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Optimus Alive: review 14-07-2012

Publicado em segunda, 16 julho 2012 19:10 | Escrito por
Naquele que foi o segundo dia da edição de 2012 do Optimus Alive, muitos foram os que não quiseram perder a atuação de um dos projetos portugueses que mais seguidores têm conquistado.
Estamos claro a falar de We Trust que, com ajuda de muitos músicos com provas dadas em projetos anteriores, abriram da melhor maneira o palco Optimus.

Ao mesmo tempo, o palco clubbing estava entregue a Shonky e Dan Ghenacia (e que se diga, bem entregue) e pouco depois foi a vez de Guy Gerber demonstrar o porquê de ser um dos nomes mais importantes da cena eletrónica mundial.
Pelas 20h20, era a vez da editora Visionquest, pela mão de Shaun Reeves, Bill Patrick e Ryan Crosson, assumir a cabine do palco clubbing.

No palco Heineken, os The Antlers caminhavam para uma intensa atuação antes dos americanos Awolnation levarem muitos ao palco Heineken, talvez pela simples curiosidade devido ao tema "Sail" mas o que é certo, é que além deste tema há muito a descobrir sobre esta formação liderada por Aaron Bruno.

Voltando ao palco principal, os tão esperados Mumford & Sons, proporcionavam aquele que foi para muitos um dos concertos do dia, pouco depois dos seus compatriotas, Noah & The Whale, terem uma estreia muito feliz por terras lusas.
Começando da melhor maneira, os ingleses Mumford & Sons foram muito bem recebidos e com muitos saltos e sorrisos à mistura o público cantava e mostrava que estava bem informado de quem estava no palco principal do Optimus Alive.

Terminada a primeira metade de concertos do palco principal, o clubbing recebia agora uma das duplas mais carismáticas da atualidade - Art Department.
Não era a primeira vez que marcavam presença em Portugal mas decerto que, mais uma vez, deixaram muitos com vontade de voltarem e depressa.
Após uma paragem de cerca de 2 horas, o palco clubbing recomeçava ás 2h00 numa "special disco version" pela mão de James Murphy (o tal dos LCD Soundsystem) e Pat Mahoney com temas centrados no disco/funky bem "quentes". Casa cheia até ao final de mais um dia pelo palco mais eletronico do Optimus Alive.

Morcheeba tinham a injusta tarefa de compensar todos os fãs de Florence & The Machine, ou apenas alguns pois de certeza que existe fãs de Florence Welch que também os admiram. Os próprios estavam cientes disso e em modo de homenagem até cantaram "You Got The Love" de Florence.

Pouco depois das 00h já se ouvia "Plainsong", marcando assim o início de um dos concertos que mais despertavam o interesse neste cartaz de 2012.
Ao todo, foram cerca de 36 os temas que fizeram parte do vasto alinhamento que os The Cure traziam para a noite de 14 de Julho.
Robert Smith, de 53 anos, líder e único elemento que ainda se mantém desde a formação original levou todos os presentes a um concerto único e que possivelmente pode ser o ultimo por terras portuguesas.

Apesar de o palco clubbing só recomeçar por volta das 2h, o palco Heineken seguia com mais concertos e não menos importantes.
De salientar a actuação de Tricky que era assim o cabeça de cartaz neste segundo dia para o palco Heineken.
Depois da presença de Katy B, foi a vez do francês SebastiAn em modo live, incendiar o palco Heineken numa excelente apresentação de som, luz e vídeo com uma mensagem de critica bastante explicita no que toca a guerra, política, corrupção, etc.
Além do excelente trabalho de som, vídeo e luz e para realçar essa mesma mensagem critica que faz questão em transmitir, SebastiAn, apareceu em cima de um pequeno palco (semelhante a um discurso de um político) e onde as palavras "Votez pour Sebastian" surgiam por diversas vezes.

A noite terminou com a atuação dos portugueses Blasted Mechanism que apresentaram o seu novo visual e também o seu novo álbum "Blasted Generation".
 
Vítor Lopes
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