Esta noite sagrou mais um campeão no círculo da Red Bull BC One montado em pleno centro de Tóquio, Japão, no estádio Yoyogi: o seu nome é Neguin e veio do Brasil para se sobrepor aos restantes 15 b-boys que procuravam conquistar o título de “The One”.
Neguin, um fantástico «power mover» pleno da mesma ginga que há décadas gera magia dos estádios de futebol ao sambódromo, não era o único no Yoyogi a falar português – Márcio, que foi defender cores francesas, tem ascendência portuguesa. Márcio foi, aliás, um dos b-boys que Neguin derrotou no caminho para a final em que defrontou o «Holandês Voador» Just Do It.
O maior evento do calendário dos b-boys de todo o mundo teve este ano lugar em Tóquio depois de ter já passado por Biel, Berlim, São Paulo, Cidade do Cabo, Paris e Nova Iorque. E Tóquio, claro, demonstrou estar à altura: é, afinal de contas, uma cidade com ligações profundas à cultura Hip Hop onde se respira música e originalidade em cada centímetro quadrado. Não podia haver melhor palco para tamanha batalha.
Entre os convocados para a Red Bull BC One encontravam-se verdadeiros monumentos vivos do hip hop: Charlie Ahearn, realizador de «Wild Style», o primeiro filme de sempre sobre a cultura que nasceu no Bronx, ou Big Daddy Kane, lendário rapper que é sinónimo de Nova Iorque, ajudaram a entusiasmar a multidão de mais de três mil aficcionados da arte do b-boying que aplaudiram entusiasmadamente cada movimento radical, que gritaram e saltaram das suas cadeiras sempre que a magia inundava o palco circular.
Mas como é claro, foram as batalhas que concentraram as atenções e os aplausos. «Os fãs japoneses foram inspiradores», declarou Neguin, que num emotivo momento final ergueu o troféu conquistado com suor, estilo, músculo e alma e afirmou «Somos todos vencedores! Dançamos para a vida». Ken Swift, a lenda que rockou passeios em Nova Iorque e estabeleceu regras neste universo de movimentos, declarou sobre o campeão: «O Neguin é um entertainer espantoso e muito consistente.»
Está encontrado «The One», um b-boy que afirma que é capaz de dançar tudo o que vê: «se eu vejo um pássaro voar sou capaz de dançar isso». A verdade é que esta noite Neguin voou até ao ponto mais alto do universo dos b-boys. É ele «The One».
Neguin, um fantástico «power mover» pleno da mesma ginga que há décadas gera magia dos estádios de futebol ao sambódromo, não era o único no Yoyogi a falar português – Márcio, que foi defender cores francesas, tem ascendência portuguesa. Márcio foi, aliás, um dos b-boys que Neguin derrotou no caminho para a final em que defrontou o «Holandês Voador» Just Do It.
Para os juízes, entre os quais se contavam o duplamente campeão Lilou e a lenda viva Ken Swift, da mítica Rock Steady Crew, Neguin demonstrou ter todas as capacidades que distinguem um verdadeiro campeão. É ele o justo vencedor da Red Bull BC One de 2010.
O maior evento do calendário dos b-boys de todo o mundo teve este ano lugar em Tóquio depois de ter já passado por Biel, Berlim, São Paulo, Cidade do Cabo, Paris e Nova Iorque. E Tóquio, claro, demonstrou estar à altura: é, afinal de contas, uma cidade com ligações profundas à cultura Hip Hop onde se respira música e originalidade em cada centímetro quadrado. Não podia haver melhor palco para tamanha batalha.
Entre os convocados para a Red Bull BC One encontravam-se verdadeiros monumentos vivos do hip hop: Charlie Ahearn, realizador de «Wild Style», o primeiro filme de sempre sobre a cultura que nasceu no Bronx, ou Big Daddy Kane, lendário rapper que é sinónimo de Nova Iorque, ajudaram a entusiasmar a multidão de mais de três mil aficcionados da arte do b-boying que aplaudiram entusiasmadamente cada movimento radical, que gritaram e saltaram das suas cadeiras sempre que a magia inundava o palco circular.
Mas como é claro, foram as batalhas que concentraram as atenções e os aplausos. «Os fãs japoneses foram inspiradores», declarou Neguin, que num emotivo momento final ergueu o troféu conquistado com suor, estilo, músculo e alma e afirmou «Somos todos vencedores! Dançamos para a vida». Ken Swift, a lenda que rockou passeios em Nova Iorque e estabeleceu regras neste universo de movimentos, declarou sobre o campeão: «O Neguin é um entertainer espantoso e muito consistente.»
Está encontrado «The One», um b-boy que afirma que é capaz de dançar tudo o que vê: «se eu vejo um pássaro voar sou capaz de dançar isso». A verdade é que esta noite Neguin voou até ao ponto mais alto do universo dos b-boys. É ele «The One».