Diretor Ivo Moreira  \  Periodicidade Mensal
Foi com agrado que recebi o convite da 100% DJ para efectuar uma antevisão do TOP 100 da DJ MAG. 
Se em anos anteriores foi relativamente "fácil" acertar nas posições cimeiras desta tabela (um lugar acima ou abaixo), este ano não tenho tantas certezas. 
Muitos de vocês poderão estar neste momento a pensar que é óbvio que este será o ano do Martin Garrix, outros que o Hardwell ou o Armin Van Buuren regressam ao primeiro lugar e ainda outros que os vencedores do ano passado (Dimitri Vegas e Like Mike) permanecem no topo da tabela, no entanto, nenhum de nós pode afirmar com toda a certeza que o seu palpite será o correcto. 
 
2016 foi ano de Campeonato Europeu de Futebol e tivemos o David Guetta com uma exposição planetária com o seu tema oficial, temos sempre um Tiësto na "corrida" e não nos podemos esquecer do "adeus" do Avicii, do "Sr. dos bolos" Steve Aoki, do Calvin (Harris) e do ano em grande do Oliver Heldens, sem esquecer o DJ Snake, KSHMR e o Kygo (qualquer um destes últimos três nomes devem subir lugares na tabela). 
 
A "luta" pelo Top 20 vai ser mais renhida que nunca e não arrisco dar a minha previsão para posições certas. Estou a esquecer-me de muitos nomes que poderão entrar nos 20 primeiros? 
Certamente que sim (Skrillex, Alesso, W&W, Afrojack, DVBBS, Axwell e Ingrosso, Nicky Romero e até os JackU ou o próprio Diplo). 
 
Por esta altura, já estarás tão baralhado e sem certezas tal como eu estou e nem sequer mencionei os Yellow Claw, Eric Prydz, Major Lazer, Carnage, Kaskade, Don Diablo ou o Steve Angello. Percebes agora as minhas dúvidas para a tabela deste ano? 
 
Falta-me falar dos "nossos" portugueses. Parece-me óbvio que o Kura e o Diego vão fazer parte do Top 100 mas também não consigo prever se irão subir ou descer na classificação. O importante para mim e para os portugueses é que ambos se mantenham nesta tabela sendo a sua classificação irrelevante. Teria certamente um relevo maior se estivessem a competir ou com probabilidades de entrar num Top 10 ou 20 mas não é o caso e assim sendo a classificação que tiverem, para nós portugueses, já é motivo de orgulho (seja ela qual for). 
 

O importante para mim e para os portugueses é que ambos se mantenham nesta tabela sendo a sua classificação irrelevante.

 
Gostava de deixar uma última nota. 
Muitos de vocês ainda se lembram dos nomes que compunham esta tabela à meia dúzia de anos atrás. Certamente 70% ou 80% desses nomes não entram neste Top. Podíamos divagar e voltar a abrir a discussão dos motivos e/ou da forma como estas votações são efectuadas e seria algo que não nos levaria a lado nenhum. Todos temos de compreender que a indústria da música electrónica mudou. É uma indústria que envolve milhões (dinheiro e pessoas) e devido a isso teve de ser adaptada. Hoje em dia "não se vende música" (formato físico ou até digital) como se vendia antigamente, as fontes de rendimento são outras (actuações, streaming, youtube, etc.) e o marketing tem uma importância vital no sucesso dos DJs, mas, na minha opinião, o principal factor de mudança foi a própria musica. 
 
Se à 10 anos atrás me dissessem que o D&B ia mover multidões, que ia haver um estilo "esquisito" como o Dubstep que enchia pavilhões e arenas ou que o Electro ia ter este impacto, eu iria desatar a rir. Tudo acelerou e o que antigamente era "Underground" passou a ser "pop". O que era "moda" e todos ouviam (House, Techouse, etc.) passaria para segundo plano em termos de massas. Alguém conseguiria prever que haveria festivais só com DJs que levassem mais pessoas que os concertos de bandas Internacionais? 
 
Quero acreditar que a música era e vai continuar a ser o principal factor para todas as tabelas, rankings, escolhas do público e até investimento desta indústria. Quem decide é sempre quem consome a música que é produzida. A dimensão que um DJ ou produtor atinge, se é com investimento em marketing, se é produzida por terceiros, se são factores externos (sejam eles quais forem) é sempre algo secundário porque se o público não consumir a música desse artista, não há marketing que lhe valha ou investimento que dê retorno. A música é sempre o primeiro factor de diferenciação.
 
Ricardo Silva
 
Publicado em Nightlife
quinta, 25 outubro 2012 21:30

Vox Pop: o Top 100 da revista DJ Mag

Segundo os resultados da mais famosa votação de deejays, Amin Van Buuren é o melhor DJ do Mundo. O DJ e Produtor de 35 anos, influente num género virado para o trance, voltou a conquistar o primeiro lugar, depois de em 2011, David Guetta ter ficado à sua frente por apenas 1 lugar. Van Buuren soma agora um total de 5 troféus só da Revista DJ Mag.
 
A grande novidade desta edição foi divulgação dos 49 DJs (através da Página de Facebook da Revista) que não entraram no TOP dos 100. Nessa mesma lista, estão os três portugueses: DJ Vibe, Mastiksoul e Diego Miranda. Já Pete Tha Zouk, ocupa a posição número 47.
Todos eles desceram de posição em relação ao ano de 2011.

Quisemos saber a opinião de três pessoas influentes na noite nacional e para este VOX POP convidámos, a Deejay Mariana Couto, Duarte Carvalho da editora Exklusive, e Nuno Gonçalves, Diretor da Revista Supernoite.
 
 

"Qual é a sua opinião sobre o TOP da DJ Mag?"

 
 
Mariana Couto, Deejay
 
Foi incredulamente que tomei conhecimento dos resultados da votação da DJ MAG. Na verdade, fiquei quase em estado de choque. Mas depois de alguns minutos percebi que, o que nos transmite o resultado desta votação é muito mais do que um golpe baixo à qualidade da house music. De facto, todos os DJs, e amantes da noite em geral, devem reflectir sobre este top.

Porque é uma votação que assenta nas opiniões dos clubbers, que votam nos seus artistas favoritos. Ponto. Sim, é evidente que aqui há uma grande dose de "engano": os resultados da votação também dependem diretamente de quanto o DJ investe na sua fan base em termos de campanha "pro voto". E sabemos que muitos investem ao ponto de parar sets, enquanto sabemos que outros se dedicam ao trabalho e deixam que o público fale por si.
(...) Quanto a mim, não votei. Nem neste, nem nenhum do género. A minha forma de homenagear os melhores do mundo, passa por comprar os seus temas, passa por ir vê los, passa por tocar as sonoridades que marcam. (...)
 
De facto, com a massificação e popularização da house music a barreira entre o bom e o mau esbateu-se e dessa mistura, às vezes quase irreal de sonoridades, resulta um top perfeitamente atípico, mas... que, também, dá uma lição de marketing (e aposto que o PSY é que não chegou a tempo...)
 
Quanto a mim, não votei. Nem neste, nem nenhum do género. A minha forma de homenagear os melhores do mundo, passa por comprar os seus temas, passa por ir vê los, passa por tocar as sonoridades que marcam.
O resto? É entretenimento.

PS - Já estive nos headquarters da DJ Mag, em Londres e lembro-me da Liz (na altura a diretora) me dizer que se a revista quisesse enriquecer com os DJs era fácil: não faltavam os que queriam comprar lugares no top. Como diz o outro: "agora pensa!"
 

 

Duarte Carvalho, Exklusive Records
 
O Top dos 100 melhores DJ Mag está cada vez mais polémico. Não concordo inteiramente com isto e passo a explicar porquê. Se olharmos para os primeiros 20, não acho nada estranho ver os nomes tais como, Armin Van Buuren, um gigante do trance que se rendeu ao progressivo, conquistando assim mais uma grande massa de público. Tiësto, já por várias vezes em número 1, de certa forma teve exactamente o mesmo percurso que o Armin. Avicii, acho que nem há comentários a fazer. David Guetta, foi somente o homem que abriu o mercardo norte-americano para a música de dança, e por aí fora...
(...) o que faz a diferença hoje em dia é somente isto, uma boa máquina de promoção a funcionar, algo que, seguramente qualquer um dos TOP 20 tem (...)
 
Creio que o Top se torna algo estranho quando verificamos que grandes mestres da cena electrónica, tais como, Roger Sanchez, Erick Morillo, Fatboy Slim, Sven Vath e outros, caíram do TOP 100.
 
Creio que isto se explica por uma questão de máquinas de promoção, seja em redes sociais, blogs, magazines, TV, e por aí fora, o que faz a diferença hoje em dia é somente isto, uma boa máquina de promoção a funcionar, algo que, seguramente qualquer um dos TOP 20 tem e os que estão mais abaixo são capazes de não ter ou, pelo menos, não se encontra a funcionar a pleno.
 

 

Nuno Gonçalves, Dir. Revista Supernoite
 
Bom, na minha humilde opinião e sem retirar mérito aos restantes DJs, acho que o TOP 10 dos 100 melhores DJs está ocupado realmente pelos "melhores" (Mas será que alguns deles são os melhores? Pelo género musical? Pelas suas capacidades técnicas? Ou pelos seus playbacks ao vivo? Pelo mediatismo que se faz em volta deles? Ficam as questões).
(...) na verdade há que saber dar valor a quem vence, mas temos de dar ainda mais valor a quem batalha ano após ano para, pelo menos tentar vencer, isso sim é um esforço reconhecido.
Voltando à realidade dos 100 melhores, quero apenas dizer que, para a quantidade de DJs que concorre, mais uma vez Portugal está de Parabéns pelas excelentes participações dos nossos artistas (ainda que não inseridos nos 100 melhores), que demonstram mais uma vez que, o que é nacional é bom, e muito.
 
Para finalizar quero apenas deixar uma nota crítica, não só ao mundo da música, mas ao mundo em geral: "as votações valem o que valem, desde que inventaram o dinheiro tudo é subjectivo", na verdade há que saber dar valor a quem vence, mas temos de dar ainda mais valor a quem batalha ano após ano para, pelo menos tentar vencer, isso sim é um esforço reconhecido.
Parabéns a todos os DJs Portugueses que participaram nesta votação.
 
 
Publicado em Nightlife
Poucos eventos no mundo da música de dança suscitam mais controvérsias nas redes sociais do que o famoso TOP 100 da Revista DJ Mag. As disputadas posições serão reveladas este sábado numa cerimónia integrada no Amsterdam Music Festival, evento onde são esperadas mais de 35 mil pessoas e que já tem os ingressos esgotados.
 
Mais uma vez a contagem regressiva começará ao final do dia na página do Instagram e do Twitter da DJ Mag e mais tarde terá lugar a transmissão em direto da Amsterdam Arena.
 
Nos últimos anos, o topo da listagem foi ocupado por Martin Garrix, Armin van Buuren, Hardwell, Dimitri Vegas e Like Mike, Tiësto e o épico Carl Cox. As representações portuguesas têm sido feitas por Diego Miranda, Kura, Pete Tha Zouk e DJ Vibe.
 
No ano passado, Martin Garrix tornou-se o mais jovem vencedor deste ranking. O DJ e produtor holandês recebeu o prémio de "DJ número 1" das mãos do seu mentor, Tiësto.
 
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O DJ Português Pete Tha Zouk ocupa este ano a 47º posição no TOP100 da Revista DJ Mag - o ranking que anualmente atesta a popularidade dos DJs mundiais através do voto do público.

Com o Holandês Armin Van Buuren a encabeçar a lista, Tiësto em 2º lugar, Avicii em 3º e com David Guetta em 4º, este TOP é usado como referência pelos promotores de festas mundiais, já que o voto é do público e os 100 mais atestam a capacidade de mobilização de pessoas que cada DJ consegue.

Pete Tha Zouk é o destaque nacional deste ano, que conquistou a 47ª posição, descendo 10 lugares em relação a 2011. Numa entrevista exclusiva ao Portal 100% DEEJAY, o próprio afirmou já estar à espera que o TOP oscilasse nas posições.
Questionado sobre a sua chegada ao número 1 do TOP, o DJ algarvio não vacila e garante que "vai continuar a trabalhar para agradar às pessoas" e que, se algum dia ganhar esse prémio "é com elas que vai partilhar essa alegria".


Mais uma vez, repetiste a proeza de estar no TOP100. Descreve-nos a sensação de estar nos 50 melhores do Mundo.
É uma sensação muito boa mas de muita responsabilidade, porque é necessário trabalhar mais e melhor para conseguir manter-me no Top50.
 
Desceste 10 posições em relação a 2011. Estavas à espera que este ano o TOP 100 oscilasse tanto nas posições?
Sim, estava. A EDM explodiu nos Estados Unidos que, como sabemos, é um mercado gigantesco e isto trouxe não só mais público a votar como mais artistas a fazer campanha pelo voto. Este ano a globalização é uma coisa patente no Top100, os DJs de trance continuam a liderar mas temos muitas entradas de artistas – como as Nervo, por exemplo – que têm nome primariamente nos Estados Unidos. Seria apenas natural que com mais concorrência houvesse descidas, novas entradas e algumas subidas de posição. Independentemente de ter descido continuo a estar no Top50, e há dois anos consecutivos, é um motivo de grande alegria.  
 
Como te sentes ter 'ao lado' Martin Solveig, DJ com que partilhaste a cabine no Festival Sudoeste?
É uma grande honra! O Martin é um excelente DJ e produtor, e estar ao lado dele é algo que faria qualquer DJ feliz!
 
Seria apenas natural que com mais concorrência houvesse descidas, novas entradas e algumas subidas de posição. Independentemente de ter descido continuo a estar no Top50, e há dois anos consecutivos, é um motivo de grande alegria.

Esperas num futuro próximo estar no número 1?
Bem… nunca se sabe! Vou trabalhar para continuar a agradar às pessoas que acompanham o meu trabalho e,
se algum dia lá chegar, é com elas que vou partilhar essa alegria.

Na tua opinião, deveriam estar mais portugueses no TOP100?
Penso que temos que olhar para o TOP100 como um top de popularidade e não como um decalque da qualidade dos DJs. O que está em causa no TOP100 é a capacidade de mobilização de um artista, é saber quantas pessoas votam em ti quando confrontadas com a questão: Quem é, para ti, o melhor DJ do mundo?

O que podemos esperar de pete Tha Zouk nos próximos meses?
Nos próximos meses vou dividir-me entre Portugal, Brasil, Angola e Estados Unidos, mas podem sempre acompanhar tudo ou no Facebook www.facebook.com/djpetethazouk ou no Twitter em www.twitter.com/petethazouk.

Que mensagem gostarias de deixar aos teus fãs?
Tenho que lhes agradecer pelo voto de confiança que me deram, uma vez mais e pelo terceiro ano consecutivo. São eles que dão sentido a todo o meu trabalho e tento retribuir o melhor que posso a cada actuação. Estamos juntos!
 
Publicado em Nightlife
Decorreu ontem à noite mais uma cerimónia de entrega dos troféus do Top 100 da DJ Mag, em Amesterdão, cujo primeiro lugar pertence pelo terceiro ano consecutivo a Martin Garrix.
 
O top 10 desta famosa e polémica lista é composto ainda por Dimitri Vegas & Like Mike, Hardwell, Armin van Buuren, David Guetta, Tiesto, Don Diablo, Afrojack, Oliver Heldens e Marshmello.
 
Os portugueses Kura e Diego Miranda subiram algumas posições na tabela, ficando colocados em 39º e 50º, respetivamente. 
 
“#39 WOW! A minha posição mais alta de sempre atéhoje! Obrigado do fundo do coração a todos os que votaram! A bandeira segue cada vez mais alto!”, confessou Kura na sua página oficial de Facebook.
 
Confere abaixo a lista completa:
 
1. Martin Garrix
2. Dimitri Vegas & Like Mike
3. Hardwell
4. Armin van Buuren
5. David Guetta
6. Tiësto
7. Don Diablo
8. Afrojack
9. Oliver Heldens
10. Marshmello
11. Steve Aoki
12. R3hab
13. Alok
14. W&W
15. Avicii
16. DVBBS
17. Lost Frequencies
18. KSHMR
19. Vintage Culture
20. Eric Prydz
21. Skrillex
22. Fedde Le Grand
23. Ummet Ozcan
24. DJ Snake
25. Quintino
26. VINAI
27. NERVO
28. Headhunterz
29. Angerfist
30. Bassjackers
31. The Chainsmokers
32. Kygo
33. Timmy Trumpet
34. Vini Vici
35. Wolfpack
36. Alan Walker
37. Blasterjaxx
38. Danny Avila
39. Kura
40. Calvin Harris
41. Axwell /\ Ingrosso
42. Diplo
43. Nicky Romero
44. Zedd
45. Alesso
46. Tujamo
47. Yellow Claw
48. Cat Dealers
49. ATB
50. Diego Miranda
51. Above & Beyond
52. Jeffrey Sutorius (ex-Dash Berlin)
53. Carl Cox
54. Martin Jensen
55. Paul van Dyk
56. Will Sparks
57. Claptone
58. Steve Angello
59. deadmau5
60. Robin Schulz
61. Richie Hawtin
62. Florian Picasso
63. Swedish House Mafia
64. Jay Hardway
65. Miss K8
66. Mike Williams
67. Andrew Rayel
68. Mariana Bo
69. Radical Redemption
70. Brennan Hart
71. Swanky Tunes
72. MATTN
73. Carta
74. Aly & Fila 
75. Ferry Corsten
76. Da Tweekaz
77. Breathe Carolina
78. Deniz Koyu (KO:YU)
79. Adam Beyer
80. Daddy’s Groove
81. Mosimann
82. Tchami
83. Nghtmre
84. DJ L
85. Wildstylez
86. Marco Carola
87. Cedric Gervais
88. MaRLo
89. Deorro
90. Andy C
91. Solomun
92. Lucas & Steve
93. Markus Schulz
94. Bobina
95. Paul Kalkbrenner
96. Alison Wonderland
97. Nina Kraviz
98. Rave Republic 
99. Carl Nunes
100. SLANDER
 
 
Publicado em Nightlife
Os rumores já circulam a bom ritmo, mas apenas será a 18 de outubro que será desvendado o DJ número 1 - segundo a Revista DJ Mag. O tão disputado pódio, foi em 2013 ocupado pelo holandês Hardwell que assumiu o lugar do colega Armin van Buuren. Este ano, os murmúrios apontam que Martin Garrix terá grande oportunidade de se tornar o novo número 1 do Top 100. Em entrevista à revista digital Inthemix, Laidback Luke confessou que a sua preferência está "inclinada" para Martin Garrix. Se isso se vier a confirmar, o topo deste ranking de DJs será ocupado pelo mais jovem artista de sempre, atualmente com 18 anos.
 
"Todo o mundo está convicto que este será o ano de Martin Garrix", disse Luke. "Eu gosto realmente do Martin, ele é um rapaz com os pés bem assentes no chão que apenas está afim de fazer música e de viajar pelo mundo." O DJ, produtor e campeão de Kung Fu considera que o mundo da música de dança precisa de mais estrelas como Garrix. "Ele teve um ano exaustivo e continua a manter-se. Eu sei que é difícil passar de um conjunto de atuações locais para o circuito mundial” referiu.
 
Recorde-se que neste momento Garrix tem mais de 8 milhões de seguidores no Facebook, ultrapassando o atual número 1 da DJ Mag, Hardwell, que detém mais 6 mil e 900 milhões de seguidores.
 
Martin Garrix é o cabeça-de-cartaz da edição deste ano do Mega Hits Kings Fest, que vai decorrer a 22 de novembro do Meo Arena (Pavilhão Atlântico). Nesta festa exclusiva de música de dança, vai partilhar a cabine com Dvbbs, Blasterjaxx, Jay Hardway e o português Kura. Os ingressos já se encontram disponíveis na Blueticket e nos postos de venda habituais com preços que variam entre os 65 euros (Bilhete VIP), 59 euros (Plateia Golden Circle), 41 euros (Balcão 1) e os 45 euros (Bilhete regular).
 
Laidback Luke tem presença marcada em Portugal, na noite em que será anunciado o Top 100, em Coimbra na Festa das Latas e Imposição de Insígnias.
 
Publicado em Artistas
segunda, 07 novembro 2016 19:24

101 a 150: DJ Mag divulga segunda listagem

Depois da polémica divulgação dos resultados do Top 100 DJs deste ano, que deu a vitória ao jovem holandês Martin Garrix, a revista DJ Mag divulgou nos últimos dias as posições compreendidas entre os números 101 e 150.
 
Disclosure, Sander van Doorn, Kaskade, Richie Hawtin e o francês Bob Sinclar são alguns dos artistas que compõem esta segunda e menos importante listagem que não contempla artistas portugueses. 
 
Confere em baixo a listagem.
 
101. Cosmic Gate
102. Nucleya
103. Merk & Kremont
104. Chuckie
105. FTampa
106. Gunz For Hire
107. Warface
108. Disclosure
109. Tchami
110. Jetfire
111. Atmozfears
112. Knife Party
113. Sander van Doorn
114. Kaskade
115. Tenishia
116. Zomboy
117. Lost Frequencies
118. Frontliner
119. Noisecontrollers
120. Illusionize
121. R-Wan
122. Krewella
123. Francis Davila
124. Richie Hawtin
125. Quentin Mosimann
126. Kyroman
127. MAKJ
128. Julian Jordan
129. UMEK
130. Chapeleiro
131. Frequencerz
132. Kryder
133. Bob Sinclar
134. Curbi
135. Code Black
136. Junior Jack
137. Berg
138. TJR
139. Paul Kalkbrenner
140. Arty
141. 3 Are Legend
142. Solomun
143. Wasted Penguinz
144. Madeon
145. Fatboy Slim
146. Maceo Plex
147. Astrix
148. MOTi
149. Skazi
150. Orjan Nilsen
 
Publicado em Nightlife
A discoteca Lux Frágil voltou a figurar no TOP 100 dos melhores clubs do mundo, divulgado pela revista britânica DJ Mag. O espaço de referência da movida lisboeta subiu este ano quatro posições e ocupa agora o lugar número 78 numa listagem liderada novamente pela discoteca brasileira Green Valley. 

A Hï Ibiza (Ibiza) e a Echostage (Washington) completam as primeiras posições, respetivamente. Além destes, também outros reconhecidos espaços de diversão noturna figuram nas dez primeiras posições, como o Berghain (Berlim, #8), o Zouk Club (Singapura, #9) e o Octagon (Seul, #10). 

Confere o TOP 10 e a listagem completa no site da DJ Mag.

1. Green Valley (Balneário Camboriú, Brasil)
2. Hï Ibiza (Ibiza, Espanha)
3. Echostage (Washington, Estados Unidos)
4. Ushuaïa (Ibiza, Espanha)
5. Printworks (Londres, Inglaterra)
6. Bootshaus (Colónia, Alemanha)
7. Papaya (Zrce Beach, Croácia)
8. Berghain (Berlim, Alemanha)
9. Zouk Club (Singapura)
10. Octagon (Seul, Coreia do Sul)
Publicado em Nightlife
A discoteca Lux Frágil voltou a figurar no Top 100 dos melhores clubs do mundo, divulgado pela revista britânica DJ Mag. Este espaço de referência na noite nacional desceu este ano 22 posições (61.º lugar em 2017) e ocupa agora o lugar número 83 numa listagem liderada pela terceira vez pela discoteca brasileira Green Valley. O segundo e terceiro lugar é ocupado pela Ushuaïa em Ibiza e pelo Zuk Club localizado em Singapura.

De acordo com o CEO da Green Valley, Eduardo Phillips, esta conquista é um presente de aniversário bastante especial. "É o reconhecimento do público e da crítica especializada. Não poderíamos ter conquista melhor para a comemoração dos dez anos do club do que voltar ao topo pela terceira vez", afirmou.

Este Top 100 foi apresentado na passada quarta-feira, dias depois da notícia do falecimento do fundador da discoteca Lux Frágil, Manuel Reis, vítima de doença prolongada.

Confere em baixo a listagem completa.

1. Green Valley
2. Ushuaïa
3. Zouk Singapore
4. Echostage
5. Hï Ibiza
6. Papaya
7. Octagon
8. Pacha Ibiza
9. Fabric
10. Berghain
11. Bootshaus
12. Amnesia
13. Noa Beach Club
14. Printworks
15. Dc-10
16. Motion
17. Guaba Beach Bar
18. Warung Beach Club
19. Zouk Kl
20. White Dubai
21. Elrow (Row14)
22. Exchange La
23. Omnia
24. Ministry Of Sound
25. Aquarius
26. El Fortin
27. The Warehouse Project
28. Output
29. Laroc
30. Hakkasan
31. Avalon Hollywood
32. Barbarellas
33. Kalypso
34. Egg London
35. Marquee
36. Tobacco Dock
37. Fabrik
38. Cavo Paradiso
39. Baum
40. Culture Club Revelin
41. Myst
42. Privilege
43. Beachclub
44. Lost Beach Club
45. Digital Newcastle
46. Elements
47. Watergate
48. Illuzion
49. Versuz
50. Rex Club
51. Schimanski
52. Concrete
53. Razzmatazz
54. Matahari
55. Duel:Beat
56. Womb
57. Tresor
58. Xoyo
59. Tenax Club
60. Velvet
61. Foundation Nightclub
62. Yalta Club
63. Panama
64. Robert Johnson
65. Space Plus
66. Phonox
67. Cé La Vi
68. Guendalina
69. Sankeys Ibiza
70. Sky Garden
71. Mad Club
72. The Palace
73. Space One
74. Eden
75. Oqtagon
76. De School
77. Onyx
78. Sos Club
79. Arma 17
80. Heart Nightclub
81. D-Edge
82. Chinese Laundry
83. Lux Fragil
84. Propaganda
85. Jewel Nightclub
86. Goa Club
87. Halcyon
88. Catwalk
89. Studio 338
90. Zig Zag
91. Club Galame
92. Colosseum Club
93. E11even
94. Home Sydney
95. Club Space Miami
96. Ageha
97. House Of Yes
98. Sub Club
99. Club Piccadilly
100. Coda
Publicado em Nightlife
terça, 22 outubro 2013 22:07

Vox Pop: o top 100 da revista DJ Mag 2013

Quisemos - e a exemplo do ano passado - saber a opinião de três pessoas influentes na noite nacional sobre o já revelado Top da Revista DJ Mag que sem surpresas dá vitória ao jovem holandês Hardwell. Para este VOX POP convidámos, o DJ e Produtor Carlos Manaça, Andreia Parrinha da Groove TV e Ricardo Silva, responsável pela DWM-D World Management.
 

"Qual é a sua opinião sobre o Top 100 da Revista DJ Mag?"

 
 
Carlos Manaça
DJ/Produtor
 
Apesar de ter sido assinante da revista entre os anos 1993 e 2005, há muitos anos que não presto muita atenção ao Top 100 da DJ Mag. Por vários motivos. No início do Top 100, a votação era feita através de um impresso destacável que era enviado, por correio, para os escritórios da revista. Fazia algum sentido ser os leitores da revista e eventuais "clubbers" a elegerem os "100 Melhores DJs". Embora a contagem fosse feita pela redacção da revista e sempre terem havido algumas suspeitas de "favorecimento" de alguns artistas, (tal como em quase todos os Top DJs nas várias revistas da especialidade...) na minha opinião, o método de votação fazia sentido.
 
A partir do momento que a votação passou a ser online, na minha opinião, a votação passou a eleger os DJ "mais populares", os que têm mais "presença" na Internet (através de empresas de marketing que gerem as suas páginas de Facebook, Twitter, Soundcloud, Instagram, entre muitas outras...) ou aqueles que cujas músicas atingem uma maior quantidade de pessoas (neste momento, os produtores do chamado "EDM"), quer sejam "clubbers", quer sejam simplesmente miúdos que não têm sequer idade para entrar numa discoteca/evento de música electrónica. 

A partir do momento que a votação passou a ser online, na minha opinião, a votação passou a eleger os DJ "mais populares", os que têm mais "presença" na Internet.

 
No entanto, acho que o principal problema das votações online foram as muitas irregularidades que foram detectadas logo desde o início, com alguns DJs (ou as suas agências de marketing) a serem "apanhados" (e desclassificados) a fazerem votações massivas com a mesma direcção IP, através de emails "fantasma" ou através de outros métodos. A partir desse momento, as pessoas passaram obviamente a questionar a autenticidade dos votos. Basta fazer uma busca no Google e facilmente se encontram "scripts", aplicações e outros métodos de "contornar" os métodos "normais" de verificação que as páginas usam para "certificar" os votos que são colocados nos respectivos artistas... ou seja, é praticamente impossível garantir que as votações online sejam 100% fiáveis.
 
É um facto que com as votações online a votação no Top 100 da DJ Mag "democratizou-se", permitindo a muitas mais pessoas votarem nos seus DJs favoritos. Também é um facto que neste momento, qualquer pessoa pode ver no Youtube (ou outros), em directo ou diferido, as actuações dos DJs, em alguns eventos, por isso podem ter uma opinião sobre os seus "sets", logo podem votar tendo isso em conta. Mas também é verdade que muita gente vota num determinado DJ sem nunca o ter visto actuar ao "vivo", simplesmente porque gosta dos temas que edita, ou seja pela sua vertente de produtor. Ou porque gosta dos vídeos em que o artista tem "performances" que nada têm a ver com o acto de "Djying" (basta ver as actuações de Steve Aoki).
 
O que me leva a perguntar: o "Top" da DJ Mag deveria continuar a chamar-se "Top 100 DJ"? Não se deveria retirar a palavra "DJ" e substitui-la por uma mais "abrangente"?
 
 
 
Andreia Parrinha
Groove TV
 
O Top 100 da DJ Mag, é apenas mais um concurso injusto como tantos outros.
E com o passar dos anos tem caído no ridículo com tanta especulação em volta das "acções" de marketing para angariar votos. Está completamente viciado e descredibilizado, ao ponto de, na minha opinião, ser preferível nem participar.
 
Não é por estar no Top 100 que se é o melhor, e a prova disso, é a quantidade de nomes (dos verdadeiros senhores) da dance-scene mundial que ficam de fora. Ainda assim, e já que esta votação acontece, é bom ver pelo menos um português na lista.
 
 
 
 
 
Ricardo Silva
DWM-D World Management
 
Mais uma edição do Top 100 da revista DJ MAG, mais uma "avalanche" de indignações sobre a votação. Todos sabemos como funcionam este tipo de "concursos" e a sua "veracidade" dos nomes que constam neste Top. 
 
Num ano em que apenas um Português (Diego Miranda) entrou nesta tabela, há algo que todos temos de compreender. A indústria da música electrónica mudou e fazendo uma comparação ao futebol, tudo gira em torno dos interesses financeiros, empresários, marketing e especulação. Não se pode deixar de dar o mérito e o devido valor a quem integra esta lista, mas sabemos a quantidade de artistas que deviam constar na mesma (e não constam).

A indústria da música electrónica mudou e fazendo uma comparação ao futebol, tudo gira em torno dos interesses financeiros, empresários, marketing e especulação.

 
Independentemente de todos os factores agregados a este concurso e a esta listagem, quem vive e trabalha neste meio, só tem duas opções. Ou aceita e faz o mesmo que os outros, ou continua o seu trajecto de trabalho, abdicando e sujeitando-se onde poderá chegar. É um mercado cada vez mais difícil e onde a qualidade e o trabalho não são suficientes para garantir o sucesso. É justo? Não. De forma alguma, mas são estas as regras e nem todos conseguem ter condições financeiras, contactos, managers e tempo para poder competir mundialmente. 
 
Por último deixo apenas um pensamento. Quantos DJ's Portugueses poderiam ter uma entrada nesta tabela e porquê? Tirando uma elite de 5 ou 6 que têm actuações ao nível Mundial, Portugal continua com muito pouca qualidade musical para poder ver novos DJ’s a "entrar" nos melhores palcos mundiais. Não será com certeza com as sonoridades que ouvimos na larga maioria dos nossos clubes e discotecas, nem com o que os produtores Portugueses fazem, que os convites aparecem. Produções com "influências" brasileiras e africanas sem qualidade, onde nem ao Brasil ou aos Palop's chegam ou são ouvidas, não são certamente o caminho para podermos ver os novos produtores em festivais de renome mundial.
 
Devido a isso, todas as "queixas" que se possam ter (no que diz respeito aos Portugueses) são infundadas, mesmo sabendo a forma que se pode chegar ao Top 100 da DJ MAG. 
Publicado em Nightlife
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