimento do editorial, aprendeu, cresceu e foi fiel até ao seu término, dando lugar a residência em algumas discotecas de referência nacionais. 
Foram aproximadamente 20 anos de click’s de Norte a Sul do país, arrisco-me inclusive a dizer que não haverá neste pequeno pedaço de terra a que chamamos Portugal, alguém deste meio que não conhecesse o Nuno. 
Nuno, a “cobra zarolha”, pseudónimo, ou alter-ego, conhecido dos amigos, era alguém único como ser humano; amigo, fiel, humilde, e com uma energia interior inexplicável para qualquer um que não tenha tido o privilegio de o conhecer. 
Conseguiu acompanhar duas décadas de noite em Portugal, acompanhou o que apelidamos de “velha guarda”, e a nova geração de profissionais neste nicho de mercado, passou pelos tempos de ouro, pela derrocada, e o levantar (presente). 
Acompanhou artistas e figuras publicas em centenas de noites ou eventos, muitos deles privados, conhecido entre estes pelo seu profissionalismo, mas acima de tudo confiança; vocês imaginem o que serão duas décadas de fotografia ao lado destas pessoas a deixarem-se fotografar sem hesitar onde seria o destino daquele click. Sim! O Nuno era conhecido por deixar toda e qualquer pessoa à vontade com o destino da sua imagem na fotografia que tirava, poderia ter usado para seu usufruto ou qualquer outro destino maligno, só que não, guardou segredos, histórias e imagens que leva consigo onde quer que esteja, para sempre guardados.
Natural de Lamego mas com as suas raízes bem assentes em Lisboa e onde sempre “cavou mais terra”, é errado dizer que foi na capital que exerceu o foco da sua actividade. De Norte a Sul do país, haverá poucos dedos para contar de bares e discotecas onde o Nuno não terá passado. 
A sua energia e alegria eram contagiantes, era impossível não estar “bem” a seu lado, bom-vivam, bom amigo, mas acima de tudo, único; um sorriso escondido mas sempre guardado para os mais próximos, e muitas gargalhadas na sua presença.
 
Tudo isto... Tudo tanto... Eras tanto... e apanhas-nos assim de surpresa... 
Foi em paz; apesar de todo o sofrimento, que o trocaria por o ter agora a meu lado, mas não posso, o Nuno foi de forma tranquila e merecedora do ser humano magnífico que era. 
O Nuno foi muito, muito mais que um profissional do meio... Chegou o dia da despedida; entre lágrimas e histórias suas para contar entre os presentes, todos o recordam com alegria e carinho, fico feliz por o ver tão acarinhado entre tantos, fico grato por ver como tantos dos nomes de referência na noite em Portugal perderam um bocadinho, umas horas, ou um dia da sua vida para se virem despedir. Artistas, seguranças, gerentes e proprietários de espaços, amigos, colegas e familiares, foram centenas os que se designaram a vir dar um ultimo adeus. Mereceste! 
"Não sabia que o meu filho tinha tantos amigos" - proferido pelo seu pai com orgulho, que não tinha ideia do quão grande era o Nuno. 
Não foste um fotógrafo, não foste um amigo, não foste um colega, foste um ícone na noite de Portugal. 
Obrigado por teres passado na minha vida! 
Descansa em paz meu irmão!
 
Um Amigo.
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Por vezes a criatividade e as ideias escasseiam - e é exactamente isso que este Tumblr mostra: as mais hilariantes poses fotográficas que um artista pode fazer. O 'Posing DJs' está a tornar-se viral nas redes sociais e a fazer um tremendo sucesso. Quem sabe, não vá inspirar uns quantos books fotográficos que alguns DJs pretendam produzir.
 
Com ou sem efeitos, incluindo adereços imagináveis, há fototografias para todos os gostos. 
Este blogue "sensação" dá para soltar umas valentes gargalhadas, não colocando - como é óbvio - em causa a qualidade dos artistas que lá aparecem.
 
Confere todas as fotografias e escolhe a tua preferida. Clica aqui.
 
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Como se costuma dizer: é de pequenino que se torce o pepino. Foi desde pequeno um curioso com a fotografia e acabou por, mais tarde, aprender a mexer numa máquina sozinho e com a ajuda de amigos. The Comet, como é conhecido no meio, já fotografou vários artistas de música eletrónica como o Spaceman, Hardwell. O Portal 100% DJ esteve à conversa com o fotógrafo, sobre a sua carreira.
 
Começando pelo início, conta-nos como começou a tua incursão no mundo da fotografia ligada à música eletrónica?
Tudo começou pelo gosto pela fotografia desde pequeno. Sempre gostei de tirar fotos e de mexer nas máquinas. No ano de 2015 comprei a minha primeira máquina fotográfica. Saia à rua de ia aprendendo pela tentativa erro até que um dia comecei a publicar as fotos e tive uma pessoa que em brincadeira disse que me dava umas aulas. Eu pensei: “Porque não?!”. Afinal estávamos a falar de Hugo Pereira, conhecido como Krash, para mim o melhor fotógrafo de música eletrónica em Portugal. Visto sermos da mesma cidade, um dia combinámos e ele ensinou-me umas coisas, o básico dos básicos e a melhor dica que podia ter tido foi: “Sai à rua e dispara”. Já éramos amigos de outros tempos, mas por causa da fotografia começou-se a desenvolver uma grande amizade. O Krash começou a levar-me a concertos e a emprestar-me material dele para eu ir aprendendo. O primeiro passo foi um concerto de Hills Have Eyes no Hard Club no Porto.  Depois disto, a minha primeira ligação realmente forte à música eletrónica foi quando fotografei Ninja Kore na Semana Académica de Viseu em 2016. Foi a primeira vez que fotografei uma atuação do início ao fim, com o meu próprio material apenas, e contei com o apoio de outro dos que é para mim um grande fotógrafo ligado à música eletrónica: Miguel Machado, conhecido como Mike The Axe. Todo este gosto pela música eletrónica, por festivais, artistas e momentos, foi me passado por estes dois senhores, que foram e ainda são para mim, sem dúvida, grandes professores na arte de fotografar. Mas se tiver de dizer quem me trouxe para este mundo foi sem dúvida o Krash. Foi quem me passou o gosto por este ambiente, quem sempre me apoiou e apostou em mim como pessoa e fotógrafo desde o início.
 
Que festivais e artistas já fotografaste?
A nível internacional de festivais, apenas fotografei no Festival Village, mas está certamente nos meus objetivos para um futuro próximo ir a festivais internacionais. Já em território nacional, no último ano e meio já conto com festivais como a EDP Beach Party, RFM SOMNII, Leiria Dancefloor, Melhores Do Ano, TOP FM, Festival do Secundário e mais alguns. Já fotografei artistas como Jay Hardway (o meu primeiro artista internacional), Kura, Tom Swoon, Julian Jordan, Juicy M, Club Banditz, Yves V, KEVU, HeadHunterz, NERVO, Armin Van Buuren, Timmy Trumpet, BlasterJaxx, Kryder, Hardwell, Tantrum Desire, Ninja Kore, Francisco Cunha, ChristianF, Laidback Luke e a lista continua... Todos estes trabalhos foram realizados a pedido de artistas ou através de publicações.
 
Existe alguma história caricata que tenha acontecido durante um dos teus trabalhos e que queiras partilhar?
A história é muito breve, mas até hoje nada como durante uma atuação em que estou a fotografar um colega artista e este se lembra de pegar na escova de dentes e fazer a sua higiene oral a meio da atuação.
 
Qual ou quais os artistas que mais gostaste de fotografar?
É muito difícil escolher. Até hoje nunca desgostei de fotografar nenhum artista ou festival, porque quando estamos a fotografar não é apenas o artista, mas toda a produção, ambiente, espírito e público envolvente num espetáculo. Tudo o que está por detrás de uma foto é um universo de pequenos detalhes, desde aquilo que o fotógrafo controla àquilo que é completamente imprevisível e fora do controlo do mesmo. No entanto se tiver mesmo de escolher, até hoje os artistas que mais gostei de fotografar foram os Ninja Kore, Kura e Blasterjaxx, não só por serem grandes artistas, mas por toda a energia, boa disposição e atitude quem os mesmos têm em palco e fora dele.
 
Que material fotográfico aconselhas para uma pessoa que queira seguir os teus passos? E algumas dicas?
Para qualquer um que queira entrar neste mundo, o primeiro passo é a primeira máquina (ou até mesmo um smartphone), desde que tenha algo com que fotografar. Tudo começa por ai e paixão e gosto pela fotografia é outra das primeiras coisas a ter. Claro que nem sempre qualquer máquina serve para o propósito, mas sem saber o que fazer nenhuma máquina serve, ou seja, tentativa erro é a melhor maneira de aprender. Com o budget que tiverem optem por aquilo que mais chamar à atenção, e a partir daí, se realmente tiverem dispostos a investir e queiram seguir para um próximo nível vejam as melhores opções conforme o que procuram fazer.
 
Que eventos e artistas gostavas de fotografar?
Não há nenhum evento nem nenhum artista que não gostasse de fotografar, no entanto, festivais como Defqon1, Tomorowland, Ultra Music Festival, Amsterdam Music Festival, Festival Forte e Boom Festival são os que mais gostaria de fotografar num futuro breve. Já artistas, também não há nenhum que não gostasse de fotografar, mas alguns como Brennan Hear, Zedd, Marshmello, Martin Garrix, The Chainsmokers, Afrojack e Steve Aoki são dos que mais curiosidade tenho de fotografar.
 
Na edição de imagens, a criatividade é da tua autoria ou tens instruções do cliente para o qual estás a trabalhar?
A edição de imagem é toda da minha autoria. Quando sou chamado é pelo meu trabalho e não por algo que não me demonstro a ter ou fazer. No entanto, não posso dizer que é criatividade 100% minha, visto que desde o início aprendi muito a trabalhar e a observar com o Krash. Tenho muito por base aquilo que me foi transmitido pelo meu “mestre”.
 
Já tiveste algum trabalho mais difícil de realizar?
Sim sem dúvida que já, não sei precisar qual, mas acho que todos acabam sempre por ter o seu grau de dificuldade, seja pela falta daquela lente que até dava jeito, ou por vezes pela falta de luz que muita das vezes fazia falta em alguns casos.
 
Tens alguma fotografia favorita?
Não posso dizer que tenho uma foto favorita, tenho várias, desde a mais recente no Festival Village 2018 na atuação de Vini Vici, a uma outra na atuação de Kura no RFM SOMNII de 2017.
 
Durante uma atuação de um DJ, em média, quantas fotografias captas?
Para um artista tiro muitas fotos. Tenho sempre receio de falhar algum momento ou que a foto não esteja suficientemente boa, então estico sempre um bocadinho no número de fotos que tiro. Ando em média por volta das mil fotos.
 
 
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Desde muito novo que se interessava em fotografar, mas foi há sete anos atrás que comprou a sua primeira máquina fotográfica. Desde então nunca mais a largou. A sua experiência conta com incríveis imagens de pessoas, paisagens, festivais e detalhes que só ele sabe captar. Na música eletrónica, a incursão de Miguel Berro acontece no festival One Fest e atualmente é fotógrafo oficial do DJ e produtor português Zinko. Fomos conhecer um pouco do percurso deste fotógrafo português de 23 anos.
 

Como começou a tua aventura no mundo da fotografia? E como ficou ligada à música eletrónica?
Sempre tive o “bichinho” pela fotografia. Desde muito novo que pegava em máquinas de amigos e ia fotografar. Na altura, nunca tinha pensado em seguir carreira na área da fotografia mas alguns anos depois, quando estava a tirar um curso de Multimédia e tive um módulo de fotografia, foi aí que tive um click na minha cabeça e disse a mim mesmo: "É isto! É isto que eu quero!” Um ano depois, em 2013, comprei a minha primeira máquina e desde então nunca mais parei de fotografar. Entre pessoas, paisagens, casamentos, festas corporativas, festivais, viagens de finalistas e fotografia de produto, já fiz de tudo um pouco. A minha entrada na música eletrónica foi num festival na minha cidade, o One Fest em Vendas Novas, onde fotografei Diego Miranda, Joey Dale, Karetus, Zinko, entre outros artistas.


Que artistas e festivais já tiveste a oportunidade de fotografar? Com qual ou quais gostaste mais de trabalhar?
Palmesus, MEO Sudoeste, Rebel Village, Revenge of the 90's e Freedom Festival, são alguns dos eventos onde já passei. Já tive oportunidade de fotografar Marshmello, Tiësto, The Chainsmokers, Macklemore, Alan Walker, Zinko, Ninja Kore, Karetus, Vini Vici, DJ Ride, Van Breda, Nokin, entre muitos outros.


E com quais gostarias de vir a trabalhar?
Adorava poder um dia fotografar um espetáculo do Drake, Martin Garrix ou Hardwell. Acho fascinante o nível de produção que está envolvido nas apresentações a solo deles.


Tens alguma história caricata que tenha acontecido durante algum dos teus trabalhos?
Não vou referenciar nomes, mas um dia tive oportunidade de fotografar um aniversário de uma figura pública portuguesa. A festa foi muito boa e as fotos estavam fantásticas. Ao fim da noite perdi o cartão com tudo o que tinha fotografado. Até hoje ainda me pergunto onde poderei ter perdido aquele cartão... Foi o pior dia da minha vida.
 
 

Que material fotográfico aconselhas para quem queira seguir os teus passos? E algumas dicas?
Acho que para começar qualquer máquina serve. O importante, na minha opinião, é ganhar prática e experiência no terreno. Hoje em dia é cada vez mais fácil aprender a fotografar graças ao Youtube.


Na edição de imagens, a criatividade é totalmente da tua autoria ou segues instruções dos clientes?
Posso-me orgulhar de dizer que todas as minhas edições são da minha autoria. Todos os meus clientes até hoje sempre me deram a maior liberdade na edição das fotografias.


És o fotógrafo oficial do Zinko. Conta-nos como tudo começou e como está a ser a experiência.
Já trabalho com o Zinko há 5 anos. Não me lembro ao certo como tudo começou, mas foi das poucas pessoas que acreditou em mim no início e desde então já viajámos de norte a sul do país, incluindo os Açores. Tem sido uma experiência fantástica poder trabalhar com ele e ver evolução a cada dia que passa.

Publicado em Entrevistas
Asas e muita paixão. Foram estes os ingredientes que levaram Miguel Nunes a conquistar pela primeira vez um lugar na semi-final do Red Bull Illume. Sem grande vocação para concursos fotográficos, Nunes abriu aqui a excepção à regra e decidiu concorrer pela primeira vez há dois anos. Na altura os seus esforços não tiveram o retorno esperado, mas a aposta nesta montra internacional dos desportos de ação acabaria por compensar na presente edição. Uma manobra de Hugo Pinheiro no mar revolto da praia de Supertubos acabou por fazer a diferença, permitindo-lhe alcançar um lugar na selecção das 250 melhores fotografias. 
 
Com 9 anos de experiência como fotógrafo profissional, Miguel Nunes está a viver intensamente esta participação no Red Bull Illume; "Fiquei muito contente quando recebi a notícia de que a minha fotografia estava no Top 250, por mim e também pelo desporto que pratico e acompanho há 15 anos. Nunca antes uma imagem de bodyboard tinha ido tão longe". 
 
Colaborador regular de inúmeras revistas de bodyboad em Portugal e no estrangeiro, o fotógrafo não esquece o momento mágico em que captou aquela manobra do seu amigo Hugo Pinheiro: "Estávamos na praia de Supertubos a fazer uma sessão a partir de um pequeno helicóptero e foi lá de cima que consegui captar este momento. Acho que tudo jogou a meu favor, desde a textura da onda às cores do mar, passando pelo ângulo original da mesma". 
 
A fotografia de Miguel Nunes foi integrada na categoria "Asas" e está neste momento entre as 250 imagens que um júri internacional de 50 elementos vai analisar para encontrar a selecção das 50 fotografias finalistas. O anúncio destas será feito em Hong Kong no final de agosto próximo.
 
 
 
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Aquele que foi apresentado pela Super Bock como o primeiro concurso de «iPhoneography» em Portugal vai dar origem a uma exposição.
 
A marca convidou os portugueses a partilharem fotografias da sua cidade através de smartphone e agora lança uma exposição com as 20 melhores fotos nos centros comerciais Dolce Vita Tejo (Lisboa), Porto, Douro (Vila Real) e Coimbra.
 
As fotografias finalistas de "A minha cidade é Super" estão já também disponíveis no website da ação para votação do público até ao dia 8 de maio. Os três vencedores ganham material para fotografar com smartphones. A votação irá igualmente decorrer nos balcões de atendimento dos centros comerciais Dolce Vita Tejo, Porto, Douro e Coimbra.
 
Na altura de apresentação do concurso, João Esteves, diretor de Marketing de Cervejas da Unicer, justificou o lançamento da iniciativa. "A Super Bock tem procurado desenvolver uma comunicação inovadora, atraente e próxima dos seus consumidores. A associação da Super Bock ao movimento «iPhoneography» vai ao encontro das novas tendências e aos interesses dos fãs da marca que já interagem com ela através dos media sociais", explicou o responsável da Unicer.
Publicado em Marcas
Miguel Machado, conhecido no meio como Mike The Axe, teve a sua primeira máquina fotográfica aos 12 anos. Depois de um curso de jornalismo na ESCS e de fotografia profissional na ETIC, em Lisboa, começou a trabalhar com os Ninja Kore. Além do começo na área, o fotógrafo revelou nesta entrevista exclusiva quais os artistas que mais gostou de fotografar, bem como uma caricata história de meter os olhos em bico. Houve ainda tempo para deixar algumas dicas a quem queira seguir os seus passos.
 
Como começou a tua história no mundo da fotografia ligada à música eletrónica?
Curiosamente foi durante uma aula quando estava na Faculdade de Ciências de Lisboa. Em 2012, estava na universidade e na altura estava na aula de Biologia Genética quando um colega e grande amigo meu na altura me perguntou: "Queres vir a Sesimbra acompanhar-me numa audição de piano para uma banda, os Ninja Kore?". Ao que respondi: "Why not?", e fomos. É importante referir também que na altura a tirar o curso de Fotografia Profissional na ETIC. Mas naquela época a fotografia, para mim era apenas um complemento para vir a ser um fotógrafo de natureza para a National Geographic, ou pelo menos esse era o plano. Quando chegámos à audição, fiquei imediatamente amigo do Bruno Mixtec e em simultâneo intrigado pela possibilidade de viajar com bandas, aplicando o meu conhecimento fotográfico e artístico nesse mundo. Porém, foi apenas no segundo dia do Optimus Alive de 2012 que decidi que a fotografia de música electrónica era uma carreira possível e que me iria trazer felicidade, além de sucesso pessoal e profissional. Tudo isto devido a um telefonema de última hora (5 minutos depois de receber o meu diploma de Fotografia Profissional da ETIC) que recebi do Bruno a convidar-me para fotografá-los no Alive. O momento em que pisei o palco foi quando simplesmente soube que "era isto".

Que festivais e artistas já fotografaste?
É difícil fazer uma lista completa, sem se tornar tedioso para quem ler este artigo. Mas resumindo, direi os festivais e artistas em que tive maior prazer em trabalhar e que me deram mais feedback para o meu projeto. Começando pelos festivais, fotografei o MEO Sudoeste, NOS Alive, Melhores do Ano, Screamout Fest (Tokyo, Japão), o ADE (Amsterdam Dance Event , Holanda), DreamHack (Suécia) e DreamLand (Bremen, Alemanha). Sobre os artistas que já fotografei: The Prodigy, Steve Aoki, Hardwell, OVDS (Taiwan), Ninja Kore, KURA, Karetus, Zardonic, entre outros.

Que história caricata podes contar sobre um dos teus trabalhos?
Como deves imaginar, há imensas. Mas é uma boa questão e a resposta é uma história muito importante para mim, pois deu me a última confirmação em como sou realmente bom no que faço e que devia continuar. No ano de 2015, tive a felicidade de conhecer um artista venezuelano que habita nos EUA, chamado Zardonic. Conheci-o no Hardclub (Porto) numa festa que estava fotografar e naturalmente surgem aquelas conversas de backstage onde lhe mostrei as fotografias que tirei à sua actuação. De imediato ficámos amigos e me agendou uma sessão fotográfica em Lisboa para um presskit que ele precisava na altura. Fizemos a sessão, jantámos e fomos beber copos para o Cais. Um mês depois fui para o Japão em tour com Ninja Kore e numa das sessões de autógrafos numa loja de discos (Tower Records), notei algo que me encheu de alegria: a banca que tinha o top 3 de álbuns de música electrónica mais vendidos estavam 2 álbuns, os quais tinham as minhas fotografias não só a anunciá-los, como nos álbuns em si! Os álbuns eram de Ninja Kore e Zardonic! Sendo que o álbum do que estava em 1 era o álbum do Skrillex. Senti uma motivação enorme que até hoje se mantém, e um profundo desejo de trabalhar para que um dia faça a capa de um álbum do top 1 mundial.
Tenho uma regra que criei onde não pesquiso o artista antes de o fotografar: se não o conhecer, só oiço o seu trabalho no concerto (se gostar no concerto certamente irá para o meu Spotify).

Que artistas gostaste mais de fotografar?
Não consigo dizer com honestidade quem gostei mais fotografar, porque o que eu gosto de fotografar é o espectáculo. A fotografia é uma arte muda. A luz, a dimensão do espectáculo, a vibe do público, o estado emocional do artista, entre outros factores, são a base da felicidade de um fotógrafo e não a música ou a personalidade do artista. Se queres que seja honesto, tenho uma regra que criei onde não pesquiso o artista antes de o fotografar: se não o conhecer, só oiço o seu trabalho no concerto (se gostar no concerto certamente irá para o meu Spotify). Pode parecer presunçoso ou desleixo, mas a realidade é que havendo uma separação entre o 'gostar' do artista (da sua música e ser fã, o lado emocional) e o lado técnico, traz outra dimensão ao meu trabalho e às fotografias. Na minha perspetiva isto acontece porque quando avanças sem expectativas, não crias um juízo de valor inicial que irá limitar a tua visão, em vez disso descobres as entrelinhas que o músico demonstra, enleias-te num puzzle único de espaço e tempo, finalmente criando uma ligação entre o espectáculo e as fotografias, sentindo a alma do momento. E a resolução desse puzzle é o que gosto mais de fazer. Portanto, para responder à questão: os puzzles que gostei mais de resolver foram Steve Aoki no MEO Spot em Portimão (2013) e Prodigy no NOS Alive (2014) . Esses foram os momentos que descobri o puzzle desses artistas.

Que material fotográfico aconselhas para um jovem fotógrafo que queira seguir os teus passos? E algumas dicas?
O que tenham à mão, honestamente. Com a evolução tecnológica, todos (eu incluído) achamos que o material faz o fotógrafo e queremos sempre mais. Não é que seja 100% falso. Existe alguma verdade neste estereótipo, mas na minha opinião para um iniciante o mais importante é usar a primeira máquina que tenha à mão e usar. Digo isto porquê? Porque na fotografia, todas as máquinas usam os mesmos principios e alguém que faz muito no ínicio com pouco, aprende muito mais do que alguém que comece pelo melhor. E quando evoluir e passar para a proxima máquina ficará sempre um passo à frente de quem começou em grande.

Que eventos e artistas que mais gostarias de fotografar?
Da minha bucket list faltam-me Gorillaz (banda) e o Dominator (Festival). Gorillaz porque acho que nao vale a pena alongar me muito. Todo o show visual e o conceito formam um puzzle lindo de descobrir 'live'. E claro, o Dominator: um festival de música eletrónica muito pesada que apresenta um público que aparenta mais simples e menos cansativo do que festivais de vários dias/semanas, mas são 24 horas que parecem 10 dias!

Já trabalhas há algum tempo na fotografia acompanhando os Ninja Kore. Conta-nos como começou e como está a ser a experiência.
Como começou contei na minha primeira resposta. Mas como está a ser? Honestamente essa questão tem diversas partes. Dissecando-as uma a uma aquilo que posso dizer é que são uma família. Não seriam família se não tivesse problemas. Todas as familias os têm. Mas, e aqui há um grande "mas": é por sermos familia que tudo o que fazemos vem de um amor e dedicação extrema. O resultado final é o que está à vista de todos. 
 

Publicado em Entrevistas

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