Não foi a primeira vez que elementos da empresa de segurança privada PSG utilizaram a força de forma exagerada. Além da agressão à porta da Discoteca Urban Beach, em Lisboa, a empresa já esteve envolvida noutro incidente não tanto polémico, mas que fez correr muita tinta nas redes sociais.
No decorrer do Festival BPM, no passado dia 17 de setembro, foi também captado um vídeo onde se pode ver seguranças da referida empresa a agredir pessoas presentes no areal do NoSolo Água em Portimão. O vídeo partilhado na imprensa internacional e nas redes sociais mereceu um comunicado por parte da organização do evento onde descreveu este incidente como "um comportamento profissional completamente inaceitável". Na altura, a PSG também garantiu num comunicado que "já foram tomadas as devidas diligências, com a abertura de um processo interno de averiguações, bem como com a abertura do competente processo disciplinar."
A empresa agora alvo de uma fiscalização por parte da PSP, ordenada pelo ministro da Administração Interna, e segundo a revista Sábado, já arrecadou quase quatro milhões de euros em contratos do Estado. Desde 2009, de acordo com os dados do portal Base, que vários municípios e empresas públicas em todo o País solicitaram os serviços da empresa, quer por ajuste directo, quer através de concursos públicos. Em números, em oito anos, estes contratos traduzem-se em 3.857.282 euros.
Entretanto as autoridades já detiveram três dos seguranças que terão estados envolvidos nas
agressões a dois jovens à porta da discoteca Urban Beach, em Lisboa, na madrugada de quarta-feira.