Diretor Ivo Moreira  \  Periodicidade Mensal
Este será possivelmente o texto profissional mais difícil que tive de escrever ao longo de toda a minha carreira e vida pessoal, pelo qual peço desde já desculpa ao leitor por qualquer susceptibilidade, qualquer falta de acentuação no assunto inadequada, ou a própria inadequação como pensaria acertada numa temática tão delicada.
 
Nuno Ribeiro... Ainda na geração de 90 iniciou a sua carreira na revista Inédita como fotógrafo, revolucionária para época, e abraça num desconhecido, a convite de Miguel Barreto um projecto bem-sucedido onde mais tarde se transforma na extinta e bem sucedida Portugal |Night; acompanhou o crescimento do editorial, aprendeu, cresceu e foi fiel até ao seu término, dando lugar a residência em algumas discotecas de referência nacionais. 
Foram aproximadamente 20 anos de click’s de Norte a Sul do país, arrisco-me inclusive a dizer que não haverá neste pequeno pedaço de terra a que chamamos Portugal, alguém deste meio que não conhecesse o Nuno. 
Nuno, a “cobra zarolha”, pseudónimo, ou alter-ego, conhecido dos amigos, era alguém único como ser humano; amigo, fiel, humilde, e com uma energia interior inexplicável para qualquer um que não tenha tido o privilegio de o conhecer. 
Conseguiu acompanhar duas décadas de noite em Portugal, acompanhou o que apelidamos de “velha guarda”, e a nova geração de profissionais neste nicho de mercado, passou pelos tempos de ouro, pela derrocada, e o levantar (presente). 
Acompanhou artistas e figuras publicas em centenas de noites ou eventos, muitos deles privados, conhecido entre estes pelo seu profissionalismo, mas acima de tudo confiança; vocês imaginem o que serão duas décadas de fotografia ao lado destas pessoas a deixarem-se fotografar sem hesitar onde seria o destino daquele click. Sim! O Nuno era conhecido por deixar toda e qualquer pessoa à vontade com o destino da sua imagem na fotografia que tirava, poderia ter usado para seu usufruto ou qualquer outro destino maligno, só que não, guardou segredos, histórias e imagens que leva consigo onde quer que esteja, para sempre guardados.
Natural de Lamego mas com as suas raízes bem assentes em Lisboa e onde sempre “cavou mais terra”, é errado dizer que foi na capital que exerceu o foco da sua actividade. De Norte a Sul do país, haverá poucos dedos para contar de bares e discotecas onde o Nuno não terá passado. 
A sua energia e alegria eram contagiantes, era impossível não estar “bem” a seu lado, bom-vivam, bom amigo, mas acima de tudo, único; um sorriso escondido mas sempre guardado para os mais próximos, e muitas gargalhadas na sua presença.
 
Tudo isto... Tudo tanto... Eras tanto... e apanhas-nos assim de surpresa... 
Foi em paz; apesar de todo o sofrimento, que o trocaria por o ter agora a meu lado, mas não posso, o Nuno foi de forma tranquila e merecedora do ser humano magnífico que era. 
O Nuno foi muito, muito mais que um profissional do meio... Chegou o dia da despedida; entre lágrimas e histórias suas para contar entre os presentes, todos o recordam com alegria e carinho, fico feliz por o ver tão acarinhado entre tantos, fico grato por ver como tantos dos nomes de referência na noite em Portugal perderam um bocadinho, umas horas, ou um dia da sua vida para se virem despedir. Artistas, seguranças, gerentes e proprietários de espaços, amigos, colegas e familiares, foram centenas os que se designaram a vir dar um ultimo adeus. Mereceste! 
"Não sabia que o meu filho tinha tantos amigos" - proferido pelo seu pai com orgulho, que não tinha ideia do quão grande era o Nuno. 
Não foste um fotógrafo, não foste um amigo, não foste um colega, foste um ícone na noite de Portugal. 
Obrigado por teres passado na minha vida! 
Descansa em paz meu irmão!
 
Um Amigo.
Publicado em Nightlife
Klas Bergling, pai de Avicii, fez esta semana a sua primeira aparição pública desde a morte do filho, que se suicidou em abril aos 28 anos de idade. Bergling esteve presente na cerimónia de entrega dos prémios Rockbjörnen, realizados anualmente pela publicação sueca Aftonbladet aos melhores artistas do último ano. 

Ao aceitar um prémio em nome do filho, Klas agradeceu aos fãs pelo apoio prestado, não só ao longo dos últimos anos mas especialmente nestes últimos meses. "Obrigado pelas homenagens que fizeram ao Tim e à sua música. Por parte de todos os seus fãs e não só: igrejas, escolas, festivais e muito mais. Tem sido quase incompreensível e tem aquecido os corações de toda a família durante este período difícil. Muito obrigado", disse.

Recorde-se que o DJ e produtor sueco pôs termo à vida no passado dia 20 de abril, em Mascate, capital do sultanato de Omã, onde se encontrava há alguns dias de férias com amigos. Desde o seu desaparecimento e por todo o mundo têm sido registadas inúmeras homenagens, feitas não só por colegas DJs como por fãs do artista.

Avicii atuou três vezes em Portugal: em 2012, em Leça da Palmeira, Matosinhos, em 2013 no festival Sudoeste, na Zambujeira do Mar, Odemira, e em 2016 no Rock in Rio Lisboa, ano em que anunciou que iria deixar de atuar ao vivo.
 
Publicado em Artistas
Vários atletas olímpicos e paralímpicos subiram no dia de ontem ao Palco Mundo, durante o concerto de Expensive Soul, para serem homenageados por milhares de fãs presentes na Cidade do Rock.

Durante o tema “O Amor é Mágico” estiveram no palco a acompanhar os Expensive Soul cerca de 30 atletas entre os quais Rosa Mota, Gustavo Lima ou Marco Fortes.
Um momento bastante especial que ficou registado no Rock In Rio Lisboa.
 
Publicado em Rock in Rio
A página do motor de busca mais famoso do mundo apresenta hoje um doodle que assinala o 66.º aniversário do estúdio de música eletrónica Westdeutscher Rundfunk (WDR), na Alemanha. Criado por Werner Meyer-Eppler, Herbert Eimert e Robert Beyer, tornou-se no primeiro estúdio dedicado em exclusivo à música eletrónica.
 
O WDR surgiu na cidade de Colónia com as experiências dos criadores, que se juntaram na rádio NDWR para desenvolver sons produzidos com equipamentos eletrónicos.
 
A experiência foi feita na noite de 18 de outubro de 1951, a preparar um programa para a rádio, a propósito da música eletrónica, que os três compositores aproveitaram uma divisão da rádio para criar um estúdio inovador, onde sintetizaram sons eletronicamente.
 
O espaço viria a tornar-se num paraíso para músicos e produtores que rumavam ao WDR para editar e misturar sons, criar batidas e usar novos equipamentos de origem eletrónica.
 
Nesta homenagem o doodle foi criado pelo ilustrador Henning Wagenbreth, que vive em Berlim, e celebra a diversidade de pensamento e imaginação que construiu o estúdio WDR e transformou as possibilidades da música. Note-se que foi graças a este estúdio que a música eletrónica se separou em definitivo dos outros estilos, nomeadamente do rock.
Publicado em Marcas

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