Diretor Ivo Moreira  \  Periodicidade Mensal
Os jovens bebem demasiadas bebidas alcoólicas e uma percentagem significativa já é dependente do álcool, revela um estudo médico realizado em Coimbra durante a Queima das Fitas e hoje divulgado.
A investigação coordenada pela médica Rosa Costa, e realizada em 2008 no âmbito daquela festa académica, conclui que os jovens não apenas consomem excessivamente durante o evento, como têm hábitos alcoólicos preocupantes ao longo do ano.

«Os resultados obtidos permitem tirar a ilação de que o consumo de bebidas alcoólicas excessivo é habitual em 50 por cento da amostra, pois 44,5 por cento foram classificados como tendo um consumo nocivo/abuso e 5,6 por cento foram considerados dependentes», revela a clínica no estudo, divulgado na véspera do maior acontecimento da Queima das Fitas 2009, o Cortejo dos Quartanistas.

A investigadora acrescenta que «o consumo nocivo/abuso e a dependência foram mais frequentes no sexo masculino e entre os 18 e os 29 anos. Nas idades mais jovens (15-17 anos) foram encontrados sete casos de consumo nocivo/abuso e dois casos de dependência alcoólica».

Na amostra, em que participaram 395 pessoas (68,4 por cento do sexo masculino), com idade média de 22,8 anos (o mais jovem tinha 15 anos e o mais velho 47 anos), pretendia-se determinar os níveis de alcoolemia e avaliar os hábitos alcoólicos e tabágicos.

Quanto aos hábitos tabágicos, na amostra, 43 por cento eram fumadores e, na altura, a grande maioria, um pouco mais de 85 por cento, afirmara concordar com a lei que proíbe o fumo em locais públicos, que havia entrado em vigor três meses antes (Janeiro de 2008). A maioria (76 por cento) apresentava dependência baixa da nicotina e quase 40 por cento dos fumadores tinham uma motivação moderada/elevada para parar de fumar, acrescenta.

«Face aos resultados obtidos, penso que seria importante, no futuro, como forma de intervenção, intensificar as campanhas de hábitos de vida saudável, e estendê-las por todo ano e não apenas nesta altura da semana académica da Queima das Fitas», refere a médica do Centro de Saúde da Fernão de Magalhães, em Coimbra.

Segundo Rosa Costa, «a intervenção para este grupo deveria ser mais intensiva e prolongada», durante todo o ano, quer quanto ao consumo excessivo de álcool, quer quanto ao consumo de tabaco.

Na sua perspectiva, os próprios serviços médico-universitários poderiam disponibilizar consultas direccionadas à prevenção do consumo excessivo de bebidas alcoólicas, e para desabituação tabágica.

O estudo de Rosa Costa contou com o apoio logístico da associação Saúde em Português e da Comissão Central da Queima das Fitas 2008.

Fonte: Diário Digital / Lusa.
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sexta, 29 agosto 2014 00:27

Cachaça 51 tem nova imagem

A Cachaça 51, famosa bebida do Brasil presente em diversos mercados a nível global incluindo Portugal, é agora apresentada com uma nova imagem em destaque ao nível das garrafas. Com formas "mais refinadas, curvas mais suaves e um design global, mais sofisticado e moderno", segundo a marca, as novas garrafas trazem um novo rótulo e um novo logótipo.
 
"Pretende-se que a comunicação celebre a diversidade, e a nova imagem da marca oferece uma visão sem limites, e um claim que apela à vontade de ficar sedento pelo inesperado… 'Stay Thirsty for new new things', ou seja, para todos os que acreditam em valores e diferenças, são curiosos e inovadores", explicou em comunicado Pedro Rocha, Marketing Manager da Viborel SA, empresa que distribui a Cachaça 51 em Portugal.
 
Além da nova imagem da bebida, desenvolvida pela agência inglesa Claessens, há também um novo site, "mais moderno e interativo", que a marca acredita vir a chamar a atenção dos mercados internacionais.
 
A Companhia Muller de Bebidas, produtora da Cachaça 51 no Brasil, também comunicou a nova imagem da marca nas redes sociais.
 
Fonte: Imagens de Marca.
 
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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) anunciou esta quarta-feira que foram instaurados 35 processos em festivais de verão, destacando-se como principal infração a venda e/ou disponibilização de bebidas alcoólicas a menores.
 
Através da Unidade Regional do Sul, a ASAE realizou diversas operações de fiscalização, no âmbito dos Festivais de Verão realizados durante o mês de julho e primeira semana de agosto.
 
Entre o público abrangido, destaca-se o NOS ALIVE 2016, no Passeio Marítimo de Algés, o Super Rock Super Bock (SBSR) no Meo Arena em Lisboa, o Festival Músicas do Mundo, em Sines e o MEO Sudoeste na Zambujeira do Mar.
 
Segundo a ASAE, no NOS ALIVE 2016 foram fiscalizados 86 operadores económicos, tendo sido instaurados 6 processos de contraordenação por venda e/ou disponibilização de bebidas alcoólicas a menores de 18 anos e 2 processos de contraordenação por incumprimento dos requisitos de higiene e falta de afixação de preços.
 
"No âmbito da fiscalização da lei do álcool foram identificados 7 menores com idades compreendidas entre os 15 e 17 anos", adianta a ASAE.
 
No festival MEO Sudoeste, foram fiscalizados 54 operadores económicos e foram instaurados 16 processos: 15 de contraordenação por venda ou disponibilização de bebidas alcoólicas a menores e falta de afixação de aviso obrigatório e ainda 1 processo-crime com detenção de indivíduo por usurpação.
 
Foram identificados 20 menores por consumo de bebidas alcoólicas com idades compreendidas entre os 14 e os 17 anos.
 
No Festival Músicas do Mundo, foram fiscalizados 30 operadores económicos e foram instaurados 3 processos: 2 processos de contraordenação por falta de aviso de álcool e 1 processo de contraordenação por venda de álcool a menores e foram identificados 2 menores por consumo de bebidas alcoólicas.
 
No Super Rock Super Bock instauram-se 8 processos, sendo 5 deles por contraordenação por disponibilização de bebidas alcoólicas a menores com identificação de 7 menores com idades entre 16 e 17 anos e 1 processo-crime por utilização de identificação alheia, por menor com 16 anos, para acesso a bebida alcoólica.
 
De acordo com a ASAE, foi ainda instaurado neste festival 1 processo de contraordenação por incumprimento do HACCP (Análise de Perigos e Controlo de Pontos Críticos) e 1 processo de contraordenação por falta de afixação na bilheteira da classificação etária de acesso ao evento (6 anos) e acesso de menor de três anos aos espetáculos (identificada criança de 2 anos) e foram fiscalizados 28 operadores económicos.
 
Fonte: Sic Notícias.
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O presidente do Automóvel Club de Portugal (ACP) está “completamente de acordo” com a anunciada medida do Governo para reduzir a taxa de alcoolemia nos condutores jovens e recém encartados, mas pede também medidas mais punitivas.

O Automóvel Club de Portugal está completamente de acordo com o Governo nesta medida. Aliás, na revisão do Código da Estrada o Automóvel Club de Portugal preconizou essa redução, bem como a taxa de 0 para o transporte de crianças, transportes públicos, etc”, disse Carlos Barbosa, em declarações à Agência Lusa.

Na passada sexta-feira, em declarações à Antena 1, o secretário de Estado Adjunto da Saúde, Leal da Costa, anunciou que o Governo pretende "legislar no sentido de não permitir a venda de bebidas alcoólicas a menores de 18 anos" e também "rever os limites de alcoolemia nos recém encartados", baixando esta taxa dos 0,5 para os 0,2 gramas por litro.

Na opinião de Carlos Barbosa, a redução do limite de alcoolemia nos jovens e recém encartados pode ser uma medida com impacto, lembrando que “é exatamente nessas idades precoces que há um maior número de acidentes” e que, por isso, “limitar é sempre bom para que possam ser mais responsáveis quando se sentam ao volante de um automóvel”, defendeu.

Por outro lado, lembrou que uma diferença de 0,3 graus pode ter uma grande influência e que “é fundamental para que se possa reduzir os acidentes entre os jovens que tiraram a carta nos primeiros três anos”.

O presidente do ACP defendeu também que o Governo aumente as penas no que diz respeito ao álcool, nomadamente a cassação da carta, justificando que este “é um meio de dissuasão muito grande”.
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O Governo vai mesmo aumentar dos 16 para os 18 anos a idade a partir da qual é permitido o consumo do álcool. A garantia é do ministro da Saúde, que na passa manhã de quarta feira, no Parlamento, anunciou também que o Executivo vai baixar os níveis de alcoolemia permitidos aos condutores.

Pretendemos avançar com legislação no sentido de reduzir a taxa de alcoolemia que condutores de transportes públicos possam ter. Não nos parece minimamente ter razoável que alguém que transporte crianças ou passageiros de qualquer idade possa ir até uma taxa de 0,5. Portanto, iremos agir sobre isso e também na questão da idade no acesso ao álcool”, revelou o ministro.

Durante a sua intervenção, na Assembleia da República, Paulo Macedo também anunciou que o presidente do Instituto da Droga e da Toxicodependência, João Goulão, será reconduzido para chefiar o novo Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e Dependências.

Pela primeira vez desde que em Outubro foi anunciada a extinção do IDT e a sua transformação numa outra entidade, o ministro da Saúde assume uma posição, dizendo que João Goulão vai continuar a ser o responsável por esta área.
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A Super Bock celebra o Verão com o lançamento da caixa para gelo Icebocks e de uma “cerveja especial mais leve, mais refrescante e de baixo teor alcoólico”, segundo refere a marca. Duas edições limitadas que já estão à venda e disponíveis apenas durante os próximos meses.

A Icebocks é uma caixa que permite a colocação de gelo no seu interior, refrescando as 24 Super Bock minis em apenas 30 minutos, mantendo a temperatura para consumo durante 5 horas.

Apesar de ter surgido no mercado nacional em 2010, este ano regressa com nova imagem, onde sobressai o elemento principal da embalagem, a frescura.

As duas edições especiais da marca de cerveja estão disponíveis em exclusivo nos hiper e supermercados.
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segunda, 11 fevereiro 2013 17:30

Vox Pop: álcool só a partir dos 18

O Governo vai mesmo avançar com a proibição de venda de álcool a menores de 18 anos. Atualmente a lei prevê que seja proibida a venda a menores de 16. A proposta de legislação conjunta entre os Ministérios da Saúde e da Administração Interna "já iniciou o seu processo legislativo" e vai "dentro em breve" ser debatida em Conselho de Ministros, adiantou a semana passada o secretário de Estado adjunto e da Saúde, Fernando Leal da Costa, para quem a ideia é prevenir o abuso de álcool entre os adolescentes.
 
Sobre este assunto, procurámos saber a opinião de pessoas influentes na noite nacional. Neste VOX POP a pergunta foi feita a Mariana Couto, Olivs, The FOX, Gil Perez e a António Moura estudante e noctívago.
 
 

"Concorda com a proposta de alteração da lei de proibição de venda de álcool dos 16 para os 18 anos?"

 
 
Mariana Couto, Deejay
 
Curioso como a 100% DJ tem sempre "o dom" de me colocar perguntas de resposta complexa.
 
Sim, seria a minha resposta imediata. Sim deve ser proibida a venda de bebidas alcoólicas a menores de 18 anos. Mas depois onde é que isto nos deixa?
Não estamos, como esta lei a continuar a infantilizar os nossos adolescentes, adiando mais e cada vez mais o seu crescimento que passa, também, pela capacidade de tomar decisões autónomas?
 
Não voltaremos a cair do erro de criar, mais um "fruto proibido?"
Acredito que esta discussão não terá fim, e acredito - sobretudo - que mais do que uma lei deveríamos apostar na educação dos mais jovens depositando neles a capacidade de decidirem com bom senso como querem viver os melhores anos das suas vidas.
 

 
Olivs, Deejay/Produtor
 
Concordo com a nova lei.
Essa é uma das questões com muita controvérsia, se por um lado entendo que muitos dos adolescentes com 16 anos já entendem o que é o álcool e o que a sua demasia provoca, o que vejo é que muitos deles não o vêem assim tal como não vêem as suas consequências, e para mim a sua proibição não influencia o divertimento dos jovens nas suas saídas à noite muito pelo contrário.
 
Todos nós já o vimos e em casos até sentimos pena de muitos que saem à noite, como que uma tomada de emancipação bebem em demasia, e muitas vezes acabando com certas festas animadas ou por cenas de brigas, ou confusões ou mesmo o mais grave em estados de coma alcoólico, acho que é importante que haja uma chamada "tomada de consciência" que podemos sair, beber socialmente sem que com isso ponhamos principalmente a nossa saúde em causa. Tem que haver acima de tudo o saber beber. Muitos poderão pensar, o que são dois anos?
 

Em dois anos muito aprendemos com as nossas experiências, as nossas vivências e a música, as festas a noite, é muito mais do que uma simples bebida alcoólica

 

 
The FOX, Deejay/Produtor
 

Sim concordo. O álcool é infelizmente mal utilizado por uma parte dos consumidores, que abusivamente os conduzem para problemas graves e mesmo à morte. Tal e qual como em outros países, o consumo está restrito em idades superiores e em locais próprios, limitando a compra até determinada hora da noite.


Os mais jovens têm a tentação de colocarem-se em riscos desnecessários e isso tem de ser travado não só pela não venda a menores, mas também pela prevenção.
 

 
Gil Perez, Deejay/Produtor
 
Concordo.
 
Sou a favor de tudo o que contribua para um melhor ambiente e segurança não só na noite, mas também no País em geral. Encaro esta medida (incluindo a descida da taxa de alcoolemia punida por lei) como uma forma de gerar uma tomada de consciência nos cidadãos.
 
É uma medida que não impede por completo o consumo bebidas alcoólicas, mas que estabelece limites mais restritos.
 
 

 
António Maria Moura, Estudante e Noctívago

Eu, como amante da noite e observador atento da realidade noctívaga, quando me decido divertir em estabelecimentos nocturnos, acho que esta proibição devia avançar, ainda que pudesse ter repercussões económicas, mas que poderia levar a uma evolução na qualidade da noite portuguesa.
 
Não creio que os distúrbios causados na noite aumentassem ou diminuíssem devido à proibição do álcool para menores de 18, mas as discotecas deixariam de ser um sítio para beber até ao coma, mas para se estar, conviver e ouvir boa música. Ainda assim, devido à menor procura destes afectados pela lei, pode haver por parte deles uma retracção no afluxo a discotecas e ou bares, isto se a legislação for cumprida.
 
O álcool não vai deixar de ser vendido, mas esperemos que em menor quantidade.
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A Jameson escolheu o parque de estacionamento do Camões, em Lisboa, para promover o consumo de álcool responsável. Assim, durante um ano, o parque estará decorado com mensagens alusivas, numa ação com criatividade da TBWA e ativação e produção da agência Mustard. 
 
Assim, a marca está presente em três andares do parque, escolhido por ser um local em que muitas vezes começam as noites de diversão no Bairro Alto.
 
Segundo a Jameson Portugal, esta ação de responsabilidade social "reflete o ADN de uma marca que conhece o seu consumidor e os seus hábitos e sabe como comunicar com ele de forma inovadora". O projeto atua com grande impacto no local certo, na hora certa e reforça a mensagem correta: a diversão responsável, promovendo a sobriedade ao volante.
 
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domingo, 28 setembro 2014 17:06

Publicidade a cervejas tem novas regras

A publicidade a cerveja só estará em antena a partir das 22.30 horas, quer tenha ou não álcool. Trata-se de uma decisão da Associação Portuguesa de Produtores de Cerveja (APCV), que congrega todas as empresas cervejeiras que operam no mercado nacional.
 
Em sede de autorregulação, a APACV decidiu que a publicidade em televisão e rádio a marcas de cerveja sem álcool devia seguir o exemplo da publicidade a cervejas com álcool, isto é, ser interdita entre as 7 e as 22.30 horas.
 
Além disso, a associação acordou com o Instituto Civil da Autodisciplina da Comunicação Comercial (ICAP) o envio prévio de toda a comunicação de marcas de cerveja com álcool nos formatos publicitários de outdoor, nomeadamente para análise da mensagem de responsabilidade social "Seja responsável. Beba com moderação".
 
Fonte: Briefing.
 
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Um total de 15.603 condutores foram detetados pela GNR, no primeiro semestre deste ano, com uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 0,50 gramas/litro, informou hoje a Guarda Nacional Republicana.
 
Destes - adianta a GNR -, 6.207 conduziam com uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 1,20 gramas/litro. Isto depois de, durante o ano de 2012, a GNR registar 32.790 infrações no âmbito da condução sob o efeito de álcool. 
 
Estes números foram divulgados na véspera da GNR intensificar, das 00 horas às 07 horas de sábado, com a 'Operação Baco', a fiscalização da condução sob influência de álcool e de substâncias psicotrópicas e o combate à criminalidade nas estradas, através de 439 ações em que participam 1.136 militares da Unidade Nacional de Trânsito, dos comandos territoriais e da Unidade de Intervenção. 
 
Segundo a GNR, estas ações serão direcionadas para as vias onde as infrações por excesso de álcool são mais frequentes e dão origem a um risco acrescido de acidentes de viação e existam dados ou indícios da prática de ilícitos de natureza criminal. 
 
A GNR associou-se ainda à ação de sensibilização '100% Cool', que será realizada no período da operação, na região de Albufeira (Algarve), com o objetivo de alertar os jovens para os perigos inerentes à condução sob o efeito do álcool. A iniciativa pretende premiar jovens condutores que conduzam com zero por cento de álcool no sangue. 
 
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