Mais de 100 artistas de todo o mundo, entre novatos e consagrados, participam na 12ª edição da Red Bull Music Academy. A ecléctica fusão sonora, que elegeu Londres como base de operações deste ano, promete fazer dançar a capital inglesa até 12 de Março. E conta com três portugueses para ajudar à festa.
A ideia ganhou forma em Berlim, em 1998. Foi aí que o ambicioso workshop organizado pela Red Bull começou a procurar novos talentos - sobretudo da electrónica mais vanguardista -, iniciativa que ganhou contornos internacionais dois anos depois. 

 

Dividida em dois termos (de 7 a 20 de Fevereiro e de 28 de Fevereiro a 12 de Março), a 12ª edição conta com 60 alunos de 32 países, seleccionados pela organização, que poderão participar em sessões de estúdio, concertos improvisados, emissões de rádio ou colóquios dentro da academia, assim como nas actuações em vários espaços nocturnos londrinos.

 

Entre os alunos encontram-se vocalistas, DJs, produtores ou músicos, e dois deles de nacionalidade portuguesa: Infestus, ou Luís Pinto, que colabora em vários projectos de áreas díspares (do 2step ao blues ou hip-hop); e Markur, ou Marco Rodrigues, metade da dupla Photonz (praticante de uma electrónica que aponta os Chemical Brothers como referência inicial e tem ganho notoriedade fora de portas - contando, por exemplo, com os britânicos Friendly Fires entre os fãs). 

 

Além dos dois alunos, Portugal é também representado por um tutor de estúdio. João Barbosa, dos Buraka Som Sistema, fez parte dos seleccionados da edição de 2003, em São Paulo. E na de 2008, em Barcelona, foi entrevistado no sofá da academia num dos colóquios.