Diretor Ivo Moreira  \  Periodicidade Mensal
Os DJs portugueses KEVU e Tom Enzy irão representar Portugal no Ultra Europe que irá decorrer no Estádio Poljud em Split, nos próximos dias 12, 13 e 14 de julho. Para além do evento no estádio, este festival é também conhecido pela Regatta Party na ilha de Brač e pelos espetáculo assinados pela Resistance realizados em discotecas de praia e fortalezas daquela região da Croácia.

Do cartaz fazem ainda parte mais de uma centena de nomes do panorama eletrónico internacional, é o caso Afrojack, DJ Snake, Carl Cox, Armin Van Buuren, Steve Aoki e ainda o tão esperado regresso do coletivo sueco Swedish House Mafia, formado por Axwell, Sebastian Ingrosso e Steve Angello. 

Os bilhetes para o Ultra Europe estão à venda no site do festival e custam entre 169 e os 369 euros se forem na categoria "VIP".
 
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Disse aos amigos, que no Ultra Music Festival, não se importava de tocar em qualquer lado, nem mesmo na roulotte das bifanas. Este ano, João Rosário, membro da dupla KEVU, estreou-se no cartaz do evento e atuou, não na roulotte, mas no palco The Arrival, que embora pequeno em tamanho, tem um significado gigante na sua carreira. Uns metros ao lado e pela segunda vez consecutiva, o jovem português, em conjunto com Mykris subiu à cabine do palco principal para apresentar o seu novo remix para Sean Paul. Além dessa experiência, nesta entrevista exclusiva realizada em Miami, quisemos também saber que oportunidades tem tido nos vários eventos internacionais por onde tem passado e que novidades tem na sua carreira.

Pelo segundo ano consecutivo subiste ao palco principal do Ultra Music Festival. Conta-nos como foi essa experiência.
Tanto este como no ano passado fui ao mainstage com o Mykris. O Ultra para mim é o melhor festival do mundo, além do Tomorrowland. Prefiro o Ultra porque gosto muito de Miami. Subir ao palco foi uma experiência incrível. Começámos a ver o livestream há 4 anos, ainda não eramos DJs e estarmos a ver na televisão é uma coisa e depois pisar o palco é um pouco surreal. Foi uma experiência espetacular que também me ajudou a nível de credibilidade da marca KEVU. Foi inesperado para muita gente e ajudou-nos também no nosso país. A experiência em si é surreal. 

Que expectativas tinhas para a edição deste ano?
A representar os KEVU, fui tocar num palco novo, pequenino, mas que já é um palco do Ultra. Eu disse aos meus amigos, que no Ultra, nem que fosse na roulotte das bifanas, eu não me importava de tocar. Toquei num palco bastante interessante, o The Arrival, penso que é para aqueles DJs que estão agora a entrar no Ultra. Quem sabe, para o ano, não tocamos no mainstage, não é impossível. Se há 4 anos eu nem sequer era DJ e agora estou aqui… tudo pode acontecer.

Qual é a sensação de representarem Portugal na Miami Music Week e também no Ultra Music Festival?
Portugal é um dos países mais fortes, senão o mais forte a nível de público e paixão pela música. Tivemos a oportunidade de estar na EDP Beach Party no ano passado e conseguir ver isso. É um orgulho imenso mas a vontade é cada vez chegar mais longe, para podermos continuar a crescer como marca e colocar o nosso país no mapa, porque há mesmo muito talento em Portugal.

Certamente que este tipo de eventos internacionais dá-vos a oportunidade de conhecer artistas e personalidades do meio da música eletrónica. Consideras que são importantes para a vossa carreira? Já vos abriram algumas portas?
Sim, quer seja o Ultra, a Miami Music Week ou o Amesterdam Dance Event na Holanda, são eventos onde está presente todo o negócio. Já conheci nestes dias muita gente, conversei com várias pessoas no backstage e depois surgem colaborações, troca de ideias e números de telefone. Ou seja, em casa não se conseguia fazer isto. Aqui há uma facilidade muito maior de se chegar a outros DJs de renome, a outras labels e fazer contactos com pessoas de outros países, como do México ou do continente asiático. São esse tipo de coisas que vamos falando no backstage e que vai ajudar-nos na carreira certamente.

Que novidades podem desvendar sobre o futuro dos KEVU?
Felizmente temos uma agenda muito preenchida daqui para a frente. Temos também quatro ou cinco músicas já assinadas em grandes labels mundiais, colaborações com Blasterjaxx a sair agora, com o MOTi também. 
 

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É cada vez mais comum artistas internacionais darem atenção e suporte a DJs e produtores portugueses. É o caso de Kerafix & Vultaire, que viram duas faixas originais serem reproduzidas pelos Blasterjaxx em duas datas distintas, uma no Canadá e outra durante o Electronic Daisy Carnival em Orlando, nos Estados Unidos da América.
 
Desde o início da sua carreira que os Blasterjaxx são uma referência para João Rosário e ter duas das suas faixas incluídas nos sets da dupla “é muito gratificante” e “um pouco surreal”. “Para mim, é o ‘topo do mundo’ chegar aos sets dos meus produtores de referência, ainda mais num palco como o Electronic Dance Carnival, que é especial. O sentimento é um género de felicidade em conjunto com realização profissional. Para mim está a ser a melhor semana da minha carreira!”, confessou João Rosário em exclusivo ao Portal 100% DJ.
 
Para os Blasterjaxx terem acesso às faixas dos Kerafix & Vultaire, “foi um misto de sorte com qualidade musical”. O jovem português acredita que a dupla “recebe milhares de e-mails diariamente” e acha que foi uma “sorte gostarem da “City Of Brass” e de a terem conseguido ouvir”, ficando mais fácil “mostrar a “Viper”. Felizmente, já estão na posse de mais uma música nossa que ainda não lançámos e é claro que aguardo para ver se a reproduzem também”, referiu João.
 

Foi um misto de sorte com qualidade musical

 
As faixas que foram reproduzidas são “Viper” e “City Of Brass”, em colaboração com DUUMIX. “São dois temas em que eu sentia que havia potencial para chegarem a alguém grande. Um deles acabou por ser assinado pela editora Peakhour Music e é um tema em conjunto com os produtores portugueses Energy System, que são não só colegas, mas também bons amigos. A “City Of Brass” é uma faixa com uma história diferente. Foi a música que, até hoje, mais gostei de produzir porque sinto que coloquei todos os meus sentimentos e energias na faixa. Acabou por ser um tema mais festivaleiro, com um break emocional, mas depois um drop forte”, revelou. A faixa “City Of Brass” foi lançada no mês passado e já conta com um total de 100 mil plays.
 
João Rosário afirmou ainda que aprendeu à custa dos seus erros e recomenda aos novos produtores que “para se começar a chegar a algumas metas, é importante fazer bastantes horas de estúdio, ser humilde, acreditar que é possível e que com vontade e trabalho, tudo se consegue”, além de ter “muita confiança no nosso trabalho, sem nunca desrespeitar os outros”.
 
Os Kerafix & Vultaire são compostos por João Rosário e Tiago Aldrabinha, mas o segundo membro encontra-se afastado das atuações por motivos pessoais. Recentemente atuaram no Festival da Povoação, nos Açores e João Rosário esteve presente no Amsterdam Music Event onde foi entrevistado juntamente com Julian Calor na rádio Slam! FM.
 
“Fui ao Amsterdam Dance Event pela primeira vez e aconselho a todos. Para além do que se aprende lá, temos a possibilidade de estar pessoalmente com inúmeros DJs e editoras. Sinto que naqueles quatro dias aprendi mais que num ano”, disse João Rosário, finalizando com o repto: “é arriscar!”
 
Os Blasterjaxx estiveram presentes em Portugal no passado mês de maio, com atuação na Queima das Fitas do Porto. A dupla anunciou recentemente que vai separar funções, devido a problemas de saúde de um dos membros.
 
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Depois de no ano passado terem entrado no Ultra Music Festival pelo "The Arrival Stage" e subido ao palco principal juntamente com Mykris para apresentar um remix para Sean Paul, os portugueses KEVU estão de regresso a Miami, para desta vez atuarem no tão desejado Ultra Worldwide, palco onde também irão passar diversos nomes da eletrónica, como Malaa, Cedric Gervais, 3Lau, Borgeous, entre outros.

A atuação de KEVU será no próximo sábado 30 de março, às 16 horas no Virginia Key Beach Park, o novo local que este ano irá acolher o gigantesco festival entre os dias 29, 30 e 31 de março. Além de KEVU a bandeira nacional será também representada por diversos festivaleiros que irão rumar até Miami para viverem três dias de intensa festa com o melhor da música eletrónica.  

Atualmente a dupla ocupa a posição número 3 do TOP 30 de Portugal e a número 118 do TOP 100 da revista DJ Mag.
 
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Aquilo que esta manhã parecia um pequeno foco, rapidamente e com a ajuda do vento, se transformou num incêndio florestal de grandes dimensões na Póvoa de Lanhoso, Braga.

João Rosário, membro do projeto KEVU e Vendark não ganharam para o susto, quando as chamas rodearam o local onde estavam alojados - o Diverlanhoso, que entretanto foi evacuado. Cerca de 100 pessoas foram levadas para o Centro Social de Serzedelo. João Rosário tinha atuado na noite de ontem num evento em Porto D’Ave. Pouco depois, o artista português tranquilizava os fãs, comunicando que estava a salvo.

Segundo os últimos dados divulgados pela Autoridade Nacional de Proteção Civil, este incêndio, está a ser combatido por 220 operacionais, apoiados por 69 viaturas e 4 meios aéreos.
 
Publicado em Artistas
É uma das duplas nacionais mais promissoras do cenário da música eletrónica nacional e acabam de atingir um novo patamar. Chamam-se KEVU, também conhecidos como Kerafix & Vultaire, e lançam no próximo dia 20 de junho a faixa “Bandana”, em colaboração com Olly James através da Maxximize Records, a editora dos Blasterjaxx.
 
“Bandana” vai ser o primeiro grande release dos KEVU e a maneira como a música se desenvolveu foi algo bastante interessante e curioso. “Estávamos em contacto com os Blasterjaxx e o Olly James para ver algo que fosse possível tocar no Ultra Music Festival em Miami. O set dos Blasterjaxx já estava bastante apertado em termos de músicas e por isso surgiu a ideia de fazermos uma colaboração com o Olly, de maneira a reproduzirem algo que apoiasse tanto nós como ele. Isto tudo aconteceu entre 4 a 5 dias antes da atuação, portanto foram dias muito cansativos, com poucas horas de sono, mas que olhando agora para trás, valeu tudo a pena!”, revelou-nos em exclusivo João Pedro, um dos membros dos KEVU.
 
Esta não é a primeira vez que os Blasterjaxx apoiam as produções dos KEVU. Desde o passado mês de novembro que a dupla internacional reproduz temas dos KEVU em festivais internacionais como o Electronic Daisy Carnival, Ultra Music Festival e Tomorrowland Brasil.
 
A dupla portuguesa descreve este apoio dos Blasterjaxx como algo “inacreditável”. “Estamos sem palavras mesmo. Lembro-me quando enviei uma mensagem aos Blasterjaxx quando tinham dez mil gostos no Facebook e eles responderam. Por isso, alguns anos mais tarde, conseguir lançar uma música na Maxximize Records é algo com que sempre sonhámos. Eles sempre foram a nossa maior inspiração, por isso não podíamos estar mais felizes”, confessou João Pedro.
 
Outros artistas como Afrojack, Headhunterz, Avicii, MAKJ, FTampa, Chuckie, Fedde Le Grand e Juicy M também já apoiaram a dupla nacional, com a seleção de temas dos KEVU em radioshows, podcasts e atuações ao vivo.
 
“Os KEVU são os jovens com mais músicas nas nossas playlists. Eles são uns novos talentos de Portugal e uma das nossas músicas deles favoritas é assinada por eles e chama-se “City Of Brass”, referiram os Blasterjaxx sobre a dupla nacional composta por João Rosário e João Pedro, que irá certamente dar que falar nos próximos tempos.
 
Para os próximos meses, a dupla nacional tem previsto o lançamento de várias faixas, colaborações com outros grandes artistas a revelar em breve em editoras de grande prestígio e muitas novidades para realizar ao vivo. Fiquem de olho nos KEVU, porque eles vão dar que falar no mundo da música eletrónica.
 
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Quer seja um ponto final ou uma simples pausa na carreira de DJ, certo é que a decisão de Hardwell apanhou tudo e todos de surpresa. Num comunicado divulgado esta sexta-feira, o artista holandês afirmou que "ser Hardwell 24 horas por dia e 7 dias por semana acaba por deixar pouca energia, amor, criatividade e atenção" para a sua vida como uma pessoa normal. 

Além das suas grandes tours pelo planeta, a vida de Hardwell é também ocupada com a sua editora Revealed e com "Hardwell On Air", programa emitido não só na internet como em várias rádios por todo o mundo e onde já vários artistas portugueses tiveram em destaque, como é o caso de Ben Ambergen, Kevu, Zinko, Se7en e o seu amigo pessoal Kura

A propósito desta decisão de Hardwell fomos ao encontro dos referidos artistas onde a opinião é unânime. No DJing nem tudo é como parece ser e para combater a pressão e desgaste físico e psicológico nada melhor de que uma pausa. Neste caso, por tempo indeterminado.
 
 
Ben Ambergen
Esta decisão de Hardwell é para mim de coragem e merece todo o nosso respeito. A mesma coragem que ele teve quando decidiu deixar toda uma vida pessoal, enquanto Robbert, para se tornar Hardwell a "full time". Não imagino o que é ser o Hardwell, a pressão de todos os compromissos com tudo e com todos. Calculo que seja uma vida, tal como os espetáculos dele, programada ao segundo. É certamente difícil e desgastante seja fisicamente seja psicologicamente. No documentário do Avicii, deparamo-nos com esse mesmo facto. Imagino que este comunicado não será o fim das tours do Hardwell mas sim o repensar de uma carreira com tours mais moderadas. Espera-se que seja apenas uma breve pausa para que possa descansar e estar junto da família e amigos. Toda a gente precisa e ele merece. Ele deixa boas notícias ainda há música para sair e que não vai deixar de produzir. Agora percebe-se o adiamento do álbum Hardwell & Friends Vol. 4. Acho que teremos direito uma atuação surpresa dele no Ultra Music Festival 2019, como "comeback" e que será a sua melhor atuação de sempre.
 
 
 
Kevu (João Rosário)
A ideia que o público em geral tem da vida de um DJ internacional é bastante errada. Muitas pessoas pensam que é tudo fácil, muitas festas, passear, estar junto dos fãs... mas existe uma história bem diferente daquilo que se mostra nas redes sociais. O viajar constantemente onde inúmeras vezes os horários de sono são bastante reduzidos, a pressão de dar bons espetáculos enquanto se tem de lançar musica regularmente acaba por afetar toda a gente. Acredito que o Hardwell com o seu horário incrivelmente preenchido sentiu que estava na hora de aproveitar algum tempo para si mesmo. Não nos podemos esquecer que é um homem normal, com família de quem está muitas vezes longe. Acredito que seja essa umas das razões porque decidiu fazer uma pausa. Sendo ele quem é, tenho a certeza que vai voltar ainda mais forte. Às vezes temos de dar um passo atrás para dar dois em frente.
 
 
 
Zinko
Não sei o que pensar nestas situações, pois a especulação é sempre muita e muitas vezes sem fundos de fontes seguras do que realmente acontece, dou a minha opinião mais sincera. Todos sabemos quem é o Hardwell, o que fez, o que ajudou no crescimento do EDM no mundo e de alguma forma no nosso país, obviamente que o peso de uma retirada é enorme e causa um impacto brutal na indústria. Ele e a sua equipa sabem com certeza do envolvente deste facto. Nunca falei com o Hardwell pessoalmente, tenho alguma ligação por intermédios a partir da editora Revealed, por isso vou comparar de certo modo com a minha situação. A minha carreira já tem alguns anos, e de alguma forma já senti o peso da pressão, e muitas vezes eu próprio digo... "Bem se eu tenho 4 ou 5 gigs seguidos chego a casa todo partido, imagino alguém como o Hardwell, por exemplo". E a verdade é esta, todo um acumular de uma carreira no EDM numa altura em que a música eletrónica é na maior parte dos eventos Mainstream é uma alta pressão, acho que ele diz a verdade quando tem de pensar nele enquanto pessoa e enquanto "parte" de uma família, não só por já ter alguns longos anos disto, mas também porque as nossas bases seja para o que for, estão nos nossos princípios familiares, a falta de imaginação pode ser motivo para um artista entrar em depressão. Considero esta retirada do Hardwell como um "precaver" a uma situação similar a isso, não acho que seja jogada, nem um estudo de mercado, acho que é sim uma pausa interior e pessoal para com ele mesmo. Será para voltar em força daqui a algum tempo? Será para realmente sentir falta da pressão e da vida agitada? Não sei. Mas sei que Hardwell estando ou não no ativo já deixou provas e a sua marca ao mundo de que sempre será um nome de referência no EDM. Claro que fico triste, mas por outro lado fico tranquilo por saber que a música continuará a existir. Espero que não seja mais um caso Avicii e que o "Rei" do EDM volte em força brevemente.
 
 
 
Se7en
Penso que foi a melhor opção que ele possa ter tomado. Não é saudável ter de lidar com uma agenda cheia de entrevistas e atuações, e chegar ao final do dia e ainda ter forças para se focar em futuros lançamentos e na produção musical... Portanto percebo perfeitamente como se sente e respeito totalmente a sua decisão. Se formos a ver as coisas como elas são, é dos poucos artistas que mantém-se fiel ao seu género de música e trabalha diariamente de forma árdua para agradar os seus fãs. Leve o tempo que precisar, tenho a certeza que o número 1 do mundo voltará com toda a energia que nos tem acostumado ao longo dos anos. Força Hardwell!
 
 
 
Kura
A decisão do Robbert foi bastante pensada pois ele sabe o impacto que vai ter nos fãs que o adoram e que o gostariam de ver atuar brevemente, mas precisamos de ter tempo para cuidar de nós. Esta vida é extremamente exigente, tanto psicologicamente como fisicamente. A maioria das pessoas pensa que é tudo um mar de rosas mas não é bem assim, são centenas de voos por ano, várias noites sem dormir, onde o cansaço se começa a acumular, não vês os teus familiares e amigos durante semanas a fio, enfim. Todos estes fatores começam a desgastar o artista e por vezes a melhor solução é parar um bocado para recarregar baterias.
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Os KEVU, dupla composta por João Pedro e João Rosário, lançaram recentemente uma nova faixa intitulada de “Bang” em colaboração com Maddix, com o selo da Revealed Recordings, a editora de Hardwell.
 
“Esta colaboração surgiu devido ao facto de já existir um grande interesse da nossa parte pelo trabalho do Maddix, pelo que decidimos então enviar-lhe algumas ideias para que fosse possível trabalharmos juntos. A partir do momento em que ele gostou do que enviámos, o processo foi bastante simples. Trabalhámos via Skype e a faixa concluiu-se em cerca de uma semana”, revelaram os KEVU em entrevista exclusiva ao Portal 100% DJ.
 
No final de fevereiro, a faixa alcançou o número 1 da plataforma Beatport e foi apresentada ao público no programa de rádio “Hardwell On Air”, do antigo primeiro lugar do Top 100 da DJ Mag.
 
Esta não é a primeira editora de prestígio onde os KEVU lançam faixas originais. No ano passado já tinha sido apresentada uma colaboração com Jaggs intitulada de “Stop Me” também na Revealed Recordings e “Bandana”, uma parceria com Olly James com o selo da Maxximize Records, editora dos Blasterjaxx. No entanto, a dupla portuguesa tem “grande interesse em trabalhar” como por exemplo com a Mainstage Music, Armada Music ou a Spinnin’ Records, mas sempre com o objetivo de “manter o mesmo nível”.
 
Os ‘padrinhos’ dos KEVU são os Blasterjaxx, que apoiam o trabalho dos DJs e produtores portugueses há já algum tempo e pretendem produzir algo juntos, “porém existem outros artistas que também admirados bastante, tal como Hardwell, KSHMR e W&W e, quem sabe, no futuro seja possível trabalhar com algum deles”, referiram João Pedro e João Rosário.
 
Para o futuro, “para além de várias músicas a sair nas melhores editoras, temos também um remix oficial para um enorme artista internacional. A nível de atuações, vamos estar um pouco por todo o lado, não só e Portugal as também internacionalmente”, como é o caso da Tailândia, Suiça, Holanda, Itália e Estados Unidos da América.
 
Outra das novidades revelada pelos KEVU e que estão “bastante felizes por todo o nosso management passar agora a ser gerido pela Mascarade”, uma nova empresa criada pelos próprios Blasterjaxx.
 
Os KEVU foram uns dos artistas de música eletrónica nacionais que mais destacaram no ano passado, sendo considerados por muitos uma ‘revelação’. Todos os bons resultados alcançados fizeram com que ocupassem a posição número 6 do Top 30 de 2016 do Portal 100% DJ.
 
“Sinceramente, mais do que um grande orgulho e felicidade, é uma enorme responsabilidade porque não queremos desiludir as pessoas que votaram e acreditam em nós todos os dias, mas também queremos justificar esta posição para as pessoas que nem sequer nos conheciam. Aproveitamos aqui para saudar a 100% DJ, não só por esta iniciativa mas também por todo o apoio que tem oferecido à música eletrónica portuguesa”, concluíram os KEVU.
 
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Momentos antes de entrar em palco, falámos com Thom, membro dos Blasterjaxx que atualmente se apresenta ao público a representar a dupla. A entrevista aconteceu em Agosto passado nos bastidores da Carlsberg Where’s The Party em Portimão. Entre os temas da conversa estiveram os portugueses KEVU, os novos talentos da música eletrónica, o nosso país e a mudança de carreira, quando Idir decidiu afastar-se dos palcos.

 
Conta-nos a vossa ligação com os KEVU.
Eles enviaram-nos algumas faixas, eu ouvi e pensei: “isto é mesmo bom”. Começámos a tocá-las e o público realmente gostou. É muito parecido ao nosso estilo, mas soa de maneira diferente. Definitivamente têm um estilo único. Depois aproximámo-nos mais, e falámos com eles: “malta, nós temos aqui algumas faixas mas temos o tempo muito limitado, conseguem fazem alguns bons bootlegs? Gostávamos de os tocar nos nossos set’s. Vamos ver o que vocês nos conseguem arranjar”. Eles fizeram-no e muito bem! A partir daí, julgo que reproduzo sempre três ou quatro faixas dos KEVU nos nossos espetáculos.
 
Já pensaram em trabalhar com outros artistas portugueses?
Penso que os KEVU são o maior talento português da atualidade. Por isso, é com eles que queremos trabalhar.
 
Que outros DJs portugueses já ouviram falar?
Kura e Energy System.
 
Consideras importante promover e divulgar novos talentos?
Por vezes o cenário da música eletrónica fica estagnado no mesmo estilo de som, principalmente no big room e no eletro house. Os novos talentos têm muito tempo para produzir e encontram novas sonoridades e novos estilos, isso faz com que os DJs mais conhecidos agarrem neles e os levem para palcos maiores.
 
Que novidades podem revelar acerca do futuro da carreira dos Blasterjaxx?
Vai ser ainda melhor do que já está a ser! Temos novas faixas a sair.
 

Sinto muitas saudades de atuar juntamente com o meu parceiro.

 
E Portugal? O que significa para vocês?
Portugal... Posso descrever em três palavras? Sol, KEVU e bom party people. A última são três palavras mas podemos combiná-la como sendo apenas uma.
 
Quais são as diferenças entre atuar sozinho ou com o teu parceiro dos Blasterjaxx?
Boa pergunta. Eu acho que até agora está a ser um pouco difícil. Tenho ainda mais trabalho, literalmente. Antes era tudo muito mais fácil, por exemplo, como éramos dois, um de nós poderia ir para a frente do palco interagir com o público enquanto o outro continuava a misturar as faixas. E agora tenho de fazer as duas coisas ao mesmo tempo, sozinho, o que é difícil.
 
Tens saudades de atuar com o Idir?
Sim, realmente sinto muitas saudades de atuar juntamente com o meu parceiro, especialmente de andar em digressão com ele. Passámos muito tempo juntos na estrada e foi muito bom. Infelizmente, agora é diferente.
Publicado em Entrevistas
A gala de 2018 dos Melhores do Ano da rádio Nova Era vai decorrer no dia 14 de abril na Exponor, em Matosinhos, e começam agora a ser divulgados os primeiros artistas confirmados.
 
Vini Vici, Karetus, KEVU, GROGnation, Piruka, Mundo Segundo e Wet Bed Gang compõem o cartaz da edição do próximo ano do evento, cujo line-up ainda está a ser preparado.
 
O Fã Pack Fnac de Natal Nova Era já está disponível a um preço de 37 euros, que inclui um bilhete para os Melhores do Ano, um passe para dois dias da EDP Beach Party, uma T-shirt da Nova Era, um voucher de 15% em compras no Bazar Desportivo e ainda podes habitilitar-te a ganhar um dos 10 Gold Tickets que dão acesso à zona VIP.
 
Publicado em Eventos
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