Diretor Ivo Moreira  \  Periodicidade Mensal
É um dos nomes da dance scene nacional que todos devem ouvir, ver e lembrar. Com uma carreira além fronteiras, Moullinex pisou o palco Music Valley na edição deste ano do Rock in Rio Lisboa numa atuação energética que pôs todos os presentes a dançar. O Portal 100% DJ esteve à conversa com o artista português nos bastidores do  evento e além da sua carreira, falou-nos sobre as suas parcerias e ainda do seu novo tema editado pela famosa Majestic Casual.
 
Como surgiu a oportunidade de criares remixes para os Two Door Cinema Club ou Cut Copy?
Comecei por fazer remixes não oficiais. Colocava-os online e comecei a ter alguma atenção em blogs, com pedidos para remixes oficiais. O primeiro grande remix foi o dos Cut Copy e mudou muita coisa, começaram a chamar-me aqui e ali para tocar e fazer remisturas. Com os Two Door Cinema Club surgiu nesse mesmo contexto, foi a editora deles que fez o convite. De facto, fiquei muito contente com esse início, foi uma grande ajuda para tudo o que faço agora.
 
Juntamente com Xinobi, és proprietário da editora Discotexas e já trabalharam muitas vezes juntos. O que vos ligou?
Desde o início do projeto Moullinex que eu trabalho com o Bruno (Xinobi), em “modo ping-pong”. Na altura em que eu lhe comecei a falar foi quando ele estava numa banda de rock português, a Vicious Five, que eu gostava muito e quis fazer uma remistura deles. Quem me respondeu ao pedido foi o Xinobi, que era o guitarrista. A partir daí começámos o nosso processo de “ping-pong” que nos motivou muito e então fazia todo o sentido criar a editora. Nós somos praticamente irmãos e vejo-o como um irmão mais velho e o projeto da editora acabou por fazer todo o sentido, para podermos editar a nossa própria música com aquela excitação da ingenuidade, de achar que era tudo muito fácil. É claro que nem sempre é. Fazemos edições digitais e físicas, em vinil e CD, mas editar música digitalmente hoje é muito fácil. Temos a sorte de ter muita gente por todo o mundo que nos apoia.
 
 
Como é aceitar um convite de pisar palcos de grandes festivais como o NOS Primavera Sound ou o Rock in Rio?
É com muito empenho, sobretudo numa altura em que me colocam a tocar em horários nobres e então é um privilégio muito grande. Normalmente respondo a estes desafios com muito trabalho e quero sempre dar o melhor de mim e o melhor espetáculo possível.
 
E o público adere, certamente...
Sim. Tem sido assim e é muito bom sentir esse carinho.
 
Fala-nos do teu tema mais recente, “Dream On”, editado pela Majestic Casual.
Essa editora começou como um canal de Youtube, normalmente com uma fotografia nos vídeos de uma menina bonita ou de um pôr-do-sol, mas depois ficou associada a um certo estilo de música mais chill e alguma eletrónica mais etérea. Na altura, eu tinha esse tema terminado e queria editá-lo o mais rápido possível. A editora mostrou interesse imediato, uma vez que já tinham publicado alguns temas meus e decidimos experimentar. Não queria ter a pressão de associar a música a um álbum ou numa edição mais longa. Tem corrido muito bem. Estou contente.
 
 
O que podes desvendar acerca da tua carreira a curto prazo?
Ainda estou a tocar muito este álbum que saiu em outubro. Acho que funciona muito bem em espetáculo ao vivo com banda e o Ghettoven a interpretar as diferentes personagens que são os cantores convidados. Estou a trabalhar em faixas novas, apesar de ainda não saber se serão apenas singles ou se irei incluir num novo álbum. Tenho uma linha de montagem quase alinhada de coisas para sair e não quero estar à espera de ter 20 músicas prontas para editar um álbum. Vou lançando músicas à medida que elas estiverem prontas e se for caso disso, editá-las. Se depois fizer sentido, ou não, incluí-las num álbum logo decido. Mas, por causa de vir também do mundo da pista, gosto muito de álbuns porque cresci a ouvir artistas de álbuns mas, também venho do mundo das 12 polegadas e faz sentido que as coisas saiam depressa. É uma tirania ter uma música pronta e ter de esperar 5 ou 6 meses para que elas saiam e então gosto de subverter esse processo. Como somos donos da nossa própria editora e donos do nosso destino, temos recursos para o fazer. É um privilegio, claro.
 
Que mensagem gostarias de deixar aos leitores e seguidores do Portal 100% DJ?
Continuem a apoiar a música de dança feita em Portugal. Acho que estamos num momento muito saudável da música de dança portuguesa e é bom sentir isso tanto a falar com público mais jovem como os da velha guarda. Apesar de já não me sentir desta geração, admiro os dois lados e sinto-me um bocado no meio disto tudo. É bom sentir que estamos a viver um momento muito saudável e os artistas estão muito bem representados nos festivais nacionais e internacionais. Para mim, é um privilégio que haja também pessoas interessadas em cobrirem o que está a acontecer, como vocês, e desejo o meu maior apoio para o vosso trabalho.
 

Publicado em Entrevistas
O line-up da 4.ª edição do Halloween Lisbon Festival foi inspirado mais uma vez na raiz mais profunda e obscura do techno. O evento com assinatura da LX Music acontece no próximo dia 31 de outubro, quinta-feira, no Pavilhão Carlos Lopes, localizado em Lisboa no Parque Eduardo VII.

Kevin Saunderson é o cabeça de cartaz nesta edição de Halloween, sendo acompanhado pelo DJ e produtor norte-americano Drumcell, um dos nomes mais importantes da cena techno em Los Angeles, o britânico Sigha e a DJ Adriana Lopez habituada aos grandes palcos mundiais. Como não podia faltar, haverá também a presença de artistas nacionais como Himan (LX Music), Enkō, Shcuro, Qwezall, Xminder, Van Der e Sathurnus. 

Os bilhetes estão à venda no site do evento com preços que variam entre os 15 e os 100 euros, o bilhete VIP "dourado" com acesso ao Backstage. Se for adquirido na porta, o bilhete regular terá o preço de 25 euros. 
 
Publicado em Eventos
quinta, 09 setembro 2010 15:13

Fashion's Night Out anima noite alfacinha

Vários lojistas de Lisboa e de outras capitais do Mundo vão abrir hoje as portas entre as 19 e as 24 horas.

Trata-se do evento Fashion’s Night Out, organizado pela revista Vogue, onde espaços especializados nas áreas da moda, beleza, prêt-à-porter e acessórios se mantêm abertos com produtos a preços competitivos, acções de solidariedade e diversão.

Os pontos estratégicos em Lisboa incluem a Avenida da Liberdade, a Rua Castilho e o Chiado, que funcionarão também como pólos de atracção para profissionais da moda, celebridades e público em geral. A não perder.
Publicado em Eventos
Foi a 30 metros de profundidade, em Lisboa no passado dia 19 de abril, que a raposa da Bandida do Pomar desvendou uma secret party para comemorar a chegada da sidra aos supermercados.
 
A marca desafiou vários digital influencers e convidados através de mensagens anónimas apenas com o local da festa. Quando chegaram, receberam um código que lhes deu acesso à festa e a cofres espalhados pelo local, com as novas latas de Bandida do Pomar de 50cl e peças de roupa.
 
Nesta festa não houve bar, empregados nem DJ, que apenas estava presente através de uma projeção. Esta festa ‘que nunca aconteceu’ pretendeu apenas divulgar a marca e a chegada do produto aos supermercados, desafiando convenções e regras diferentes do habitual.
 
Publicado em Marcas
Quem foi à Tapada da Ajuda no passado domingo, 16 de agosto, sabe bem a sorte que teve por ter assistido e pulado ao som de um dos concertos mais exaltados que Lisboa já sentiu - o de Buraka Som Sistema, que representou também a derradeira atuação da banda formada por Branko, Riot, Kalaf, Conductor e Blaya. O grupo prepara para 2016 uma digressão final de celebração dos seus dez anos de existência e, posteriormente, entra numa "paragem por tempo indeterminado".
 
O próximo domingo é dia de dançar ainda mais alto e conviver no penúltimo Piknic Électronik, onde o cabeça de cartaz será Carl Craig, que regressa a Lisboa para fazer a festa num cenário natural único.
 
Depois do warm-up de Inês Duarte, o irredutível Miguel Torga vai preparar as hostes para o que lá vem durante mais uma das suas imprevisíveis demonstrações de eletrónica - ao vivo. As assinaturas nacionais deste domingo são genuínas e surpreendem sempre.
 
Logo a seguir, às 18, Frankey & Sandrino chegam da Alemanha e aterram na cabine do Piknic tal como gostam de traçar-se: portadores de música. Por fim, mas nunca por último, Carl Craig regressará a Lisboa para encerrar o penúltimo evento do Piknic Électronik em Portugal. O mestre de Detroit dispensa apresentações, mas voltará seguramente a exibir o poder de que é feito o seu apurado instinto Techno, inspirado por uma majestosa “costela” clássica, numa das mais aguardadas performances destes domingos eletrónicos. 
 
Os bilhetes têm um custo de 9 euros e podem adquiridos online ou nas bilheteiras do evento a 10 euros, sendo que o valor se altera para 12 euros para quem pretender entrar após as 16 horas.
 
Confere o alinhamento para este domingo:
13:00 - Inês Duarte (PT); 
16:00 - Miguel Torga (live) (PT);
18:00 - Frankey & Sandrino (DE) 
20:00 - Carl Craig (US)
 
 
Piknic Électronik Lisboa #4 - Enchufada Label Day

Uma recordação que ficará para sempre...o último concerto de Buraka Som Sistema em 2015, no Piknic Électronik Lisboa apresentado pela Enchufada, e que contou ainda com actuações de Rastronaut + Castro + Dotorado'Pro + Branko + Dalilaah!Se estiveste lá sabes o quão especial foi, se não estiveste vê o video e sente a energia! :)Créditos: Luís Mestre

Posted by Piknic Électronik Lisboa on Quarta-feira, 19 de agosto de 2015
 
Publicado em Eventos
A capital portuguesa ocupa o 27.º lugar num ranking de 30 posições levado a cabo pelo site britânico de comparação de preços “Money”, que recentemente revelou quais as melhores cidades do mundo para os amantes de música ao vivo.
 
O número de salas de espetáculos, de concertos agendados, de grandes festivais e de artistas locais, foram critérios tidos em conta neste estudo. 
 
Liverpool, Memphis e Kansas City são as cidades que se seguem a Portugal. A lista é liderada por Londres, seguida de Nova Iorque, Los Angeles, Chicago (considerada a melhor cidade para grandes festivais) e San Francisco.
 
No que diz respeito ao género musical, Londres foi considerada a melhor cidade para o rock, Las Vegas para o Pop, Nova Orleães para o hip-hop e Miami para a música alternativa, enquanto que a música indie/alternativa combina na perfeição com Dublin.
 
Em Lisboa foram contabilizadas 48 salas de concertos, 160 concertos agendados, três grandes festivais e 76 artistas da cidade com atividade ao vivo no momento presente.
Publicado em Nightlife
sexta, 18 outubro 2013 13:12

New York Times rendido à noite de Lisboa

O Hot Clube de Portugal, o B.Leza, o Vinyl e o Can The Can foram os espaços eleitos por uma reportagem do New York Times para falar sobre a música que se ouve em Lisboa. O jornal diz que nos últimos dois anos surgiram "spots inovadores" para ouvir música na capital.
 
Uma volta pelos espaços noturnos da cidade mostra que há música de todos os estilos de várias partes do globo, desde o indie jazz até às experiências eletrónicas. O texto começa com uma descrição da recuperação do Hot Club, que sofreu um incêndio em 2009, tendo sido depois recuperado com o apoio de dinheiros públicos.
 
"Muita gente pensa que Lisboa é só fado mas há muita mais para ouvir", diz Luís Rodrigues, editor de música da Time Out e que é citado no artigo. O roteiro do jornal começa no Hot Club e acaba no B.Leza, passando pelo Vinyl e o Can the Can. O artigo foi publicado na quarta-feira.
 
Publicado em Nightlife
Em 2013, para o estudo "Perfil do festivaleiro português e ambiente social nos festivais", foram contabilizados 127 festivais de música em Portugal, tendo sido retiradas bastantes conclusões apresentadas no Talkfest’14, através da análise de mais de 400 respostas.
 
Este ano, o estudo vai ser replicado em setembro, após a grande vaga de festivais, tendo-se incluído novos itens para análise do festivaleiro e das suas preferências, assim como das marcas. O Talkfest contabiliza até ao momento 106 festivais de música que acontecem em Portugal durante este ano, e o número pode pecar por defeito, uma vez que existem festivais que não têm atualizações desde a sua última edição.
 
Na infografia em baixo, podes conferir alguns dados resultantes do estudo efetuado pelo Talkfest, evento que volta a realizar-se no próximo ano entre os dias 4 e 6 de março no ISEG em Lisboa, subordinado ao tema "Life is a Festival".
 
 
 
Publicado em Infografias
terça, 16 janeiro 2018 21:32

No Rock in Rio Lisboa bebe-se Super Bock

A Super Bock é Patrocinador Oficial da edição de 2018 do Rock in Rio-Lisboa e nessa qualidade vai dar nome a um dos palcos da Cidade do Rock. O Super Bock Digital Stage é uma das novidades deste ano e tem como missão trazer os fenómenos do entretenimento online - que utilizam as redes sociais como principal canal de comunicação e interação - para o universo offline, contando com uma programação dinâmica e surpreendente que irá incluir desde apresentações de youtubers, músicos, vloggers, a grupos de dança e momentos de humor.

Quem visitar a Cidade do Rock vai também poder usufruir de uma experiência cervejeira, proporcionada pela Super Bock, nos vários bares e num stand próprio que contará com ativações da marca. Noutra zona do recinto, na Gourmet Square - outra das novidades desta edição - haverá um espaço dedicado a outras marcas do Super Bock Group, nomeadamente, a gama especial Selecção 1927, água Pedras e a sidra Somersby, propondo novas experiências criadas especificamente para o Rock in Rio-Lisboa. Segundo o estudo OMNIBUS, de Setembro de 2017, Super Bock é a marca mais associada a música e a marca mais associada a festivais de música.
 
A 8.ª edição do Rock in Rio-Lisboa está de volta à capital nos dias 23, 24, 29 e 30 de junho, oferecendo aos seus visitantes uma nova Cidade do Rock que promete transformar a Bela Vista num gigante parque temático da música, com inúmeras experiências e uma programação surpreendente, combinando o melhor do entretenimento. Para esta edição, a organização já confirmou Muse (23 de junho), Bruno Mars, Demi Lovato, Anitta e Agir (24 de junho) e The Killers (29 de junho). Os bilhetes estão disponíveis nos locais habituais.
Publicado em Rock in Rio
Nova Batida é o nome do novo festival de música e arte que chega a Lisboa, nos dias 14 e 15 de setembro, no LX Factory e no Village Underground Lisboa. O evento é organizado pela Soundcrash, uma prestigiada promotora de Londres e já tem line-up completo.
 
O cartaz da primeira edição do Nova Batida é composto por Little Dragon, Mount Kimbie, Maribou State, Seun Kuti, Max Cooper, MNDSGN, George Fitzgerald, Gilles Peterson, Peanut Butter Wolf, Riot (Buraka Som Sistema), Anchorsong, DJ Marfox, Connie Constance, DJ Marky, Rita Maia, Owiny Sigoma Soundsystem, Mafalda, Lefto, Yazmin Lacey, Camilla Fuchs, Izem, Octa Push, Howsons Groove, Blaya, Cervo, Miki Mak, La Flama Blanca, Fiesta Bombarada, Simply Rockers Soundsystem, Afriquoi DJ, Stamp the Wax Djs e Tuckshop Djs.
 
Os bilhetes encontram-se à venda no Resident Advisor com preços entre a partir dos 65 euros.
 
Publicado em Festivais
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