Diretor Ivo Moreira  \  Periodicidade Mensal
sexta, 10 setembro 2010 15:15

Billy Dalessandro de volta a Portugal

Billy Dalessandro é um dos maiores responsáveis pela renovação do techno de Chicago. Movendo-se entre o techno e house minimal, confere às suas produções uma sonoridade futurista, assente em fortes linhas de baixo e com um apelo irresistível à dança.

Notabilizou-se na Europa pelos trabalhos editados pela Force Inc. e Resopal mas também pelos seus temas terem sido inseridos em compilações de John Digweed, Marco Carola ou Expander. Na Soniculture tem-se vindo a afirmar como uma certeza no campo inovador da música de dança e as suas actuações ao vivo têm gerado um reconhecimento cada vez maior em solo europeu, sendo hoje um dos mais destacados produtores americanos de techno-house.

Billy Dalessandro acaba de editar o seu novo EP na Soniculture. Com os temas "Water to Wine" e "Neuron Hunter", volta a mostrar a sua criatividade. Contém ainda uma remistura de Expander & Thinkfreak e encontra-se à venda nas lojas da especialidade.

Vai estar no Sábado, 11 de Setembro no Op Art em Lisboa juntamente com os DJ's Expander e David Rodrigues.
Publicado em Artistas
As edições de 2016 e 2018 do Rock in Rio-Lisboa foram aprovadas no passado dia 24 pela edilidade da capital, com um voto contra (do PCP) e a abstenção dos vereadores do movimento Cidadãos por Lisboa, que integram a maioria socialista. 
 
Os vereadores do PCP não concordam com a isenção a 100 por centro de taxas à promotora do evento, que no total somam aproximadamente três milhões de euros. "A isso acrescem serviços vários que a câmara vai prestar e que são também na ordem dos três milhões de euros. Feitas as contas, são seis milhões no total", frisou João Ferreira. 
 
Sobre o Rock in Rio, António Prôa, vereador do PSD, disse que os valores das contrapartidas da câmara à empresa promotora do evento não constam da proposta, tal como as contrapartidas da empresa à autarquia não foram "descritas de forma rigorosa". 
 
A proposta foi aprovada, mas o PSD propôs que "até à discussão em assembleia municipal sejam inseridos estes valores para que haja transparência no processo". 
 
O Rock in Rio-Lisboa tem lugar na capital portuguesa, de dois em dois anos, desde 2004. A edição de 2014 do evento decorre nos dias 25, 29, 30, 31 de maio e 1 de junho, e conta com nomes como Rolling Stones, Arcade Fire ou Justin Timberlake.
Publicado em Rock in Rio
quarta, 14 fevereiro 2018 22:22

Lisboa tem uma Nova Batida em setembro

Dos criadores de festivais como Soundwave, Paradise Island e Funk & Soul Weekender chega um novo evento à cidade de Lisboa. O Nova Batida pretende ser um festival citadino, que mistura música, arte, cultura e estilos de vida de vários pontos do planeta.

Organizado pela Soundcrash, o Nova Batida terá a sua primeira edição nos dias 14 e 15 de setembro em dois dos espaços mais populares da capital portuguesa, no LX Factory e no Village Underground Lisboa.

Mount Kimbie, Maribou State, Gilles Peterson, George Fitzgerald, Max Cooper, Stones Throw e MNDSGN são alguns dos artistas já confirmados. De acordo com a organização, o festival promoverá também aulas de surf e yoga, entre outras animações de rua. Os bilhetes já estão à venda com preços que variam entre os 20 e os 150 euros.
Publicado em Festivais
A 3ª edição dos Iberian Festival Awards decorre no próximo dia 15 de março, no Fórum Lisboa, incluído no Talkfest, e são agora conhecidos os elementos do júri e os artistas que vão atuar na gala.
 
Os Whales e os Madrepaz são os primeiros artistas confirmados, além do vencedor do Festival Termómetro e dois finalistas da categoria Best Live Performance.
 
A fase de votação das categorias escolhidas pelo público termina no próximo dia 17 de janeiro, sendo posteriormente divulgado o Top 10.
 
Os elementos do júri são varias caras conhecidas da indústria da música, que constam na lista abaixo:
 
- Albert Salmerón (ES - president APM - Associação Promotores Música)
- Ami Bondia (ES - jornalista TVE)
- Ana Teresa Ventura (PT - diretora M de Música)
- Antía Bendaña (ES - Marketing Corporativo & Eventos Prisa Notícias)
- Brita Young (INT - produção Glastonbury Festival)
- Miguel Bica (PT - produtor cultural Gerador)
- Pedro Paulos (PT - responsável Brandos Costumes)
- Stefan Reichamnn (INT - diretor Haldern Pop Festival)
 
Recorde-se que o Portal 100% DJ ficou nomeado na categoria de “Best Media Partner” na edição do ano passado dos Iberian Festival Awards.
 
Publicado em Eventos
Para os Smashing Pumpkins, que estiveram em Portugal no final do ano  passado, esta será a primeira vez no Parque da Bela Vista, novamente o cenário  do festival de música, onde deverão apresentar "Oceania", o novo disco, que sairá em junho.

Já para os norte-americanos Linkin Park será uma repetição neste festival, depois de terem protagonizado uma noite esgotada no ano 2008. Desta vez darão a ouvir aos portugueses as novas canções do álbum, "Living Things", previsto para 26 de junho.

Hoje o dia incluirá ainda no palco Mundo The Offspring e Limp Bizkit, enquanto no palco Sunset acontecerá um novo encontro entre os portugueses Xutos & Pontapés e os brasileiros Titãs, "irmãos do rock", depois de terem atuado no ano passado no Rock in Rio na sua cidade berço - Rio de Janeiro.

Destaque ainda para as parcerias, no Palco Sunset, entre Rita Redshoes e Moreno Veloso, filho de Caetano Veloso, e entre Mafalda Veiga e o brasileiro Marcelo Jeneci.  

A quinta edição do Rock in Rio Lisboa começou ontem com os Metallica como cabeças-de-cartaz e prossegue entre os dias 01 e 03 de junho com nomes como Stevie Wonder, Bruce Springsteen, Bryan Adams, Lenny Kravitz, Maroon 5 e Ivete Sangalo.

Prevendo a afluência de 90 mil pessoas a organização aconselha o uso de transportes públicos porque muitas das avenidas circundantes ao recinto estarão com trânsito condicionado ou cortado.

O Instituto de Meteorologia prevê para hoje céu limpo ou pouco nublado e temperaturas a variarem entre os 14 e os 21 graus.
 
Publicado em Rock in Rio
A capital portuguesa ocupa o 27.º lugar num ranking de 30 posições levado a cabo pelo site britânico de comparação de preços “Money”, que recentemente revelou quais as melhores cidades do mundo para os amantes de música ao vivo.
 
O número de salas de espetáculos, de concertos agendados, de grandes festivais e de artistas locais, foram critérios tidos em conta neste estudo. 
 
Liverpool, Memphis e Kansas City são as cidades que se seguem a Portugal. A lista é liderada por Londres, seguida de Nova Iorque, Los Angeles, Chicago (considerada a melhor cidade para grandes festivais) e San Francisco.
 
No que diz respeito ao género musical, Londres foi considerada a melhor cidade para o rock, Las Vegas para o Pop, Nova Orleães para o hip-hop e Miami para a música alternativa, enquanto que a música indie/alternativa combina na perfeição com Dublin.
 
Em Lisboa foram contabilizadas 48 salas de concertos, 160 concertos agendados, três grandes festivais e 76 artistas da cidade com atividade ao vivo no momento presente.
Publicado em Nightlife
Ao longo de quatro dias, cerca de 300 mil pessoas visitaram o festival Rock in Rio Lisboa, cuja 9.ª edição terminou domingo, mas já tem ano de regresso.

Segundo Roberta Medina, "a próxima edição é em 2024. O protocolo com a Câmara [Municipal de Lisboa] é para duas edições - 2022 e 2024", novamente no Parque da Bela Vista, onde o festival acontece desde o ano 2004, de dois em dois anos.

A edição que terminou domingo deveria ter acontecido em 2020, mas acabou por ser adiada devido à pandemia da covid-19, fazendo com que o público tivesse de esperar quatro anos, em vez dos habituais dois, para voltar ao festival.

Ao longo de quatro dias, segundo a organização, a "cidade do rock" recebeu cerca de 287 mil pessoas: 74 mil no dia 18 de junho, 63 mil no dia 19, 70 mil no sábado e 80 mil este domingo, o único com lotação esgotada.

70 mil dos bilhetes usados este ano tinham sido vendidos para a edição de 2020. Do total de bilhetes vendidos, 9% foram reembolsados, tendo em conta os adiamentos de 2020 e 2021 e o cancelamento do concerto dos Foo Fighters, cabeças de cartaz do primeiro dia, que acabaram por ser substituídos pelos Muse.

Há ainda a registar um aumento do número de bilhetes vendidos no estrangeiro, totalizando "pelo menos 20 mil ingressos vendidos para 39 países diferentes", disse a responsável pelo evento, acrescentado que o impacto financeiro do festival rondou os dados de 2008, ou seja 63 milhões de euros.
Publicado em Eventos
Decorreu este fim-de-semana em Lisboa o primeiro Congresso Profissional de Música Electrónica onde tive o prazer de estar presente e onde fui convidado para partilhar um pouco da minha experiência na conferência sobre "Carreiras e Agenciamento". Se é de saudar esta iniciativa, terei também de partilhar convosco o meu ponto de vista onde todos temos errado nesta indústria. 
 
Existem uma série de questões relacionadas com esta indústria que terão de ser resolvidas e este primeiro passo foi extremamente importante, no entanto, não consigo perceber o porquê de muitos dos interessados não terem estado presentes. Não sei se foi por falta de informação, se teriam estado todos a trabalhar num fim-de-semana à tarde ou se é o que eu penso e cada um só pensa no seu "umbigo" ou se fica com o "orgulho" ferido por não ter recebido um convite formal para estar presente. 
 
Neste Congresso, a conferência mais aguardada era a que iria colocar todos os presentes em "confronto/debate" com os representantes do IGAC, SPA e PASSMÚSICA.
A meu ver, nada do que se pretendia foi alcançado (apesar da abertura para debater os mais variados assuntos por parte das diferentes entidades). 
Esta Conferência e os assuntos relacionados com a mesma deveriam ter tido uma duração muito superior à que teve e onde houve muita gente que não teve oportunidade de colocar as suas questões e ver esclarecidas as suas dúvidas. Mais importante que isso, foi o facto de tudo o que ali foi falado, não adiantou em nada. Ficou por resolver (ou agendar/planear como e onde o resolver) a profissionalização da profissão de DJ, não ficou resolvida nenhuma questão relacionada com as plataformas musicais e apenas ouvimos mais do mesmo... FACTURAS E PAGAMENTOS. Possivelmente as melhores informações vieram da parte de onde menos se esperava (Passmúsica e IGAC) no que diz respeito às fiscalizações, onde as intervenções dos dois elementos ligados à fiscalização mostraram a abertura possível e explicaram que apenas exercem o que a lei (ou ausência dela) exige e o que os artistas/DJs deverão fazer e facilitar no caso de serem fiscalizados. 
 

(...) não consigo perceber o porquê de muitos dos interessados não terem estado presentes.

 
Um primeiro passo foi dado... há abertura por parte das entidades para ouvir os DJs, produtores e os seus representantes, no entanto nada disto irá acontecer porque continuamos nesta indústria a "assobiar para o lado" e ficamos à espera que haja alguém que a resolva em vez de haver uma união e que, em conjunto, seja exercida a devida pressão necessária, deixando "brechas" para que haja uns "iluminados" que abrem associações ilegais, sem estatutos e que não representam ninguém e onde apenas vivem para aumentar a sua conta bancária pessoal e o seu ego (falo directamente e abertamente da APDJs e do seu representante). 
 
Existem apenas 2 passos que podem ser tomados. A abertura LEGAL de uma associação e um sindicato para os DJs e Produtores de música electrónica (o que é praticamente impossível) porque terá de ser provado junto do Governo que a profissão é necessária e tem de ser legislada sendo de interesse público ou teremos de em conjunto com as entidades supracitadas (IGAC, SPA e Passmúsica) conseguir que as mesmas façam chegar essa informação a quem poderá efectuar a legislação devida para a "nossa" profissionalização. 
 
Existe algo que podemos usar como "trunfo" ou forma de conseguir ser ouvidos. A SPA é regida pelas normas "associativas", assim sendo, a única forma que temos disponível para que a nossa voz seja ouvida é termos voz activa dentro da SPA. Não podemos tentar lutar "de fora" e a única forma de fazer algo é estarmos dentro das Associações. Se os milhares de DJs e produtores de música electrónica formarem uma lista associativa (onde todos terão de estar inscritos como associados da SPA) e concorram com essa lista de elementos na próxima Assembleia Geral para a eleição dos órgãos sociais da SPA, com toda a certeza que seremos "olhados" de outra forma por parte de todas as entidades. Se conseguirmos fazer parte da solução e não do problema e conseguirmos ter voz DENTRO de quem realmente consegue ter voz e poderá ajudar, todos irão sair a ganhar com este processo. Temos de ser nós a dar o passo e não estar à espera que haja alguém que não tem ou não sabe o que pretendemos, que resolva o problema da nossa indústria onde o que se pretende é uma profissionalização e que não sejam os DJs e Produtores a pagar, entregar dividendos a autores e produtores que não fazem nada à uma série de anos, que não representam nada (actualmente) na indústria discográfica, dos espectáculos ou entretenimento e que principalmente as entidades percebam que a realidade da reprodução/produção e venda da musica já não é a mesma de à uns anos atrás. 
 

Temos de ser nós a dar o passo e não estar à espera que haja alguém que não tem ou não sabe o que pretendemos(...)

 
Não vamos conseguir explicar que as verbas terão de vir de uma taxa sobre quem fornece o serviço de Internet (operadoras) e que não pode ser imputada uma responsabilidade a quem pretende oferecer a sua música, seja ela para execução pública ou privada. Não vamos conseguir explicar que um "Remix" é uma obra nova (apesar de quando é editado a SPA já o considerar como tal), não vamos conseguir explicar que não temos documentos nem facturas quando uma "promo" ou uma faixa é disponibilizada para "free download" e que não podemos pedir (nem nenhum produtor o fará) um documento escrito com a identificação a quem foi "dada" uma determinada obra (imaginem o que seria se os U2 ou o Bono tivesse de passar um documento a todos os que descarregaram o último trabalho gratuito pelo iTunes). 
 
Só de dentro para fora poderemos ser escutados e se, de uma vez por todas, unirmos os esforços e assumirmos o compromisso que queremos ver legislada a "nossa" profissão e a forma como a desempenhamos bem como os meios que são utilizados. Esta é uma profissão e uma indústria que devidamente trabalhada é do interesse público, gera receitas e fontes de rendimento e inerentemente poderá trazer ao nosso País uma fonte de rendimento acrescida e contribuir directa e indirectamente para o seu crescimento.
 
Ricardo Silva
DWM Management
 
Publicado em Nightlife
A partir das sete da tarde desta quinta-feira, 9 de maio, a AIMEC Portugal receberá um novo workshop, desta vez dedicado ao negócio por trás da música. Neste Workshop Music Business, a Academia Internacional de Música Eletrónica, a celebrar um ano de existência em Lisboa, convidou Paulo Silver para partilhar a sua vasta experiência na música e na organização dos conhecidos eventos Rebel Bingo, Battle Royale, HARD On e mais recentemente as Revenge of the 90's. A juntar a esses conceitos, Silver é ainda responsável pela curadoria de vários palcos em diferentes festivais nacionais.

Os lugares são limitados e todos os interessados em participar deverão enviar um e-mail para Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. com nome e contacto de forma a confirmarem a sua presença.
Publicado em Nightlife
quarta, 04 julho 2018 19:28

O Rock in Rio Lisboa em números

O festival Rock in Rio regressou à Cidade do Rock, no Parque da Bela Vista em Lisboa, para mais uma edição de sucesso nos dias 23, 24, 29 e 30 de junho. Ao todo, passaram pelo recinto 278 mil pessoas, 85 mil delas no dia 24 de junho, que teve lotação esgotada.
 
No total, foram 57 horas de música com 264 atuações de artistas como The Chemical Brothers, Diego Miranda ou Vintage Culture. Em Portugal, 5,8 milhões de pessoas assistiram às transmissões ao vivo dos concertos através da televisão e da web.
 
Confere abaixo outros números revelados pela organização do Rock in Rio Lisboa:
 
- 18,999 pessoas andaram na roda-gigante
- 3,611 pessoas andaram no slide
- 90 mil copos de Somersby consumidos
- 360 mil copos de Super Bock consumidos
- 62,500 copos de Pepsi consumidos
- 55 mil sofás da Vodafone distribuídos
- mais de 56 horas de livestream
- 21 vezes nos Trending Topics no Twitter em Portugal
- 2,256 publicações no Facebook, Instagram e Twitter
- 70% dos visitantes inquiridos tem a intenção de voltar na próxima edição
- 95% dos visitantes inquiridos atribuiu a nota máxima à edição de 2018 
- mais de 150 horas de emissão ao vivo pelas rádios do grupo Renascença Multimédia
 
Publicado em Rock in Rio
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