Em 2013, para o estudo "Perfil do festivaleiro português e ambiente social nos festivais", foram contabilizados 127 festivais de música em Portugal, tendo sido retiradas bastantes conclusões apresentadas no Talkfest’14, através da análise de mais de 400 respostas.
 
Este ano, o estudo vai ser replicado em setembro, após a grande vaga de festivais, tendo-se incluído novos itens para análise do festivaleiro e das suas preferências, assim como das marcas. O Talkfest contabiliza até ao momento 106 festivais de música que acontecem em Portugal durante este ano, e o número pode pecar por defeito, uma vez que existem festivais que não têm atualizações desde a sua última edição.
 
Na infografia em baixo, podes conferir alguns dados resultantes do estudo efetuado pelo Talkfest, evento que volta a realizar-se no próximo ano entre os dias 4 e 6 de março no ISEG em Lisboa, subordinado ao tema "Life is a Festival".
 
 
 
Publicado em Infografias
quarta, 27 maio 2015 21:19

Valor de mercado da EDM cresceu 12%

 

O valor de mercado da electronic dance music (EDM) cresceu 12% em relação ao ano passado, revelou o especialista em estratégia de mercado Kevin Watson, num estudo divulgado. Neste momento, a EDM vale 6,9 biliões de dólares a nível global.
 
Este estudo foi realizado com base no crescimento do alcance das redes sociais oficiais de Martin Garrix, o Top 100 da revista britânica DJ Mag, a influência das Nervo em relação às DJs asiáticas e as parcerias entre artistas e marcas, como é o caso de Calvin Harris e a Calvin Klein.
 
Kevin Watson já tinha calculado em abril que nos Estados Unidos da América a EDM tinha um valor de 1,9 biliões de dólares.
 
 
Publicado em Nightlife
Um estudo internacional concluiu que os adultos não devem beber em média mais do que uma bebida alcoólica por dia e que aqueles que bebem mais de sete por semana morrem mais depressa dos que bebem menos.

O mesmo estudo estima que um homem de 40 anos que beba de acordo com as orientações dos Estados Unidos tem menos um a dois anos de vida do que outro que não beba mais de sete copos por semana.

Foram combinados resultados de 83 estudos realizados em 19 países, num universo de quase 600 mil pessoas que bebem álcool. Cerca de metade dos participantes afirmaram consumir mais de 100 gramas de álcool por semana, existindo uma variação de país para país sobre quantas gramas são encontrados numa bebida padrão.

O Canadá e a Suécia têm orientações semelhantes aos dos Estados Unidos, definidas pelo Departamento de Agricultura, mas há países com escalas maiores, como caso de Espanha e da Roménia, cujo limite para os homens é equivalente a 20 bebidas alcoólicas por semana.

As recomendações no Reino Unido seguiam os padrões norte-americanos de há dois anos, quando as autoridades de Saúde britânicas decidiram baixar o nível recomendado dos homens para o mesmo das mulheres.

Jeremy Pearson, da Fundação Britânica do Coração, afirmou numa declaração que o estudo "é um grave alerta para muitos países".
Publicado em Nightlife
Quem costuma frequentar bares e derivados, principalmente os mais lotados, conhece a desconfortável sensação de estar no balcão à espera de ser atendido e, enquanto isso, estar a ser ignorado pelo empregado.
 
Para acabar com a possibilidade de se ser confundido com os clientes que estão naquela zona só de passagem, ou apenas a conversar com outros amigos, e fazer com que se seja atendido o mais rapidamente possível, um grupo de investigadores alemães estudou a linguagem corporal de quem se aproximava do balcão para fazer um pedido.
 
O material de análise deste estudo, divulgado recentemente na publicação 'Frontiers In Psychology', foram várias fotografias e vídeos captados em bares da Alemanha. "Os resultados mostraram que o staff do bar respondia a dois sinais não verbais. Primeiro, os clientes posicionam-se diretamente para o balcão e, em segundo lugar, olham para um membro do staff. Os dois sinais foram necessários e, quando feitos ao mesmo tempo, suficientes", pode ler-se no texto sumarizado do estudo.
 
Estavas à espera de algo mais complexo? Desengana-te. Da próxima vez que quiseres ser atendido rapidamente, experimenta posicionares-te de frente (não de lado, porque poderá dar a ideia de que se está a socializar ou a ver o ambiente) para o balcão e olhar fixamente para o empregado. Segundo Sebastian Loth, Kerstin Huth e Jan P. De Ruiter, da Universidade de Bielefeld, ele sentir-se-á incitado a servir-te.
 
Outra das conclusões da investigação revela que outras ações, como gestos ou falar, não são necessárias para chamar a atenção do empregado.
 
Fonte: P3.
 
Publicado em Nightlife
A música é capaz de provocar as mais fortes sensações e uma das mais fascinantes é descrita por algumas pessoas como um "orgasmo da pele". Escreve a BBC que esse "orgasmo" carateriza-se por arrepios ou formigueiros que percorrem o corpo e são provocados por algumas músicas.
 
Psyche Loui, violinista e pianista, além de ser psicóloga e investigadora de neurologia, conta à estação britânica que teve esta sensação quando ouviu o Concerto No. 2 para piano de Rachmaninov. No entanto, existem uma série de outras músicas com as quais isso pode acontecer.
 
Normalmente o nosso corpo apenas reage de forma tão intensa em situações que possam garantir ou ameaçar a nossa sobrevivência - a comida pode fazê-lo, bem como o ato sexual. Ou até um assustador passeio numa montanha russa. Mas o ato de ouvir música não parece encaixar em nenhuma dessas categorias.
 
Tal como aconteceu com Loui, muitas pessoas são capazes de distinguir o que lhes provoca essas sensações. Assim, através desses relatos, a psicóloga e violinista foi capaz de perceber quais são as caraterísticas das músicas que mais facilmente podem desencadear estas sensações. Por exemplo, mudanças na harmonia, saltos dinâmicos na melodia e notas dissonantes que chocam com a melodia principal estão entre os "culpados".
 
No youtube existe uma playlist com músicas que podem criar "orgasmos da pele". Entre outros, encontram-se músicas de Adele, Céline Dion e Oasis.
 
A investigadora acredita que um dos principais responsáveis por esta sensação é a forma como o nosso cérebro lida com as expetativas. Se a música for muito convencional não vai captar a nossa atenção, mas se for um registo muito fora do comum, o cérebro interpretará o som como ruído. Por isso, uma música que nos cause um "orgasmo" deve estar algures entre a familiaridade e o incomum.
 
A antecipação e a resolução das nossas expetativas provoca a liberação de dopamina, um neurotransmissor, que age em duas regiões-chave do cérebro pouco antes e logo após o "orgasmo". Este é o mesmo químico que é libertado no corpo quando uma pessoa está sob o efeito de drogas ou quando tem relações sexuais.
 
Esta investigação pode assim ajudar a explicar o facto de considerarmos algumas músicas "viciantes". Quando mais familiarizados estamos com uma música mais intensas podem ser as sensações de orgasmo, uma vez que ultrapassado a surpresa acabamos por condicionar a emoção que obtivemos com aquela música.
 
"As nossas experiências autobiográficas interagem com os dispositivos musicais para que todos encontremos uma diferente parte da música recompensadora", afirmou a artista à BBC.
 
Publicado em Nightlife
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