As edições de 2016 e 2018 do Rock in Rio-Lisboa foram aprovadas no passado dia 24 pela edilidade da capital, com um voto contra (do PCP) e a abstenção dos vereadores do movimento Cidadãos por Lisboa, que integram a maioria socialista.
Os vereadores do PCP não concordam com a isenção a 100 por centro de taxas à promotora do evento, que no total somam aproximadamente três milhões de euros. "A isso acrescem serviços vários que a câmara vai prestar e que são também na ordem dos três milhões de euros. Feitas as contas, são seis milhões no total", frisou João Ferreira.
Sobre o Rock in Rio, António Prôa, vereador do PSD, disse que os valores das contrapartidas da câmara à empresa promotora do evento não constam da proposta, tal como as contrapartidas da empresa à autarquia não foram "descritas de forma rigorosa".
A proposta foi aprovada, mas o PSD propôs que "até à discussão em assembleia municipal sejam inseridos estes valores para que haja transparência no processo".
O Rock in Rio-Lisboa tem lugar na capital portuguesa, de dois em dois anos, desde 2004. A edição de 2014 do evento decorre nos dias 25, 29, 30, 31 de maio e 1 de junho, e conta com nomes como Rolling Stones, Arcade Fire ou Justin Timberlake.