O consumo de bebidas energéticas eleva a pressão arterial e a frequência cardíaca, devendo ser evitado por indivíduos hipertensos e pessoas com doença cardíaca.
Estas são as recomendações com base nos resultados de um estudo recente, publicado em "The Annals of Pharmacotherapy".
Investigadores do Henry Ford Hospital (Detroit, Estados Unidos), pretendendo descobrir o impacto para a saúde dessas bebidas conhecidas como energéticas - comercializadas para melhorar a função mental e a energia, e normalmente contendo cafeína, taurina, açúcares, vitaminas e outros suplementos nutricionais - estudaram 15 voluntários saudáveis, entre 20 e 39 anos de idade, que se abstiveram de outras fontes alimentares de cafeína, 48 horas antes do início do estudo.
Os sujeitos beberam 500 ml de um energético (duas latas, cada uma contendo 100 mg de taurina e 100 mg de cafeína) em 30 minutos, diariamente, por 7 dias. Nos dias 1 e 7, a pressão arterial, a frequência cardíaca e os eletrocardiogramas destes indivíduos eram obtidos antes de consumir as bebidas e cinco vezes durantes as 4 horas posteriores.
A frequência cardíaca média aumentou significativamente do basal em 7,8% no dia 1 e em 11,0% no dia 7; os aumentos correspondentes para pressão arterial sistólica (máxima) foram 7,9% e 9,6%; e para a diastólica (mínima), 7,0% e 7,8%. Os parâmetros dos eletrocardiogramas não apresentaram mudanças significativas. O Dr. Kalus afirma que «os aumentos na pressão arterial e na frequência cardíaca da magnitude observada no nosso estudo, devem ser significantes em pessoas com doença cardiovascular conhecida. Pessoas jovens com doença cardiovascular prematura e não diagnosticada também podem estar sob risco», conclui o Dr. James Kalus, que chefiou o estudo.
Fonte: Sapo/Saúde.
Estas são as recomendações com base nos resultados de um estudo recente, publicado em "The Annals of Pharmacotherapy".
Investigadores do Henry Ford Hospital (Detroit, Estados Unidos), pretendendo descobrir o impacto para a saúde dessas bebidas conhecidas como energéticas - comercializadas para melhorar a função mental e a energia, e normalmente contendo cafeína, taurina, açúcares, vitaminas e outros suplementos nutricionais - estudaram 15 voluntários saudáveis, entre 20 e 39 anos de idade, que se abstiveram de outras fontes alimentares de cafeína, 48 horas antes do início do estudo.
Os sujeitos beberam 500 ml de um energético (duas latas, cada uma contendo 100 mg de taurina e 100 mg de cafeína) em 30 minutos, diariamente, por 7 dias. Nos dias 1 e 7, a pressão arterial, a frequência cardíaca e os eletrocardiogramas destes indivíduos eram obtidos antes de consumir as bebidas e cinco vezes durantes as 4 horas posteriores.
A frequência cardíaca média aumentou significativamente do basal em 7,8% no dia 1 e em 11,0% no dia 7; os aumentos correspondentes para pressão arterial sistólica (máxima) foram 7,9% e 9,6%; e para a diastólica (mínima), 7,0% e 7,8%. Os parâmetros dos eletrocardiogramas não apresentaram mudanças significativas. O Dr. Kalus afirma que «os aumentos na pressão arterial e na frequência cardíaca da magnitude observada no nosso estudo, devem ser significantes em pessoas com doença cardiovascular conhecida. Pessoas jovens com doença cardiovascular prematura e não diagnosticada também podem estar sob risco», conclui o Dr. James Kalus, que chefiou o estudo.
Fonte: Sapo/Saúde.