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Pavilhão Atlântico vendido por 21,2 milhões de euros

Publicado em domingo, 29 julho 2012 23:09 | Escrito por
O conselho de ministros aprovou na passada quinta-feira, a venda do Pavilhão Atlântico ao consórcio de Luís Montez, a promotora Ritmos & Blues e a equipa de gestão da maior sala de espectáculos de Lisboa, uma proposta suportada pelo BESI.

Nuno Brancaamp, da empresa Ritmos & Blues, destacou à Lusa que "juntaram-se dois dos maiores promotores portugueses de espectáculos e ficam quatro pessoas-chave que já estavam na gestão do Pavilhão Atlântico. Sem falarmos em números, isso terá sido o mais aliciante [para o Governo]. É uma garantia de continuidade".
 
Segundo a Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, Assunção Cristas, a proposta daquele consórcio ofereceu o melhor encaixe financeiro: 21,2 milhões de euros.  
Na corrida à compra do edifício estiveram também o consórcio composto pelo promotor de espetáculos Álvaro Covões, o empresário António Cunha Vaz e a Confederação da Indústria Portuguesa, que propunha 18,5 milhões de euros para a compra, e a empresa AEG, com 16,5 milhões de euros.
 
O Governo anunciou em março que pretendia vender o Pavilhão Atlântico e a empresa que detém a sua concessão, no âmbito da reestruturação do sector empresarial do Estado. Venda que abrange ainda a empresa de venda de bilhetes Blueticket, que é editada pela empresa Atlântico. 
 
O Pavilhão Atlântico e a empresa Atlântico - Pavilhão Multiusos SA são detidos pela Parque Expo'98, cujo capital é detido em 99,4% pelo Estado.
 
O Governo fez saber que queria ver acautelado o carácter cultural do espaço, com "uma programação atrativa, variada e culturalmente relevante" e que o Pavilhão Atlântico continue a ser um "polo dinamizador da economia local e nacional".
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