A Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica visitou na última semana as cerca de 40 "smartshops" que existem em Portugal. A ação nacional foi desencadeada na sequência do internamento de três jovens em Beja, vitimas dos efeitos provocados por produtos que adquiriam num desses estabelecimentos.
Ao que a Rádio Renascença apurou, a decisão foi do Ministério Publico e teve como ponto de partida o processo-crime aberto em Beja, na sequência do internamento a 26 de Janeiro das três menores, entre os 13 e os 15 anos, com graves sinais de intoxicação.
As autoridades decidiram que esse caso daria origem a uma investigação mais vasta e que seria para esse processo de Beja que seriam canalizados todos os resultados.
Durante toda a semana passada, a ASAE visitou as 40 lojas que actualmente existem no país, onde apreendeu todos os produtos cuja composição não está identificada ou cuja identificação não corresponde ao rótulo que os acompanha. Ao todo, os inspetores apreenderam 15.824 embalagens, que vendidas ao público renderiam quase 165 mil euros.
Fonte conhecedora do processo revela que a maior parte das lojas ficou praticamente sem produtos para vender, o que, nalguns casos, terá forçado o seu encerramento, não por decisão da ASAE, mas simplesmente por falta de stock.
No interior destas lojas é possível encontrar ervas, sementes, cactos ou cápsulas que não estão proibidos por lei, mas que contêm princípios alucinogénicos. Alguns produtos até avisam no rótulo que não são para "consumo humano".
A primeira "smartshop" do país abriu em Aveiro em 2007, tendo aberto outras 40 desde então. O Governo já avisou que vai apertar o cerco às drogas vendidas nestas lojas, a começar pela elaboração de uma "lista de quarentena de um conjunto alargado de substâncias" químicas. A nova regulação deve entrar em vigor em Março deste ano.
Ao que a Rádio Renascença apurou, a decisão foi do Ministério Publico e teve como ponto de partida o processo-crime aberto em Beja, na sequência do internamento a 26 de Janeiro das três menores, entre os 13 e os 15 anos, com graves sinais de intoxicação.
As autoridades decidiram que esse caso daria origem a uma investigação mais vasta e que seria para esse processo de Beja que seriam canalizados todos os resultados.
Durante toda a semana passada, a ASAE visitou as 40 lojas que actualmente existem no país, onde apreendeu todos os produtos cuja composição não está identificada ou cuja identificação não corresponde ao rótulo que os acompanha. Ao todo, os inspetores apreenderam 15.824 embalagens, que vendidas ao público renderiam quase 165 mil euros.
Fonte conhecedora do processo revela que a maior parte das lojas ficou praticamente sem produtos para vender, o que, nalguns casos, terá forçado o seu encerramento, não por decisão da ASAE, mas simplesmente por falta de stock.
No interior destas lojas é possível encontrar ervas, sementes, cactos ou cápsulas que não estão proibidos por lei, mas que contêm princípios alucinogénicos. Alguns produtos até avisam no rótulo que não são para "consumo humano".
A primeira "smartshop" do país abriu em Aveiro em 2007, tendo aberto outras 40 desde então. O Governo já avisou que vai apertar o cerco às drogas vendidas nestas lojas, a começar pela elaboração de uma "lista de quarentena de um conjunto alargado de substâncias" químicas. A nova regulação deve entrar em vigor em Março deste ano.
Fonte: Renascença.