Diretor Ivo Moreira  \  Periodicidade Mensal
Em média o utilizador português do Spotify Premium gasta 82 euros por ano, enquanto o utilizador do iTunes gasta 29 euros em música, quase três vezes menos. Quem o diz é o próprio Spotify que comemorou no passado dia 12 de fevereiro um ano de vida em Portugal. Os números provam que o serviço de música por streaming conseguiu cativar os lusitanos. 
 
Mesmo sem dados para revelar sobre quantos utilizadores tem no mercado português e quantos desses subscrevem o modelo Premium, não deixa de ser relevante a maior dedicação que os utilizadores do Spotify têm relativamente a um serviço com maior tradição no mercado português. 
 
Mas o primeiro ano de vida não fica imaculado. Tal como tem feito noutros países, ao fim de seis meses a empresa restringiu o acesso ilimitado à música, algo que deixou na altura os utilizadores insatisfeitos. Mas mais tarde o Spotify viria a transformar a sua estratégia, sobretudo no segmento mobile, além de ter apostado em novos serviços. 
 
O Spotify revela que o utilizador português caracteriza-se por gastar parte dos rendimentos em tecnologia, por adotar com facilidade novas tendências tecnológicas e por ser um sujeito ativo em mais do que uma rede social. 
 
Neste primeiro ano de vida os portugueses que usaram o Spotify ouviram o equivalente a 2.100 anos de música, cerca de 19 milhões de horas de faixas, tendo para isso contribuído as 3,4 milhões de playlists criadas. 
 
De acordo com uma infografia partilhada pela empresa, Justin Timberlake e John Legend lideram a lista dos artistas mais populares em território nacional, enquanto Pedro Abrunhosa e Ornatos Violeta são os artistas nacionais mais ouvidos.
 
Publicado em Nightlife
No Dia Internacional da Amizade e a poucos momentos do arranque de mais uma edição do festival Tomorrowland, fomos conhecer a “Tomorrowland Crew Portugal”, um grupo de amigos bastante especial que tem uma paixão em comum: a música eletrónica. Laëtitia Esteves desde 2013 que lidera esta comunidade, que tem vindo a ganhar cada vez mais seguidores.
 
O grupo, fundado em 2013, inicialmente não tinha um nome específico. “A partir daí, sempre que um DJ internacional vinha a Portugal, sempre que havia um evento de Electronic Dance Music (EDM) ou sempre que o Pete Tha Zouk atuava, juntávamo-nos todos. Começaram-se a juntar amigos nossos que não tinham ido ao Tomorrowland mas que acabaram por fazerem parte deste grupo por acharem o ambiente fantástico”, salientou.
 
Vestiam-se sempre a rigor, com t-shirts, pulseiras e a famosa bandeira do Tomorrowland, que os acompanha em todos os eventos. O nome “Tomorrowland Crew Portugal” surgiu através de Pete Tha Zouk. Durante uma atuação do DJ português na Discoteca Pedra do Couto, em Santo Tirso, a crew esteve “na frontline a noite toda”, uma das características do grupo e “durante o set foi puxando pelo público, como é habitual e apelidou-nos de Tomorrowland Crew Portugal”, incluindo o novo nome numa publicação na sua página oficial de Facebook. “Desde então somos a Tomorrowland Crew Portugal com o melhor padrinho que alguma vez poderíamos ter: Pete Tha Zouk”.
 

 
O grupo conta com cerca de 60 elementos “mas vai crescendo todos os dias. A cada evento, juntam-se mais pessoas” e “temos a sensação que nos conhecemos há imenso tempo. No fundo, temos uma única coisa que nos junta: a paixão por música eletrónica”. Laëtitia Esteves revelou ainda que a “Tomorrowland Crew Portugal” tem como objetivo principal “juntar o maior número possível de elementos” para “formar o maior e melhor grupo de festivaleiros portugueses de sempre”.
 
Esta Crew já esteve presentes em eventos como o Ultra Music Festival, Ultra Europe, Amesterdam Music Festival, Qapital, Mega Hits Kings Fest, Melhores do Ano da rádio Nova Era, EDP Beach Party, RFM SOMNII - O Melhor Sunset de Sempre, MEO Sudoeste, Where’s The Party by Carlsberg, Azurara Beach Party e em digressões de artistas como Armin van Buuren, Hardwell, Alesso e o português Pete Tha Zouk por vários países do mundo.
 
Laëtitia Esteves ainda não tem um futuro definitivo para a Tomorrowland Crew Portugal, porque “é tudo muito recente”, mas pode “passar pela organização de eventos de EDM”.
 
Publicado em Tomorrowland
A Sound Fusion apresenta os primeiros auscultadores, projetados e fabricados em Portugal, que oferecem uma qualidade de som profissional e que são totalmente personalizáveis, desde o molde até ao design.
 
Os verdadeiros amantes de música, que não dispensam auriculares de alta-fidelidade, vão ficar rendidos aos in ears da Sound Fusion. O molde é feito à medida, por técnicos profissionais, o que permite melhorar a qualidade do som obtido, e o seu design é personalizável, com uma diversidade de cores e insígnias à escolha do cliente.
 
A Sound Fusion é a única empresa em Portugal que produz auscultadores com este nível de personalização e qualidade, permitindo fazer o molde na sua loja. "Só assim é possível uma adaptação perfeita da cápsula ao pavilhão auricular, bloqueando o ruído parasita", esclarece Silas Rechau, fundador da Sound Fusion. Desta forma, deixa também de ser necessário enviar os auscultadores para outros países, caso seja necessário fazer ajustes. Além disso, todos os  materiais Sound Fusion são certificados.
 
O nível profissional dos in ears da Sound Fusion foi já comprovado por músicos e cantores como Boss AC, Maria João, Tiago Machado e Fernando Pereira, que já têm os seus auscultadores personalizados.
 
Clareza de som e proteção auditiva
Com um elevado nível de precisão e equilíbrio, cada auricular apresenta uma configuração interna composta por modelos de três e quatro vias utilizando auscultadores com Balanced Armature (BA) e um crossover integrado de duas vias. O resultado é uma resposta de frequência com graves fortes e detalhados, e uma clareza de som impressionante.
 
"A Sound Fusion nasceu com o objetivo de melhorar as condições de audição de todos os profissionais de som, de comunicação e músicos." refere Silas Rechau.
 
A proteção auditiva é outra das apostas da Sound Fusion. Desenvolvidos para proporcionar uma melhor proteção quando expostos a elevados níveis de ruído, os filtros da Sound Fusion permitem ouvir um som natural. Confortáveis e personalizados, estes filtros acústicos atuam por mais tempo e de forma segura, sem o risco de danificar a audição.
 
 
Publicado em Tech
O prestigiado evento mexicano The BPM Festival vai embarcar em Portugal em setembro deste ano. A organização do festival aproveitou o décimo aniversário do BPM, que decorre até ao próximo dia 15 de janeiro na Playa del Cármen, no México, para expandir a sua marca para o nosso país e para o Brasil.
 
No Brasil, o The BPM Festival vai decorrer entre os dias 27 e 30 de abril na Praia Brava (Itajai), em colaboração com uma das discotecas mais famosas do país, a Warung.
 
Para a edição portuguesa ainda não existem datas nem local, mas são esperadas novas informações para breve. O anúncio oficial foi feito recentemente através da página oficial de Facebook do evento. Em princípio, o festival seguirá a mesma linha e estilo do The BPM Festival mexicano.
 
Carl Cox, Marco Carola, Roger Sanchez, Erick Morillo e Paco Osuna são alguns dos artistas que marcam presença na edição deste ano do festival, que decorre no México.
 
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Publicado em Festivais
segunda, 21 março 2016 18:14

2manydjs regressam a Portugal

A décima edição do NOS Alive conta com mais uma confirmação para dia 7 de julho. Os belgas 2ManyDjs vão subir ao Palco Heineken no primeiro dia do festival com um DJ set que promete ser explosivo. Também no mesmo dia atuam The Chemical Brothers, Pixies, Robert Plant and the Sensational Space Shifter, The 1975, Wolf Alice, entre outros já anunciados.
 
As remisturas e os mashups de temas conhecidos, que deram uma nova personalidade a músicas de artistas conhecidos como The Chemical Brothers, David Bowie, Kylie Minogue, The Stooges, Peaches, entre muitos outros, são um dos principais cartões de visita do duo.
 
Artilhados com uma mesa de mistura e dois gira-discos, a dupla é capaz de incendiar qualquer palco. Um set que mais se parece com uma viagem é o que prometem os irmãos Dawaele para esta décima edição do NOS Alive, festival que regressa ao Passeio Marítimo de Algés entre os dias 7, 8, 9 de Julho. Os bilhetes diários têm um custo de 56 euros.
 
 
Publicado em Festivais
O canal de televisão A&E, disponível em Portugal, vai estrear no próximo dia 7 de outubro pelas 21 horas uma nova série sobre música eletrónica, com o DJ Tommie Sunshine.
 
Intitulada de “Música Eletrónica”, a série retrata a viagem de Tommie por nove cidades diferentes para descobrir o que existe de melhor na área da electronic dance music em todo o planeta.
 
São Francisco, Las Vegas, Ibiza, Los Angeles e o festival Mysteryland são alguns dos locais por onde Tommie Sunshine esteve a gravar a série, dividida em sete episódios e que será transmitida todas as sextas-feiras a partir do dia 7 de outubro.
 
  • 7 de outubro (21h00): Ibiza
  • 7 de outubro (21h25): Mysteryland
  • 14 de outubro (21h00): Los Angeles
  • 21 de outubro (21h00): Las Vegas
  • 28 de outubro (21h00): São Francisco

 

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Publicado em Nightlife
A música corre-lhe nas veias. Encara o dia-a-dia com naturalidade e "energia" é a palavra que melhor o define. Aos 25 anos, Hardwell transforma um sonho realidade. Tornou-se o DJ número um do mundo - cimentado, desta feita, a sua posição na cena eletrónica mundial, sendo o mais novo DJ a conquistar o cobiçado Top 100 da Revista Britânica DJ Mag. A ascensão do menino da cidade de Breda (Holanda) tornou-se um conto inspirador para todos, relatado na primeira pessoa no documentário 'I Am Hardwell' - que será exibido em várias salas em todo o mundo - desenvolvido com o lema "Se você pode sonhar, você pode fazê-lo".
A poucos dias da sua vinda a Portugal, o Portal 100% DJ foi ao encontro de Hardwell, para saber quais as suas expectativas e a resposta foi direta: "Vai ser brutal!", estando o DJ holandês à espera de uma "festa selvagem" no próximo dia 14 de dezembro, em Lisboa. Na entrevista exclusiva, o DJ e produtor falou do importante prémio recebido, de Portugal, do evento 'I Am Hardwell' e revelou quais os seus planos para concretizar no próximo ano.

 

Antes de mais, queremos felicitar-te em nome de todos os teus fãs portugueses. Como é que te sentiste quando foi revelado o teu nome nos prémios da DJ Mag?
Fiquei sem palavras e ainda estou estupefacto! Tive um sorriso de orelha a orelha durante duas semanas.
 
Consideras este prémio um marco importante na tua carreira? É uma responsabilidade de peso ter este prémio nas mãos?
Estou muito orgulhoso e sinto-me honrado em ter sido votado para o número 1 e é definitivamente um marco importante para mim, mas não é tudo. A minha música é a coisa mais importante e desde que os fãs estejam contentes com ela, tudo é secundário.
 
Se pudesses dedicar o prémio a alguém, a quem seria?
Aos meus fãs, por mostrarem todo o seu apoio e acreditarem em mim ao longo do caminho.
 
Descreve em três palavras o evento 'I Am Hardwell'...
O, melhor, incrível, espetáculo… ok, são quatro palavras, mas prometo será uma festa fantástica.
 
Desta tour mundial qual foi até agora o gig que mais te surpreendeu e porquê?
Não consigo escolher apenas um, pois são todos diferentes, no entanto estou a gostar imenso dos espetáculos ‘I Am Hardwell’. A produção, a energia de cada evento… nunca senti nada igual.
 
Que feedback tens tido nos outros países?
Muito, muito feedback positivo. Tem sido muito divertido até agora e mal posso esperar para vos levar este espetáculo, porque vocês vão adorar.
 
Quais são as tuas expectativas para o próximo dia 14 de dezembro no Meo Arena?
Vai ser brutal! Estou à espera de uma festa «selvagem».
 
Vais trazer o teu amigo Dannic. Consideras que a ajuda que lhe tens dado, serviu também para o impulsionar a nível mundial?
O sucesso do Dannic tem sido feito por ele próprio. Somos bons amigos e conhecemo-nos há muitos anos e ele sempre foi muito dedicado à sua música e ao djing. Ele é extremamente trabalhador e tem uma boa visão. Estou muito contente de o ver a dar-se muito bem com a sua música.
 
O que é que te vem à cabeça quando se fala em Portugal? Que referências tens?
Praias incríveis, marisco e que deu ao mundo alguns futebolistas famosos.
 
O que é que gostarias de conhecer melhor em Portugal?
Estou desejoso de poder passar algum tempo no vosso país nesta viagem e experienciar mais da vossa cultura e da maravilhosa comida.
 
Que planos tens para concretizar em 2014?
Em 2014 será tudo à volta da música. Quero concentrar-me em acabar o meu primeiro álbum como artista. Também estou a concentrar-me na minha tour mundial 'I Am Hardwell' e pretendo levá-la a mais destinos à volta do mundo. O próximo ano vai ser muito ocupado e um período excitante para mim tanto em estrada como no estúdio.
 
Tens em vista a edição de mais trabalhos de produtores portugueses na tua editora Revealed?
Estou aberto para trabalhar com diferentes escritores, cantores e produtores de todo o mundo, e claro que seria muito bom trabalhar com portugueses. Alguma sugestão?
 
Que mensagem gostarias de enviar para os teus fãs portugueses e leitores do Portal 100% DJ?
Obrigado pelo suporte contínuo que me têm dado. Estou desejoso de poder «rebentar» a vossa festa dia 14.
Publicado em Entrevistas
O panorama dos festivais de música conta este ano com mais eventos e de menor dimensão, mas o setor precisa ainda de mais profissionalização, afirmou à agência Lusa o diretor da associação APORFEST, Ricardo Bramão. 
 
Criada em 2014, a Associação Portuguesa dos Festivais de Música (APORFEST) tem estado a analisar a área dos eventos de música - que começam agora a ganhar força com a chegada do verão -, e já traçou o perfil do espectador português e promove formação de agentes do setor.
"Percebemos que esta área não está ainda maturada, que há mais festivais, de pequena dimensão, e que há outros que desaparecem, ou porque não têm apoio financeiro sustentado ou por falta de capacidades", referiu o responsável.
 
De acordo com a APORFEST, o calendário português conta com cerca de 150 festivais de música, entre os que têm maior visibilidade junto do público português, o NOS Primavera Sound é um dos primeiros a realizar-se, no Parque da Cidade, no Porto. 
 
Nas próximas semanas e até setembro, há propostas para quase todos os gostos, do fado à world music, do pop rock ao reggae, das músicas do mundo à eletrónica, com centenas de concertos e a movimentação de milhares de artistas, de norte a sul do país. 
 
No que diz respeito aos festivais que somam mais de dez edições, o ranking é liderado pelo Festival Músicas do Mundo de Sines, com a 17.ª edição, em julho e o Super Bock Super Rock, que cumpre 20 anos em julho, mudando-se do Meco para o Parque das Nações, Lisboa, e ainda o Vodafone Paredes de Coura, desde 1993 a mostrar música na localidade minhota. 
 
Outros estão ainda nas primeiras edições e a consolidarem-se, como o Caixa Ribeira, dedicado ao fado, em junho no Porto, ou o Sol da Caparica, só com música portuguesa, em agosto, na Costa de Caparica. 
 
Sobre o panorama dos festivais, Ricardo Bramão explica que "há vontade de se fazerem festivais, mas a dificuldade é conseguir mantê-los, sobretudo os de menor dimensão, ou porque falha um ou outro apoio, ou porque não há conhecimentos suficientes para otimizar o trabalho". 
 
Recorde-se que em 2014 foi lançado um estudo efetuado pelo TalkFest que dava conta dos números dos festivais portugueses e que podem ser consultados em infografia aqui.
 
Publicado em Festivais

No aquecimento para duas atuações em Portugal - em Aveiro a 25 de abril, e em Faro a 10 de maio - falámos em exclusivo com Martin Solveig numa altura em que a EDM vive dias de verdadeira procura de identidade: se por um lado toda a gente toca as mesmas coisas e produz o mesmo tipo de música, por outro os produtores buscam o som do futuro, de um futuro que é já amanhã. Como não podia deixar de ser, graças à sua experiência na cena eletrónica, Martin mostra que está atento e lança pistas para o santo graal da EDM.

 
Olá Martin! Tens duas visitas em breve a Portugal - a 25 de abril na Queima em Aveiro e a 10 de maio na Semana Académica do Algarve - estás feliz por voltar ao nosso país?
Fico sempre feliz e excitado por voltar a Portugal porque considero que os portugueses são um dos melhores públicos do mundo. Na última década construí uma relação especial com os meus fãs portugueses: eles são dos poucos que seguem a minha carreira inteira desde o "Everybody" (de 2005) passando pelo "The Night Out" e "Hey Now", e claro, pelo "Hello" que foi um enorme sucesso também em Portugal. Sempre me senti muito bem recebido pelos portugueses. 
 

Sempre me senti muito bem recebido pelos portugueses.

 
Partilhaste recentemente com o mundo que 2014 seria um ano criativo para ti, que não tocarias muito e que cada atuação seria especial. Podes dizer-nos o que tens preparado para Portugal?
Tenho estado a trabalhar em muitas versões especiais e edits das minhas músicas. Estas versões não estão disponíveis em lado nenhum, não estão na internet, são apenas para usar nos meus DJ sets, por isso têm que vir ver-me e ouvir a música exclusiva que levo comigo e, espero que isso seja o que vai fazer a diferença nas minhas atuações em Portugal.
 
Tens estado ocupado em estúdio a fazer música nova. Quando é que podemos esperar novidades?
Estou neste momento no estúdio, tenho passado muito tempo aqui. Não sei quando a música será editada porque entrei num processo profundo de tentar reinventar o meu estilo, ou pelo menos trabalhar numa evolução sónica digna desse nome. Sinto que chegou a hora de o meu som evoluir. Obviamente um processo destes demora algum tempo e eu sempre preferi esperar até ter algo de verdadeiramente relevante para oferecer aos meus fãs do que apressar e editar algo que não estou seguro a 100%. 
 
Estás a produzir para outros artistas? Vamos ter mais colaborações com a Madonna ou outros artistas pop? 
Não estou a produzir para outros artistas. É algo que farei mais tarde.
 
"Blow", a tua colaboração com o Laidback Luke, foi o teu mais recente single. A música que estás a fazer segue aquela linha?
Não, o "Blow" não é de todo a direção em que estou a trabalhar. O tema foi produzido na alegria do momento, para fundir dois estilos num único tema e pelo divertimento de trabalhar com o Laidback Luke. Mas não define uma nova direcção para mim.
 

Sinto que Miami agora é mais uma celebração do sucesso mundial e do apreço pela EDM e da música de dança em geral.  

Como é que foi a Winter Music Conference? Ouviste alguma música nova e excitante que queiras partilhar connosco?
A WMC é sempre muito caótica, muito louca mas muito boa. Não estive em Miami muito tempo por isso não tive oportunidade de ouvir muita música mas ouvi alguns sets e destaco o do Diplo e do Dillon Francis que tocaram alguns temas exclusivos que são musicalmente entusiasmantes. Comparando os dias de hoje com os dias em que a internet não era tão globalmente disponível, eu diria que os DJ sets hoje têm que chegar a uma audiência mais genérica: para ter um bom feedback do público, tens que tocar uma série de temas que já são conhecidos pelas pessoas. Sinto que Miami agora é mais uma celebração do sucesso mundial e do apreço pela EDM e da música de dança em geral.
Sinto que há grandes mudanças no horizonte para a música eletrónica. Neste momento há duas tendências muito diferentes e muito fortes nos Estados Unidos e na Europa; e ambas vão em direções diferentes. Não estou com isto a querer dizer que uma tendência é melhor que a outra ou que uma vai sobrepor-se à outra, mas as coisas estão a evoluir muito. É uma oportunidade para quem quer inovar. Pode ser um pouco confuso no início mas no fim de contas precisamos que as músicas não soem todas iguais e é isso que irá acontecer, provavelmente, nos próximos anos. E é uma coisa boa.
 
 
Publicado em Entrevistas
segunda, 28 novembro 2016 20:17

Lidl comercializa gira discos em Portugal

A cadeia de supermercados alemã Lidl acaba de anunciar que vai comercializar em Portugal os gira discos que se tornaram famosos o mês passado no Reino Unido, devido ao facto da marca alemã ter a sua primeira incursão neste tipo de material
 
O ION Record Player será disponibilizado nas lojas portuguesas a partir do dia 5 de dezembro, segunda-feira, pelo valor de 89,99 euros. O equipamento possui três anos de garantia, é um modelo all-in-one e permite converter temas para o formato digital.
 
Esta não é a primeira vez que uma cadeia de supermercados vende este tipo de material. No ano passado alguns supermercados do Reino Unido - Wholefoods, Tesco e Aldi -, entraram também no mercado do vinil. 
 
 
 
 
 
Publicado em Tech
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