O grupo detentor das discotecas Pacha, que nasceu no final dos anos 60 e se expandiu para países como Espanha (Ibiza), Portugal (Ofir) e Brasil (Rio de Janeiro), está à venda por 500 milhões de euros.
Segundo várias fontes próximas a este negócio, o proprietário do grupo Ricardo Urgell, admitiu que o Pacha já não se identifica com as novas modas e conceitos que a ilha de Ibiza está a ganhar e, além disso, os seus filhos não podem seguir com o legado.
O grupo, através de um representante, não desmentiu a notícia e admitiu que recebem regularmente várias propostas de negócios que são estudadas e analisadas. Se a negociação for adiante, o mesmo garante ainda que a comunicação social será informada.
O Pacha, além de discotecas, já possui festivais (Flower Power), hotéis e restaurantes. A ilha de Ibiza pode então perder mais um grande espaço noturno, depois do anúncio do encerramento do Space Ibiza e da sua remodelação, com estreia para daqui a aproximadamente dois anos, depois de adquirido por Pepe Rosello, proprietário do grupo Ushuaia.
A ilha de Ibiza já viu melhores dias em relação à música eletrónica e muitos são os artistas e personalidades do mundo da noite que já se manifestaram contra a mudança registada na cidade espanhola desde o boom da electronic dance music nos últimos anos.
Carl Cox é um dos artistas que já se manifestou contra esta evolução de Ibiza e terminou este verão a sua residência no Space Ibiza, que já era realizada há 14 anos.
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