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Estudante morto a tiro durante assalto ao Queimódromo

Publicado em sábado, 04 maio 2013 11:28 | Escrito por
Um estudante da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto foi abatido a tiro, na madrugada deste sábado, quando tentou resistir a quatro assaltantes encapuzados e armados que irromperam na zona das bilheteiras do Queimódromo do Porto, na Estrada da Circunvalação. Dois seguranças do recinto da Queima das Fitas foram também alvejados mas o seu estado não inspira cuidados.
 
O assalto ocorreu por volta da 1.15 horas, altura em que vários estudantes, trabalhando por conta da Federação Académica do Porto (FAP), procediam à contagem e entrega do dinheiro dos bilhetes vendidos durante o dia para a Semana Académica.
 
O apuro, "presumivelmente várias dezenas de milhar de euros", segundo fonte académica, deveria ficar à guarda da Esegur. Foi pouco antes da chegada da carrinha de valores que se deu o assalto, que acabaria fatal para o estudante Marlon Barbosa Correia, de 24 anos, finalista do curso de Desporto da Universidade do Porto e jogador de futebol do Sporting Clube Arcozelo, em Gaia.
 
Imposto, pela polícia, um silêncio quase total à volta do sucedido, e com o Queimódromo verdadeiramente "sitiado" pela PSP e PJ, não foi possível ao JN obter muitos pormenores durante estas primeiras horas que se seguiram ao dramático assalto.
 
Fonte da PSP apenas revelou que os assaltantes entraram no recinto aos tiros e começaram por assaltar um casal de jovens, de 22 e 24 anos respetivamente, a quem levaram todos os pertences que traziam consigo. Só depois dirigiram-se ao local onde se encontrava o cofre.
 
Durante os acontecimentos, dois seguranças sa SPDE - a empresa que presta segurança ao recinto - ficaram feridos no tiroteio. Foram conduzidos ao Hospital de Santo António, onde, depois de tratamento a alguns ferimentos, tiveram alta.
 
Marlon Correia nasceu em Caracas, na Venezuela. Filho de emigrantes portugueses, veio viver para Portugal com os pais e um irmão, em 2002. Segundo fonte familiar, os progenitores decidiram regressar a Portugal porque "achavam que aqui era mais seguro".
 
Fonte: JN.
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