Nos últimos meses a pandemia de COVID-19 tem condicionado o nosso dia-a-dia. Nada é feito como antes. Há regras para tudo e o afastamento social é prioritário. Não foi preciso muito para o sector dos eventos parar. Fechou literalmente portas e tirou o sustento de milhares de profissionais, quer sejam eles artistas, promotores, empresas de audiovisuais e multimédia. Até 30 de setembro a realização dos festivais de música está também suspensa, à espera de melhores dias. Adivinha-se uma recuperação demorada e alguns festivais poderão deixar de existir, uma vez que este ano não existe qualquer fonte de receita. De forma a entendermos tudo o que se está a passar neste “ecossistema” que sobrevive da proximidade e interação de todos, falámos com Ricardo Bramão, diretor da APORFEST, a Associação Portuguesa de Festivais de Música. Falou-nos das suas preocupações, dos eventos que já foi obrigado a cancelar e da reunião que teve com o governo.
 
Também na Aporfest tiveram de adiar o Talkfest e os Iberian Festival Awards. Que fatores tiveram em conta nesta decisão? 
Tivemos que adiar os eventos precisamente na semana em que tudo se despoletou. Era algo que já estávamos a preparar, mas tínhamos um plano B, pois o evento ia realizar-se num local de maior dimensão, na FIL. Portanto, se não fosse possível realizar num local que tivesse tanta gente, tínhamos de ter um plano B. Direcionamos o evento para outro local, mantendo todas as datas previstas, só que depois algumas entidades internacionais já não poderiam vir, muito público estrangeiro também, o próprio staff começava a ficar preocupado. Todas estas situações ditaram o adiamento do evento. Tínhamos o evento todo estruturado e os prémios à espera de serem entregues. O nosso intuito até há bem pouco tempo era realizar uma edição totalmente igual daquela que estava prevista, mas obviamente que vamos ter de alterar algumas coisas perante a atualidade. O mundo dos eventos mudou e nesta situação todos vão planear e realizar as suas coisas de forma diferente, portanto o Talkfest também tem de se alterar e adaptar. 

Na sua próxima edição, em Outubro, que alterações podem vir a sofrer o Talkfest e os Iberian Festival Awards?
Tudo aquilo que temos vai sempre adaptando-se. No Talkfest vamos discutir a atualidade e inserir novas temáticas. Até aqui sempre privilegiámos muito a parte física e a presença das pessoas, mas o Talkfest altera-se perante a atualidade e aquilo que faz mais sentido de um ano para o outro. É uma questão de adaptação e nós também temos de nos adaptar, a situação assim o exige. A gala, essa sim, possivelmente para o ano não se vai realizar, pois este ano também não há festivais, ou se se celebrar, será de uma forma totalmente diferente porque os festivais que vão existir, serão também eles diferentes. É algo que ainda estamos a pensar. Vai ser um ano de exceção.
 

Quais são as maiores preocupações dos promotores dos festivais?
Esta situação está a fazer com que todos os promotores estejam expectantes sobre aquilo que é possível fazer. Todos têm vontade de fazer algo perante as condições sanitárias que serão impostas.
Nesta área os artistas também não estão a atuar. Inicialmente a questão do online funcionou, mas hoje os artistas já perceberam que esse formato não pode ser eternamente gratuito, se não estamos a gerar no público um hábito que depois não conseguimos voltar para trás. A mesma coisa que se os festivais ou outros eventos fossem gratuitos, depois não conseguimos que que o público pague e valorize um bilhete. Portanto, têm de ser criadas novas formas de rentabilidade do artista, do promotor, dos media, que permitam todo este ecossistema sobreviver e se adaptar. Infelizmente esta situação aconteceu, como aconteceu a crise de 2008. Foi após essa crise que se deu o grande boom dos festivais. Já passámos quase duas crises e há outras gerações que não passam nenhuma, mas quem conseguir superar esta, vai ter muito mais defesas e muito mais forma de conseguir ser bem-sucedido no futuro. O que se fez de início a nível da cultura ou daquilo que foi anunciado, relativamente às linhas de financiamento que iam apoiar os artistas, isso pouco ou nada se viu. Na verdade ou ainda não surgiu ou aquilo que aconteceu, não foi como foi dito. Posso dizer que vou apoiar os artistas, mas se nada acontecer, se nada for feito, essas palavras caem em saco roto. Existe muito esse sentimento. Há muitas questões a nível dos eventos que temos vindo a lutar, nomeadamente para os festivais e promotores terem mais benefícios quando retomarem as suas ações, por exemplo no pagamento de direitos de autor, direitos conexos, etc. São essas questões que queremos que sejam analisadas. Todos querem começar a arregaçar as mangas, mas uma linha de crédito significa isso mesmo: um crédito, um novo endividamento para quem já está endividado. Portanto, será muito difícil, apesar de perceber que não pode ser sempre uma linha de financiamento a fundo perdido. Nós por exemplo perdemos algumas questões de viagens, alojamentos e outras despesas que não conseguem ser recuperadas, porque mesmo que o nosso evento ocorra em outubro, temos de montar novamente uma máquina. São custos que não conseguem ser retirados, ou seja, se me derem apoios, se eu ver mais-valias nalguma questão, consigo mitigar alguns custos que vou ter de uma edição que não tem a sua rentabilidade como as outras. Há de facto muita discussão nisto, falamos de uma área em que as empresas quase só têm um colaborador ou sócio-gerente e portanto também não podem ser colocadas em layoff como outras empresas que têm 100, 200, 500 colaboradores. Há muito esta questão e esta área que vive muito da presença física. Isto serviu para esta área estar mais coletiva do que nunca, para estar junta, mas acho que há aqui um grande caminho a percorrer, não só por parte dos próprios profissionais como pelo governo. Verificamos que esta questão também ao ser dos artistas e dos promotores era uma área que se calhar não estava tão profissionalizada como deveria estar e era altura de pensarmos nisso já, e não como foi até aqui. Se estivéssemos preparados há uns anos não estaríamos nesta situação.
 

"Até que ponto vamos viver da mesma forma que vivíamos antes os festivais, até que ponto vamos estar à vontade para estar com pessoas que não nos são conhecidas e fazer o mesmo tipo de comportamentos (...)"


É um facto que esta foi a primeira área a parar...
Os eventos foram claramente os primeiros a parar, porque foi o primeiro receio. Certo é, e disso não há dúvidas - vai ser a última a ser relançada como deve ser. Porque uma coisa é nós sermos profissionais e querermos produzir os nossos eventos, outra coisa é irmos enquanto público. Até que ponto vamos viver da mesma forma que vivíamos antes os festivais, até que ponto vamos estar à vontade para estar com pessoas que não nos são conhecidas e fazer o mesmo tipo de comportamentos ou não que se fazia antes e que distinguia esta área, e isso sim, acho que vai demorar muito e não serão meses, mas talvez anos, até voltarmos a poder ter esses comportamentos. 

Que tipo de apoio estão os promotores a pedir? 
Já tivemos vários pedidos, nomeadamente informativos, jurídicos e algumas questões sociais, ou seja, de situações de alguma carência a nível pessoal e profissional em que o nosso fundo social pôde ser despoletado para suprimir uma parte dessas questões. 

Quantos festivais já foram cancelados e/ou adiados? 
Até ao momento 46 festivais foram cancelados e 14 adiados.

Considera que há festivais em risco de não se realizarem no próximo ano?
Não se realizarem no próximo ano e não se realizarem nunca mais. Por vezes quando falamos de certos pequenos festivais em que estão no limite, é muito difícil retomar a seguir, tendo aqui um ano de paragem, não só porque muitos desses festivais vivem com pouca receita, mas também muito pelo amor à camisola. Vimos portanto que há alguns festivais que vão ter muita dificuldade e poderão não acontecer. Sei até de alguns casos que muito dificilmente vão retomar, porque antes de acontecer esta situação, já tinham uma situação difícil.
 
Como está a questão da venda de bilhetes? Houve quebra de bilhetes vendidos desde que se registou um maior número de casos em Portugal?
Houve de facto uma grande quebra nos bilhetes. Por exemplo na See Tickets - com quem trabalho - não se vende bilhetes desde há dois meses. Aquilo que devia ser uma ótima altura de venda para eventos como o Rock in Rio, o Alive e outros festivais, hoje, simplesmente não existe. Porque o público também não sabe o que vai acontecer. Não é, não gostar ou gostar de um determinado evento. É não saber se se pode ir ou não da mesma forma. Porque pode-se gostar muito de um festival mas se soubermos que a experiência que vai ser oferecida vai ser diferente, possivelmente pode perder-se o interesse em estar presente nesse festival. 

Relativamente ao reembolso dos bilhetes, a APORFEST concorda com aquilo que foi aprovado em Assembleia da República?
Concordamos com a maioria do projeto-lei apresentado tendo aproveitado este momento para propor algumas melhorias e criar uma base de sustentabilidade futura ao setor e todos os seus profissionais. Sabemos que as operações dos festivais correm um grande risco e que é necessário algum dinheiro, se não, não conseguem realizar-se. Mas há exceções. Por exemplo o Primavera Sound de Espanha não esperou pela questão governamental para poder devolver o dinheiro e deu um sinal ao seu público. Assumiu o risco e quis dar já o reembolso de forma a não matar já o evento no futuro. 
 

Tudo aquilo que está previsto este ano, é para existir no próximo. Será como um 'replicar' tudo para o próximo ano.

 
Vai ser difícil manter os já anunciados cartazes para o próximo ano?
Acho que não vai ser tão difícil, porque o sector claramente parou. Para todas as entidades foi quase como um ano que não existisse. Tudo aquilo que está previsto este ano, é para existir no próximo. Será como um "replicar" tudo para o próximo ano.

Os festivais mais mediáticos deixaram em aberto uma decisão final até ser aprovado o decreto-lei. Ou seja, davam a entender nos seus comunicados que os eventos não estavam totalmente cancelados quando já se sabia qual o desfecho...
Foi para no fundo poderem tirar uma decisão com base em fundamento governamental, que é a maior entidade responsável por todos nós. Apesar de se adivinhar a decisão, é agora uma informação que passa a estar vinculada e baseada numa entidade governamental que torna mais forte e credível a decisão. 

Todos os festivais de verão estão cancelados?
Não sei se serão todos, mas quanto maior for o festival, maior é a probabilidade dele não acontecer este ano. Aquilo que está a ser feito por grande parte de todos os promotores, é encontrarem soluções que possam ser paralelas aos festivais, como showcases e outras ações que surgirão este ano. Os festivais como os conhecemos não irão existir, mas vão haver ações que os possam substituir, perante as recomendações da DGS, em salas, com lugares marcados, etc.

No entanto, não faz sentido chamarmos festival a um evento numa sala...
É por isso que este ano irão surgir conceitos novos e diferentes que certamente vão singrar para o próximo ano. Vão conseguir tornar-se fortes este ano e crescer no próximo. Será um trabalho que todos vão claramente otimizar. 

Nas últimas semanas multiplicam-se as iniciativas online nas redes sociais. Existe alguma que queira destacar? 
Não acompanhei muitas. Fizeram-me sentido algumas como o Festival Liv(r)e que celebrou o 25 de abril com concertos e doações. Mas também não podemos chamar "festival" a algo que foi produzido em casa, que não tem técnicos de som, de luz, etc. Por isso é que considero que vão aparecer outros fenómenos não se chamando festival, e a componente online passa a ser fundamental num festival para conteúdos extra, conteúdos premium, para backstages. Penso que a partir de agora também aprendemos que o online é muito importante ser um "plus" que nos vai ligar a um festival, mas nada substitui a experiência ao vivo. 

 

DR

Numa fase pós COVID-19, que tipo de medidas pode ou deve um festival impor ao público? 
Vai haver um cuidado cada vez maior no planeamento. Por exemplo verificar a temperatura corporal das pessoas que entram num festival, estar atento a mais sinais perante situações de possível propagação de um vírus. A questão da segurança no seio dos próprios festivais será mais tida em conta e isso vai fazer com que existam mais custos associados ao festival, mas obviamente que serão para evitar uma situação negativa. Da mesma forma que os promotores se protegeram e adaptaram quando foi a questão do terrorismo. Houve mais interligações com as entidades de segurança e isso vai ser sempre necessário. Acho que haverá mais cuidados com o público, a questão da temperatura corporal, ter acrílicos de proteção, o espaçamento entre o próprio público, vão aparecer câmaras térmicas e várias soluções que podem ser aplicadas ou não pelo promotor. Importa é perceber quais serão obrigatórias e regulamentadas. 


As medidas de desconfinamento apresentadas pelo governo propõem que as salas de espetáculos reabram a 1 de junho com lugares marcados e lotação reduzida. Compensa aos promotores realizar espetáculos com estas condicionantes? 
Todos vão ter que ceder e o artista vai ter que ganhar menos, porque também está a comunicar para menos pessoas. O promotor vai ter uma menor rentabilidade, os custos da sala também têm de ser reajustados, portanto tudo tem de ser ajustado num cariz de exceção. Vai ter que se apostar menos nos audiovisuais e quem aluga salas terá de ter porventura menos receita e o promotor pensar que vai ter menos garantias de bilhética. É importante que haja uma concordância entre todos para ter o possível e ser melhor do que nada.
 

"Todos vão ter que ceder e o artista vai ter que ganhar menos, porque também está a comunicar para menos pessoas. O promotor vai ter uma menor rentabilidade, os custos da sala também têm de ser reajustados (...)"


A redução de lugares significa aumento no preço dos bilhetes?
Acho que os preços não podem aumentar e se pudessem teriam de ser mais baixos. Na perspetiva do público, não posso sentir a mesma adrenalina se não estou com o mesmo número de público ou até mesmo com uma pessoa ao meu lado. A somar a isso está o poder de compra que não será o mesmo de costume. Aumentar o preço dos bilhetes não é aceitável nesta fase. Mas também depende, pois há eventos que já têm um valor elevado nos bilhetes e esta poderá ser uma oportunidade para o público valorizar mais o artista que tem à frente. Por outro lado, possivelmente eventos que antes eram gratuitos podem agora ter 2 a 5 euros de entrada.

A APORFEST foi uma das entidades ouvidas pelo governo. Como correu esse encontro e quais as principais ideias retiradas?
O encontro foi positivo e notou-se uma clara perceção por parte de todos os grupos parlamentares daquilo que são as especificidades do setor. Acreditamos que o projeto-lei pode ser melhorado e a partir daqui serem trabalhadas mais-valias para o sector como a criação de um fundo de garantia para todos, com o intuito que alguma situação análoga no futuro tenha menos incidência no sector.

O que gostaria de acrescentar?
Estão a ser meses penosos e com mais trabalho do que pensaríamos, mas sentimos que as pessoas querem estar juntas no Talkfest em outubro. Nestes últimos meses não temos trabalhado tanto na ótica do associado, mas sim para uma área que queremos que não feche, que gostamos e que muitas das vezes levamos com muito amor à camisola. Neste momento não há tanto a questão do associado. É trabalhar em conjunto para depois podermos estar cá e diferenciar-nos por isso.
 
Publicado em Entrevistas
terça, 17 dezembro 2019 21:03

Miss K8 confirmada no RFM Somnii

O festival RFM Somnii – O Maior Sunset de Sempre divulgou esta semana mais um nome para o cartaz da edição do próximo ano. Trata-se da DJ Miss K8, que se junta aos já anunciados Dimitri Vegas & Like Mike.
 
A DJ ucraniana é considerada como a “Deusa do Hardcore” e irá, certamente, proporcionar bons momentos à comunidade de hardstyle e hardcore em Portugal durante a sua atuação.
 
O festival português regressa à Praia do Relógio na Figueira da Foz entre os dias 10 e 12 de julho. Os bilhetes já se encontram disponíveis nos locais habituais em várias modalidades e packs.
 
Publicado em Festivais
Já são conhecidas as datas da segunda edição do The BPM Festival Portugal. A versão portuguesa do evento de música eletrónica regressa a Portimão e Lagoa entre os dias 20 e 23 de setembro.
 
No ano passado, a edição lusitana do The BPM Festival recebeu fãs de mais de 90 países diferentes, que tiveram a oportunidade de assistir a diversas atuações de grandes nomes da música eletrónica nacional e internacional, tais como DJ Vibe, Danny Tenaglia, Dubfire ou Chus & Ceballos.
 
Até ao momento ainda não são conhecidos detalhes do line-up deste ano, mas a organização promete novidades para breve. O registo par adquirir os primeiros bilhetes já se encontra disponível no site oficial do festival.
 
Publicado em Festivais
O festival RFM SOMNII, que vai decorrer entre os dias 5 e 7 de julho na Figueira da Foz, além de acontecer na Praia do Relógio vai também invadir a cidade com vários palcos e artistas de outros géneros musicais como pop e hip-hop.
 
O anúncio foi feito hoje, com a confirmação do rapper Tyga e ainda outras novidades. Todos os dias, o cabeça de cartaz do palco principal será um nome de referência mundial dentro dos géneros pop e hip-hop.
 
A organização garante ainda o regresso de grandes nomes da música eletrónica internacional que já estiveram presentes no festival, prontos para reviver momentos únicos do RFM SOMNII.
 
Este ano, a pensar no ambiente, todas as bebidas serão servidas em copos recicláveis, além de uma campanha de sensibilização que será implementada com o lema “O Nosso #Sonho é uma #Praia limpa”.
 
O campismo vai receber várias festas especiais e exclusivas, com uma receção ao campista que promete ser memorável. Depois de terminado o festival, seguem-se as after parties que irão decorrer no centro da cidade da Figueira da Foz em locais como o casino, com a presença de artistas nacionais e internacionais.
 
Por fim, outra das novidades é a pulseira de acesso ao recinto, que será digital e marcará a edição deste ano do RFM SOMNII a nível tecnológico e que facilitará os festivaleiros a nível de bilhética e consumo.
 
Os bilhetes já estão disponíveis nos locais habituais com preços entre os 25 e os 271 euros.
 
 
Publicado em Festivais
O festival Tomorrowland está de regresso a Boom, na Bélgica, para mais uma edição que promete ficar para a história, nos dias 20, 21, 22, 27, 28 e 29 de julho. Com o tema “The Story Of Planaxis”, o evento vai contar com o habitual livestream.
 
A transmissão ao vivo vai estar disponível no site oficial do Tomorrowland durante os dias do festival, para todos aqueles que não conseguiram os tão desejados bilhetes. Até ao momento ainda não foram confirmados os artistas e palcos que serão transmitidos, mas a organização revelará novas informações em breve.
 
A edição deste ano do Tomorrowland conta com a atuação de grandes nomes como Armin van Buuren, Dimitri Vegas & Like Mike, Afrojack, os portugueses Diego Miranda e Kura, entre muitos outros. No dia 27 de julho, os festivaleiros vão ainda ter a oportunidade de assistir a um grande fenómeno natural: um eclipe lunar chamado de “Lua de Sangue”, que vai acontecer durante a atuação de Tiesto.
 
Publicado em Tomorrowland
terça, 20 fevereiro 2018 15:28

David Guetta confirmado no MEO Marés Vivas

Depois de ser considerado como DJ residente do festival MEO Sudoeste durante alguns anos, David Guetta regressa ao nosso país com atuação marcada para a próxima edição do MEO Marés Vivas, no dia 21 de julho.
 
O artista francês prepara-se para lançar o seu mais recente single no dia 22 de fevereiro, intitulado “Like I Do”, produzido em colaboração com Martin Garrix e Brooks.
 
O festival MEO Marés Vivas está de volta a Vila Nova de Gaia entre os dias 20 e 22 de julho e já conta com artistas como Goo Goo Dolls, Kodaline, Jamiroquai, Rita Ora, Richie Campbell no cartaz, além do recém confirmado David Guetta.
 
Os bilhetes já se encontram disponíveis nos locais habituais a preços entre os 35 e os 150 euros nos locais habituais.
 
Publicado em Festivais
A EDP Beach Party anunciou hoje um novo artista, que vai estrear-se em Portugal no próximo dia 29 de junho, na Praia do Aterro Norte em Matosinhos. Trata-se de Valentino Khan, DJ e produtor norte-americano, juntando-se assim a Steve Aoki e Timmy Trumpet.
 
Valentino Khan é conhecido pela sua versatilidade, tendo já produzido para artistas como Bruno Mars, 2 Chainz e Tyga. “Deep Down Low” é o seu single de maior sucesso, mas no seu currículo conta também com colaborações com Skrillex ou Wiwek.
 
A EDP Beach Party vai decorrer nos dias 29 e 30 de junho e os bilhetes já estão disponíveis a preços entre os 17 e os 70 euros nos locais habituais.
 
Publicado em Festivais
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, promulgou esta terça feira o diploma do parlamento sobre a proibição de festivais e espetáculos de natureza análoga até 30 de setembro devido à pandemia de COVID-19.

Para o Presidente, "se uma entidade promotora definir como iniciativa política, religiosa, social o que poderia, de outra perspetiva, ser encarado como festival ou espetáculo de natureza análoga, deixa de se aplicar a proibição específica prevista no presente diploma".

Exemplo disso é a Festa do Avante, organizada pelo PCP, que é um dos que encaixa nesta referência de Marcelo, abrindo assim a porta à sua realização em setembro, restando saber em que moldes se poderá realizar.

Marcelo abriu também exceções quanto à realização de festivais e espetáculos de natureza análoga desde que “haja lugares marcados e a lotação e o distanciamento físico sejam respeitados”.

O mesmo diploma, que teve na sua base várias iniciativas legislativas incluindo uma proposta de lei do Governo, determina que "o reagendamento do espetáculo não dá lugar à restituição do preço do bilhete, nem pode implicar o aumento do respetivo custo para quem à data do reagendamento já fosse seu portador".

Esta proposta de lei do Governo a proibir a realização de festivais de música até 30 de setembro foi aprovada a 21 de maio no Parlamento, com a abstenção do CDS, PCP, PEV e  Iniciativa Liberal e não recebeu votos contra.
Publicado em Festivais
quarta, 04 julho 2018 19:28

O Rock in Rio Lisboa em números

O festival Rock in Rio regressou à Cidade do Rock, no Parque da Bela Vista em Lisboa, para mais uma edição de sucesso nos dias 23, 24, 29 e 30 de junho. Ao todo, passaram pelo recinto 278 mil pessoas, 85 mil delas no dia 24 de junho, que teve lotação esgotada.
 
No total, foram 57 horas de música com 264 atuações de artistas como The Chemical Brothers, Diego Miranda ou Vintage Culture. Em Portugal, 5,8 milhões de pessoas assistiram às transmissões ao vivo dos concertos através da televisão e da web.
 
Confere abaixo outros números revelados pela organização do Rock in Rio Lisboa:
 
- 18,999 pessoas andaram na roda-gigante
- 3,611 pessoas andaram no slide
- 90 mil copos de Somersby consumidos
- 360 mil copos de Super Bock consumidos
- 62,500 copos de Pepsi consumidos
- 55 mil sofás da Vodafone distribuídos
- mais de 56 horas de livestream
- 21 vezes nos Trending Topics no Twitter em Portugal
- 2,256 publicações no Facebook, Instagram e Twitter
- 70% dos visitantes inquiridos tem a intenção de voltar na próxima edição
- 95% dos visitantes inquiridos atribuiu a nota máxima à edição de 2018 
- mais de 150 horas de emissão ao vivo pelas rádios do grupo Renascença Multimédia
 
Publicado em Rock in Rio
O Sol da Caparica anunciou esta semana duas estreias no festival: Moullinex e Kamala. O evento decorre entre os dias 16 e 19 de agosto, na Costa da Caparica.
 
Os dois artistas portugueses juntam-se à dupla Rich & Mendes, DJs oficiais da RFM, que fica encarregue de encerrar em grande a última noite do festival Sol da Caparica. Sara Tavares, GNR, Virgul, Carminho, Jimmy P, entre outros, vão também subir ao palco do evento.
 
Os bilhetes encontram-se à venda nos locais habituais com preços entre os 17 e os 37 euros.
 
Publicado em Festivais
Pág. 1 de 21

Newsletter

Recebe novidades e conteúdos exclusivos no teu e-mail.