Diretor Ivo Moreira  \  Periodicidade Mensal
Thomas Gold está de regresso a Portugal para uma atuação única que acontece esta noite no Arraial de Engenharia no Palácio de Cristal, no Porto. Depois do grande sucesso internacional “Alive”, o DJ e produtor alemão lança agora o seu mais recente single “Tumbler” e esteve à conversa com o Portal 100% DJ. Nesta entrevista, além da sua carreira musical, o artista deixou ainda conselhos para os novos talentos e falou sobre o país que o recebe como nenhum outro.
 
Fala-nos sobre a tua mais recente faixa “Tumbler”, editada pela Armada Music.
“Tumbler” é mais outra faixa direcionada para clubes que eu lancei este ano, como uma espécie de seguimento a “The Chant”, que editei no verão passado. Voltei um pouco às minhas raízes musicais e é uma mistura de progressive house e tech-house com uma vibe de big room. Gosto muito deste tipo de sonoridades e vou lançar mais em breve. Isto dá-me a oportunidade de misturar a minha agenda de lançamentos com a outra, mais direcionada para a rádio pop/dance como os singles “Dreamer” ou “Magic”.
 
Que conselhos gostarias de dar aos novos talentos da música eletrónica, a nível profissional e artístico?
Sejam pacientes. Algumas coisas demoram a acontecer e podem não ser fáceis. Tem de se trabalhar muito pelo sucesso. Existem muitos bons talentos por aí e todos estão a tentar fazer alguma coisa, por isso tem de se sair do chamado ‘normal’ – ou seja, cada um criar a sua própria sonoridade, mesmo que não seja algo em grande, mas tem de ser separar o teu som da sonoridade dos outros para chamar a atenção das editoras e dos fãs de música eletrónica.
 
Que hardware e software mais essencial está presente no teu estúdio?
Um bom DAW é essencial, mas não importa que tu trabalhas em Logic, como ou, Cubase, Ableton Live ou outros. Todos dão-te a oportunidade de criar produções profissionais e têm várias e boas ferramentas de som. O mais importante para mim é saber funcionar com o software – e ser criativo – porque o software não o consegue fazer por ti.
 
A nível profissional, que desejos ainda tens por concretizar?
Eu estou extremamente feliz por já ter tido a oportunidade de atuar nos maiores festivais e palcos do mundo, como é o caso do Tomorrowland, Ultra Music Festival, EDC Las Vegas, entre outros. Já vi lugares muito bonitos pelo mundo fora, que não veria se não fosse DJ e produtor e estou muito agradecido por isso. O meu único desejo para a minha carreira é eu continuar a estar apto para produzir mais música e viajar pelo mundo durante mais anos.
 
O teu radioshow “Fanfare” é transmitido um pouco por todo o mundo, incluindo Portugal. Qual é o verdadeiro objetivo deste radioshow?
O objetivo principal é mostrar aos meus fãs e aos amantes de música o que há de mais recente nas produções de dança e direcionadas para clubes todas as semanas – e obviamente estar mais perto dos meus fãs! Assim, se não conseguirem ir às minhas atuações, podem me seguir desta forma, através do radioshow.
 
Até agora, quais foram os melhores parceiros de cabine?
Não existe um melhor parceiro até agora. Já atuei com muitos e grandes DJs e conheci excelentes pessoas durante as minhas performances. Mas não consigo escolher apenas um.
 
O que Portugal significa para ti?
Em Portugal sou sempre muito bem recebido, por pessoas muito amistosas. Há também boas festas e comida muito deliciosa! Amo a comida vinda do mar!
 
Que mensagem gostarias de deixar aos leitores e seguidores do Portal 100% DJ?
Quero agradecer a todos pelo apoio e amor que tenho recebido! Portugal é um grande local para se estar e atuar e eu estou muito feliz por voltar!
 
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Miguel Machado, conhecido no meio como Mike The Axe, teve a sua primeira máquina fotográfica aos 12 anos. Depois de um curso de jornalismo na ESCS e de fotografia profissional na ETIC, em Lisboa, começou a trabalhar com os Ninja Kore. Além do começo na área, o fotógrafo revelou nesta entrevista exclusiva quais os artistas que mais gostou de fotografar, bem como uma caricata história de meter os olhos em bico. Houve ainda tempo para deixar algumas dicas a quem queira seguir os seus passos.
 
Como começou a tua história no mundo da fotografia ligada à música eletrónica?
Curiosamente foi durante uma aula quando estava na Faculdade de Ciências de Lisboa. Em 2012, estava na universidade e na altura estava na aula de Biologia Genética quando um colega e grande amigo meu na altura me perguntou: "Queres vir a Sesimbra acompanhar-me numa audição de piano para uma banda, os Ninja Kore?". Ao que respondi: "Why not?", e fomos. É importante referir também que na altura a tirar o curso de Fotografia Profissional na ETIC. Mas naquela época a fotografia, para mim era apenas um complemento para vir a ser um fotógrafo de natureza para a National Geographic, ou pelo menos esse era o plano. Quando chegámos à audição, fiquei imediatamente amigo do Bruno Mixtec e em simultâneo intrigado pela possibilidade de viajar com bandas, aplicando o meu conhecimento fotográfico e artístico nesse mundo. Porém, foi apenas no segundo dia do Optimus Alive de 2012 que decidi que a fotografia de música electrónica era uma carreira possível e que me iria trazer felicidade, além de sucesso pessoal e profissional. Tudo isto devido a um telefonema de última hora (5 minutos depois de receber o meu diploma de Fotografia Profissional da ETIC) que recebi do Bruno a convidar-me para fotografá-los no Alive. O momento em que pisei o palco foi quando simplesmente soube que "era isto".

Que festivais e artistas já fotografaste?
É difícil fazer uma lista completa, sem se tornar tedioso para quem ler este artigo. Mas resumindo, direi os festivais e artistas em que tive maior prazer em trabalhar e que me deram mais feedback para o meu projeto. Começando pelos festivais, fotografei o MEO Sudoeste, NOS Alive, Melhores do Ano, Screamout Fest (Tokyo, Japão), o ADE (Amsterdam Dance Event , Holanda), DreamHack (Suécia) e DreamLand (Bremen, Alemanha). Sobre os artistas que já fotografei: The Prodigy, Steve Aoki, Hardwell, OVDS (Taiwan), Ninja Kore, KURA, Karetus, Zardonic, entre outros.

Que história caricata podes contar sobre um dos teus trabalhos?
Como deves imaginar, há imensas. Mas é uma boa questão e a resposta é uma história muito importante para mim, pois deu me a última confirmação em como sou realmente bom no que faço e que devia continuar. No ano de 2015, tive a felicidade de conhecer um artista venezuelano que habita nos EUA, chamado Zardonic. Conheci-o no Hardclub (Porto) numa festa que estava fotografar e naturalmente surgem aquelas conversas de backstage onde lhe mostrei as fotografias que tirei à sua actuação. De imediato ficámos amigos e me agendou uma sessão fotográfica em Lisboa para um presskit que ele precisava na altura. Fizemos a sessão, jantámos e fomos beber copos para o Cais. Um mês depois fui para o Japão em tour com Ninja Kore e numa das sessões de autógrafos numa loja de discos (Tower Records), notei algo que me encheu de alegria: a banca que tinha o top 3 de álbuns de música electrónica mais vendidos estavam 2 álbuns, os quais tinham as minhas fotografias não só a anunciá-los, como nos álbuns em si! Os álbuns eram de Ninja Kore e Zardonic! Sendo que o álbum do que estava em 1 era o álbum do Skrillex. Senti uma motivação enorme que até hoje se mantém, e um profundo desejo de trabalhar para que um dia faça a capa de um álbum do top 1 mundial.
Tenho uma regra que criei onde não pesquiso o artista antes de o fotografar: se não o conhecer, só oiço o seu trabalho no concerto (se gostar no concerto certamente irá para o meu Spotify).

Que artistas gostaste mais de fotografar?
Não consigo dizer com honestidade quem gostei mais fotografar, porque o que eu gosto de fotografar é o espectáculo. A fotografia é uma arte muda. A luz, a dimensão do espectáculo, a vibe do público, o estado emocional do artista, entre outros factores, são a base da felicidade de um fotógrafo e não a música ou a personalidade do artista. Se queres que seja honesto, tenho uma regra que criei onde não pesquiso o artista antes de o fotografar: se não o conhecer, só oiço o seu trabalho no concerto (se gostar no concerto certamente irá para o meu Spotify). Pode parecer presunçoso ou desleixo, mas a realidade é que havendo uma separação entre o 'gostar' do artista (da sua música e ser fã, o lado emocional) e o lado técnico, traz outra dimensão ao meu trabalho e às fotografias. Na minha perspetiva isto acontece porque quando avanças sem expectativas, não crias um juízo de valor inicial que irá limitar a tua visão, em vez disso descobres as entrelinhas que o músico demonstra, enleias-te num puzzle único de espaço e tempo, finalmente criando uma ligação entre o espectáculo e as fotografias, sentindo a alma do momento. E a resolução desse puzzle é o que gosto mais de fazer. Portanto, para responder à questão: os puzzles que gostei mais de resolver foram Steve Aoki no MEO Spot em Portimão (2013) e Prodigy no NOS Alive (2014) . Esses foram os momentos que descobri o puzzle desses artistas.

Que material fotográfico aconselhas para um jovem fotógrafo que queira seguir os teus passos? E algumas dicas?
O que tenham à mão, honestamente. Com a evolução tecnológica, todos (eu incluído) achamos que o material faz o fotógrafo e queremos sempre mais. Não é que seja 100% falso. Existe alguma verdade neste estereótipo, mas na minha opinião para um iniciante o mais importante é usar a primeira máquina que tenha à mão e usar. Digo isto porquê? Porque na fotografia, todas as máquinas usam os mesmos principios e alguém que faz muito no ínicio com pouco, aprende muito mais do que alguém que comece pelo melhor. E quando evoluir e passar para a proxima máquina ficará sempre um passo à frente de quem começou em grande.

Que eventos e artistas que mais gostarias de fotografar?
Da minha bucket list faltam-me Gorillaz (banda) e o Dominator (Festival). Gorillaz porque acho que nao vale a pena alongar me muito. Todo o show visual e o conceito formam um puzzle lindo de descobrir 'live'. E claro, o Dominator: um festival de música eletrónica muito pesada que apresenta um público que aparenta mais simples e menos cansativo do que festivais de vários dias/semanas, mas são 24 horas que parecem 10 dias!

Já trabalhas há algum tempo na fotografia acompanhando os Ninja Kore. Conta-nos como começou e como está a ser a experiência.
Como começou contei na minha primeira resposta. Mas como está a ser? Honestamente essa questão tem diversas partes. Dissecando-as uma a uma aquilo que posso dizer é que são uma família. Não seriam família se não tivesse problemas. Todas as familias os têm. Mas, e aqui há um grande "mas": é por sermos familia que tudo o que fazemos vem de um amor e dedicação extrema. O resultado final é o que está à vista de todos. 
 

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Martin Picandet, conhecido no mundo da música eletrónica como Martin Solveig, é um dos destaques da primeira edição do United with Tomorrowland, que vai decorrer na cidade do Porto no próximo dia 27 de julho. Poucos anos após iniciar a sua carreira, alcançou o sucesso internacional com o hit "Hello", uma colaboração com Dragonette que rendeu vários discos de ouro e platina. O artista francês regressa agora ao nosso país e o Portal 100% DJ teve a oportunidade de conversar com ele mesmo a propósito da sua vinda a Portugal e os seus novos projetos musicais.
 
És um dos cabeças de cartaz do Unite with Tomorrowland no Porto. Como é trazer o espírito e a festa de um dos maiores festivais do Mundo para Portugal pela primeira vez?
É muito empolgante e sinto-me honrado por ir atuar no Unite with Tomorrowland no Porto. Foi uma oportunidade que não pude recusar e as pessoas em Portugal sabem como se divertir, o pessoal já tem aquele espírito do Tomorrowland!
 
Já tinhas saudades de atuar no nosso país? Como descreves o público português? Certamente já viste a nossa bandeira no meio da multidão no Tomorrowland… 
Claro! É sempre incrível ver tantas bandeiras na multidão, apesar do Tomorrowland ser um dos maiores festivais, ainda me consigo surpreender ao ver pessoas que vêm de tão longe... Não venho muitas vezes a Portugal, mas queria poder atuar mais no vosso lindo país. Eu adoro realmente a vibe e a energia do público português.
 
Este ano formaste a dupla Europa com Jax Jones. Fala-nos um pouco deste novo projeto. 
É divertido, é alegre e criativo. Inicialmente, o Jax Jones e eu só queríamos criar uma música juntos, mas quando estávamos no estúdio, percebemos que tínhamos muito em comum musicalmente. Trabalhar em duo fez-nos querer experimentar coisas novas, coisas que não nos sentiríamos confortáveis ​​se estivéssemos sozinhos mas sendo o projecto Europa podemos usar as habilidades uns dos outros. Lançámos “All day and night” com a talentosa Madison Beer há alguns meses, agora estamos a tocar em festivais diferentes, e podem esperar novas músicas a sair…
 
 
Este verão tens uma residência artística marcada para todos os sábados no Pacha, em Ibiza. Fala-nos um pouco sobre essas performances. 
Pacha é o sítio mais lendário de Ibiza. Tive a oportunidade de fazer parte desta aventura durante alguns anos, então quando me perguntaram se eu aceitaria ser o artista principal do Pure Pacha, imediatamente disse que sim. Foi um verdadeiro desafio redefinir todo o projeto musical e artístico. Tenho muito orgulho do que já conseguimos e a melhor parte é que fica melhor e melhor todos os sábados. Musicalmente falando, é uma vibe 100% Solveig. Trabalhei num formato de house vibes com vários sabores, é um momento de união, alegria e espírito aberto.
 
Ibiza continua a ser um dos melhores destinos para amantes da música eletrónica? Que mudanças aconteceram ao longo dos últimos anos na ilha espanhola? 
Fazem-me essa pergunta imensas vezes. Para mim, a ilha espanhola em termos de espírito e vibe não mudou nem um bocadinho. Adoro praticamente tudo e estou sempre feliz quando o verão está a chegar. Não resisto, Ibiza está a chamar por mim!
 
O que podes revelar a cerca do futuro da tua carreira? 
Este foi um ano muito agitado! Como mencionei anteriormente, tenho o meu novo projeto Europa, mas também a minha residência no Pacha, a nova faixa “Thing For You” com o David Guetta. Neste momento sinto-me muito entusiasmado com todos estes projetos, não posso revelar o que está para vir, mas o resto do ano definitivamente vai ser emocionante, ainda vão ouvir falar de mim nos próximos meses!
 
Que mensagem gostarias de deixar aos leitores e seguidores do Portal 100% DJ? 
Gostaria de lhes agradecer pelo apoio, espero que aproveitem o Unite with Tomorrowland e estou ansioso para voltar a Portugal!
 
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A música corre-lhe nas veias. Encara o dia-a-dia com naturalidade e "energia" é a palavra que melhor o define. Aos 25 anos, Hardwell transforma um sonho realidade. Tornou-se o DJ número um do mundo - cimentado, desta feita, a sua posição na cena eletrónica mundial, sendo o mais novo DJ a conquistar o cobiçado Top 100 da Revista Britânica DJ Mag. A ascensão do menino da cidade de Breda (Holanda) tornou-se um conto inspirador para todos, relatado na primeira pessoa no documentário 'I Am Hardwell' - que será exibido em várias salas em todo o mundo - desenvolvido com o lema "Se você pode sonhar, você pode fazê-lo".
A poucos dias da sua vinda a Portugal, o Portal 100% DJ foi ao encontro de Hardwell, para saber quais as suas expectativas e a resposta foi direta: "Vai ser brutal!", estando o DJ holandês à espera de uma "festa selvagem" no próximo dia 14 de dezembro, em Lisboa. Na entrevista exclusiva, o DJ e produtor falou do importante prémio recebido, de Portugal, do evento 'I Am Hardwell' e revelou quais os seus planos para concretizar no próximo ano.

 

Antes de mais, queremos felicitar-te em nome de todos os teus fãs portugueses. Como é que te sentiste quando foi revelado o teu nome nos prémios da DJ Mag?
Fiquei sem palavras e ainda estou estupefacto! Tive um sorriso de orelha a orelha durante duas semanas.
 
Consideras este prémio um marco importante na tua carreira? É uma responsabilidade de peso ter este prémio nas mãos?
Estou muito orgulhoso e sinto-me honrado em ter sido votado para o número 1 e é definitivamente um marco importante para mim, mas não é tudo. A minha música é a coisa mais importante e desde que os fãs estejam contentes com ela, tudo é secundário.
 
Se pudesses dedicar o prémio a alguém, a quem seria?
Aos meus fãs, por mostrarem todo o seu apoio e acreditarem em mim ao longo do caminho.
 
Descreve em três palavras o evento 'I Am Hardwell'...
O, melhor, incrível, espetáculo… ok, são quatro palavras, mas prometo será uma festa fantástica.
 
Desta tour mundial qual foi até agora o gig que mais te surpreendeu e porquê?
Não consigo escolher apenas um, pois são todos diferentes, no entanto estou a gostar imenso dos espetáculos ‘I Am Hardwell’. A produção, a energia de cada evento… nunca senti nada igual.
 
Que feedback tens tido nos outros países?
Muito, muito feedback positivo. Tem sido muito divertido até agora e mal posso esperar para vos levar este espetáculo, porque vocês vão adorar.
 
Quais são as tuas expectativas para o próximo dia 14 de dezembro no Meo Arena?
Vai ser brutal! Estou à espera de uma festa «selvagem».
 
Vais trazer o teu amigo Dannic. Consideras que a ajuda que lhe tens dado, serviu também para o impulsionar a nível mundial?
O sucesso do Dannic tem sido feito por ele próprio. Somos bons amigos e conhecemo-nos há muitos anos e ele sempre foi muito dedicado à sua música e ao djing. Ele é extremamente trabalhador e tem uma boa visão. Estou muito contente de o ver a dar-se muito bem com a sua música.
 
O que é que te vem à cabeça quando se fala em Portugal? Que referências tens?
Praias incríveis, marisco e que deu ao mundo alguns futebolistas famosos.
 
O que é que gostarias de conhecer melhor em Portugal?
Estou desejoso de poder passar algum tempo no vosso país nesta viagem e experienciar mais da vossa cultura e da maravilhosa comida.
 
Que planos tens para concretizar em 2014?
Em 2014 será tudo à volta da música. Quero concentrar-me em acabar o meu primeiro álbum como artista. Também estou a concentrar-me na minha tour mundial 'I Am Hardwell' e pretendo levá-la a mais destinos à volta do mundo. O próximo ano vai ser muito ocupado e um período excitante para mim tanto em estrada como no estúdio.
 
Tens em vista a edição de mais trabalhos de produtores portugueses na tua editora Revealed?
Estou aberto para trabalhar com diferentes escritores, cantores e produtores de todo o mundo, e claro que seria muito bom trabalhar com portugueses. Alguma sugestão?
 
Que mensagem gostarias de enviar para os teus fãs portugueses e leitores do Portal 100% DJ?
Obrigado pelo suporte contínuo que me têm dado. Estou desejoso de poder «rebentar» a vossa festa dia 14.
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quarta, 19 dezembro 2012 19:34

Flash interview SHM: Pete Tha Zouk

Foi com as expectativas bastante elevadas que Pete Tha Zouk subiu à cabine. Antes disso, confessou-nos que estava bastante curioso por assistir ao espectáculo e ver a reação do público português. Tha Zouk comentou ainda o término do Projeto SHM e revelou em primeira mão as suas novidades para o próximo ano.

 

 
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O DJ e produtor português está a ter um dos melhores anos de sempre na sua carreira. Depois do Tomorrowland Brasil e do Ultra Music Festival em Miami, Diego Miranda subiu pela primeira vez a um dos palcos mais desejados do mundo, o do Tomorrowland, em Boom, na Bélgica. Após a sua atuação neste festival, o Portal 100% DJ esteve em exclusivo à conversa com o autor do hit “Turn The Lights Out”, onde foram falados temas sobre a sua presença nos grandes festivais internacionais, bem como os projetos que tem na manga para desenvolver a curto e médio prazo.
 
 
Quais eram as tuas expectativas para a atuação no Tomorrowland (Bélgica)?
Esperava sobretudo o apoio dos portugueses como foi no Ultra Music Festival de Miami e agradar o público que estaria ali para ver-me, porque estás perante pessoas de todo o mundo, de todas as nacionalidades. Era portanto uma grande responsabilidade. Mas fiquei extremamente feliz e realizado ao ver a reação do público quando reproduzi as minhas músicas mais recentes.
 
Antes deste Tomorrowland tiveste a oportunidade de pisar os palcos do Ultra Music Festival em Miami e do Tomorrowland Brasil. Conta-nos como foi essa experência. Ficaste orgulhoso de representar Portugal?
É sem dúvida uma grande honra e um grande privilégio! Fui um dos DJs portugueses a estar no Ultra Music Festival de Miami e o Tomorrowland Brasil será sempre um grande marco na minha carreira. Ao mesmo tempo, sei que isso é uma esperança para todos os jovens que anseiam tocar nesses festivais. É uma forma de abrir portas para o nosso país. E depois, estar a tocar e começar a aparecer a nossa bandeira por todos os lados do público é uma sensação única. Estou muito feliz!
 
Que projectos tens para desenvolver a curto prazo e que possas divulgar aos teus seguidores?
Finalmente vai sair pela Smash The House, editora dos Dimitri Vegas & Like Mike, o meu tema "Nashville" com Wolfpack, a faixa que tem passado em todo o mundo pela mão dos DJs oficiais do Tomorrowland, que dão todo o apoio, reproduzindo-a quase sempre no início dos seus sets. Assinei também uma música nova intitulada de "Weapons of the Future" pela Panda Funk, editora do Deorro, que sai no próximo mês. Vou lançar agora o meu novo tema "Crystalized" com o cantor Vince Kidd. É mais direcionada para a rádio, tropical mas muito fresh. Estou muito espectante. Vou ter várias colaborações também, uma delas é com WAO, um nome que vai dar muito que falar. Já tínhamos trabalhado juntos num tema mas agora ele vai estar em Portugal e acredito que vamos ter vários trabalhos juntos, porque além de um grande amigo é muito talentoso e os dois juntos terá um grande resultado com certeza. Para já é tudo mas sigam-me nas minhas redes sociais que eu vou sempre divulgando o que estou a fazer no momento. "The best is yet to come".. Fiquem atentos e nunca desistam dos vossos sonhos.
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Stereossauro é o nome artístico de Tiago, o companheiro e “irmão” de DJ Ride, dos Beatbombers. Em entrevista exclusiva ao Portal 100% DJ, o artista português fala sobre a sua carreira, o regresso à competição mundial de scracth e algumas curiosidades acerca das suas produções e atuações. A caminho estão dois EPs de tributo a bandas portuguesas.

 

Quando e onde compraste o teu primeiro gira-discos? Ainda lhe dás uso?
Foi no Porto, na Danceplanet, mas esse já não lhe dou uso. Era um Reloop dos fraquinhos, mas deu para começar.
 
A tua formação em artes plásticas e design influencia a tua carreira musical? De que forma?
Sim, influenciou-me bastante, tanto as metodologias como os conceitos que aprendi nos cursos, mas mais importante ainda as pessoas que conheci. O facto de estar exposto a várias ideias é muito enriquecedor e ainda hoje tenho amigos próximos dessa altura.
 
De todas as atuações enquanto projeto Beatbombers, qual gostarias de destacar e porquê?
Todas são importantes, mas o campeonato IDA de 2011... essa noite foi épica. Essa é minha e do DJ Ride - ninguém nos tira. Um grande abraço para meu “bro” DJ Ride, Beatbombers4ever!
 
Preferes atuar sozinho ou através dos Beatbombers com o DJ Ride?
É difícil escolher. Sozinho posso "planear" o set todo, ou desenvolver uma ideia, mas com o Ride é mais fácil e mais surpreendente, porque improvisamos bastante. Nunca sabemos bem como vai ser o set. Como Beatbombers acaba por ser mais divertido, mas também adoro fazer um set sozinho.
 
Qual é a sensação de atuar num Boiler Room, em direto para todo o mundo?
Isso foi no set do Ride. Alto convite do Ride, mas nem tinha pensado bem nisso. Foi "bué" descontraído, porque o set era dele, a responsabilidade maior era dele (risos). Eu fui só curtir uns scratches, nem estava propriamente a pensar que aquilo estava a ser transmitido para uma audiência enorme. Grande set dele mais uma vez!
 
Que equipamento consideras essencial na tua cabine?
Technics 1210, Rane 62 e Akai MPD. Com isto estou em casa.
 
 
Quais são as tuas referências e com quem gostarias de fazer um B2B?
Tenho muitas referências de DJs: MixMaster Mike, DJ Shadow, DJ Craze, Z-trip e mais recentemente o Gaslamp Killer. Provavelmente escolhia o Mixmaster Mike para o B2B.
 
Quais foram as inspirações e influências que levaram à gravação do teu último álbum “Bombas em Bombos”?
De tudo um pouco, mas mais focado na fusão de Bass music eletrónica com música tradicional de vários países.
 
“Verdes Anos” foi uma das tuas produções de mais sucesso. Qual é a história por detrás desta faixa?
É a primeira vez que me perguntam isso! Mas foi muito simples. Andava com essa música do Carlos Paredes na cabeça e um dia cheguei a casa, peguei no CD e ouvi a música umas dez vezes seguidas para perceber o que conseguia fazer com esses samples. Depois foi cerca de duas horas e estava feito. Foi muito rápido e também tive sorte, acho eu, pelo menos na maneira como os samples resultam e pela aceitação do público. Quando fiz isso não estava minimamente preocupado se alguém ia curtir, se o sample português ia funcionar ou não, e depois mostrei ao Ride quando ele passou lá em casa. Ele pôs isso no Youtube e comecei a receber montes de mensagens, foi brutal! Ainda hoje é um "high-light". Sempre que toco isso o público mostra que está a sentir!
 
Como foi o regresso à competição mundial de scratch?
Só estivemos um ano sem competir e foi principalmente por não se realizarem campeonatos no nosso país, com muita pena nossa. Mas como já vencemos aquela competição foi-nos concedido um ‘wild card’. Nós ainda temos muita vontade de continuar a competir e evoluir cada vez mais. Dá muito trabalho e é muito pesado psicologicamente, pois nós empenhamo-nos mesmo a sério, mas é o que nos põe o sangue a "correr" nas veias.
 
Que novidades podemos esperar de Stereossauro para este ano?
Estou a preparar umas remixes do meu álbum com uns amigos, que quero manter surpresa por enquanto. Vou lançar pelo menos dois EPs de tributo a bandas portuguesas, um agora no início do ano, outro mais para o fim. Mixtapes, muitas atuações, DJ sets, e claro que vou tentar alguma competição de DJs, mas isso é difícil de prever. Muita música nova a caminho!
 
Que mensagem gostarias de deixar aos leitores do Portal 100% DJ?
Que se a música for o vosso caminho, trabalhem bastante, todos os dias. O talento é muito importante, mas sem o trabalho não se consegue. Sejam originais e divirtam-se! 
Publicado em Entrevistas
Os trágicos acontecimentos que ocorreram no passado dia 22 de março na Bélgica, motivaram vários rumores a respeito do festival Tomorrowland, evento realizado naquele país há 11 anos e visitado por mais de 400 mil pessoas.
 
A manhã daquela terça-feira que parecia ser igual a tantas outras foi fatídica para 34 pessoas, após o atentado terrorista no metro de Bruxelas e no aeroporto de Zaventem, local onde todos os anos em julho aterram inúmeros festivaleiros oriundos dos quatro cantos do mundo.
 
Ainda que o país já tenha regressado à normalidade, a ameaça e risco de segurança está no nível máximo. A Europa teme novos atentados e as entidades governamentais discutem e avaliam novas medidas de segurança.
 
Da parte da organização do evento belga, nenhum comunicado foi emitido, mas pela Internet circulam rumores e dúvidas quanto à realização e segurança do mesmo ou não fossem os 30 quilómetros que separam Bruxelas e Boom, cidade que acolhe o Festival. “Estamos seguros no Tomorrowland?” fomos atrás da pergunta e quisemos uma resposta de quem de direito.
 

Organização e autoridades garantem a maior segurança possível

 
A organização do evento “está ciente de tudo o que se está a passar pelo mundo e como tal estamos em constante comunicação com todas as instituições governamentais na Bélgica e pelo mundo inteiro” afirma Debby Wilmsen, representante do festival, em exclusivo ao Portal 100% DJ.
 
Questionada sobre as medidas de segurança do evento, Debby revela que “por vários anos seguidos a nossa maior preocupação e foco é a segurança dos visitantes. Baseados em diferentes fontes de informação, tomaremos decisões em conjunto com as autoridades locais de forma a garantir a maior segurança possível” do evento de música eletrónica.
 
“Se necessário, comunicaremos estas ações antecipadamente ou com o devido tempo necessário” conclui a representante do Tomorrowland, sendo clara a intenção de não cancelar o mesmo.
 

Festivaleiros portugueses não desistem do sonho

 
Além da representante do festival, o Portal 100% DJ esteve também à conversa com Laetitia Esteves, fundadora da “Tomorrowland Crew Portugal” e festivaleira assídua do evento, sobre a possibilidade do festival vir a ser cancelado e as suas condições de segurança.
 
 
“Vou ao Tomorrowland pelo quarto ano consecutivo e nunca me senti insegura. Bem pelo contrário”, afirmou em exclusivo ao Portal 100% DJ. A festivaleira garante que no aeroporto onde aconteceu a tragédia “há sempre imensos polícias com cães e controlam as bagagens” e este ano acredita “num reforço da segurança por parte das entidades belgas, principalmente durante o festival” declarou.
 
Depois de conversar com alguns dos seus colegas de viagem, Laetitia garante que “ninguém pensa sequer na possibilidade de não ir” e que é “impensável” desistir, pois “é muito difícil conseguir o bilhete e o esforço a nível financeiro” é elevado.
 
Relativamente à segurança do evento, a responsável do grupo garante que o evento “é especial por diversos fatores e um deles é nunca haver qualquer tipo de desacatos, apesar do elevado número de pessoas ali concentradas. Penso que a organização quer continuar com esse ambiente mágico e, para isso, terá mesmo de reforçar a segurança”. Assim se espera.

 

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Publicado em Tomorrowland
Thijs Westbroek, conhecido no meio por Brooks, tem apenas 23 anos e já não passa despercebido na dance scene, não fosse a sua vasta seleção de originais e remixes, amplamente tocados em todo o mundo. David Guetta e Martin Garrix são alguns dos seus amigos com quem já produziu músicas entretanto lançadas por importantes editoras como é o caso da Spinnin Records e da Future House Music. 
A propósito do seu regresso a Portugal, marcado para o próximo dia 8 de julho na Figueira da Foz, o Portal 100% DJ esteve à conversa com o jovem holandês, que além das novidades na sua carreira, também nos falou das expetativas no seu regresso a terras lusas.

Apesar de ainda teres uma curta carreira, tens muito sucesso, o que fez também com que recebesses o prémio "Best Talent" na SLAM! Awards. Descreve-nos como tem sido a tua vida ultimamente depois disso.
Ganhar o SLAM! na categoria de "Melhor Talento" foi definitivamente um dos destaques da minha carreira até agora. Sinto que muita coisa aconteceu desde que comecei a apostar na música e isso só vem reafirmar, para mim, que estou onde estou por um motivo. Está mesmo a valer a pena! Desde então, tenho estado em digressão e a atuar sem parar - está provado que vai ser uma temporada agitada de festivais, sem esquecer que recentemente lancei meu novo single "Lynx" pela STMPD.
 
Qual é a sensação de ter uma colaboração com o atual número 1 do Top 100 da DJ Mag, Martin Garrix?
É uma sensação fantástica! Há algum tempo que eu e o Martin temos estado em contacto. Quando comecei a fazer música a sério, cheguei a enviar-lhe algumas faixas, até que finalmente chegou o momento de unirmos forças quando lançámos a "Byte". Depois lançámos a "Boomerang" e mais tarde, a cereja em cima do bolo, o lançamento do "Like I Do" com David Guetta. Temos uma atitude muito semelhante no que toca a produzir e por isso trabalhamos bem juntos. Estou feliz que estes eventos se realizem para que continuemos a fazer música que as pessoas gostem tanto como nós.
 
Já produziste vários remixes para diferentes artistas. Gostarias de deixar algum conselho para jovens produtores?
Encontrar o seu próprio estilo é a chave para se conseguir destacar e captar a atenção do público. É mais fácil falar do que fazer e sabemos que hoje em dia existe muita competição e pressão na indústria da dance music. A produção musical é muito acessível agora, não há desculpa para não "perdermos" tempo a aperfeiçoar o nosso som e fazer dele o nosso próprio estilo, torná-lo característico. Pretende-se que as pessoas oiçam a música e saibam logo que é daquele artista.
 


Preferes atuar num Club ou num Festival?
Tanto os clubs como os festivais têm coisas muito boas. Num club é um ambiente mais intimista e consegue-se chegar até às pessoas mais facilmente. O que não é tão frequente num festival. O que os festivais têm de bom é a sua dimensão, com milhares de pessoas a gritar e a cantar as músicas, é algo que não esqueço tão depressa.

Que tipo de hardware e software consideras essencial para se começar nesta área?
Num começo pode-se usar apenas um software e uns phones ou com umas simples speakers. Primeiro que tudo, é importante que se tenha um Daw em que o produtor se sinta confortável. Uso Fruity Loops como DAW o que é relativamente fácil para quem está a começar, mas é possível usar-se outras DAWs também. A respeito de plugins, podem assistir às minhas masterclasses no meu canal de youtube e ver que plugins aconselho.
 
Que expectativas tens para a tua performance no RFM Somnii?
Primeiro que tudo, Portugal é um dos meus sítios preferidos no mundo e só quero chegar para aproveitar algum tempo antes do festival começar. De mim, podem esperar muita energia e mãos no ar. Pela minha experiência de outras atuações em Portugal, espero um público que se sabe divertir e que não tem medo de sentir a música. A comunidade da dance music em Portugal percebe do assunto, por isso sei que vai ser um espetáculo envolvente. Mal posso esperar!
 
Queres revelar-nos algumas novidades sobre o futuro da tua carreira?
Neste momento estou no meio da época dos festivais. Tenho atuações agendadas na Hungria, Polónia, Holanda, Alemanha... Se assistirem a estes espetáculos vão ouvir-me passar alguma música nova. Tenho passado muito tempo em estúdio, quando não estou em tour, por isso podem esperar grandes colaborações e lançamentos brevemente.
 
Que mensagem queres deixar aos leitores e seguidores do Portal 100% DJ?
Vocês são brutais! Obrigado pelo vosso trabalho e por terem conversado comigo. Obrigado por continuarem a apoiar-me enquanto lanço novas músicas, tenho novidades para os vossos ouvidos em breve.
 
Publicado em Entrevistas
Naquela que foi a primeira produção de Kura, o DJ e produtor nacional optou por um formato Sunset e inovou ao convidar uma série de amigos - todos portugueses - para partilhar a cabine consigo à beira mar. 
 
O Sunset da passada quarta-feira 6 de agosto, teve início pouco passava das 16 horas com Nelson Cunha, DJ e radialista da Mega Hits. Uma hora depois entram em cena os Dynamic Duo com a sua mistura perfeita de house com hip hop, trap ou dubstep, musicalmente cabe tudo num set da dotada dupla composta por DJ Cruzfader e Stik Up, que trataram de pôr o areal a dançar. Mais tarde o testemunho era passado a Ricci Ferdinand, o DJ nortenho que ficou com a tónica distintiva neste Sunset ao brindar as areias de Portimão com a sua delicada seleção de house soulful, deep e vocal, que fez um contraponto maravilhoso com as outras atuações. Perto das sete da tarde entra em cena a jovem DJ e produtora Von di Carlo, que já colaborou com Kura no tema "Polaris", e que mostrou como é uma performer nata que dançou, interagiu com o público e ofereceu uma mistura de EDM bem atual para passar a cabine aos Karetus, o trio composto por Carlos Silva, André Reis e pelo MC Paulo Silver que trouxe temas novos do seu álbum "Piñata". 
 
Arrancaram emoções do público antes mesmo de Kura entrar na cabine, algo que aconteceu com o sol a pôr-se já passava das 20 horas. No set de Kura tocaram vários temas seus e remisturas, bem como o seu tema, ainda por editar, "Collide", com o qual fez questão de terminar o set. A sua atuação foi pautada por energia e muitos braços no ar. O público vibrou quando o convidado especial, Pete Tha Zouk, entrou na cabine para, num formato back to back, tocar com Kura. De notar que durante todo o evento os artistas entraram livremente na cabine enquanto os amigos tocavam, num evento que foi uma verdadeira celebração da nova geração da eletrónica portuguesa.  
 
O Portal 100% DJ como plataforma de apoio aos artistas portugueses marcou presença nesta comemoração única e foi ao encontro do anfitrião do evento - Kura - para uma entrevista exclusiva onde procurámos saber como surgiu a ideia do evento, quais os projetos para os próximos meses e a sua possível entrada no Top 100 da Revista DJ Mag.
 
 
Como surgiu a ideia de um sunset com o nome da tua faixa "Sabotage"? 
Foi uma ideia sugerida pelo meu management, a WDB Management. No início pensei que era um pouco impossível de realizar, porque como nós podemos ver aqui, é uma produção muito grande e num sunset de entrada livre acaba por ter um custo muito grande suportado por nós. No entanto, as coisas começaram a ganhar forma e felizmente conseguimos produzir o sunset com entrada livre, porque este evento é também para as pessoas que gostam do meu trabalho e para as que estão aqui em Portimão. A ideia surgiu com o intuito de dar algo novo às pessoas que gostam da minha música.
 
Que projetos tens para os próximos meses que nos possas revelar? 
Tenho muitas coisas agendadas, várias colaborações, remixes a sair, inclusive um para o "Let’s Get F*** Up" do MAKJ & Lil’Jon que vai sair pela Ultra, também saiu agora o meu remix para o "Next Level" do John Christian na Protocol Recordings. Tenho uma colaboração com o Sidney Samson e com os Goldfish and Blink que assinaram pela Revealed; Com o Marcelo CIC, residente da Green Valley e que tem alguns temas na Spinnin’… são muitas coisas aí na calha incluindo vários originais. Também irei fazer algumas internacionalizações até ao final deste ano. Estamos a equacionar algumas datas no Brasil, também tenho convites para fazer datas na Irlanda, Inglaterra e Espanha. 
 

A ideia surgiu com o intuito de dar algo novo às pessoas que gostam da minha música.

 
Estás com expetativas de entrar no Top 100 da DJ MAG deste ano? 
Sinceramente não estou a pensar muito nisso. Decidimos fazer uma campanha este ano, uma coisa mais a sério e mais forte que o ano passado. Também as pessoas mereciam que tivesse essa preocupação. Houve um interesse por parte dos fãs em que eu fizesse uma campanha e foi o que eu fiz, sabendo que é muito difícil entrar, porque há muitos bons DJs.
 
É certo que as tuas faixas são muito conhecidas lá fora, mas em termos de internacionalizações...
Sim, peca um pouco. É esse crossover que falta porque se repararmos vimos que há artistas a crescer muito rápido porque têm uma editora que está montada com uma agência de booking em "360" e que os DJs começam logo a tocar nos clubes mais importantes, vão atrás de grandes nomes nos festivais - as coisas acontecem de uma maneira mais automática. Nós não temos esse suporte ainda, mas não temos de nos queixar, temos sim de continuar a trabalhar. No geral as pessoas têm de parar de se queixar e trabalhar.
 
Que mensagem gostarias deixar aos teus seguidores e aos do portal 100% DJ? 
Acima de tudo uma mensagem de agradecimento pelo apoio que me têm dado, não só os meus fãs como também os da vossa página que me apoiam. Eu estou sempre atento às vossas publicações com conteúdos de excelência. Continuem também a apoiar a cena nacional, novos talentos, pessoal com valor - que é o que vocês têm feito. 
Para as pessoas que gostam da minha música, que se dão ao trabalho de me acompanhar e que às vezes fazem muitos quilómetros para me ver 
espero que continuem a fazê-lo e que eu continue a superar as suas expectativas - trabalho todos os dias para isso.
 
 
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Queres ganhar uma bola de praia da marca 100% DJ e autografada por todos os DJs presentes no Sabotage Sunset by Kura? 
 
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Passatempo On-line de 13-08-2014 a 25-08-2014.
Passatempo Terminado. 
Vencedores: Rúben Couto, Francisco Marques, Daniel Gaspar.
 
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